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segunda-feira, 22 de abril de 2019

4ª lição do 2º trimestre de 2019: O ALTAR DO HOLOCAUSTO

2 Trimestre/2019
Texto Base: Êxodo 27:1,2,6,7
"Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa” (Hb.10:22).
Êxodo 27:1,2,6,7
1-Farás também o altar de madeira de cetim; cinco côvados será o comprimento, e cinco côvados, a largura (será quadrado o altar), e três côvados, a sua altura.
2-E farás as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas serão uma só peça com o mesmo, e o cobrirás de cobre.
6-Farás também varais para o altar, varais de madeira de cetim, e os cobrirás de cobre.
7-E os varais se meterão nas argolas, de maneira que os varais estejam de ambos os lados do altar quando for levado.

INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao estudo sobre o Tabernáculo trataremos nesta Aula do Altar do Holocausto. Ao entrar no Pátio a primeira coisa que se vê é o Altar de holocaustos; é a maior peça do Tabernáculo. Ali, eram oferecidas as ofertas que seriam queimadas.
Quando a oferta para o holocausto era consumida pelo fogo a fumaça exalava um cheiro especial que subia para os ares. O animal sacrificado era totalmente queimado no Altar e a gordura queimada exalava um cheiro que agradava a Deus; era um "cheiro suave, uma oferta queimada ao SENHOR" (Êx.29:18).
Por causa da regularidade e frequência com que aconteciam os sacrifícios de holocaustos, eles eram chamados de "holocausto contínuo" (Êx.29:42). Um animal limpo e sem defeito era oferecido ali em substituição ao pecador.
Do mesmo modo como se tomava o sacrifício e colocava-o sobre o Altar, Jesus também foi levantado, tipologicamente, no altar do Calvário para redimir a nossa alma (ver Lv.1:8,9; João 3:14,15; 12:32,33; Ef.5:2).
No Altar de holocaustos se formou a primeira imagem a respeito da necessidade de redenção dos pecadores. No tempo determinado, Cristo Jesus foi sacrificado no Calvário e o seu sangue derramado para apagar os pecados de toda humanidade. Foi um sacrifício perfeito e irrepetível.

I. O ALTAR DO HOLOCAUSTO

1. O Altar do Holocausto

O primeiro passo para o homem aproximar-se de Deus está simbolizado pelo Altar dos holocaustos, ou seja, a expiação. Sua mensagem é: "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb.9:22). Por conseguinte, sem remissão de pecados não há comunhão com Deus. A remissão perfeita e indelével foi efetuada no Calvário, onde Cristo se sacrificou por nossos pecados.
O Altar do Holocausto, também, era o lugar de completa dedicação a Deus, pois ali se ofereciam os sacrifícios de holocaustos que simbolizavam inteira consagração.
Os sacrifícios Levíticos aproximavam o povo de Israel de Deus. Tudo que diz respeito a aproximar-se de Deus estava implícito no sacrifício. Para o culto divino ser aceito por Deus o pecado tinha que ser coberto por meio de sacrifícios.
Não havia culto nem adoração sem sacrifícios; não havia culto sem altar. Os sacrifícios apontavam para aquilo que Cristo iria realizar, de forma vicária, uma vez para sempre, na Cruz do calvário.
Não há culto sem o significado da cruz; não há culto sem Jesus Cristo, que foi imolado, mas que agora vive e reina para todo o sempre, e tem as chaves da morte e do inferno (Ap.1:18).

2. O significado do Altar do Holocausto

O Altar do holocausto significa um “lugar elevado”, ou “lugar de sacrifícios”. Ali, eram oferecidas as ofertas que seriam queimadas.
O termo “holocausto” é formado por duas palavras gregas: holos = "inteiro" + kaumatizo = "queimar". Então, o significado literal é "sacrifício totalmente queimado".
É no Altar que o pecador, com toda a sua carga de pecado, encontra o perdão, a remissão, a redenção e a reconciliação, mediante um sacrifício substitutivo.

3. O modelo do Altar e seus materiais

O Altar era impressionante em sua construção. Como eu disse, era a primeira e maior peça no Pátio do Tabernáculo; media 2,25 metros quadrados por 1,35 metros de altura.
Era confeccionado de madeira de acácia e coberto com bronze. A madeira de acácia simbolizava a humanidade e a natureza de Cristo, enquanto o bronze com o qual o Altar era revestido simbolizava o julgamento correto do pecado. Isto nos fala de justiça divina, não humana que pode errar e causar dano.
O julgamento de Deus é sempre justo e conclusivo - "porque o salário do pecado é a morte..." (Rm.6:23); "... a alma que pecar, essa morrerá" (Ez.18:4).
Quem poderia ser submetido ao juízo de Deus e ser encontrado inculpável? Somente o santo Filho de Deus, o Justo; e o “Altar” sobre o qual Ele ofereceu o sacrifício foi a cruz, e a “vítima” foi Ele mesmo, livrando-nos do juízo vindouro.
"Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados" (Is.53:4,5).
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" (Rm.3:23,24).
O Altar era quadrado. Isto poderia significar os quatro lados da nossa Salvação:
Ø  Perdão. Não importando o quanto o pecado tenha manchado a alma, Isaías 1:18 diz: "Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã".
Ø  Substituição. Os sacrifícios na Antiga Aliança tinham que ser repetidos a cada dia, e somente cobriam os pecados, não os tiravam, eram temporários (Hb.10:1-4). Mas, o sacrifício do Cordeiro de Deus, no Calvário, foi feito uma só vez para sempre e tirou o pecado do mundo, foi permanente.
“mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus” (Hb.10:12).
"mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (Is.53:6).
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus...” (1Pd.3:18).
Ø  Reconciliação. Na cruz, Cristo pagou o preço pago para nos reconciliar com Deus. A cruz é a ponte por onde devemos passar para chegarmos a Deus.
 “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação” (2Co.5:18,19).
Ø  Redenção. Cristo nos libertou da escravidão do pecado - "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres" (João 8:36). Jesus pagou o preço da nossa salvação e, por isso, nos comprou a liberdade. Por isso, o apóstolo Pedro nos lembra que não fomos comprados com ouro, mas com o precioso sangue de Jesus (1Pd.1:18,19). Como fomos comprados por Cristo, libertamo-nos do jugo do pecado e, por isso, não mais estamos sob condenação, alcançamos a justificação.
 “nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção” (Hb.9:12).

