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terça-feira, 12 de julho de 2011

A VIDA DO NOVO CONVERTIDO

Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Rua Frederico Maia, 49, centro
Viçosa - Alagoas
Escola Bíblica Dominical
Pastor local: Pr. Donizete Inácio de Melo
Superintendente: Pb. Efigenio Hortencio de Oliveira 




INTRODUÇÃO


O Novo Convertido é um “recém-nascido espiritual”, logo, deve-se cuidar dele, nos seus primeiros passos, “como a ama que cria os seus filhos”(1Tess 2:7). Paulo assim procedia, como se percebe neste texto. Enquanto o novo convertido for um “recém-nascido espiritual”, um “bebê”, é imperioso que o pregador do evangelho lhe sustente, lhe dê uma assistência nutridora, alimentando-o com a Palavra de Deus, com os rudimentos doutrinários (Hb 6:1), “o leite espiritual” (1Co 3:2).

Assim como o recém-nascido tem de ser objeto de um cuidado específico e diferenciado na vida física, também na vida espiritual o novo convertido deve ser objeto de um cuidado especial, devendo existir, em toda igreja local, um segmento que cuide especificamente dele, de modo a acompanhá-lo na sua nova vida com Cristo, orientando-o e socializando-o, de modo a que possa ser integrado na igreja local como novo membro do corpo de Cristo.

O apóstolo Paulo ia de cidade em cidade, abrindo igrejas, mas jamais se descuidava de passar a essas igrejas os rudimentos doutrinários, o leite espiritual, inclusive voltando pouco tempo depois da evangelização e, quando não o pôde fazer por motivos alheios à sua vontade, como foi o caso de Tessalônica, mandava-lhes duas cartas com esta finalidade - “Decorridos alguns dias, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar os irmãos por todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor, para ver como vão“(Atos15:36). O discipulado é a missão educadora da Igreja!

I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA

Por ocasião da conversão, não apenas viramos uma página de nossa vida, começamos uma nova vida sob o controle do Mestre: Jesus Cristo. Os cristãos não são reformados, reabilitados, ou reeducados - somos recriados (nova criação) - e passamos a viver em uma união vital com Cristo(Cl 2:6,7). As Escrituras afirmam: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5:17). Perceba que Paulo não diz se alguém está numa igreja evangélica, mas: “… se alguém está em Cristo”. Mudar, apenas, de religião, passar a pertencer e frequentar a “religião” evangélica, não é o que Deus quer para o ser humano. O que Deus quer é que o ser humano, através de Seu Filho Jesus, se torne um novo homem, ou uma nova criatura, pelo milagre da transformação que é o Novo Nascimento.

Em qualquer Igreja evangélica é possível entrar, ou tornar-se membro, através do batismo nas águas, mas, para alguém estar “em Cristo” é somente através do batismo em Cristo. O batismo nas águas é feito pelo homem, mas, o batismo em Cristo só pode ser feito pelo Espírito Santo, conforme escreveu Paulo à Igreja de Corinto: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo…”(1Co 12:13). Este “um corpo” não fala de denominação evangélica, mas, sim, da Igreja Universal, do Corpo de Cristo, onde existem somente crentes salvos. É neste mesmo sentido que Paulo escreve aos Gálatas: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”(Gl 3:28). Estar revestidos de Cristo tem o mesmo significado de “está em Cristo”. Isto, biblicamente, só é possível através do Novo Nascimento, de nenhuma outra maneira.

O homem, originalmente, tal como Deus o criou, era justo. Possuía aquilo que, de acordo com a teologia, denomina-se justiça original. O homem era, pois, bom, por natureza. Nem poderia ser de outra forma visto ter sido criado à imagem e conforme a semelhança de Deus”(Gn 1:26). Mas, o homem pecou! Perdeu a condição de justo! Deus, contudo, no seu plano, elaborado desde “a fundação do mundo”(Ap 13:8), já havia previsto um meio para que o homem pudesse readquirir sua condição original de justo. Seria através da justificação pela fé em Cristo.

A Justificação é o processo pelo qual a culpa do homem é transferida para Jesus, que já a pagou através de seu sacrifício expiatório da cruz, e pode cobrir o homem com sua justiça. É por isto que Paulo diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é…”. Note que o texto bíblico não diz “será”, mas, sim, “é”. Isto significa que o novo convertido sofreu uma mudança radical de vida.

A Justificação não é um simples perdão. É muito mais! No perdão não há pagamento, mas na Justificação houve pagamento. O homem é justificado, gratuitamente, porque Jesus pagou o preço exigido pela Justiça de Deus para que o pecador não fosse morto(cf Cl 2:14).

