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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ASSEMBLEIA DE DEUS EM ALAGOAS COMEMORA 98 ANOS DE FUNDAÇÃO.


Comemoração oficial começa na quarta-feira no Castelo do Desfiladeiro

A Assembleia de Deus completa neste domingo (25) exatamente 98 anos de fundação em Alagoas. A comemoração só começa oficialmente na próxima quarta-feira (28), no Castelo do Desfiladeiro, com um culto especial da abertura da Convenção Estadual e 90ª Escola Bíblica de Obreiros. Confira o histórico da igreja aqui no estado:
Quando os missionários suecos Otto e Adina Nelson pisaram em solo alagoano, em 1915, tinham na bagagem a promessa de que Deus iria fazer uma grande obra em Alagoas. E não foi diferente. A Missão Fé Apostólica (primeiro nome da denominação) se transformou na maior igreja evangélica do Estado: Assembleia de Deus de Missão.
Mas, antes disso, um dos pioneiros da Assembléia de Deus no Brasil, que iniciava a obra pentecostal em solo brasileiro em Belém, do Pará (marco inicial da igreja no País), veio a Alagoas para semear o evangelho. Na manhã do dia 1º de maio de 1915, no modesto cais do porto do bairro de Jaraguá, desembarcou o jovem missionário de origem sueca Gunnar Vingren. Ao desembarcar em Maceió, Gunnar dirigiu-se para a casa do irmão Simplício, quando participou de um culto com nove crentes, membros de igrejas tradicionais, os quais não haviam ouvido falar sobre a doutrina pentecostal, e, principalmente, sobre o batismo com o Espírito Santo.
Os dias se passavam depressa, e Gunnar Vingren não desperdiçava o tempo que tinha para evangelizar a cidade - na época Maceió tinha pouquíssimos bairros. Quase todos os dias ele realizava cultos poderosos, marcados pela presença do Espírito Santo. Os cultos eram realizados no Trapiche da Barra, na casa do irmão Simplício, e eram notadamente marcados pelo derramamento do Espírito. Gunnar Vingren conta em seu diário que em um desses cultos, enquanto ele estava orando para o Senhor fazer maravilhas no meio do povo que estava presente, “um homem foi alcançado pelo poder de Deus de maneira tão forte, que, por duas vezes, foi levantado bem alto do chão. Louvei muito ao Senhor, e senti grande gozo no meu Deus”.
Depois de alguns dias, Gunnar Vingren passou a se hospedar e realizar os cultos na casa de um irmão chamado “Candinho”, que alegremente recebeu o missionário em seu lar. No dia 28 de maio de 1915, foi batizado com o Espírito Santo, sendo o primeiro crente alagoano a receber a promessa pentecostal. Mesmo diante da firmeza, tanto bíblica, quanto doutrinária e teológica do missionário com respeito à doutrina, ele enfrentou muita resistência e dureza de coração, da parte daqueles que combatiam veementemente o ensino bíblico sobre o batismo e os dons que são concedidos pelo Espírito Santo.
Após o término do seu curto ministério em terras alagoanas, Gunnar Vingren retornou para Belém do Pará, onde morava. Ele veio a Alagoas, oito anos depois, em outubro de 1923, para participar da primeira convenção da igreja no Estado.
A chegada de Otto Nelson em Maceió
Em 21 de agosto de 1915, depois de uma viagem de nove dias, Otto Nelson chegou em Maceió. Otto ficou na humilde casa do pescador Balbino Gomes, localizada na Rua dos Pescadores, atual Rua José Marques Ribeiro, no bairro do Trapiche da Barra.
O pescador Balbino Gomes era uma das seis pessoas que haviam se convertido no período que o missionário Gunnar Vingren havia visitado Alagoas, e, agora, tornar-se-ia o hospedeiro de Otto Nelson. Quatro dias após a chegada de Otto, precisamente em 25 de agosto de 1915, ele realizou oficialmente o primeiro culto da Assembléia de Deus de Missão em Alagoas.
Otto Nelson enfrentou provas e perseguições até construir o primeiro templo da Assembléia de Deus em Alagoas. Após cinco anos de intenso trabalho, Otto Nelson viajou com a sua esposa para a Suécia com o propósito de arrecadar dinheiro. Após visitar diversas cidades, Nelson viajou para os Estados Unidos, onde também apresentou a necessidade do templo em Alagoas. E lá conseguiu dinheiro suficiente para iniciar a construção. Com capacidade para acomodar cerca de trezentas pessoas, em 22 de outubro de 1922 foi inaugurado o templo-sede, no Trapiche da barra, sendo o terceiro da Assembléia de Deus no Brasil.
A obra de evangelização também se expandiu para o interior de Alagoas. Otto deixou com a esposa a liderança do trabalho do Senhor na capital e viajou sozinho para ganhar almas em algumas cidades e vilas interioranas de Alagoas.
Assembleia de Deus
No ano seguinte à inauguração do templo, ou seja, em outubro de 1923, dos dias 21 a 28, foi realizada a primeira convenção estadual e escola bíblica de obreiros, que marcou profundamente os crentes alagoanos. Estiveram presentes personalidades ilustres da Assembleia de Deus no Brasil.

Em 1927, Otto Nelson viajou para a Suécia com a sua família, com o propósito de descansar um pouco, pois achava-se debilitado pelos anos de trabalho em Alagoas. Ele passou dois anos em sua terra natal, só retornando em 1929. Enquanto estava na Suécia, sentiu que o seu tempo em Alagoas havia terminado e que deveria seguir adiante. Ao retornar para Maceió, ele comunicou à igreja sua decisão. Porém, zeloso como era pela obra que havia iniciado a custo de muitas aflições e lágrimas, Otto Nelson não saiu imediatamente de Alagoas, mas aguardou que o missionário Gunnar Vingren enviasse o seu substituto. Em janeiro de 1930, chegou a Maceió o casal de missionários Algot e Rosa Svensson, vindos de Belém do Pará.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

9ª Lição do 3º trimestre de 2013: TEMA: CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO


Texto Básico: Filipenses 3:17-21

 
“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3:18).