4. Os utensílios do Altar de holocaustos

O Altar possuía alguns utensílios que merecem uma análise. Senão vejamos.
a) O fogo. O fogo que ardia sobre o Altar foi aceso pelo próprio Deus (Lv.9:24). Jamais podia se apagar – “O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará" (Lv.6:13). O fogo é utilizado para representar dois aspectos do caráter e ministério de Deus: purificação e julgamento (1Co.3:11-15; 2Ts.1:7,8).
"E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo" (1Co.3:12-15).
b) Os varais e as argolas. Davam um aspecto móvel ao altar, revelando que Deus estaria com o povo durante sua peregrinação, mostrando que Deus sempre fez questão e manifestou Seu desejo de andar com Seu povo. Podemos aplicar esta realidade a nós, pois Deus tem interesse em relacionar-se e estar sempre conosco (Mt.28:20; Hb.13:5) – “Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb.13:5).
c) Cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros. Alguns desses utensílios eram utilizados para remoção das cinzas do altar, que era o que restava do sacrifício queimado, indicando que o sacrifício havia sido concluído. Como tipo de Cristo, os utensílios e as cinzas podem ser compreendidos como humilhação de Jesus Cristo (Fp.2:5-11) e como consumação da Sua Obra redentora na cruz (João 19:30).

5. A transitoriedade do Altar do holocausto

No Pátio do Tabernáculo não havia bancos para sentar ou descansar. Era necessário que continuamente se apresentassem novos sacrifícios, pois os seus resultados nunca podiam tirar definitivamente a culpa (Hb.10:11). Quando uma pessoa pecava de novo, ela devia oferecer um novo sacrifício, em antecipação ao verdadeiro Cordeiro sacrificial, que um dia seria morto na cruz. Ele se ofereceu a Si mesmo, de forma irrepetível, para nos conceder perdão, redenção, reconciliação e eterna salvação.
ANTES
AGORA
Sacrifícios de animais.
O Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
Muitos sacrifícios.
Único sacrifício.
Muitas ofertas recebidas.
Uma só oferta.
Repetível.
Está consumado para sempre.
Apenas cobria o pecado por um tempo.
Remissão completa.
O perdão era temporário.
Perdão total, de uma vez por todas.

II. AS QUATRO PONTAS (CHIFRES) DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO

O Altar do Holocausto tinha uma base alta e apresentava quatro cantos com quatro pontas em forma de chifres. Deus ordenou a Moisés:
"E farás as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas serão uma só peça com o mesmo, e o cobrirás de cobre" (Êx.27:2).
Os quatro chifres ajudavam o sacerdote na ministração da cerimônia, pois o animal ficava amarrado em um desses chifres para, em seguida, ser sacrificado (Salmo 118:27).
Tão logo o pecador passasse pela porta principal do Pátio, ele andava alguns metros e chegava ao Altar de holocaustos. Ali, o pecador apresentava ao sacerdote a sua oferta de sacrifício ao Senhor. O sangue do animal sacrificado pelo pecado era aspergido sobre esses chifres (Êx.29:12).
 “Depois, tomarás do sangue do novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarás à base do altar”.
Os quatro chifres enfatizam o poder do sangue. Os chifres significavam poder para livrar a pessoa da servidão do pecado, bem como protegê-la por causa da aplicação do sangue (ver Lv.4:1-7). Aqui está a necessidade do pecador e o amor do Salvador em libertar e perdoar.
Os quatro chifres, apontando para as quatro direções, informavam que a salvação alcançaria os confins da terra.
"Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" (Is.45:22).
Os chifres deveriam ser cobertos de sangue por ocasião da consagração dos sacerdotes (Êx.29:1; Lv.8:14,15; 9:9), como também no dia da expiação (Lv.16:18).
Os quatro chifres - chances de misericórdia. Se alguma pessoa era perseguida, podia apegar-se aos chifres do Altar a fim de obter misericórdia e proteção.
-Adonias temeu por sua vida após sua conspiração para usurpar o trono de Salomão e procurou refúgio na Casa do Senhor agarrando-se aos chifres do Altar (1Rs.1:50-53).
-Joabe, o homem de guerra, também foi ao Altar segurar-lhe nos chifres, quando temeu as consequências de seus feitos (cf.1Rs.2:28).
Nenhum dos dois encontrou a ajuda que queria, porque na realidade buscaram misericórdia do homem, não de Deus. Nenhum dos dois trouxe a oferta de expiação pelo pecado prescrita por Deus.
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr.17:5)
O que mais o Altar de quatro chifres representa? Representa o lugar da aceitação do nosso sacrifício, que se tornou possível pelas seguintes condições:

