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segunda-feira, 28 de março de 2011

1ª Lição: QUEM É O ESPÍRITO SANTO


introdução
      Somos grato a Deus por nos proporcionar mais um trimestre de estudo da Santa e inerrante  Palavra de Deus. Desta feita o Senhor nos concede tamanho privilégio e responsabilidade de estudar um assunto de tamanha importância. No trimestre passado podemos ver que foi através   do Espírito Santo que o Evagelho teve sua total expansão, sendo  derramado sobre os apóstolos do Senhor. Nesse trimestre estudaremos de forma clara sobre a pessoa do Espírito Santo: O que ele é , o que faz, e que continuará fazendo. Sem sobra de dúvida, no decorrer dos temas proposto, a igreja de Cristo receberá um substancial ensino dentro do palpitante assunto. Assim declsarou Orígenes na defesa da trindade: "Devemos entender que o Espírito Santo nos ensina verdades que não se podem expressar com palavras". Orígenes (248 d.C.) Uma boa Aula!!!!!

I. A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO1. A doutrina do Espírito Santo. Em Teologia Cristã, pneumatologia se refere ao estudo do Espírito Santo. Pneumatologia, do gr. Pneumatos, Espírito, e Lógos, revelação; palavra; discurso; doutrina; raciocínio. O termo significa, então, ‘doutrina do Espírito’. Nesta doutrina Cristã, o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade. Algumas formas de Cristianismo negam que o Espírito Santo seja pessoal, embora assegurando que pode, em algumas ocasiões, influenciar as pessoas. Apesar de nos dizer em Jo 4.24 que Deus é Espírito, o nome se aplica mais particularmente à terceira pessoa da trindade. O termo hebraico com o qual ele é designado é ruach, e o grego é pneuma, ambos como o vocábulo latino spiritus, derivam de raízes que significam ‘soprar’, ‘respirar’. Daí também podem ser traduzidos por ‘sopro’ ou ‘fôlego’ (Gn 2.7; 6.17; Ez 37.5,6), ou ‘vento’ (Gn 8.1; 1Rs 19.11; Jo 3.8).
2. O Espírito Santo no Antigo e no Novo Testamento. O Espírito Santo existia antes do Pentecostes como a terceira pessoa da Trindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu a este dia, não foi os de sua atividade especial. O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera. As verdades conhecidas então, eram verdades simples e dadas por meio de lições objetivas. Só havia e só podia haver bem pouco contato pessoal entre o homem e Deus. Ocasionalmente, um patriarca ou profeta falava face a face com Ele, naturalmente que o Espírito esteve ativo durante aquele período; Ele descia sobre os homens apenas temporariamente, a fim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada, não permanecia com os homens nem neles habitava. Existem várias referências ao Espírito Santo de Deus distribuídas pelo Velho Testamento. Mesmo que a doutrina da Trindade não esteja muito clara no Velho Testamento, a personalidade e a divindade do Espírito Santo ali são reveladas. No primeiro versículo da Bíblia (Gen. 1:1), a palavra hebraica para Deus, é usada no plural. Em Gen. 1:2, o Espírito é expressamente mencionado. Deus também refere-se a si mesmo no plural (Gen. 1:26; 11:7) e em Is 48:16, as três pessoas da Trindade são mencionadas juntas. Muitos dos títulos atribuídos ao Espírito Santo podem ser encontrados no Velho Testamento (Salms 51:11; Zac 12:10, Jó 33:4). O Antigo Testamento geralmente emprega o termo ‘espírito’ sem qualitativos, ou fala do ‘Espírito de Deus’ ou ‘Espírito do Senhor’ e utiliza a expressão ‘Espírito Santo’ somente em Sl 51.11; Is 63.10,11, enquanto no Novo testamento esta veio a ser uma designação da terceira pessoa da Trindade. Louis Berkhof afirma que “é um fato notável que, enquanto o Antigo Testamento repetidamente chama a Deus ‘o Santo de Israel’, o Novo testamento raramente aplica o adjetivo ‘santo’ a Deus em geral, mas o utiliza freqüentemente para caracterizar o Espírito. Com toda a probabilidade isso se deve ao fato de que foi especialmente no Espírito e sua obra santificadora que Deus se revelou como o Santo. É o Espírito Santo que faz sua habitação nos corações dos crentes, que os separa para Deus e que os purifica do pecado”[3].