INTRODUÇÃO

Nesta Aula, veremos o zelo do pastor para com as suas ovelhas, pois o verdadeiro pastor é aquele que protege o rebanho dos falsos mestres. Paulo pregou a verdade e denunciou o erro; ele promoveu o evangelho e combateu a heresia. Não fazia relações públicas acerca da verdade para agradar as pessoas. Ele chamou os falazes mestres de “inimigos da cruz de Cristo”. O seu zelo pastoral o levava às lágrimas na defesa de suas ovelhas; ele se comovia ao perceber que algum perigo as ameaçava. A preocupação do apóstolo era que os falsos mestres(provavelmente judaizantes legalistas ou gnósticos) se aproximassem dos crentes filipenses. Esses falsos mestres eram considerados por Paulo "inimigos da cruz", pessoas que trabalhavam para esvaziar o sentido da Cruz de Cristo. Ele pede aos crentes de Filipos que lutem contra esses inimigos a fim de que não venham sucumbir na fé. Esta advertência de Paulo deve ser levado a sério pela igreja na atualidade, pois atualmente também muitos são os inimigos da cruz de Cristo.

I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (Fp 3:17)

“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”(ARA).

1. Imitando o exemplo de Paulo (Fp 3:17a). Paulo encoraja os crentes de Filipos a buscarem a semelhança de Cristo seguindo o exemplo do próprio Paulo. Eles não deveriam seguir falsos mestres ou os inimigos da cruz (Fp 3:18). Em vez disso, como Paulo enfocava a sua vida em ser como Cristo, eles também deveriam fazer o mesmo.

Devemos estar cônscios de que Paulo jamais usaria de presunção para exortar os crentes de Filipos nestes termos, haja vista que ele sempre enfocou Jesus Cristo e rogou aos crentes para também seguirem o exemplo de outros que seguiam a Cristo. Portanto, Paulo rogou que os filipenses o imitassem como um guia prático de conduta. Na verdade, Paulo considerava-se receptor da misericórdia de Deus, cujo propósito era ser “padrão” para os demais cristãos. Ele era um paradigma para os crentes tanto na questão da doutrina quanto na questão da ética. Ele era modelo tanto na teologia quanto na vida. Seu ensino e seu caráter eram aprovados. Sua vida confirmava sua doutrina, e sua doutrina norteava a sua vida.  Assim, toda sua vida depois da sua conversão foi dedicada à tarefa de apresentar aos outros um esboço do que o cristão deve ser.

Deus salvou Paulo com a finalidade de mostrar ao mundo, pelo exemplo de sua conversão, que o que fez na vida dele também pode e fará na vida de outros. Você pode fazer o mesmo? Você está servindo de exemplo para aqueles que foram salvos pela graça de Deus? Que tipo de seguidor um novo cristão se tornaria se ele lhe imitasse?

2. O exemplo de outros obreiros fiéis (Fp 3:17b). “...observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”. Aqui, Paulo está reconhecendo o valor da influência testemunhal de outros cristãos, cujas vidas eram baseadas na dele (aqueles crentes maduros mencionados em Fp 3:15). Isso faz referência a quaisquer outros que experimentassem a mesma qualidade de vida que Paulo. Em fim, os cristãos de Filipos deveriam observar a conduta dos fieis cristãos, tal como a de Timóteo, Epafrodito e outros, e aprenderem com eles, a fim de não se desviarem da fé. É claro que hoje temos o nosso compêndio doutrinário, o Novo Testamento, disponível à igreja. É dele que advém todas as diretrizes para que andemos como filhos e santos de Deus. Ele é infalível e imutável em seus ensinos. Ele é a bússola que nos conduz ao destino certo.

II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (Fp 3:18,19)

“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.

“O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas”.

1. Os inimigos da cruz de Cristo(Fp 3:18). Assim como em Filipenses 3:17 o apóstolo Paulo diz a quem os crentes devem seguir, no versículo 18 diz a quem não devem seguir. O apóstolo não identifica quem são esses inimigos da cruz de Cristo. Não diz se eram os falsos ensinadores judeus mencionados em Fp 3:2 ou se eram ensinadores que se diziam cristãos, mas transformavam a liberdade em licenciosidade e se serviam da graça como pretexto para pecar.

Paulo havia alertado os cristãos acerca desses falsos mestres, agora o faz outra vez, “até chorando”. Por que ele chorou ao fazer tão grande denuncia? Por causa do mal que esses falsos mestres causaram às igrejas de Deus. Por causa do opróbrio que trouxeram ao nome de Cristo. Por causa das vidas que arruinaram. Porque estavam ofuscando o verdadeiro significado da cruz. Sim, e também porque o verdadeiro amor chora quando denuncia os “inimigos da cruz de Cristo”, assim como o Senhor Jesus chorou pela cidade de Jerusalém.

2. ”O deus deles é o ventre” (Fp 3:19a). A expressão "o deus deles é o ventre" denota aqueles que adoram a carne através das práticas sensuais desenfreadas. Os “inimigos da cruz” viviam o aqui e o agora, e jamais pensavam na eternidade – “comamos e bebamos que amanhã morreremos”. Esta postura visava destruir o Evangelho e todo o progresso dele na vida dos filipenses. Além de sensuais, os falsos mestres invalidavam a suficiência da cruz de Cristo com suas atitudes degradantes e sem quaisquer escrúpulos. Paulo diz que para eles, não há outro destino, se não, o da perdição eterna, ou seja, a separação eterna de Deus, que é a segunda morte.

Segundo o rev. Hernandes Dias Lopes, os “inimigos da cruz de Cristo” vivem encurvados para o próprio umbigo. “Ventre”, neste versículo, vem da palavra “koilia”, que pode significar "útero" ou "umbigo". Assim sendo, Paulo pode estar simplesmente comentando o egocentrismo deles. Portanto, tudo quanto faziam era fixar os olhos no próprio umbigo. O deus deles eram eles mesmos. A vida deles eram centrada neles mesmos. Eram adoradores de si mesmos. Em vez de procurar manter seus apetites físicos sob controle (Rm 8:13; 1Co 9:27), compreendendo que nosso corpo é o templo do Espírito Santo, no qual Deus deve ser glorificado (1Co 6:20), essas pessoas se entregavam à glutonaria e à licenciosidade".