1. Pela Propiciação

Propiciação é a ação com que se busca agradar a Deus para obter o seu perdão, seu favor ou boa vontade.
Devido ao seu caráter santo, Deus não pode deixar impune o mal, nem tampouco fingir que o mal não existe, ou que não tem importância.
No Antigo Testamento isto era resolvido com a morte de animais, para quem a ira de Deus era desviada (Lv.4:20; 19:22).
No Novo Testamento Deus satisfaz a Sua justa ira contra o pecado ao desviá-la do pecador e concentrá-la em Jesus Cristo (Hb.2:17; 1João 2:2). Com sua morte, Jesus Cristo se torna propício (favorável) ao pecador (não ao pecado), e como Sumo Sacerdote apresenta a Deus o seu próprio corpo em sacrifício como propiciação pelos pecados do ser humano convertido.
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1João 2:2,10).
Agradeçamos a Deus por prover a nossa salvação. Agradeçamos a Deus pela Sua Obra maravilhosa de substituição, remissão e propiciação.

2. Pela Substituição

Sem trazer uma oferta pelo pecado para oferecer sobre este Altar não se alcançava aceitação de Deus. Só era possível entrar levando uma oferta: um animal perfeito e vivo.
No Pátio, o pecador chegava com sua oferta que seria oferecida pelo sacerdote, em seu lugar, no Altar. O pecador colocava a mão na cabeça do animal (Lv.1:4) e confessava seu pecado. Desta forma, o pecador transferia toda a sua culpa para o animal inocente e recebia para si o valor da sua morte.
Foi exatamente assim que Jesus levou sobre si a nossa culpa, oferecendo-se na cruz em nosso lugar (Is.53:4-6; João 1:29; 1Pd.2:24). Na pessoa de Jesus Cristo, a nossa pena foi cumprida plenamente (1Co.5:7).
Hoje, o pecador tem o privilégio de demonstrar fé na vítima da cruz, Cristo, tendo-o como o seu substituto perante Deus. Cristo morreu por todos os que têm posto suas mãos sobre Ele, o Cordeiro de Deus. Assim, pela fé em Jesus somos salvos, e regenerados (João 1:12,13,29; Hb.9:22).

3. Pela Reconciliação

É no Altar do holocausto que o homem, primeiramente, encontrava-se com Deus. Nele, o pecador, com toda a sua carga de pecado, encontrava o perdão mediante um sacrifício substitutivo. Assim, ele encontrava a reconciliação com o Deus santo.
Deus quis reconciliar-se definitivamente com o homem. Deveria ter partido de nós, a parte ofensora, mas partiu de Deus, a parte ofendida - “E tudo isso provém de Deus...”(2Co.5:18). É a parte ofendida que toma a iniciativa da reconciliação. Deus restaurou o relacionamento entre si mesmo e nós.
O Evangelho não é o homem buscando a Deus, mas Deus buscando o homem. Foi o homem quem caiu, afastou-se e rebelou-se. Mas é Deus quem o busca. É Deus quem corre para abraçar - “Com amor eterno eu te amei e com benignidade eu te atraí”(Jr.31:3).
A cruz de Cristo foi o preço que Deus pagou para nos reconciliar consigo. A cruz de Cristo é a ponte entre a Terra e o Céu. Nenhuma pessoa pode chegar até Deus a não ser por meio dessa ponte. Deus nos amou e nos deu seu Filho (João 3:16). Deus nos amou e Cristo sofreu em nosso lugar. Deus nos amou e Cristo morreu por nós.
Na verdade, não foi a cruz de Cristo que gerou o amor de Deus; foi o amor de Deus que gerou a cruz (Rm.5:8;8:32). A cruz é o maior arauto do amor de Deus por nós. A cruz é a prova cabal de que Deus está de braços abertos para nos receber de volta ao lar.
A nossa reconciliação com Deus, portanto, custou-lhe um preço infinito: a morte do seu próprio Filho. Ele nos comprou não com coisas corruptíveis como prata e ouro, mas com o sangue do seu Filho bendito (1Pd.1:18,19).

4. Pela remissão

Quando ocorria o sacrifício da vítima, sangue era vertido. Ali no Pátio, o pecado do povo era julgado e o pecador, redimido pelo sangue do animal imolado, experimentava a bênção do perdão; ele estava livre do ônus do pecado.
A vítima, com seu sangue derramado em volta do altar, representava Cristo, o Cordeiro que foi morto e derramou o Seu sangue pelos nossos pecados (João 1:29; Is.53:7; 1Pd.1:18-20; 3:18). Está escrito: "Sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb.9:22).

III. O ALTAR DO HOLOCAUSTO É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO

Já deu para entender que o Altar do holocausto simboliza a cruz do Calvário, lugar onde Cristo, vicariamente, foi crucificado (Hb.9:12-14;25-28; 10:10-14). O que precisava ser realizado Jesus já realizou; basta apenas apresentar-se a Ele como um pecador perdido, reconhecer nossa culpa, confessar nossos pecados, crendo que "ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1João 1:9).

