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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O QUE DEUS ESPERA DE NÓS COMO IGREJA NA TERRA?



A Igreja de Cristo, através de seus membros, que compõem o corpo do Se¬nhor, têm diante de si a responsabilidade de um papel relevante a desempenhar na sociedade e na história do mundo. Não há organismo na terra do qual Deus espere tanto, como da Igreja, porque também não existe entidade no mundo que tanto haja recebido de Deus.
O Senhor entregou, por empréstimo, à Igreja o capital mais elevado que se pode calcular. Esse capital representa os talen¬tos: a fé, o testemunho e a graça. Do ponto de vista humano, esses valores estão além de qualquer cálculo, tão elevado é o seu preço. Esse capital está debitado à conta da igreja local e de seus membros, na base do grau de conhecimento e revelação da verdade que cada um recebeu.
A contabilidade infalível do Céu credi¬ta em conta corrente todos os movimentos feitos com o capital que Deus emprestou, anotando todos os débitos e todos os crédi¬tos, inclusive os juros. No dia do acerto de contas, aparecerão todas as transações. Que espera Deus de cada igreja? Espera que empregue de tal forma o capital que lhe foi entregue que, ao se fazer o acerto de contas, esse capital seja devolvido com ju¬ros elevados.
Os favores que Deus concedeu à igreja são de tal ordem, as promessas são tão reais e a proteção tão eficiente, que nem mesmo as portas do Inferno prevalecerão contra ela.
Não foi para rastejar na negligência que Cristo comissionou a igreja e os cris¬tãos; uns e outros devem destacar-se como as montanhas cujos picos se erguem majes¬tosos no conjunto da sinfonia da natureza, alheios à pequenez dos acidentes que ten¬tam enfeiar e obscurecer o trabalho do Criador.
Na ordem moral e espiritual, Deus es¬pera que a igreja seja um luzeiro de primei¬ra grandeza no contexto da vida. A igreja deve absorver de tal modo a graça revela¬da, que, ao receber os raios do Sol da Justi¬ça, nela resplandeça toda a beleza de um poente matizado de ouro, beijado pelo sol, no ocaso.
Deus espera que da igreja se despren¬dam as fragrâncias vivas do amor e da san-tidade, tal como das flores se esparze o odor nas asas da brisa.
A igreja deve ser um caudal de vibração e entusiasmo espiritual manifesto nas suas atividades evangelizadoras. Na igreja não deve faltar o fator altamente poderoso que impulsiona para o êxito todos os empreen¬dimentos; não deve faltar esse fator pode¬roso que forma o quadro anônimo dos ho¬mens e mulheres de oração. Deus espera encontrar no crepúsculo sagrado do silên¬cio, onde tudo convida a subir para o Céu, os heróis que se consagraram à oração por todos os trabalhos da igreja, e cuja identi¬dade e atividade permanecem em secreto, pois a missão de orar pelos obreiros, pelas almas e pela vitória da igreja é tão subli¬me, que não deve ser interrompida pelos movimentos comuns. Os intercessores são o exército que mantém acesa a chama da fé; alimentam, com as orações, o fogo do altar que não deve extinguir-se de dia nem de noite. Se faltar à igreja esse exército de intercessores, os inimigos prevalecerão e imporão derrotas.
Assim aconteceu com o povo de Israel: Enquanto os braços de Moisés eram sus-tentados no ar por Abraão e Hur, o povo avançava e derrotava os inimigos. Essa li¬ção é muito sugestiva para a igreja, pois se os homens e mulheres exercerem o minis¬tério da oração em secreto, Deus fará proe¬zas e a igreja florescerá como a palmeira, e brilhará como o sol.
Essas e outras coisas Deus espera da igreja, mas que se façam num espírito vo-luntário, sem suspirar, sem tocar a trombeta para que todos o saibam, e sem espe¬rar que o Senhor permita uma perseguição, para que todos se dediquem à oração.
Deus espera que a igreja cumpra suas finalidades dentro do espírito voluntário de amor: não deve ser como a pedra, que para dar uma lasca, para ser útil, tem de ser martelada, pois só assim se obtém dela algo de útil.
A igreja está no mundo para brilhar, para mostrar as virtudes de Cristo. Deus não espera que a igreja faça menos que bri¬lhar por Cristo. A igreja deve ser como um favo de mel que, ao ser suspenso ou coloca¬do num prato, voluntariamente, sem esfor¬ço algum, deixa correr o precioso néctar para alegrar o coração e dar prazer ao paladar.
- Entretanto, estarão as igrejas ou os cristãos de nossos dias na medida de graça o nível de fé que Deus espera que haja cada um? Se há responsabilidade, há também uma resposta. - Que responderemos?

Fonte: Igrejas Sem Brilho – ( Emílio Conde)

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