3. “A glória deles é para confusão deles mesmos” (Fp 3:19b). Os “inimigos da cruz de Cristo” se gloriavam de coisas das quais deviam se envergonhar: sua nudez e seu comportamento imoral. Eles escarneciam da virtude e exaltavam o opróbrio. Ao mal, chamavam bem, e ao bem, mal; faziam das trevas luz, e da luz, trevas; colocavam o amargo por doce, e o doce, por amargo (Is 5:20). Eles não apenas levavam a bom termo seus maus desígnios, mas ainda se vangloriavam disso. A glória desses falsos mestres era para “confusão deles mesmos”. A recompensa deles era fugaz. A decepção deles era certa. A ruína deles era veloz.

4. “que só pensam nas coisas terrenas”(Fp 3:19c). Para os “inimigos da cruz”, as coisas importantes da vida eram comida, vestimenta, honras, conforto e prazer. Comportavam-se como se fossem viver sobre a terra para todo o sempre. Esta história se repete atualmente. Concordo com o rev. Hernandes Dias Lopes ao dizer que “muitos líderes religiosos, sem temor, têm-se empoleirado no púlpito, usando artifícios e malabarismos, com a Bíblia na mão, arrancando dinheiro das pessoas, fazendo promessas que Deus não faz em Sua Palavra. Esses obreiros fraudulentos, sem nenhum escrúpulo, mercadejam o evangelho da graça, para alimentar a sua ganância insaciável. Hoje, a religião, para muitos, tem sido um bom negócio, uma fonte de lucro, um caminho fácil de enriquecimento. O mercado da fé tem produto para todos os gostos. A oferta é abundante. A procura é imensa. A causa é a ganância. A consequência é o engano. O resultado é a decepção. O fim da linha é o inferno”.

III. O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (Fp 3:20,21)

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.

O apóstolo Paulo, depois demonstrar o seu zelo pastoral, alertando acerca dos “inimigos da cruz de Cristo”, lança o seu olhar rumo ao futuro e destaca três gloriosas verdades que são as âncoras de nossa esperança.

1.  O Céu é a nossa Pátria - “Mas a nossa cidade está nos céus” (Fp 3:20). O Céu é um lugar e um estado. É o lugar da morada de Deus e da sua Igreja resgatada, e um estado de bem-aventurança eterna, onde jamais entrarão a dor, a lágrima, o luto e a morte.  Enquanto os falsos mestres tinham os seus pensamentos voltados aos assuntos terrenos (Fp 3:19), os crentes deveriam desejar fervorosamente o seu Lar.

Na época em que a epístola foi escrita, Filipos era uma colônia de Roma (At 16:12). Desta feita, aqueles que moravam em Filipos tinham a sua cidadania romana, embora a maioria dos filipenses jamais tivesse estado na cidade de Roma. A cidadania romana era altamente estimada à época de Paulo. Os cristãos em Filipos, tão orgulhosos de sua cidadania romana (At 16:20,21), deveriam ter valorizado ainda mais a sua cidadania nos céus, onde o Senhor Jesus Cristo vive. Os crentes deveriam ter considerado a si mesmos como “peregrinos”, vivendo temporariamente em um pais estrangeiro, com o seu Lar em outro lugar. Um dia eles iriam experimentar todos os privilégios especiais de sua cidadania celestial, porque Cristo iria voltar como seu Salvador. Os crentes estão esperando o Salvador voltar do Céu para a Terra, em sua segunda vinda. Enquanto estavam na Terra, os crentes eram cidadãos de seu país (os filipenses eram cidadãos de Roma, estando, portanto, sob o governo de César); contudo, a lealdade absoluta deveria ser dedicada ao único Salvador verdadeiro, o Senhor Jesus Cristo, que governa nos céus, onde todos os crentes possuem a sua cidadania definitiva.

Somos peregrinos neste mundo, não somos daqui. Nascemos de cima, do alto, de Deus. O Céu é a nossa origem e também o nosso destino. O nosso nome está arrolado no Céu (Lc 10:20), está registrado no livro da vida (Fp 4:3). É isso que determina nossa entrada final no país celestial (Ap 20:15).

Por causa da expectativa de habitar em uma cidade superior, Abraão contentou-se em viver em uma tenda (Hb 11:13-16). Por causa da expectativa da recompensa do Céu, Moisés dispôs-se a abrir mão dos tesouros do Egito (Hb 11:24-26). Por causa da esperança de vivermos com Cristo no Céu, devemos buscar uma vida de santidade hoje (1Jo 3:3).

2. A segunda vinda de Jesus é a nossa esperança - “donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. A igreja é a comunidade da esperança. Somos um povo que vive com os pés no presente, mas com os olhos no futuro. Vivemos cada dia na expectativa da iminente volta de Jesus. Cada geração sucessiva da Igreja desfruta o privilegio de viver como se fosse a geração que haverá de saudar o retorno de Cristo. A esperança do regresso de Cristo tem poder purificador: “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”(1João 3:3).

3. A glorificação é a nossa certeza inequívoca - “Que transformará o nosso corpo abatido” (Fp 3:21). Quando o Senhor vier da Sua glória, do Céu, Ele transformará nosso corpo. Quando a trombeta de Deus soar, e Cristo vier com o Seu séquito de anjos, acompanhado dos santos glorificados, os mortos em Cristo ressuscitarão com corpos imortais, incorruptíveis, gloriosos, poderosos e celestiais (1Co 15:43-56). Os vivos, nessa ocasião, serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4:13-18). Nosso corpo de humilhação, sujeito à fraqueza, à enfermidade e ao pecado, será revestido da imortalidade e brilhará como o sol no seu fulgor, brilhará como as estrelas no firmamento, e será um corpo tão glorioso quanto o corpo da glória de Cristo. Seremos "...conformes à imagem de seu Filho" (Rm 8:29). O nosso corpo será semelhante ao corpo da glória de Cristo - "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é" (1João 3:2b); seremos “conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:21).

