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terça-feira, 24 de junho de 2014

13ª lição do 2º trimestre de 2014: A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS

 

Texto Básico: Efesios 3:8-10; 1Pedro 4:7-10

 
“Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3:10)

 

INTRODUÇÃO

A multiforme sabedoria de Deus-Pai é Cristo, “o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos” (Cl 1:26). Efésios 3:10 mostra que Cristo é a Sabedoria de Deus, o qual se expressa de muitas maneiras através da Sua Igreja. Cristo é tão grande, tão precioso, que Ele não pode ser expresso só por uma ou duas pessoas; necessita de toda a igreja para fazê-lo. Só a igreja, em sua pluralidade, pode expressar totalmente a Cristo. Cada vez que a igreja se reúne, dá testemunho e expressa o Senhor Jesus Cristo.

Estudamos neste trimestre os cinco ministérios relacionados em Efésios 4:11 -  Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. Através destes ministérios, o Senhor capacita a igreja; mas na realidade, estes cinco ministérios são cinco expressões de Cristo; eles expressam cinco aspectos da maravilhosa Pessoa de Cristo - Cristo é o verdadeiro Apóstolo, o verdadeiro Profeta, o grande Evangelista, o bom Pastor e o grande Mestre.

Estudamos, também, nove Dons Espirituais definidos pelo apóstolo Paulo em 1Co 12:8-11. Estes dons testificam das qualidades, ou virtudes do Doador; eles são a glorificação de Cristo por meio da edificação do Corpo de Cristo - a Igreja. Através destes dons o Senhor torna a Igreja mais capaz de cumprir a missão como agente do Reino de Deus na Terra (cf At 9:31).

E em Gálatas 5:22, encontramos as nove manifestações do fruto do Espírito, que é o caráter de Cristo.

Assim é expressa a multiformidade de Cristo, a sabedoria do Pai, manifestando-se em e para pessoas simples como eu e você.

I. OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS


Ao longo deste trimestre estudamos sobre os Dons Espirituais e Ministeriais. O que foi exaustivamente estudado dá-nos uma visão clara de que a Sabedoria de Deus é multiforme e plural, e que se “manifesta em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo”.

1. DONS ESPIRITUAIS

Neste bloco, estudamos três grupos de dons espirituais, a saber: três Dons de Revelação(Palavra de sabedoria, Palavra de ciência - ou conhecimento e Discernimento de espíritos);três Dons de Poder (Fé, Cura e Operação de milagres); três Dons de Elocução (Profecia, Variedade de línguas e Interpretação de línguas). É certo que em nenhum destes grupos o objetivo de Paulo foi o de quantificar os Dons, ou seja, definir quantos são, mas o de qualificá-los, ou seja, discorrer sobre o objetivo e o uso correto de cada um. Vejamos uma rápida revisão do que foi estudado.

a) DONS DE REVELAÇÃO (1Co 12:8,10). Estes Dons são dados pelo Espírito Santo para que as pessoas revelem mistérios ocultos aos homens, com a tomada de atitudes e condutas que evidenciem que Deus sabe todas as coisas e que nada lhe fica oculto. São evidências da onisciência divina no meio do Seu povo. Por intermédio dos Dons de Revelação, a Igreja de Cristo manifesta sabedoria, ciência e discernimento sobrenaturais. Eles são de grande necessidade aos santos, habilitando-os a entenderem muito mais e a combaterem os espíritos do erro e suas artimanhas por toda parte.

Hoje, estamos presenciando a proliferação, inclusive dentro das igrejas, de falsas doutrinas, de imitação dos dons, de modernismos teológicos, de inovações antibíblicas, de falsos avivalistas, de "milagreiros" ambulantes, etc. Por isso que é tão importante a manifestação destes Dons na Igreja. São Dons necessários ao pastoreio – na administração e liderança da Igreja.

b) DONS DE PODER (1Co 12:4,9-11). Estes Dons mostram a Soberania de Deus, a sua Onipotência, a sua autoridade sobre as forças da natureza, sobre o ser humano, sobre os demônios. Eles são concedidos pelo Espírito Santo à Igreja a fim de auxiliá-la na propagação do evangelho, para que o nome do Senhor seja glorificado. Através dos Dons de Poder a soberania de Deus sobre todas as coisas e a Sua presença no meio da igreja são confirmadas. Jamais devem ser utilizados para a exaltação pessoal.

c) OS DONS DE ELOCUÇÃO (1Co 12:10). São dons de manifestação sobrenatural de mensagem verbal pelo Espírito, para a edificação, exortação e consolação do povo de Deus (1Co 14:3). A igreja precisa ter muito cuidado com a manifestação destes Dons, pois atualmente, há muita confusão e falta de sabedoria no uso dos mesmos, principalmente o de profecia. Precisamos de bastante cuidado e discernimento para que não sejamos enganados pelos falsos profetas que têm ardilosamente se infiltrados no meio do povo de Deus.