1. No Altar do Holocausto – na Cruz - Deus proveu um Cordeiro imaculado uma vez para sempre em nosso lugar

No Altar dos Holocaustos, as vítimas inocentes eram sacrificadas no lugar dos pecadores. Assim como Deus proveu um cordeiro para substituir Isaque no monte do sacrifício, Ele enviou seu Filho para nos substituir na cruz do Calvário. Jesus, o Cordeiro de Deus, assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. O Cordeiro de Deus morreu por nós. Na cruz, Deus materializou o Seu grande amor por toda a humanidade. Afirma Paulo:
“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios” (Rm.5:6).
“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm.5:8).
Portanto, a cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz, sempre esteve encrustrada no coração de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a sua coroação.
Portanto, o Amor de Deus não é apenas um sentimento, é uma ação. Não consiste apenas em palavras, é uma dádiva. Não é uma dádiva qualquer, mas uma dádiva de si mesmo. Deus deu seu Filho. Ele deu tudo, deu a si mesmo.
Deus não amou aqueles que nutriam amor por Ele, mas aqueles que lhe viraram as costas. Deus amou aqueles que eram inimigos.
Cristo morreu no momento determinado por Deus e de acordo com seu eterno propósito (João 8:20; 12:27; 17:1; Gl.4:4; Hb.9:26).
Não há como medir o amor de Deus – “Deus amou o mundo de tal maneira...” (João 3:16).

2. No Altar do Holocausto – na Cruz - o sacrifício do Cordeiro Imaculado trouxe-nos Reconciliação com Deus

O sacrifício de Jesus Cristo foi único e definitivo para a nossa reconciliação com Deus (Ef.2:16). Jesus, o Cordeiro de Deus, é o autor e consumador da nossa fé (Hb.12:2). Sem Ele estaríamos perdidos, longe de Deus e condenados para sempre ao inferno.
Temos um Deus que nos ama e que não negou dar o seu Unigênito para que tivéssemos Paz com Deus e a vida eterna.
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef.2:14-16).

3. No Altar do Holocausto – na Cruz - o perfeito sacrifício do Cordeiro de Deus trouxe-nos Justificação

Na cruz, Cristo cumpriu a nossa pena, justificando-nos perante o Pai. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé, temos paz com Deus (Rm.5:1). Uma vez livre e justificado a culpa do homem é transferida para Jesus, que já a pagou através de Seu sacrifício expiatório da cruz, e pode cobrir o homem com sua justiça. É por isto que Paulo diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é”.
Portanto, o homem justificado não é um homem “reformado”, mas, é um novo homem. Este novo homem é visto por Deus como se nunca tivesse pecado. A Justificação não deixa resíduos dos pecados dantes cometidos, isto por causa daquele “que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fossemos feitos justiça de Deus” (2Co.5:21).

4. No Altar do Holocausto – na Cruz – o sacrifício de Jesus Cristo trouxe-nos gloriosa Esperança

A esperança é um dos pilares da vida cristã. Em 1Pedro 1:3-4 está escrito:
“bendito seja o Deus e pai de nosso senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós”.
Isto quer dizer que:
  • Além de termos esperança de dias melhores;
  • Além de termos esperança de que Deus vai responder nossas orações;
  • Além de termos esperança de que Deus vai abrir portas em várias questões da vida, nós temos a esperança que um dia todo o sofrimento, toda dor, todo mal, vai ser debelado para sempre, e sempre e sempre.
Portanto, a nossa esperança é superlativa porque a cruz de Cristo nos proporcionou esta preciosa promessa. Em Romanos 8:24 o aposto Paulo se expressa de modo claro e convincente:“porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?".
Quando o crente é convicto de sua fé ele não titubeia, mas põe a sua confiança, a sua esperança só em Deus. Paulo disse perante o governador Félix:
“tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos”.
Um dia todos nós morreremos, caso o Senhor Jesus não venha antes disso, mas, temos a esperança que ressuscitaremos e viveremos com Ele para sempre – é sem dúvida a nossa maior esperança.

CONCLUSÃO

Aprendemos nesta Aula que o Altar do Holocausto é o lugar da confissão do pecado, isto é, do arrependimento, de confessar Jesus como o nosso Salvador.
Não precisamos mais fazer sacrifícios, pois tudo está feito. Cristo é a oferta suficiente e eficaz para a expiação completa de nossa culpa. Ele já fez o verdadeiro sacrifício uma vez para sempre em nosso lugar. Nada resta fazer senão ir a Ele e apresentar-nos como pecador perdido. Ir com toda sinceridade, assim como somos e estamos, e colocar, pela fé, a mão sobre o Sacrifício (Jesus Cristo) reconhecendo nossa culpa, confessar nossos pecados, crendo que “Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toa injustiça” (1João 1:9).
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Créditos: Luciano de Paula Lourenço

segunda-feira, 15 de abril de 2019

3º LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE 2019: ENTRANDO NO TABERNÁCULO - O PÁTIO


2º Trimestre/2019
Texto Base: Êxodo 27:9-19
21/04/2019
 “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens" (João 10:9).
Êxodo 27:9-19
9-Farás também o pátio do tabernáculo; ao lado do meio-dia, para o sul, o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados.
10-Também as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
11-Assim também do lado do Norte as cortinas na longura serão de cem côvados de comprimento; e as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
12-E na largura do pátio do lado do ocidente haverá cortinas de cinquenta côvados; as suas colunas, dez, e as suas bases, dez.
13-Semelhantemente, a largura do pátio do lado oriental, para o levante, será de cinquenta côvados,
14-de maneira que haja quinze côvados de cortinas de um lado; suas colunas, três, e as suas bases, três;
15-e quinze côvados de cortinas do outro lado; as suas colunas, três, e as suas bases, três.
16-E à porta do pátio haverá uma coberta de vinte côvados, de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas, quatro, e as suas bases, quatro.
17-Todas as colunas do pátio ao redor serão cingidas de faixas de prata; os seus colchetes serão de prata, mas as suas bases, de cobre.
18-O comprimento do pátio será de cem côvados, e a largura de cada banda, de cinquenta, e a altura, de cinco côvados, de linho fino torcido; mas as suas bases serão de cobre.
19-No tocante a todos os utensílios do tabernáculo em todo o seu serviço, até todos os seus pregos e todos os pregos do pátio, serão de cobre.

