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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

VIÇOSA ALAGOAS: UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA




         Viçosa é um município brasileiro do estado de Alagoas. Localizado a 86 quilômetros da capital Maceió. Foi fundado em 1790 por Manoel Francisco. Elevado à categoria de Vila em 13 de Outubro de 1831 e à categoria de cidade em 16 de Maio de 1892. Sua população atual é de 25.407 habitantes, segundo o Censo de 2010.
        Após a sua emancipação a cidade entrou em forte desenvolvimento sendo a maior economia do interior e a segunda maior cidade do Estado. Nesse período o município viveu o seu auge econômico, com a cana de açúcar e o algodão, social, cultural e político.
         Em terras viçosenses nasceram o menestrel Teotônio Vilela e seu irmão Cardeal Primaz do Brasil Dom Avelar. Graciliano Ramos viveu e inspirou-se o para escrever S. Bernardo. É de Viçosa o primeiro tradutor brasileiro do Manifesto Comunista, o militante Octávio Brandão. Viçosa criou poetas da estirpe de Manoel Neném e Zé do Cavaquinho, criou também a escola folclórica conhecida em todo o Brasil com Théo Brandão, José Aloísio Vilela, José Pimentel e José Maria de Melo. Em Viçosa, na Serra Dois Irmãos, tombou o líder guerreio Zumbi dos Palmares.
 SURGIMENTO DA CIDADE
         Todos os anos pelo Natal o padre Manoel Caetano saia de Atalaia para celebrar a missa do galo em Quebrangulo. No ano de 1789, possivelmente, não conseguindo atravessar o riacho por motivo de muita chuva, ergueu uma cruz no oiteiro mais próximo e celebrou a missa do Natal.
            Um agricultor de algodão chamado Manoel Francisco, em 1790, fixou residência no sitio riacho do meio com finalidade experimentar a cultura de alagoas. Tempos depois ergueu uma capelinha de madeira no ponto onde foi celebrada a missa (hoje Igreja do Rosário).