Justificação é, pois, este processo pela qual os pecados dos homens foram transferidos para Jesus, o qual, em consequência deles, sofreu o peso da Justiça de Deus, e o homem é declarado justo, sem nenhuma culpa. Assim, agora, ele deixa de ser um fugitivo, ou um “procurado”, porque - “… nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…”(Rm 8:1).

O homem justificado não é um homem “reformado“, mas, é um novo homem. Este novo homem é visto por Deus como se nunca tivesse pecado. A justificação não deixa resíduos dos pecados dantes cometidos. Isto por causa daquele “… que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fossemos feitos justiça de Deus”(2Co 5:21).

Antes da Justificação o homem era culpado, agora não há mais nenhuma culpa - “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”(Rm 8:33).

Antes, o homem estava condenado, agora “quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós”(Rm 8:34).

Antes, morto, espiritualmente, o homem estava separado de Deus, agora “quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” (Rm 8:35).

Portanto, para o homem Justificado não há mais culpa, não há mais condenação, não há e nem haverá mais separação. Isento da culpa do pecado, o homem readquiriu a vida eterna, conforme afirmou Jesus: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer…”(João 10:28). É realmente uma mudança radical; é uma nova dimensão de vida; é uma nova criatura.

Diante de tudo o que foi exposto, ainda há dúvida de que o novo convertido é uma nova criatura?

II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO

“… EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO“(2Co 5:17). O Novo Nascimento significa uma mudança completa, total, absoluta. Aliás, ninguém poderá viver como salvo, ou como um crente fiel, sem o Novo Nascimento, pois, o padrão ético do Reino de Deus não pode ser vivido pelo homem natural. O viver como salvo só é possível para aquele que, pelo Novo Nascimento, se torna filho de Deus e, portanto, participante da Natureza Divina, pois, é, agora, filho, conforme afirma o apóstolo João: “Amados, agora somos filhos de Deus…”(1João 3:2).

Quando, de fato, a pessoa é transformada pelo poder do evangelho, é liberta do poder das trevas, do poder do pecado, e passa a ter um novo pensar e agir - “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”(João 8.32). A Palavra de Deus é a verdade. E quem é a Palavra? É o próprio Jesus Cristo (João 1:1-4). O homem liberto do pecado é transformado em uma nova criatura.

Depois que a pessoa crê em Jesus e o aceita como Salvador, tomando séria decisão de obedecer-lhe, uma coisa muito maravilhosa e inexplicável acontece: o desejo de praticar o mal vai desaparecendo à medida que a fé em Jesus vai aparecendo, e tudo se torna novo, diferente; a maneira de pensar, sentir e agir toma outro rumo. Isto indica, então, uma “nova pessoa”, com um desejo ardente de praticar o bem; começa a brotar no coração uma alegria singular que ocupa o lugar da tristeza, surge um conforto espiritual, uma paz que inunda todo o ser, um sentimento de amor vai se apossando e vai crescendo, dia após dia, tornando a pessoa mais cordial, mais compreensiva, mais sensata, perdoadora e com uma imensa vontade de viver para louvar e glorificar a Jesus (Rm 6:10-13). Estes são fatores indicativos da conversão, da transformação, do novo nascimento.

O passado, portanto, ficou pra trás; “eis que tudo se fez novo”. Agora, avançamos, “olhando para Jesus, o autor e consumador da fé” (Hb 12.2). Temos um alvo a atingir: a perfeita união entre nós e Cristo, nossa salvação final e nossa ressurreição dentre os mortos.

No decurso da nossa vida, há todos os tipos de distrações e tentações, tais como os cuidados deste mundo, as riquezas e os desejos ímpios, que ameaçam sufocar nossa dedicação ao Senhor. Necessário é esquecer-se das “coisas que atrás ficam”, isto é, o mundo iníquo e nossa velha vida de pecado, e avançar para as coisas que estão adiante(Fp 3:13), a saber, as responsabilidades da vida cristã, seja a adoração, seja o serviço, seja o desenvolvimento de nosso caráter cristão.

III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO

1. Temos um novo olhar. “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé…”(Hb 12:2). Olhar para Jesus é olhar para a Palavra de Deus, pois Jesus é a Palavra (Ap 19:13). Isto significa que o cristão tem uma nova maneira de viver, pois há diante dele a “regra de fé e prática”. Uma nova maneira de viver só é possível para aquele que “está em Cristo”, ou seja, que experimentou o milagre do Novo Nascimento, ou da Regeneração.