2. OS DONS MINISTERIAIS


Os Dons Ministeriais encontram-se relacionados em Efésios 4:11, a saber: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres. É importante que se faça distinção entre os Dons Ministeriais e os “títulos ministeriais” ou os “cargos eclesiásticos”. Nos nossos dias, muitos têm confundido estes dois aspectos, que são completamente diferentes. O dom é uma concessão de Cristo, que vem diretamente do Senhor para o crente; já os “títulos ministeriais” e os “cargos eclesiásticos”, são posições sociais criadas dentro das igrejas locais.

Rememoremos, em resumo, o significado destes Dons estudados.

a) O MINISTÉRIO DE APÓSTOLO. O termo grego “apostolos” significa literalmente “enviado” ou “mensageiro”; ocorre pela primeira vez na literatura do Novo Testamento em Mateus 10:2. O Senhor Jesus Cristo é reconhecido como o Supremo Apóstolo (Hb 3:1), tendo sido o modelo para os Doze, assim como para Paulo, o qual veio a ser escolhido por Deus para ser seu apóstolo entre os gentios (At 13:1-3; Gl 1:14,15; 2:7-8). A partir do Pentecostes, os Doze assumiram a proclamação do Evangelho ao mundo, tornando-se juntamente com os profetas o fundamento da Igreja (Ef 2:20).

b) O MINISTÉRIO DE PROFETA. No Novo Testamento, o ministério de profeta foi instituído por Cristo (Ef 4:7,11), para a Igreja, com o propósito de ser o porta-voz de Deus, não mais para a revelação do plano de Deus ao homem, mas para trazer mensagens divinas ao Seu povo no sentido de encorajar o povo a se manter fiel à Palavra e para nos fazer lembrar as promessas contidas nas Escrituras. Neste Novo Pacto, a profecia precisa ser entendida dentro de um contexto específico. Ela não pode ser considerada superior à revelação escrita, ou seja, as Escrituras Sagradas. Nenhuma palavra “profética” pode ter o objetivo de substituir ou revogar a Revelação Escrita, pois esta é a suprema profecia.

c) O MMINISTÉRIO DE EVANGELISTA. Os Apóstolos e Profetas lançaram o fundamento da igreja, e os evangelistas edificaram sobre esse fundamento, ganhando os perdidos para Cristo. Cada membro da igreja deve ser uma testemunha de Cristo (At 2:41-47; 8;4; 11:19-21), mas há pessoas a quem Jesus dá o Dom especial de ser um evangelista. No início da Igreja, o trabalho dos evangelistas era uma obra itinerante de pregação orientada pelos apóstolos, e parece ser justo chamá-los de “a milícia missionária da igreja”. O fato de não termos esse Dom não nos desobriga de evangelizar.

d) O MINISTÉRIO DE PASTOR. Conforme o texto de 1Pedro 5:1-4, podemos dizer que, em termos eclesiásticos, pastor é aquele que supervisiona o rebanho; é aquele que serve debaixo da autoridade do “Supremo Pastor” cuidando das “ovelhas” de Cristo; ou melhor, ele é um mordomo do Senhor, por isso deve guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. O seu ministério é o de sábio conselho, correção, encorajamento e consolo. O pastor não é um voluntário, mas uma pessoa chamada por Deus. Seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, mas celestial.

e) O MINISTÉRIO DE MESTRE. O Dom Ministerial de Mestre - ou o Dom de Ensino - é concedido por Deus a alguns de seus servos, que são vocacionados por Ele e capacitados pelo Espírito Santo, tendo como objetivo, por meio deles, instruir os discípulos do seu rebanho e defender a fé cristã contra os inimigos da Igreja. O termo mestre, que aparece em Efésios 4:11, significa literalmente ensinador, isto é, aquele que ensina segundo os processos e métodos didáticos, apelando para as faculdades lógicas da mente, da razão, inspirado pelo Espírito Santo. Aquele que tem o Dom de Mestre ocupa-se, prioritariamente, da doutrina, do ensino bíblico.