INTRODUÇÃO

O Tabernáculo está pronto. Os artesãos fizeram tudo conforme Deus ordenou. Agora entraremos neste Local sagrado e exploraremos os ambientes, peças, móveis e seus ritos sagrados.
Primeiramente vamos caminhar dentro do Pátio e explorar os seus objetos sagrados. Passaremos pela única Porta que dá acesso ao seu interior e pararemos lá, por enquanto.
O Pátio tipifica a primeira parte do caminho a ser percorrido para se chegar à presença de Deus, no Lugar Santíssimo.
Essa Área sagrada do Tabernáculo era guarnecida por uma cerca de cortinas de “linho fino torcido” suspensa em colunas de bronze. Tinha um formato retangular e media cerca de 45 metros de comprimento por 22,5 metros de largura (Êx.27:18). Era descoberta, significando que quem estava ali (e a maioria dos crentes ainda estão no pátio) estava exposto às intempéries - sol, chuva, ventos, tempestades etc.
No Pátio, a primeira experiência que o ser humano tem para aproximar-se de Deus está simbolizada pelo Altar dos Holocaustos, onde ali era efetivada a expiação dos pecados. Sua mensagem é: "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb.9:22).
A segunda experiência para aproximar-se de Deus e preparar-se para ministrar nas coisas sagradas é simbolicamente representada pela Pia de bronze. Ali, os ministros vocacionados, ou seja, os sacerdotes se lavavam antes de oficiar nas coisas sagradas. Isto demonstra que é necessário purificar-se para servir a Deus, pois sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb.12:14).
Na Nova Aliança, o crente se limpa "com a lavagem da água, pela palavra" (Ef.5:26) e pela "regeneração" e "renovação do Espírito Santo" (Tito 3:5).
Mattew Henry disse: “o Pátio era um tipo da igreja, fechada e separada do resto do mundo, encerrada por colunas, indicando a estabilidade da igreja, fechada com o linho limpo, que está escrito que é a justiça dos santos (Ap.19:8). Davi anelava está neste local (Sl.84:2,10), e onde o povo de Deus entrava com louvor e agradecimentos” (Sl.100:4).
“A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo. Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade” (Sl.84:2,10).
“Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com hinos; louvai-o e bendizei o seu nome” (Sl.100:4).

I. O PÁTIO ENTRE AS TRIBOS DE ISRAEL

O Pátio era exclusivamente para o povo israelita. Era o seu redil. Portanto, povos gentios que estivessem ao redor do acampamento de Israel não tinham acesso ao Tabernáculo, nem mesmo no Pátio, porque só Israel era considerado povo de Deus (cf. Êx.19:5,6).
“... se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos...E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo...”.
À época de Jesus ainda era forte esse exclusivismo na mente de Israel (ver João 10:16).
“Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor”.
Era privilégio peculiar de Israel o direito a entrar no Pátio até à Porta da Tenda do Tabernáculo. A partir da Porta da Tenda, somente o sacerdote podia entrar e ministrar na presença de Deus.
Em Cristo, porém, o acesso foi aberto a todo crente que exerce o seu sacerdócio mediante o sangue da expiação que Cristo efetuou. Hoje, pelo Espírito Santo, temos acesso à presença de Deus (Ef.2:18 e 1Pd.2:9). Veremos isso quando estivermos caminhando dentro da Tenda da Congregação.

1. As montagens provisórias do Tabernáculo

Quando Moisés recebeu de Deus a planta do Tabernáculo, no Monte Sinai, noticiou ao povo e partiu logo para a sua materialização.
Com o material adquirido, conforme Deus tinha estipulado, o Tabernáculo foi montado em frente ao Monte Sinai, no primeiro dia do primeiro mês do segundo ano após a saída do Egito (ver Êx.40:2,17).
Todo Israel estava ciente de que o Tabernáculo seria desmontável, porque sua instalação no sopé do Monte Sinai seria transitória. A Terra Prometida estava mais à frente.
Durante toda a sua peregrinação no deserto, Israel montou e desmontou o Tabernáculo sempre na posição pré-determinada por Deus, tendo as suas tribos organizadas ao redor.