Porventura existe ou existirá uma promessa tão gloriosa e maravilhosa com esta? E ainda tem pessoas, que se dizem cristãs, que trocam tudo isso por coisas efêmeras desta vida. É simplesmente pasmoso!

CONCLUSÃO


A cruz de Cristo deu cabo da religião do ritualismo como meio de chegar até Deus. Com a morte de Cristo, o véu do templo foi rasgado, e agora o homem tem livre acesso a Deus por meio de Cristo, o novo e vivo caminho (Hb 10:19-25). O que os inimigos da cruz de Cristo consideravam uma linha divisória entre os homens, a circuncisão, Cristo derrubou por meio da sua morte (Ef 2:14-16). Precisamos estar atentos, pois os inimigos da cruz de Cristo procuram introduzir, sorrateiramente, doutrinas contrárias e perniciosas à fé cristã. Portanto, vigiemos, oremos e permaneçamos inabaláveis “na doutrina dos apóstolos” até a vinda de Jesus, sabendo que “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:18). Amém?

Fonte: ebdweb

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

DEPARTAMENTO DE ADOLESCENTES BRILHO CELESTE DA AD-VIÇOSA-AL COMEMORA 10 ANOS DE LOUVOR


Nesta sexta-feira (23), com base no tema: “O louvor que Liberta”, extraído de livro de Atos 16. 26,27, a congregação do Conjunto Residencial Cidade de Deus pertencente a Assembleia de Deus em Viçosa, realizou o 10º aniversário do departamento Brilho Celeste e 1º Encontro de Adolescentes. O departamento aniversariante foi fundado em 2003, sendo a primeira dirigente a irmã Fátima Oliveira( irmã Fal) e irmã Maria José Hortêncio( Irmã menininha). Atualmente o órgão é coordenado pelas irmãs Claudineide dos Santos, irmã Fátima Sabino e Verônica Pereira.

Acompanhados de uma encenação relacionada aotema, os componentes do Brilho Celeste adentraram ao templo regozijando no Senhor pelos dez anos de louvor.

Para abrilhantar a festividade, estiveram louvando ao Senhor  três departamentos locais e a cantora Ruth Marinho( Matriz de Camaragibe). O momento de louvor foi por Deus abençoado sobre a unção do Santo Espírito do Senhor. Os adolescentes e a cantora Ruth louvaram a Deus com muita graça e unção da parte de Deus.

A mensagem da noite foi transmitida pelo pregador Jambson Calheiros (Tabuleiro dos Martins – Maceió). Embasado no Evangelho de S. João 3.8, o preletor abordou o tema: “Nascido do Espírito.” Depois de dá título a sua preleção, o jovem pregador foi ricamente usado por Deus. Ao transmitir a mensagem, irmão jambson mencionou que o o vento iria soprar. Deus fez o vento do Espirito soprar em cumprimento da mensagem proferida. O Espírito Santo do Senhor soprou no meio da juventude batizando cinco adolescentes  com Espírito Santo.

Nossa gratidão a Deus, ao Pastor Donizete Inácio, a coordenação do departamento Brilho Celeste, ao dirigente da congregação Sebastião Batista e a toda igreja de Cristo em Viçosa por todo esforço imposto para a brilhante festa.


Por  Efigênio Hortêncio de Oliveira

Pregador Jambson

Cantora Ruth Marinho



                                     Fotos: Misael Oliveira

terça-feira, 20 de agosto de 2013

8ª Lição do 3º trimestre de 2013: Tema: A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE


Texto Básico: Filipenses 3:12-17


“prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:14).

INTRODUÇÃO

O apóstolo Paulo toma emprestado da cultura grega a figura do atleta. Este para alcançar o prêmio final de uma maratona se esforça, dedica-se e trabalha com todo o esmero. Paulo não havia se enganado com a falsa ideia de que a perfeição plena era já uma realidade em sua vida. Pelo contrário, como um atleta que se prepara à exaustão, o discípulo de Cristo deve deixar os entraves desta vida e manter o foco na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Paulo se achava qual um atleta numa corrida, esforçando-se e correndo o máximo, totalmente concentrado no que fazia, a fim de não ficar aquém do alvo que Cristo estabeleceu para a sua vida. Esse alvo era a perfeita união entre Paulo e Cristo (Fp 3:8-10), sua salvação final e sua ressurreição dentre os mortos (Fp 3:11). Sem dúvida, esta é a suprema aspiração do autêntico cristão.