             Com o passar do tempo várias casas foram construídas ao lado esquerdo da igrejinha todas elas de madeira. De diversos pontos do município, sobretudo no Sabalangá e da Mata Escura. Esses moradores eram representados pelos descendentes paulistas, pelos negros dos quilombos e pelos índios que tinham vindo com mestre de campo Domingos Jorge Velho. Primeiros Habitantes: Os índios Cambembes. Esses índios viviam no cultivo do algodão e nos engenhos dos proprietários de terra.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE VIÇOSA
           Viçosa pertencia à Atalaia, com o passar do tempo desenvolveu-se pela agricultura. O povoado foi crescendo e não dava mais para ser dependente de outro município.
           Viçosa ficou livre de Atalaia por decreto Lei assinado por D. Pedro II, no dia 13 de outubro de 1831, a povoação do Riacho do Meio foi levada à categoria de Vila, pelo Decreto Imperial que a desligou de Atalaia, compreendendo as seguintes povoações: Riacho do Meio, Lourenço, Passagem, Quebrangulo, Caçamba e Limoeiro.
NOMES QUE VIÇOSA RECEBEU:
Riacho do Meio
Nova Assembleia
Vila Nova da Assembleia
Viçosa
PREFEITOS DE VIÇOSA
No Império (1832 a 1889):
01.    Luciano Pereira de Lyra – 1832 – 1834;
02.    Manoel De Farias Cabral – 1834 – 1835;
03.    Luciano Pereira de Lyra – 1836 – 1837;
04.    Antonio Holanda Cavalcante – 1837 – 1840;
05.    Manoel de Farias Cabral e outros – 1846 – 1856;
06.    Capitão José Frutuoso – 1856 – 1860;
07.    Capitão Inácio Moura – 1860 – 1864;
08.    Apolinário Rebelo Torres – 1864;
09.    Teotônio Santa Cruz Oliveira;
10.    Epaminondas Hipólito Gracindo;
11.    Teotônio Torquatro Brandão;
12.    Padre Francisco de Borges Loureiro – 1886;
13.    Desconhecido - 1886 - 1889
Na República (1889 a Atualidade):
01.    Manoel Joaquim de Siqueira Sá – 1889 – 1890;
02.    Coronel Apolinário Rebello Pereira Torres – 1890 – 1891;
03.    Manoel Gracindo Rebello - 1891;
04.    Coronel Apolinário Rebello Pereira Torres – 1891-1892;
05.    Francisco de Holanda Cavalcante – 1892;
06.    Vicente de Paula Braennand – 1892;
07.    Alípio Coelho de Barros Lima - 1892 – 1894;
08.    Tenente-coronel Antônio Correia da Silva Bonfim – 1894 – 1895;
09.    Frederico Neto Rebelo Maia – 1896;
10.    Frederico Neto Rebelo Maia – 1897 – 1898;
11.    João Leite dos Passos – 1899 – 1900;
12.    Manoel Fernandes da Costa - 1901;
13.    José Leite de Araújo e Silva - 1901 – 1902;
14.    Coronel Ismael Elpídio Brandão - 1902 – 1903;
15.    Joaquim Pinto da Motta Lima – 1903;
16.    Manoel Gracindo Rebello – 1903 – 1904;
17.    Padre Manoel Firmino Pinheiro – 1905;
18.    João Manoel de Figueiredo e Silva (Joca) – 1905 – 1907;
19.    Joaquim Estevam dos Passos Vilela (Quincas) – 1907;
20.    Frederico Netto Rebello Maia – 1907 – 1908;
21.    João Barreto Falcão – 1908 – 1909;
22.    Sebastião Ramos de Oliveira – 1909 – 1910;
23.    Narciso Teixeira de Vasconcelos – 1910 – 1911;
24.    Pedro Teixeira de Vasconcelos – 1911;
25.    Dr..João Barreto Falcão – 1912 – 1913;
26.    Major Saturnino da Rocha Accioly – 1913 – 1914;
27.    Eduardo Rebello Maia – 1915 – 1916;
28.    Frederico Maia Sobrinho – 1917 – 1918;
29.    Aureliano Tavares de Menezes – 1918 – 1919;
30.    Coronel Othon Odilon de Barros Correia – 1919;
31.    Aureliano Tavares de Menezes – 1919 – 1921;
32.    José Maria Rosa e Silva – 1921 – 1922;
33.    Serzedello Maia de Barros Correia – 1923 – 1924;
34.    Sátyro de Oliveira Valença – 1925;
35.    Manoel Brandão Villela – 1925;
36.    Major Saturnino da Rocha Accioly – 1925 – 1928;
37.    Manoel Brandão Villela – 1928 – 1930;
38.    João Mauricio da Rocha – 1930;
39.    Pedro José Carnaúba – 1930 -1931;
40.    José Danglard Jucá – 1931;
41.    José Evilásio Torres – 1931 – 1932;
42.    Francisco Alves Mata – 1932;
43.    João Barreto Falcão – 1932;
44.    Fernando Allain – 1932 – 1933;