2. A posição do Pátio do Tabernáculo

O Tabernáculo foi posicionado no meio das doze tribos, representando assim a centralidade de Deus entre o seu povo. Os textos a seguir expressam a vontade de Deus em ser o centro de seu povo.
“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx.25:8).
“E habitarei no meio dos filhos de Israel e lhes serei por Deus, e saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus, que os tenho tirado da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu, o SENHOR, seu Deus” (Êx.29:45,46).
A localização geográfica do Tabernáculo - no centro do acampamento e de frente para o Oriente, isto é, voltado para nascente do Sol -, revela exatamente a vontade de Deus em habitar no coração do povo de Israel.
É Deus quem deve estar no centro do nosso coração. É Ele quem deve dominar a nossa mente e vida.
A melhor tipologia para o Tabernáculo é o Senhor Jesus Cristo. Segundo o apóstolo João, Ele se fez carne e habitou entre nós (João 1:14). A expressão “habitou entre nós” pode ser também traduzida como “o Verbo tabernaculou entre nós”. Ele tornou-se o nosso Tabernáculo, como profetizou Isaías:
"Ele vos será santuário" (Is.8:14).
Observação:
O contexto bíblico indica que Jesus nasceu na Festa dos tabernáculos. Veja a sequência lógica dos fatos.
-A concepção de João Batista deu-se após a visitação do anjo Gabriel ter visitado Zacarias durante o seu serviço sacerdotal no Templo de Jerusalém. 
-Havia uma ordem para os turnos dos sacerdotes e levitas que serviam no Templo. Zacarias estaria então "de serviço" no turno que lhe competia, segundo a linhagem familiar descrita em 1Crônicas 24. Uma vez que ele pertencia à turma de Abias (Lucas 1:5), ele deveria terminar o seu serviço no Templo e voltar a casa para estar com a sua mulher Isabel em finais de junho/início de julho (Lucas 1:5; 13-19; 23-26).
-Isabel estava grávida de seis meses quando Maria engravidou pelo Espírito Santo. Pode-se então entender que ela teria engravidado no Inverno, talvez durante a Festa do Hanuká (mais ou menos no final de dezembro do nosso calendário).
-Nove meses depois seria a época dos Tabernáculos – Sucote.
-Portanto, Maria teria dado à luz a Jesus exatamente na época da Festa bíblica dos Tabernáculos, ou seja, final de setembro ou início de outubro do nosso calendário. 

3. A posição do exército de Israel em torno do Tabernáculo.

Deus tinha o propósito de morar no meio do seu povo; por isso, Ele ordenou que fosse organizado um modo de ter cada tribo próxima ao Tabernáculo. O propósito divino está resumido no texto de Êxodo 25:8, que diz:
"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles".
Portanto, era o desejo de Deus habitar no meio do seu povo, e esse desejo seria efetivado com a construção do Tabernáculo, que foi montado no centro do acampamento de frente para o Oriente, isto é, para o nascer do Sol.
“Os filhos de Israel assentarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, assentarão as suas tendas” (Êx.2:2).
Assim estavam posicionados os exércitos de Israel em torno do Tabernáculo, conforme Números 2:3-31:
A) DE FRENTE PARA A PORTA PRINCIPAL DE ACESSO AO TABERNÁCULO
Três tribos de Israel foram organizadas para guardarem a Porta: Judá (Nm.2:3), Issacar(Nm.2:5) e Zebulom (Nm.2:7). Os exércitos destas tribos estavam posicionados na porta principal do Pátio do Santuário. Juntos somavam 186.400 homens (Nm.2:9).
B) AO SUL
Na outra lateral do Tabernáculo, estabeleceram-se os exércitos de Ruben (Nm.2:10), Simeão(Nm.2:12) e Gade (Nm.2:14). Estes exércitos somavam 151.450 homens (Nm.2:12-16).
C) DO OESTE PARA O OCIDENTE
Na retaguarda do Pátio do Tabernáculo, três tribos foram estabelecidas: Efraim (Nm.2:18),Manassés (Nm.2:20) e Benjamim (Nm.2:22). Juntas somavam 108.100 homens (Nm.2:18-24);
D) AO NORTE
Na lateral do Tabernáculo, três tribos foram estabelecidas:  (Nm.2:25), Aser (Nm.2:27) eNaftali (Nm.2:29). Juntas, somavam 157.600 homens (Nm.2.25-31).
Isso representava a centralidade de Deus entre o seu povo. O total de homens que estavam em torno do Tabernáculo era de “seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta” (Nm.2:32).
Isto nos induz a entender que não podemos caminhar no deserto da vida, rumo à Terra Prometida (João 14:1-3; Fp.3:20), sem ter Deus como o centro de todas as esferas da nossa vida e decisões.

II. A CONSTRUÇÃO DA CERCA DO PÁTIO

O Tabernáculo era composto por várias peças diferentes, e a sua montagem tinha um caráter especial de unidade e singularidade.
Deus queria que o povo de Israel visse o Tabernáculo como um todo, e não como um amontoado de peças, para gerar no coração do povo a noção da unidade.
Entretanto, cada peça do Tabernáculo tem um significado espiritual, pois ele representa as realidades espirituais do Tabernáculo celestial.