I. A ASPIRAÇÃO PAULINA

1. “Prossigo para o alvo”.  “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”(Fp 3:14). Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer a Cristo. Como um corredor esforçando-se para chegar à linha de chegada, Paulo prosseguia para alcançar o final da corrida e receber  “o prêmio”. O objetivo de Paulo era conhecer a Cristo, ser como Cristo, e ser tudo o que Cristo tinha em mente para ele. Esse objetivo absorvia a sua energia. Isto fornece um exemplo útil. Não devemos permitir que nada desvie os nossos olhos do nosso alvo que é conhecer a Cristo. O pleno conhecimento de Cristo é o prêmio final pelo qual os crentes alegremente deixam de lado todas as outras coisas. Com a simplicidade de um atleta em treinamento, devemos deixar de lado tudo que seja prejudicial e abandonar tudo o que possa nos distrair de sermos cristãos eficazes.
2. O sentimento de incompletude de Paulo. Embora tenha sido um homem de Deus, um vaso de honra, um servo fiel, um instrumento valoroso na pregação do evangelho e na implantação de igrejas, Paulo nunca ficou satisfeito com suas vitórias espirituais. À semelhança de Moisés, ele sempre queria mais (Ex 33:18).
"... uma coisa faço..." (Fp 3:13b). O apóstolo Paulo tinha seus olhos fixos na meta e não se desviava de seu objetivo. Ele era um homem dedicado exclusivamente à causa do evangelho. Não se deixava distrair por outros interesses. Sua mente estava voltada inteira e exclusivamente para fazer a vontade de Deus.
Uma "insatisfação santa" é o primeiro elemento essencial para avançar na corrida cristã. Muitos cristãos estão satisfeitos consigo mesmos ao se compararem àqueles que já estão trôpegos e parados. Paulo não se comparava com outros, mas com Cristo. Ele ainda não chegou à perfeição (Fp 3:12), muito embora seja amadurecido na fé (Fp 3:15). Uma das características dessa maturidade é a consciência da própria imperfeição. O cristão maduro faz uma auto-avaliação honesta e se esforça para melhorar. A luta contra o pecado ainda não terminou, pois a perfeição não se alcança na presente vida – “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo” (Tg 3:2). Veja mais: Rm 7:14-24 e 1João 1:8.
3. O engano da presunção espiritual. Os judaizantes se vangloriavam de sua "perfeição", quer fosse como judeus que professavam guardar a lei em sua inteireza, quer como judeus cristãos que se "gloriavam" da circuncisão. Os cristãos gnósticos, por sua vez, reivindicavam serem iluminados, como homens do Espírito. Paulo, porém, explicitamente negou aquilo que eles afirmavam ter obtido, isto é, a "perfeição''.
A presunção espiritual é um engano e um sinal evidente de imaturidade espiritual. A igreja de Sardes julgava a si mesma uma igreja viva, mas na avaliação de Jesus estava morta (Ap 3:1).A igreja de Laodicéia se considerava rica e abastada, mas Jesus a considerou uma igreja pobre, cega e nua (Ap 3:17). Sansão pensou que ainda tinha força quando, na realidade, a perdera (Jz 16:20).
O despertamento espiritual de uma igreja começa não pela altivez espiritual, mas pela humildade e o reconhecimento de que ainda precisa buscar mais a Deus. Tenhamos, pois, o mesmo sentimento que tinha Davi: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Sl 42:1,2).
II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (Fp 3:15,16)
Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo” (Fp 3:15,16).
1. Somos perfeitos (Fp 3:15)? Ainda não! Leia Romanos 7:14-24 para se conscientizar disto! Todavia, nos esforçamos para que um Dia cheguemos à estatura de varão perfeito (Ef 4:13), que se dará, certamente, na nossa glorificação, ou seja, quando o nosso corpo corruptível for revestido da incorruptibilidade - “Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória (1Co 15:53,54)
O apóstolo Paulo, apesar de todas as suas experiências, desde o seu encontro com o Cristo ressuscitado no caminho para Damasco, não considerava ter alcançado a perfeição, mas também não transigia em afirmar: "esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo". Com estas palavras Paulo demonstra que o discípulo de Cristo sempre deve encarar a sua peregrinação cristã como um caminho inacabado. A vida que Deus dá ao discípulo é uma caminhada de construções e crescimentos. Uma hora ele pode cair, mas o Senhor o acolhe e levanta. Outra vez, ele pode se sentir imaturo, mas o Senhor o ensina. A vida do discípulo de Cristo está em constante desenvolvimento.
2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (Fp 3:16). ”Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo”. Neste texto, a palavra grega “stochein”, “andemos, é um termo militar que significa “permanecer em linha”. Não basta correr com disposição e vencer a corrida; o corredor também deve obedecer às regras. Nos jogos gregos, os juízes eram extremamente rígidos com respeito aos regulamentos, e o atleta que cometesse qualquer infração era desqualificado. Em Filipenses 3:15,16, Paulo enfatiza a importância de os cristãos lembrarem as "regras espirituais" que se encontram na Palavra de Deus. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que começaram bem a corrida, mas não chegaram ao fim por não levarem as regras de Deus a sério. Devemos correr sem carregar pesos inúteis do pecado e olhar firmemente para Jesus, o nosso alvo.
Portanto, a maturidade cristã envolve agir com base na instrução que já recebemos, a saber, a doutrina de Cristo, que é a Palavra de Deus. Assim, esse “andemos segundo a mesma regra”(Fp 3:16) significa que devemos ter o mesmo modo de viver de Cristo, tanto nas atitudes, ações e comportamento em geral. Foi agindo dessa maneira que os crentes de Antioquia foram chamados de cristãos, porque tudo que eles faziam se parecia com Cristo (At 11:26).
3. Exemplo a ser imitado (Fp 3:17). “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.
Paulo desafiou os filipenses a buscarem a semelhança de Cristo seguindo o exemplo do próprio Paulo, assim como os exemplos de outros cujas vidas eram baseadas na dele (aqueles crentes maduros mencionados em Fp 3:15). Isto não era egoísmo da parte de Paulo, porque ele sempre enfocou Jesus Cristo e rogou aos crentes para também seguirem o exemplo de outros que seguiam a Cristo. Eles não deveriam seguir os falsos obreiros ou os inimigos da cruz(Fp 3:18). Em vez disso, como Paulo enfocava a sua vida em ser como Cristo, eles também deveriam fazer o mesmo. Portanto, ele rogou que eles o imitassem como um guia prático de conduta.
O fato de Paulo poder dizer às pessoas para seguirem o seu exemplo é um testemunho de seu caráter. Você pode fazer o mesmo? Que tipo de seguidor um novo cristão se tornaria se ele lhe imitasse? Às vezes, de brincadeira, ouvimos alguém dizer: “faça o que eu digo, mas não o que eu faço”. Não era assim com o apóstolo Paulo. Ele pôde apresentar sua vida como modelo de devoção total a Cristo e sua causa.