Para o Novo Convertido, seu crescimento na caminhada cristã deve ter como meta não olhar para o passado, mas adequar-se às novas demandas da sua vida para o agora e o futuro. Não dizemos com isso que o passado de uma pessoa deva ser apagado da memória. Ele ainda existirá, mas as histórias do passado não nortearão negativamente a nossa vida, e sim as novas experiências advindas da nova relação com Cristo.

Vivemos agora como salvos. Nenhum crente salvo, filho de Deus, integrante do Reino de Deus aqui na terra, do qual é embaixador(2Co 5:20), poderá pensar ser possível viver de qualquer maneira. Seria triste engano pensar que o Rei Jesus poderia reconhecer como seu embaixador alguém que não pensasse como ele pensa, que não agisse como ele próprio agiria, que não falasse como ele falou.

O salvo, diz a Bíblia, “… deve andar como ele[Jesus] andou“(1João 2:6). Deve andar em amor, santidade, união, honestidade, humildade, dentre outras virtudes. Os não salvos, sem compromissos com Deus e nem com a salvação seguem “… andando segundo as suas próprias concupiscências”(2Pedro 3:3).

2. Temos uma nova atitude - “… as coisas velhas já passaram…”. Quando estamos em Cristo nossas atitudes passam a ser pautadas segundo a Palavra de Deus. Ela é a baliza do cristão. Quando as nossas atitudes ficam fora dos seus limites não podemos afirmar que estamos em Cristo e que Cristo está em nós. Ser “nova criatura” é ter um novo caráter, pois passa a realizar boas obras (Mt.5:16), a produzir o “fruto do Espírito” (Gl.5:22) e não mais as velhas obras, as “obras da carne” (Gl.5:19-21). Trilhamos, agora, “pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”(Hb 10:20). Portanto, “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonaria, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e invejas”(Rm 13:13). “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).

3. Temos uma nova vida abençoada. “O homem fiel será coberto de bênçãos…”(Pv 28:20). “… será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1:1-3). “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo“(Ef 1:3).

De acordo com as Escrituras Sagradas, as “bênçãos de Deus” podem ser Condicionais ou Incondicionais. Na sua maioria, elas são condicionais e, portanto, dependem que primeiro realizemos a nossa parte, em obediência às orientações de Deus. Nesse sentido, revelação contundente foi feita a Moisés, que foi repassada ao povo Hebreu, conforme registrado no Antigo Testamento, no livro de Deuteronômio, capítulo 28, versículos 1 a 14, quando Deus condicionou a prosperidade do trabalho e da vida à decisão prévia de ouvi-lo e obedecer-lhe.

Também, para os que cristãos dizem ser alcançarem as bênçãos que Deus dispõe ao seu povo, guardar os mandamentos do Senhor Deus, obedecer à Sua voz e fazer o que é reto diante dEle são condições sine qua non.

Muitos pregadores e líderes renomados têm exigido bênçãos divinas, como se Deus fosse um empregado, um almoxarife. E muitos deles ficam descontrolados, quando alguém diz que as bênçãos de Deus são condicionais. Aliás, na vida secular tudo é condicional: se eu pagar a conta da energia elétrica terei luz em casa; se eu pagar o financiamento do carro, um dia ele será meu; se eu obedecer às leis do trânsito, não serei multado. Se no nosso mundo cheio de falhas funciona dessa maneira, por que pensar que Deus é obrigado a nos abençoar, mesmo que não atentemos a nenhuma de suas condições? Portanto, as condições impostas por Deus, exaradas em Deuterômio 28: 1-14 , onde o Senhor promete toda a sorte de benção para os israelitas, são perfeitamente aplicadas ao seu povo na atualidade (a Igreja - o Israel de Deus - Gl 6:16).

Jesus Cristo aprofunda a orientação divina do atendimento de condições prévias para sermos abençoados, ao chamar a atenção para o comportamento esperado dos seus seguidores. O Senhor Jesus deseja um relacionamento íntimo com Ele e que Suas palavras permaneçam no coração. Assim fazendo, as respostas às orações chegarão e as bênçãos de Deus acontecerão. Ele diz: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”(João 15:7).

É bom ressaltar que o compêndio doutrinário da Igreja, o Novo Testamento, não diz que a verdadeira felicidade do cristão é o seu engrandecimento de bens materiais. De acordo com as Escrituras Sagradas, todas as bênçãos são de natureza espiritual (Ef 1:3) e se constitui em boas dádivas do Pai Celestial, doador de todas as coisas às pessoas: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tiago 1:17).

