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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Alagoas perde alunos para rede de ensino de Pernambuco


NA DIVISA. Alagoas perde alunos para rede de ensino de Pernambuco
MIGRAÇÃO FORÇADA
Por: SEVERINO CARVALHO - REPÓRTER
Jacuípe – Determinadas, elas deixam suas casas, na pequena Jacuípe, por volta das 6 horas da manhã. Carregam livros, cadernos, esperança. Como diz a canção: “Há que se cuidar da vida”. Passos firmes, driblam os buracos da estrada empoeirada. Sabem que, do outro lado da ponte, há um tesouro inestimável a ser conquistado: o conhecimento. Essa é a rotina de cinco adolescentes que atravessam, diariamente, a divisa de Alagoas para estudar na rede pública de Pernambuco.

Essa migração acontece com intensidade nos municípios alagoanos situados ao Norte do Estado, a exemplo de Jacuípe, Jundiá, Campestre, Novo Lino e Colônia Leopoldina. Escolas precárias, carência de professores e a falta de recursos tecnológicos fazem com que estudantes alagoanos busquem, cada vez mais, as unidades de ensino de cidades pernambucanas, a exemplo de Palmares e Água Preta.

Ali, eles encontram as chamadas “Escolas de Referência em Ensino Médio”, um conjunto de 260 unidades de ensino que fazem parte do Programa de Educação Integral executado pelo governo de Pernambuco. Atualmente,122 escolas funcionam em horário integral e 138 oferecem jornada semi-integral. Estão localizadas em 160 municípios, atendendo cerca de 110 mil estudantes, muitos deles, alagoanos.

E a concorrência é mesmo desleal. Abraçada a um netbook doado pelo governo de Pernambuco, a estudante alagoana Jayne Inair do Nascimento, 15 anos, diz por que decidiu estudar na Escola Estadual João Vicente de Queiroz, em Água Preta. 

FONTE: GAZETA DE ALAGOAS

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