1. O Cortinado de linho branco da cerca do Pátio.

9-…o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados.
10-Também as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
11-Assim também do lado do Norte as cortinas na longura serão de cem côvados de comprimento; e as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
12-E na largura do pátio do lado do ocidente haverá cortinas de cinquenta côvados; as suas colunas, dez, e as suas bases, dez.
13-Semelhantemente, a largura do pátio do lado oriental, para o levante, será de cinquenta côvados,
14-de maneira que haja quinze côvados de cortinas de um lado; suas colunas, três, e as suas bases, três;
15-e quinze côvados de cortinas do outro lado; as suas colunas, três, e as suas bases, três.
16-E à porta do pátio haverá uma coberta de vinte côvados, de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas, quatro, e as suas bases, quatro.
Essas Cortinas eram fabricadas em linho fino e branco, simbolizando a perfeição da justiça de Deus.
A cerca tinha o comprimento de 45 metros e, aproximadamente, 22,5 metros de largura. Sua altura era de 2,20 metros. Esta altura formava uma barreira que impedia as pessoas de olhar para dentro do Pátio. Isto indicava o fracasso do ser humano em alcançar os padrões de justiça de Deus (Rm.3:23), e a incapacidade do pecador de ver e entender as coisas divinas (1Co.2:14).
As Cortinas eram suspensas em 56 colunas de bronze por meio de vergas e ganchos de prata.
Alguém de fora do Tabernáculo, ao contemplar essa cerca, poderia ter a sua mente inundada com as seguintes interrogações: "Se este é um lugar onde posso encontrar Deus e Ele quer encontrar-se conosco, por que há uma cerca, com altas cortinas, ao redor deste lugar? Isto significa que o pecador deve manter distância? Deus, o Ser sagrado, é inatingível? “.
Eu diria que essa Cerca de Cortinas altas não é para manter-nos fora da presença de Deus, mas é uma linha demarcatória que deve significar para nós: "Entre, estou esperando por vocês, quero me encontrar contigo ali". Mas, para chegar à presença de Deus tem um caminho a percorrer e ritos a serem exercidos.

2. Colunas, Cortinas e Varais do Pátio (Êx.27:10-12).

- As colunas. As colunas do Pátio prendiam as cortinas de linho branco. O propósito destas colunas era sustentar o linho branco, formando um "átrio" ao redor de todo o Tabernáculo. As colunas não eram estáveis por si mesmas, cada uma se apoiava numa fundação de cobre (ou bronze) que lhes dava sustentação, firmeza e força.
A Bíblia não diz, mas presume-se que as colunas eram feitas de madeira de acácia (ou cetim), porque esta foi a madeira usada do início ao fim na construção do Tabernáculo. Foram formadas a partir de árvores que vieram de todos os tipos de condição e lugares, mas agora estão todas ocupando os espaços que lhes foram designados. Cada coluna devia fazer sua parte.
De acordo com algumas traduções, as colunas eram conectadas umas às outras por meio de bastões. Assim, nenhuma ficava só, mas cada uma ajudava a suster a outra.
Isto nos ensina que um crente não pode falar a outro: "eu não preciso de você". No Corpo de Cristo: há unidade (um só corpo), diversidade (muitos) e interdependência (membros uns dos outros). Assim como nosso corpo não pode ser desmembrado, nós também somos membros uns dos outros. Os membros trabalham juntos para fazer todo o corpo funcionar e quando isso não acontece o corpo sofre.
As colunas eram simples, comuns, mas cada uma cumpria a parte que lhe cabia. Não eram necessariamente atraentes, vistosas, mas úteis.
Devemos perguntar: eu sou uma carga ou um carregador de cargas? Somos úteis no Reino de Deus ou somos obstáculos? Somos colunas úteis ou dispensáveis?
Certamente, somos colunas na Casa de Deus, sem se preocupar em impressionar os que estão de fora, mas com a Verdade que sustentamos, a Verdade que é Cristo.
Êxodo 27:17 nos diz que todas as colunas do Pátio eram “cingidas de faixas de prata”. Os seus colchetes eram de prata, mas as suas bases eram de cobre. O cobre representa o juízo contra o pecado. A prata representa o preço da redenção pago em nosso favor.
Quando um israelita reconhecia que ele havia pecado, e que isto o separava de Deus, se ele quisesse ser perdoado, iria buscar o seu lugar junto a Deus no Altar do sacrifício. Assim, a conscientização do pecado na vida do indivíduo leva-o a aproximar-se de Deus.
Colocamo-nos sobre base sólida se sabemos que nosso pecado foi julgado e que estamos redimidos, não pela prata ou ouro, mas pelo sangue de Jesus.
Olhando para as colunas, o observador crítico rapidamente encontra algo que o desagrada. Primeiro, pensaria ele: "Se este é um lugar tão sagrado, por que estas simples colunas ficam aqui no lado de fora onde todos veem suas imperfeições?". Seus troncos mostram as marcas ecicatrizes que receberam do clima agreste quando eram árvores plantadas no deserto.
A beleza repousa nisto: quando o pecador vem a Jesus Cristo em humilde confissão e arrependimento, há perdão total.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1João 1:9).
As bases e as colunas eram de bronze, que como símbolo, está ligado à ideia de julgamento, juízo. Estas sustentavam as cortinas.
O que suporta este juízo – o juízo de Deus - não é a autojustiça do homem, mas sim a justiça de Cristo, que tomou sobre Si o julgamento efetuado por Deus contra o pecado, que deveria, merecidamente, ter recaído sobre nós (Is.53:5; Rm.3:22).
"... justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" (Rm.3:22-24).
"Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm.5:1).
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is.53:5).
- As Cortinas (Êx.27:9). As cortinas, que cercavam todo o Pátio, eram de linho fino torcido, simbolizando a retidão, a pureza e atos de justiça (Ap.19:8; Ap.7:13,14) em meio a um mundo de impurezas e pecado. Era um símbolo de Cristo em toda sua pureza.
Ali, em meio ao deserto, as Cortinas de linho branco revelavam que a santidade e a pureza deviam ser manifestadas na Casa de Deus, na presença de Deus. Isto se aplica perfeitamente ao povo de Deus da Nova Aliança.
Logo vem a pergunta: "Como podemos nós, pecadores imundos, entrar na presença de um Deus tão Santo e achar favor perante Ele?".
A resposta está no Tabernáculo e sua mobília, que nos mostram o caminho para Deus e para uma perfeita comunhão com Ele.
O linho é uma fibra vegetal de origem terrena. Isto representa Jesus na Sua humanidade. Houve somente um Homem que era tão alvo e puro como estas cortinas: Jesus Cristo, único mediador entre Deus e os homens (1Tm.2:5), Aquele que não conheceu pecado e em quem fomos feitos justiça de Deus (2Co.5:21).
A justiça de Deus exigiu sacrifício de sangue (Hb.9:22). Jesus pagou este preço ao dar a Sua vida.
"fostes resgatados... pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1Pd.1:18,19).
"Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo" (Ef.2:13).
"A Cortina do átrio constituía, na verdade, uma barreira intransponível e, espiritualmente, é ainda hoje um obstáculo para o homem natural obter comunhão com Deus" (Floyd Lee Gilbert).
- Os Varais de prata. Os varais de prata encaixavam-se às colunas e ao cortinado da cerca. Faziam conexão com as colunas e davam segurança a todo o cortinado da cerca.
Isto indica que todo aquele que é justificado por Jesus Cristo está não apenas salvo, como também unido aos demais, assim como aquelas colunas estavam unidas.
A Obra Redentora de Cristo une os crentes (1Co.12:12,13; Ef.2:12-16).
“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito” (1Co.12:12,13).
Tudo era metricamente encaixado; visava estabilidade e segurança. Como crentes em Cristo,temos nossa estabilidade em suas fiéis promessas (João 10:28-30; Rm.14:4; Ef.6:10-13; Cl.3:3).
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef.6:10-13).
Portanto, as Colunas, as Cortinas e os Varais são elementos que didaticamente podem simbolizar a segurança, a estabilidade e a comunhão na vida cristã, produzidas pela Obra Expiatória de Cristo, na qual toda a justiça de Deus foi satisfeita (1Co.12:12,13; Ef.2:1216).
Temos a segurança da salvação (Rm.8:33-39). Estamos seguros em Cristo (João 10:28-30).
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Rm.8:33-39).