III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE

Viver no centro da vontade de Deus deve ser a aspiração do cristão que é sincero em sua prática cristã. Todo esforço neste sentido é sem dúvida extremamente compensador. Devemos cumprir a vontade de Deus, não de boca, mas de atos concretos de obediência à Sua Palavra.
1. A atualidade do desejo Paulino. O propósito de Paulo em relação a si e aos cristãos de Filipos deve servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam atuais e bem maiores. Avida cristã não é um mundo de fantasia! Não é a falsa ideia de ter Deus na perspectiva de um papai Noel ou de um garçom que está disponível a servir o próprio capricho do ser humano. A vida de Paulo nos mostra uma verdade inevitável: a de quem quiser viver uma vida de fidelidade a Deus e de intensa busca pela maturidade espiritual precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias que o apóstolo padecia. Você ama ao Senhor? Deseja estar com Ele por onde quer que você ande? Então, o caminho é desembaraçar-se das coisas deste mundo, pois mesmo em angústias receberemos "o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". Precisamos ter uma vida centrada na Pessoa de Jesus Cristo, e ter uma vida centrada nEle é saber que apesar das angústias desta vida, todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam ao Senhor.
2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Ao aceitarmos a Jesus e recebermos a salvação, candidatamo-nos à carreira cristã que exigirá esforço e determinação, a fim de que alcancemos a maturidade na fé. A salvação nos é dada pela graça mediante a fé em Cristo Jesus. Mas, o crescimento espiritual na salvação depende de esforço e disciplina constante para que cheguemos à estatura de varão perfeito, segundo o modelo de Cristo Jesus. Então a salvação que alcançamos pela fé na obra redentora de Cristo, não é o fim, mas o início da caminhada. Nenhum esforço humano poderia ter causado a salvação, pois a redenção da alma é caríssima. Entretanto, uma vez salvo, temos o dever de desenvolver a nossa salvação até o ponto da maturidade plena no Senhor Jesus.
Devemos nos conscientizar, pois, que a busca constante da maturidade espiritual é um desafio que está posto a todos nós que aspiramos a concretização do alvo que Jesus estabeleceu para todos nós, o Céu. O que era responsabilidade de Deus fazer, Ele efetivamente fez. Temos, então, de cumprir a nossa parte no processo, desenvolvendo-nos na fé, confiados no poder que Deus liberou-nos pela presença do Espírito Santo que em nós habita. Ainda não somos perfeitos na qualidade e proporção que o Senhor deseja. Mas, estamos a caminho, perseguindo a perfeição até que um dia cheguemos a estatura de varões perfeitos em Cristo. Certamente, não somos ainda o que gostaríamos de ser em outro mundo, mas graças a Deus, não somos mais aquilo que fomos um dia, e pela Graça de Deus somos o que somos.
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Qual a sua aspiração cristã hoje? Na sociedade atual, temos visto muitos cristãos lutando arduamente pela conquista de bens materiais, fama, prestigio e poder. As pessoas querem, a todo o custo, serem VIPs. Mas, o que adianta ter todos os bens nesta terra, ser VIP, ter prestigio e no fim de tudo não desfrutar da vida eterna com Cristo? Creio que o desejo maior do autêntico cristão deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus, a salvação. Sigamos o exemplo da vida de Paulo; seu alvo era a pessoa de Jesus Cristo; seu ideal e sua aspiração constituíam em conhecer mais do Mestre.

CONCLUSÃO

No decurso da nossa vida, há todos os tipos de distrações e tentações, tais como os cuidados deste mundo, as riquezas e os desejos ímpios, que ameaçam sufocar nossa dedicação ao Senhor. Necessário é esquecer-se das “coisas que atrás ficam”, isto é, o mundo iníquo e nossa velha vida de pecado, e avançar para as coisas que estão adiante, a saber, a salvação completa e final em Cristo. Que posamos fazer a mesma declaração do apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Cl 2:20).

Fonte: ebdweb
Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Viçosa - Alagoas

Pr.  Donizete Inácio de Melo
Superintendente: Pb. Efigênio Hortêncio de Oliveira




sábado, 17 de agosto de 2013

MORRE MAIS UM ANTICRISTO


Após dizer que havia se transformado em imortal, autointitulado “Jesus Cristo Homem” faleceu por complicações de cirrose

I Jo. 2.18: "Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora".


O líder da seita Crescendo em Graça, José Luís de Jesús Miranda, autointitulado “Jesus Cristo Homem”, faleceu na última terça-feira, 13 de agosto, de acordo com informações do site Secretos de Impacto.
Segundo fontes do site, Miranda estava internado no Hospital Metodista de Sugar Land, no estado norte-americano do Texas, para tratar de complicações de uma cirrose hepática, adquirida pelo consumo excessivo de álcool ao longo da vida.
A ex-mulher de Miranda, Josefina Torres, teria concedido uma entrevista, dizendo que nos últimos meses o estado de saúde do líder da seita era delicado, e que o tinha visto vomitar sangue algumas vezes.
José Luís de Jesús Miranda é conhecido por liderar um grupo religioso que incentiva os fiéis a tatuarem o número 666, e pregar que ele é a reencarnação de Jesus.
Em junho do ano passado, Miranda anunciou que ele seria transformado em imortal e dois terços do planeta Terra seriam destruídos numa espécie de apocalipse. Os sobreviventes seriam governados por ele, que conduziria uma espécie de reconstrução do planeta.
Como a “profecia” de Miranda não se cumpriu, a seita divulgou um vídeo na época dizendo que “a era dos imortais” estava começando, e apresentou pregações do líder já supostamente transformado.
Há alguns meses, um vídeo gravado por Miranda e sua nova esposa chamou a atenção por sua aparência debilitada, e despertou a desconfiança que ele já estava doente, e por isso, havia desaparecido da presença do público após a suposta transformação em imortal.
Confira o último vídeo divulgado por José Luís de Jesús Miranda:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+ Vi no Blog da Rô.
José Luis de Jesús Miranda (Ponce22 de abril de 1946) é o líder religioso, fundador da Creciendo en Gracia (Growing In Grace International Ministry, Inc.), um movimento que afirma ensinar a "doutrina da Graça". Ele afirma ser Jesus Cristo e também o Anticristo, e possui uma tatuagem do número "666" em seu antebraço.1 Ele se autodenominda como "Jesucristo Hombre"2 3 .
A sua igreja proclama-se o “Governo de Deus na Terra” e possui um símbolo similar ao dos Estados Unidos.
Agora afirma-se o anticristo, manda os seguidores tatuarem o ‘número da besta’ (666) no corpo. Ao contrário do que se possa pensar, é cada vez mais popular. O '666' tatuado é associado ao mal, mas segundo José Luis, é um mal-entendido. Deus disse que o 'anticristo' é a melhor pessoa na Terra. O anticristo significa que não deve olhar para Jesus Cristo pois ele não era cristão.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