Dentro do bloco de estudo dos dons ministeriais, estudamos também as “funções eclesiásticas”, ou seja, as posições sociais na igreja local mediante as quais se exercem os dons ministeriais com reconhecimento de todos os membros daquele grupo social. Conforme vimos, duas são as funções eclesiásticas na igreja local: presbíteros e diáconos (Fp 1:1).

2.1. O PRESBÍTERO, BISPO OU ANCIÃO.

Na acepção do Novo Testamento, os presbíteros são cristãos maduros, de excelente caráter e que detêm liderança espiritual em uma igreja local. Os vocábulos: presbítero, ancião e bispo, são usados no compêndio neotestamentário com o mesmo significado (ler 1Pedro 5:1-9).

De acordo com a Bíblia de Estudo Palavras-Chaves, o termo presbíteros do grego“presbyteros” é uma forma comparativa da palavra grega “presby” que significa: “uma pessoa experiente, madura, mais velha, anciã”. Os presbíteros tomavam parte ativa no apascentamento da igreja (At 20:28) e também no ensino, pois uma das qualidades exigidas do candidato ao presbitério era que fosse “apto para ensinar” (1Tm 3:2).

Ao longo da história da igreja, a atividade do presbítero, ou bispo, caracterizou-se pelo ministério de apascentador do rebanho do Senhor e governo da igreja local, e pela dedicação ao ensino da Palavra de Deus. É o obreiro que colabora com o pastor titular da igreja, ajudando-o no cuidado e zelo do rebanho do Senhor Jesus Cristo.

2.2. O DIACONATO.

A palavra “diácono” significa “aquele que serve”. O diácono – dákonos – é o servo que coopera com aqueles que se dedicam à oração e ao ministério da Palavra. Os primeiros diáconos foram nomeados assistentes dos apóstolos.

Há dois ministérios na Igreja: a diaconia das mesas (At 6:2,3) – ação social – e a diaconia da Palavra – a pregação do Evangelho. O ministério das mesas não substitui o ministério da Palavra, nem o ministério da Palavra dispensa o ministério das mesas. Nenhum dos dois ministérios é superior ao outro. Ambos são ministérios cristãos que exigem pessoas espirituais, cheias do Espírito Santo, para exercê-los. A única diferença está na forma que cada ministério assume, exigindo dons e chamados diferentes.

O diaconato não é uma plataforma de privilégios, mas de serviço aos outros. Aqueles que se esmeram no ministério de servir aos outros em nome de Deus, recebem de Deus a recompensa – “Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus” (1Tm 3:13). Estêvão e Filipe foram os diáconos mais destacados no Novo Testamento. Como se segue no livro de Atos, encontramos Filipe servindo como evangelista, e Estêvão, como mestre. Uma pessoa que fielmente cumpre uma tarefa, mesmo pequena, logo será respeitada e estimada pela confiança e devoção.

II. BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS


Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pedro 4:10). “Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1Co 4:2).

A expressão “despenseiro” indica o administrador da casa, o oikonomos. Cabia a esse administrador a distribuição de mantimentos e a divisão dos trabalhos para os demais servos. Mesmo tendo tal responsabilidade, tinha a consciência de que era um servo, um escravo.

Paulo declara que fora indicado para manejar a mensagem da salvação de Deus, não como alguém que tem o controle da situação, mas de quem é responsável diante do Mestre. Em 1Co 4:2 ele nos exorta a sermos fiéis na administração dos dons que o Senhor nos dispensou: “Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel”.

Se, no sentido bíblico, despenseiro é aquele que administra bens alheios, então, o detentor de um Dom Espiritual é um despenseiro de Deus. É válido ressaltar que os Dons de Deus não são dados em forma de presentes, mas, como instrumentos de trabalho. Todo servo, por mais simples que seja, recebendo um instrumento de trabalho de seu senhor e relacionado com o serviço que faz, pode saber qual o objetivo da entrega daquele instrumento: é para ser usado no serviço de seu senhor. Assim, ele será infiel se fizer como fez aquele servo que recebeu um talento – “Mas o que recebeu um talento foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor”(Mt 25:18). No dia do acerto de contas foi chamado de inútil, e condenado – “Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes”(Mt 25:30).