2. O Espírito Santo na atualidade.
O estágio atual, período que se estende do dia de Pentecostes até os nossos dias, pode legitimamente ser chamado de ‘dispensação do Espírito’. A partir dali marcou o raiar de um novo dia nas relações com a humanidade. Desde então habitou nos homens, e na Igreja; Todo o trabalho eficaz que a Igreja tem feito tem sido realizado no poder do Espírito. Ela é o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo Espírito Santo, e como tal é indestrutível, idêntica ao reino e trono de Deus. A obra do Espírito Santo na atualidade caracteriza-se por Ele habitar no crente (1Co 6.15-19; 3.36; Ro 8.9). O Espírito Santo vem habitar ou fixar residência na vida do crente, por ocasião da regeneração, e ali permanece, seja qual for o grau de imperfeição ou imaturidade desse crente. Assim Ele possibilita o crescimento da nova vida iniciada. Ele gera a certeza de salvação (Ro 8.16; 2Co 1.22; Ef 1.14). O Espírito não só testemunha aos crentes da filiação atual, mas dá garantia de salvação final. A presença do Espírito em nossos corações proporciona um antegozo do céu e é uma garantia de que receberemos a herança incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu (1Pe 1.4,5). Ele sela os seus (Ef 1.1-14; 4.30). Ele sela divinamente o pecador, no momento em que crê, tornando-o então propriedade sua, e dando a garantia da herança eterna. Ele liberta (Jo 8.32,36; Ro 7.9-24, 8.2). Ele liberta o homem, da lei do pecado e da morte. É obra dele livrar-nos do domínio desta lei, e capacitar-nos a andar em harmonia com Deus. Ele fortalece (Ef 3.16-19). Os resultados desse fortalecimento são claramente vistos. O seu poder se torna operante em nossas vidas corporificando e entronizando realmente Cristo, o que é descrito como sua habitação em nossos corações. Ele enche o crente (Ef 5.18-20). Ser cheio do Espírito, não é limitado a uma única experiência, mas pode ser repetida incontáveis vezes.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A doutrina do Espírito Santo está presente no Antigo e no Novo Testamento.

II. A ASEIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Uma das razões porque se atribui personalidade ao Espírito Santo é o fato de que a Bíblia lhe concede certos nomes. Um dos Seus grandes títulos é o CONSOLADOR (Jo 14.16,26; 16.7-13). Consolador significa “alguém chamado para estar ao lado”, indicando o ministério confortador do Espírito Santo. A palavra grega “Paracleto” significa: para = ao lado, e kaleo = chamar ou pedir. O espírito Santo hoje é o nosso Paracleto e Consolador. As Escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Espírito Santo. Isto se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade, sendo co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho. As Escrituras não apenas revelam o Espírito Santo como uma Pessoa, mas também atesta a sua divindade, quando afirma que Ele é Deus. O incidente da tentativa do logro praticada por Ananias e Safira em Atos 5 serve para ilustrar a divindade do Espírito Santo. Pedro acusou Ananias de ter mentido ao Espírito Santo (v. 3). No versículo seguinte Pedro disse: “mentiste a Deus”.
1. A aseidade do Espírito Santo.
2. Atributos incomunicáveis do Espírito Santo. Outra prova da divindade do Espírito encontra-se nas qualidades divinas atribuídas a Ele: Eternidade—Hb 9:14; Onipresença — Sl.139:7-10; Onipotência - Lc 1:35; Rm 15:18-19; Onisciência — I Co 2:10; Jo 14:26, 16:13; Amor—Rm 15:30; Verdade—Jo 16:13; Soberania—I Co 2:11. No Seu próprio nome “Espírito Santo”, vemos a santidade. Somente Deus possui estas qualidades. Notemos também o poder criativo do Espírito Santo: na criação do mundo o Espírito trouxe a vida — Gn 1:2; Jó 26:13; 33:4; Sl 104:30.4.
a. Onipresença. Isto é, Ele está presente em todos os lugares a um só tempo.
b. Onisciência. Ele sabe todas as coisas. Ele conhece, não somente nosso procedimento, mas também nossos próprios pensamentos.
c. Onipotência. Isto é, Ele é Todo-Poderoso e detém autoridade sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é autoesxistente. Os seus atributos incomunicáveis confirmam sua aseidade.

III. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Muitas pessoas pensam que o Espírito Santo é uma mera força intocável, ou apenas uma misteriosa influência que ninguém define. Essa opinião está bem longe da verdade, pois o Espírito Santo é uma pessoa, a Terceira Pessoa da Trindade (Jo 14.1,9,17; Mt 3.13-17). Ter personalidade implica na qualidade ou fato de ser uma pessoa. Quanto ao Espírito Santo, isto é um fato descrito na Bíblia, tanto quanto a personalidade do Pai e do Filho. As igrejas primitivas o conheciam como uma pessoa Divina, que poderia ser seguida (At 13.2), e com quem poderiam ter comunhão (2Co 13.13; 1Jo 5.7). Pode se dizer que a personalidade existe quando se encontram em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, auto-consciência e auto-determinação. Quando um ser possui atributos, propriedades e qualidades de personalidade, então esta se pode atribuir a esse ser inquestionavelmente. Características pessoais são atribuídas ao Espírito Santo. Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas, antes, qualidades como: conhecimento, sentimento e vontade, que indicam personalidade. Uma forma corpórea não se faz necessário para que haja personalidade. Entretanto, encontramos os três seguintes atributos numa personalidade:
1. O Espírito Santo tem personalidade.
a.Intelecto — habilidade para pensar (Rm 8 27; I Co 2:10,11 13; 12:8).
b.Sensibilidade — habilidade para sentir (Is 63.10, Rm 15.30; Ef. 4.30).
c.Volição — habilidade para escolher (At 16.6-11; 1Co 12.11).
2. O Espírito Santo tem emoções. Sensibilidade — habilidade para sentir (Is 63.10, Rm 15.30; Ef. 4.30). Habitando no ‘homem interior’ (Ef 3.16), se Ele está triste, o crente será o primeiro a saber. Ele pode sentir intensa mágoa ou tristeza, assim como o próprio Jesus sentia quando chorou por causa de Jerusalém, e em outras ocasiões (Mt 23.37; Mc 3.5; Lc 19.41; Jo 11.35).
3. O Espírito Santo tem vontade. Volição — habilidade para escolher (At 16.6-11; 1Co 12.11). Vontade é a capacidade de fazer escolhas e tomar decisões. O Espírito Santo tem vontade própria. Isto está evidenciado em suas atitudes, tanto no Antigo como no Novo Testamento:
a) No repartir os dons liberalmente (1Co 12.11): “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.”;
b) No permitir ou impedir (At 16.7): O Espírito tem a direção da vida do crente. Todo aquele que é guiado por Ele deve estar pronto para fazer a sua vontade. Ele pode permitir, assim como impedir, aquilo que desejamos fazer;
c) No convidar (Ap 22.17) Quando alguém realiza uma festa, convida a quem quer para participar. O Espírito convida o homem para aceitar Jesus, que disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, Mt 11: 28, e
d) No orientar (At 13.2) Quando há oração e consagração em busca da vontade de Deus, o Espírito Santo orienta.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
As ações do Espírito Santo evidenciam que Ele é uma pessoa, a Terceira da Santíssima Trindade.

Conclusão
   O Ensino sobre o Espírito Santo, é imprescindível para os dias em que vivemos. Escola Bíblica é sobretudo defesa da fé ( grifo meu), e como nunca, os nossos alunos precisam passar a ter o sabor na busca do saber.  A Escola bíblica continua sendo a maior fonte da defesa da fé daqueles que se debruçam em busca desse conhecimento. Assim sendo só defende a sua fé aquele está constantemente na busca desse entendimento.



Fraternalmente em Cristo Pb. Efigênio   

lição adptada
EBDWEB

2 comentários:

  1. A Paz Do Senhor!
    Parabens pela postagem sempre bem atualizado vc. Um forte abraço. Márcio Andrade.
    www.classenovavida2010.blogspot.com

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  2. Quero te parabenizar por mais esta grande benção recebida no sábado passado. Deus continue te abençoando. Um abraço bacharel. Márcio Andrade

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