7ª Lição do 3º Trimestre de 2013: A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS


Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão!”(Fp 3:2)

 

INTRODUÇÃO

Sem dúvida nenhuma, os conselhos do apóstolo Paulo contidos em Fp 3:1-10 são bastante atual, oportuno e urgente. Como ocorria na igreja de Filipos, em nossos dias, a verdade de Deus tem sido atacada. Esses ataques não vêm apenas dos insolentes críticos da fé cristã, mas daqueles que se infiltram na igreja, com falsa piedade e perigosas heresias. Estamos vendo, com profunda consternação, a igreja evangélica brasileira deixando o antigo evangelho, o evangelho da cruz, para abraçar um evangelho híbrido, sincrético e místico. Um evangelho centrado no homem, e não na consumada e bendita obra de Cristo. Precisamos também nos acautelar!

I. A ALEGRIA DO SENHOR

“... Alegrai-vos no Senhor...”(Fp 3:1. Como já disse no inicio deste trimestre, a nota dominante em toda a carta aos FIlipenses é a alegria triunfante. Paulo, embora fosse um prisioneiro, era muito feliz, e incentivava e ainda incentiva seus leitores a sempre a alegrarem-se em Cristo. Aliás, a alegria aqui não é um substantivo é um verbo, que está no imperativo: “alegrai-vos”, isto porque o evangelho que nos alcançou é “nova de grande alegria”, o reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo, o fruto do Espírito é alegria, e a ordem de Deus é “alegrai-vos. E mais, a alegria do cristão não é um sentimento, é uma pessoa: o Senhor Jesus. Por isso, Paulo diz : “Alegrai-vos no Senhor”. Quem tem Jesus, experimenta essa verdadeira alegria; Quem não tem Jesus, pode ter momentos de alegria, mas não a alegria verdadeira.

A verdadeira alegria não se confunde com momentos felizes. A felicidade é frequentemente confundida com a alegria, mas as duas são muito diferentes. A alegria cristã vem de conhecer e confiar em Deus; a felicidade vem como resultado de circunstâncias favoráveis. A alegria cristã não é ausência de problemas nem circunstâncias favoráveis; a alegria cristã é duradoura, é ultracircunstancial; podemos sentir alegria apesar dos nossos problemas mais profundos; a felicidade é temporária, porque ela é baseada em circunstâncias externas. A alegria cristã está centrada não em coisas ou situações, mas na Pessoa de Cristo; Ele é a nossa alegria; nossa alegria é cristocêntrica!

Paulo era capaz de se alegrar apesar de seu sofrimento porque ele conhecia e confiava em Deus. Ele não deixava que as circunstâncias adversas o desanimassem. Para permanecermos alegres, devemos nos lembrar, constantemente, do amor de Deus por nós e da nossa vida definitiva com Ele no Céu. A alegria de conhecer a Cristo mantinha Paulo equilibrado, não importando quais fossem as suas circunstâncias, boas ou ruins (ler Fp 4:12). Paulo nunca se cansava de dizer isto aos crentes de Filipos, porque era para o próprio bem deles. Uma atitude de alegria ajudaria os crentes a se guardarem contra as práticas sobre as quais Paulo tão intensamente advertia: dissensão, murmuração, e atitudes de superioridade. Se perdermos a alegria do Senhor, estaremos suscetíveis a estas atitudes. A alegria atua como uma barreira contra elas. Ela garante a segurança da nossa esperança cristã.

II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (Fp 3:2-4)

Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão! Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”(Fp 3:2,3).

Paulo adverte os crentes a se guardarem de um grupo de pessoas em particular que ele descreveu usando três termos depreciativos diferentes: cães, maus obreiros e circuncisão. É provável que essas três expressões se refiram ao mesmo grupo de homens: os falsos ensinadores, que procuravam submeter os cristãos ao judaísmo e ensinavam que só haveria justificação para quem guardasse a lei e seus rituais.

1. “Guardai-vos dos cães”. Em primeiro lugar, tais ensinadores eram “cães”. Na Bíblia, os “cães” são animais imundos. Esse termo era usado pelos judeus para descrever os gentios. Nas terras do Oriente, os cães eram criaturas sem lar e, como não tinham dono, viviam nas ruas procurando alimento onde pudessem. Paulo vira o feitiço contra o feiticeiro, aplicando a alcunha de “cães” aos falsos ensinadores do judaísmo que procuravam corromper a Igreja. Eles viviam à margem da Igreja, procurando sobreviver de rituais e de cerimônias. “Apanhavam migalhas quando podiam estar assentados dentro da festa”.

2. “Guardai-vos dos maus obreiros”. Em segundo lugar, aqueles ensinadores eram “maus obreiros”. Eles eram obreiros da iniquidade (Lc 13:27) e obreiros fraudulentos (1Co 11:13). Desviavam a atenção de Cristo e de Sua redenção perfeita e a fixavam em rituais ultrapassados e em obras humanas. Eles trabalhavam contra Deus e para desfazerem a obra de Deus. Laboravam para o erro e para desviarem as pessoas da verdade. Para esses mestres judaizantes, agir com justiça era observar a lei e segui-la em seus múltiplos detalhes e cumprir suas inumeráveis regras e prescrições. Mas Paulo estava seguro de que a única classe de justiça que agrada a Deus consiste em render-se livremente à Sua graça.

3. “Guardai-vos da circuncisão”. Em terceiro lugar, Paulo se referem a esses ensinadores como homens da “circuncisão” ou da “falsa circuncisão”(ARA). Esses ensinadores que se diziam cristãos de origem judaica erroneamente acreditavam que era essencial que os gentios seguissem todas as leis do Antigo Testamento, dizendo que os crentes gentios tinham que ser circuncidados para que pudessem ser salvos. Esses mestres judaizantes trocaram a graça de Deus por um rito físico. Eles queriam inserir na mensagem do evangelho a obrigatoriedade da circuncisão como condição indispensável para a salvação (At 15:1). Assim, a salvação deixava de ser pela fé somente e passava a depender do esforço humano. Eles se vangloriavam de uma incisão na carne, em vez de uma mudança no coração. Eles cortavam o prepúcio do órgão sexual masculino, porém não cortavam o prepúcio do coração. Paulo escarnece dessa falsa confiança deles no rito da circuncisão, em vez de confiarem na graça de Deus.