Assim, aquele que recebe um Dom Espiritual tem o dever de trabalhar com ele tendo como objetivo a edificação, ou o desenvolvimento da Igreja no seu todo. Será infiel se usar o Dom que recebeu em beneficio de seus interesses pessoais, e particular. O apóstolo Pedro nos exorta: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseirosda multiforme graça de Deus”(1Pe 4:10).

III. OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO


1. Os Dons, o Fruto e a Maturidade Cristã. A Bíblia Sagrada nos ensina que a maturidade espiritual do crente depende do desenvolvimento do Fruto do Espírito e dos Dons do Espírito. É válido enfatizar, que a importância do Fruto do Espírito em relação aos dons é evidente no fato que entre os dons está o fruto. Não há como o crente progredir no exercício dos dons sem o Fruto.

A salvação é instantânea, pois a vida é um milagre - surge repentinamente; o crescimento, porém, exige uma continuidade, ou seja, a formação do Fruto do Espírito não acontece num único ato, mas, é um processo formado por muitos atos “até que todos cheguemos... a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4:13). É, pois, um longo processo de formação, desenvolvimento e maturação.

A formação de qualquer fruto - da semente gerada ao fruto maduro -, será sempre um tempo prolongado. Assim, o Fruto do Espírito representa o que o homem é, fala do seu tempo andando com Deus. É, pois, o Fruto do Espírito que credencia um homem de Deus a ser respeitado, e ouvido; não são os Dons Espirituais.

2. Os Dons espirituais são diferentes do Fruto do Espírito. Este é gerado pela ação do Espírito Santo, e se desenvolve dentro do homem, ou “homem interior”; ele passa a fazer parte da personalidade do novo homem. Sendo gerado dentro do homem, o Fruto testifica dasqualidades do homem, conforme ensinou o Senhor Jesus – Ou fazei a árvore boa, e o fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore” (Mt 12:33). Sendo assim, então o Fruto do Espírito testifica das qualidades do homem, ou seja, como ele na verdade o é.

Já os Dons Espirituais vêm de fora; são dados pelo Espírito Santo, que sendo Deus, no uso de sua Soberania, dá a quem Ele quer, e quando Ele quer – “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas repartindo particularmente a cada um como quer”(1Co 12:11).

Em suma, o Fruto do Espírito é gerado no homem interior, num processo que pode ser demorado, até alcançar a maturação; enquanto o Dom Espiritual é dado pelo Espírito Santo, inteiramente pronto, completo e para uso imediato.

3. Os dons são variados, porém o fruto é único com nove características singulares. Atente bem no que diz este texto: “Mas o fruto do Espírito é...” (Gl 5:22). O artigo “o” está no singular; o “fruto” está no singular; o verbo ser (é), também, está no singular. Temos ouvido, com muita frequência, as pessoas afirmarem que os “Frutos do Espírito são nove”; outras, dizendo que “não são apenas nove”. Porém, a Bíblia diz que “o Fruto do Espírito é”; ela não diz que os Frutos do Espírito são. Portanto, o Fruto do Espírito é UM, somente. Também é verdade que esse Fruto é indivisível. Ele começa a ser formado no interior do “novo homem” ou do “crente salvo”, a partir do novo nascimento, ou regeneração.

O Fruto do Espírito pode ser comparado a uma laranja, que, sendo apenas uma, é, no entanto, formada por diversos gomos, ou partes. Neste sentido, sim, Paulo menciona nove virtudes constantes da natureza de Deus, presentes no Fruto do Espírito. Paulo menciona apenas nove, embora não se possa afirmar quantas são ao todo, porque Deus não pode ser limitado, pois é infinito.

Quantos aos Dons Espirituais são muitos e a distribuição dos mesmos não é uniforme. Insistimos na afirmação que, sendo Deus infinito, não pode ser limitado, ou quantificado naquilo que nele existe, ou no que possui. O próprio Paulo em, 1Coríntios 12:1, diz: “Acerca dos dons espirituais...”, destacando-se a pluralidade dos mesmos.

CONCLUSÃO

“A multiforme sabedoria de Deus manifesta-se, no meio da igreja, através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo, através dos dons espirituais, dos dons ministeriais, e de outros dons, necessários ao crescimento espiritual dos crentes. Sejam quais forem os dons, os que os possuem devem fazer uso deles com humildade e fidelidade, não buscando seus interesses. Todos os dons são necessários à edificação e segurança dos salvos em Cristo Jesus” (Pr. Elinaldo Renovato).

Fonte: ebdweb

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