Muitos buscam ser feliz pela aquisição de bens materiais, mas a real felicidade é o resultado de uma mudança radical em nosso ser. A busca da felicidade e da alegria é acima de tudo a busca incessante por Jesus. O ser humano sem Cristo, de modo geral é infeliz. Até as pessoas que parecem ter alcançado tudo o que este mundo pode oferecer em brilho e glória, muitas vezes dão provas de sua infelicidade.

A felicidade que Jesus nos dá não é um constante “andar nas nuvens”, uma contínua sensação de bem-estar, livre de todos os desconfortos, mas é a certeza de estarmos abrigados nEle. Seguindo a Jesus, um filho de Deus não é poupado de todos os sofrimentos; mas a felicidade consiste exatamente em sabermos que, no meio de todo sofrimento, no meio de toda angústia estamos ancorados em Jesus Cristo; que nEle temos uma esperança viva e que o sofrimento jamais é o fim, e sim, a vida com Jesus; vê-lO um dia e estar com Ele por toda a eternidade. A Bíblia diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”(Sl 34:19). Davi diz o seguinte, e nos anima: “Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.”(Sl 34:9).

Jó era um homem feliz, a despeito do ambiente hipócrita em que ele estava envolto; talvez abatido, com medo, mas justificado, e isto lhe proporcionara felicidade.

Para o autêntico cristão Deus nos concede bênçãos especiais: a vida (1João 5.12), a liberdade (2Co 3.17), a alegria (João 16.22), o perdão (1João 1.7), a paz (Rm 5.1), o propósito de vida (Fp 1.21), a provisão (Fp 4.19), o futuro com Cristo (João 14.2,3), a vida Eterna(1João 2:25).

BÊNÇÃO INCONDICIONAL. A bênção incondicional de Deus assume outras características. Pela Sua multiforme Graça, Ele decide a quem, quando e de que forma abençoar, conforme Seu plano eterno. Independe do mérito da pessoa. É uma decisão unicamente pela Graça de Deus, manifestando Sua misericórdia e amor ao ser humano.

Deus não é apenas o Criador da Terra, do homem, e de tudo que nela há, mas, pela sua Graça comum, ou universal, ele é também, o Sustentador de todas as coisas, incluindo a existência do homem, conforme afirmou Paulo, em Atenas: “Porque n’Èle vivemos, e nos movemos, e existimos…”(Atos 17:28).

Sem a Graça comum, ou universal, que é um favor imerecido que ele quis e continua concedendo ao homem, não haveria vida sobre a terra. Deus, através de sua Graça Comum, abençoa todos os homens, crentes, incrédulos, ou ímpios. Foi o que o Senhor Jesus deixou claro, quando afirmou: “…porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”(Mt 5:45).

Assim, quer o homem saiba disto ou não; quer reconheça ou não a misericórdia de Deus; quer seja grato ou não, na verdade a sua vida está nas mãos de Deus e é sustentado pela sua Graça. É ele, Deus, que controla o dia e a noite, que administra as estações do ano, que mantém a regularidade dos movimentos de rotação e translação da terra, que mantém o equilíbrio da cadeia alimentícia, que regula o sistema de defesa do corpo humano, entre tanto outros benefícios concedidos pela sua Graça Comum, ou Universal. Isto são bênçãos incondicionais. Por isto, nós que conhecemos a Palavra de Deus, dizemos que: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim”(Lm 3:22).

CONCLUSÃO

Para que o Novo Convertido permaneça firme na fé é fundamental que ele tenha conhecimento de Deus e a certeza do perdão dos pecados. Daí a necessidade de Classes Especiais em nossa Escola Dominical para que se possa ministrar aos crentes novos o ensino básico e essencial para levá-los ao progresso espiritual, como diz Pedro “…para que, por ele, vades crescendo”.

Esses neófitos precisam firmar a convicção que tudo o que foi feito no passado, mediante o arrependimento e pelo perdão alcançado através do nome de Jesus, caiu no esquecimento de Deus, como ele próprio afirma: “Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados me não lembro”(Is 43:25). Precisam firmar a convicção de que toda obra de feitiçaria, todas as pragas que lhe foram rogadas, todas as maldições suas ou de seus antepassados, tudo o que fez ou que lhe fizeram de mal, tudo o que constava da sua “folha corrida”, mediante seu arrependimento e o perdão, tudo, tudo está apagado, através do Sacrifício Vicário realizado por Jesus - “Havendo riscado a célula que era contra nós nas suas ordenanças, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”(Cl 2:14). Precisam firmar a convicção de que para um grande pecador, existe um grande Salvador. Por isto, aos novos convertidos, como também a todos nós, Paulo afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”(2Co 5:17). Qualquer ensino contrário a este princípio bíblico será uma heresia.



Fonte: ebdweb

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