Paulo, mesmo sob algemas, não cala sua voz. Ele denuncia e desmascara esses mestres com veemência como já fizera outras vezes (Gl 1:6-9; 3:1; 5:1-12; 6:12-15; 2Co 11:13). A preocupação de Paulo era que nada ficasse no caminho da verdade simples de sua mensagem: que a salvação, para judeus e gentios igualmente, vem somente através da fé em Jesus Cristo. E a igreja primitiva já tinha confirmado o ensino de Paulo no Concílio de Jerusalém, há onze anos (veja At 15).

III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO (Fp 3:3)

Assim como Paulo fez uma tríplice descrição dos falsos mestres, também faz uma tríplice identificação do povo de Deus. Os falsos mestres queriam tornar o cristianismo uma seita judaica. Eles ensinavam que a salvação dependia da circuncisão, anulando, assim, a suficiência do sacrifício de Cristo. Pregavam que a graça de Deus não era suficiente para a salvação e que o homem tinha de concorrer e cooperar com Deus nessa obra, circuncidando-se. Paulo refuta vigorosamente essa heresia, mostrando que a verdadeira circuncisão não é aquela feita na carne, mas a circuncisão do coração, operada pelo Espírito Santo de Deus. A Igreja, e não os falsos mestres, é que possui a verdadeira circuncisão. Paulo diz: "Porque nós é que somos a circuncisão...” (Fp 3:3).

1. A circuncisão no Antigo Testamento. No Antigo Testamento, a circuncisão tinha sido um sinal e selo da aliança ou pacto que Deus fez com Abraão e seus descendentes – “Disse mais Deus a Abraão: guardarás a minha aliança, tu e tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós (Gn 17:9-11-ARA).  Era, portanto, um sinal físico para o povo de Deus do seu relacionamento com o Senhor. Também, era um meio de fazer o povo de Deus, os judeus, lembrar-se das promessas que Deus lhe dera, e das suas próprias obrigações pessoais ante a aliança (Gn 17:14). Esse ato tinha também uma aplicação espiritual, porque a marca física deveria ser o sinal de um relacionamento espiritual com Deus – “E o SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua semente, para amares ao SENHOR, teu Deus, com todo o coração e com toda a tua alma, para sempre” (Dt 30:6).

2. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas. Em determinada época, o sinal físico de circuncisão separou o povo de Deus, os judeus, dos gentios. Depois de Jesus Cristo, todas as pessoas podem fazer parte da família de Deus, crendo em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Os cristãos autênticos são os únicos verdadeiros circuncidados.

Diz o apóstolo Paulo: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne” (Fp 3:3). Nós [os cristãos autênticos] é que somos a circuncisão – não aqueles que por sorte nasceram de pais judeus nem os que são circuncidados fisicamente, mas aqueles que reconhecem que a carne para nada aproveita, que o homem, na própria força, nada pode fazer para conseguir um sorriso de aprovação de Deus. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas.

Para aqueles que fazem parte da verdadeira circuncisão, o apóstolo Paulo apresenta três características:

a) Adoramos a Deus no Espírito (Fp 3:3b). O povo de Deus é identificado pela adoração. Os crentes adoram por meio do Espirito de Deus e no Espirito de Deus. O Espirito Santo, que é a terceira Pessoa da Trindade, é vital para todos os aspectos da nossa vida cristã. A igreja adora a Deus e o faz mediante a ação do Espírito Santo. Toda adoração que não é prestada a Deus é idolatria; toda adoração oferecida a Deus sem a ação do Espírito não é aceitável por Ele. A adoração é sempre inspirada pelo Espirito Santo.

b) Nos gloriamos em Cristo Jesus (Fp 3:3c). A palavra traduzida como “gloriar-se” também poderia ser traduzida como “exaltar”. Paulo explicou que os verdadeiros cristãos exultam, não em suas obras, como se de alguma forma salvassem a si mesmo, mas somente em Cristo Jesus. Somente Ele é a base de nosso regozijo. O povo de Deus se gloria na cruz de Cristo, isto é, em sua expiação, como a única base para a sua salvação. O Senhor é o objeto da exultação dos crentes. Portanto, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (1Co 1:31; 2Co 10:17).

c) Não confiamos na carne (Fp 3:3d). “Carne” aqui é a natureza humana centrada em si mesma. Mesmo quando exerce a moral e a religião, o ser humano fica preso a seu eu, cultiva e o gloria, até mesmo quando cita o nome  de Deus. Na igreja de Filipos, os judaizantes estavam cofiados na “carne”, em rituais, em cerimônias externas, em realizações humanas. Eles dependiam de sua obediência à lei judaica, e especialmente à aliança da circuncisão, para torná-los aceitáveis a Deus.  Em contraste, os autênticos cristãos não colocavam a sua confiança em nada que fizessem ou deixassem de fazer, mas naquilo que Deus, através de Jesus Cristo, havia feito por eles. A igreja é um povo que põe sua confiança em Deus e sua fé na Pessoa bendita de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO

Tenhamos cuidado para não perdermos a identidade de verdadeiros cristãos. Conservemos a sã doutrina, pois o Inimigo tenta macular a Igreja de Cristo mediante as heresias, modismos e costumes mundanos, através de influências externas e, principalmente internas. Sigamos o conselho de Paulo a Igreja de Filipos: “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guarda-vos da falsa circuncisão” (Fp 3:2); e também a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina..." (1Tm 4:16).

Fonte: ebdweb
Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Viçosa -AL
Pr. Donizete Inácio de Melo
Superintendente:Pb. Efigênio Hortêncio de Oliveira