45.    Narciso Teixeira de Vasconcelos – 1933 – 1935;
46.    Arnaldo de Vasconcelos Correia Murta – 1935 – 1936;
47.    Sátyro de Oliveira Valença – 1936 – 1940;
48.    Pedro Aleixo de Barros Correia – 1940 ;
49.    José Maria de Melo – 1940 – 1945;
50.    José Evilásio Torres – 1945 – 1947;
51.    Manoel Firmino Teixeira de Vasconcelos – 1948 – 1951;
52.    José Pimentel Santos – 1951 – 1955;
53.    José Tenório Neto – 1956;
54.    José Maria de Melo – 1956;
55.    José Tenório Neto - 1956;
56.    Émerson Loureiro Jatobá – 1957 - 1960;
57.    Antônio Ferreira Freire – 1961 - 1964;
58.    Aloísio de Almeida Vasconcelos – 1965 - 1969;
59.    Paulo José Brandão - 1969 - 1971;
60.    Flavius Flaubert Pimentel Torres – 1971 - 1972;
61.    Aloísio de Almeida Vasconcelos - 1973 - 1976;
62.    José Manoel da Silva (Dinha) - 1977 - 1982;
63.    Flavius Flaubert Pimentel Torres – 1983 - 1988;
64.    Nivaldo Soares de Vasconcelos – 1989 - 1992;
65.    Flavius Flaubert Pimentel Torres – 1993 - 1996;
66.    Cícero Ezequiel Da Silva (Biquinho) - 1997 - 1999;
67.    José Francisco Ferreira de Morais (Deda) – 1999 - 2000;
68.    Flavius Flaubert Pimentel Torres – 2001 - 2004;
69.    Péricles Vasconcelos Brandão de Almeida (Peri)  - 2005 - 2008;
70.    Flaubert Torres Filho - 2009 - 2012
71.    Flaubert Torres Filho - 2013 - 2016
72.    Davi Daniel Vasconcelos Brandão de Almeida - 2017
73.   João Vitor Calheiros Amorim Santos - 2020
VIÇOSA, BERÇO DA CULTURA ALAGOANA
              No mundo intelectual, Viçosa foi considerada a “Atenas de Alagoas” pela quantidade de professores, doutores, historiadores e poetas. Viçosa tinha um ensino significativo que embasava e contribuía para a formação de alunos.
              Viçosa é sede da 4ª Coordenadoria Regional de Ensino (estadual) com jurisdição além de Viçosa, sobre Paulo Jacinto, Atalaia, Capela, Mar Vermelho, Cajueiro, Pindoba e Chã Preta.
Vários são os escritores viçosenses que merecem destaque com livros publicados: José Maria de Melo (Os Canoés), Otávio Brandão, José Aragão, Denis de Melo, José Aloísio Vilela, José Pimentel, Théo Vilela, Tibúrcio Nemésio, Sidney Wanderley, Manoel Brandão Vilela, Isa Loureiro, Alfredo Brandão, além de tantos outros.
          No que diz respeito à cultura popular, ou seja, no folclore, muitos são os ilustres viçosenses que contribuíram para que nossa terra fosse denominada de Terra do Folclore.
Entre os muitos podemos citar Synfrônio Vilela, Théo Brandão, José Aloísio Vilela, José Maria de Melo, José Pimentel Amorim, Pedro Teixeira, Mestre Osório Tavares, Vivaldo Vilela e tantos mais.
           O jornalismo em Viçosa teve destaque no meio cultural de Alagoas. A edição de jornais escritos e editados aqui na terra Atenas de Alagoas contribuíram para o nosso desenvolvimento cultural. Ainda hoje vemos pessoas abnegadas fazendo jornalismo amador, escrevendo em jornais estudantis.

HINO DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA (ALAGOAS)
Letra: Manoel Brandão Vilela
Melodia: Maria Nazareth Batista

O meu solo é feliz e ditoso,
os meus vales são mui verdejantes,
o teu rio desliza formoso,
os meus campos são fertilizantes.

As florestas me dão formosura,
minhas flores são lindas, cheirosas,
no meu seio, só mora a ternura,
só desfere canções amorosas.

Bela princesa das matas,
opulenta e populosa,
a todos amas e acatas,
florida e verde Viçosa.
BRASÃO DE VIÇOSA (Crédito internet)


BANDEIRA DE VIÇOSA (Crédito internet)


SUBIDA DA MATRIZ EM 1921 (Crédito internet)


AVENIDA FIRMINO MAIA COM VISTA DO BAR DO RELÓGIO
(Crédito Internet)


ANTIGA ESTAÇÃO (Crédito Internet)

ANTIGA ESTAÇÃO (Crédito Internet)

LADEIRA DA MATRIZ (Crédito Internet)

ANTIGA PRAÇA APOLINÁRIO REBELO (Crédito Internet)


ANTIGA ESTAÇÃO (Crédito Internet)






Adaptado

BANDEIRA DE VIÇOSA
 
BRASÃO DE VIÇOSA


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