III. A PORTA DO PÁTIO

1. A posição da Porta do Pátio.

A Porta do Tabernáculo estava localizada no lado oriental. Por que isto? A luz sempre nasce no Leste. Mateus também registra essa particularidade quanto ao nascimento de Jesus (Mt.2:1,2,9) - a grande Estrela da Manhã que surge no oriente.
“e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo” (Mt.2:2).
Outro texto está em Ezequiel 43:1,2,4,5.
“Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente. E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória” (Ez.43:1,2).
“a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do oriente. E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu o templo” (Ez.43:4,5).
Há aqui um estreito relacionamento entre a posição da Porta e a entrada da glória do Senhor. Portanto, Cristo é tipificado pela Porta do lado oriental.

2. A Porta do Pátio - tipificação da única Porta (Êx.27:16).

Para entrar no Pátio, havia apenas uma Porta. Na tipologia bíblica, a Porta é Cristo que veio a ser o acesso para todos os pecadores. Ele mesmo declarou: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á" (João 10:9).
Isto confirma toda a doutrina do Novo Testamento que tem em Cristo o único caminho de entrada possível para chegarmos ao Pai - "Ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).
A Porta, portanto, era e é o único meio de acesso a Deus (ver João 14:6; Atos 4:12; Ef.2:18).
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).
Não basta que possamos descrever a Porta, precisamos entrar por ela e sermos participantes da misericórdia e da graça de Deus.
Jesus revelou-se como o único caminho para alcançar a graça de Deus. Ele, somente Ele, é o acesso para Deus.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

3. As quatro colunas e suas bases - uma tipificação do Evangelho (Êx.27:16).

-Há quatro pontos cardeais na bússola, todos eles mencionados nas Escrituras.
-Deus escolheu quatro homens para escrever sobre o Seu Filho como Deus e como Homem perfeito.
-Há quatro Evangelhos: Mateus mostra Jesus como Rei. Marcos mostra Jesus como o Servo fiel. Lucas apresenta Jesus como Varão Perfeito. João apresenta Jesus como Deus.
-Apocalipse apresenta quatro seres viventes e quatro anjos, cujos ministérios são universais, ou seja, nos quatro cantos da terra (Ap.4:6; 7:1).
Assim, podemos concluir que as quatro colunas da Porta de entrada no Tabernáculodeclaram universalidade de Cristo como a única Porta de acesso à presença de Deus Pai (Atos 4:12; Rm.3:21-24).

4. As Cores da cortina de entrada (Êx.27:16).

“E à porta do pátio haverá uma coberta de vinte côvados, de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas, quatro, e as suas bases, quatro”.
As cores da Cortina da Porta eram azul, púrpura, carmesim e branca.
- A cor Azul Celeste (Êx.27:16). Esta cor lembra o Céu. Jesus veio do Céu. Quando Ele falava sobre o Céu, referia-se a algo que lhe era muito familiar.
Enquanto Jesus esteve na terra, ainda assim viveu uma vida celestial. Através da leitura dos evangelhos podemos ver como é Deus e como é o Céu.
Uma pergunta me vem à mente: "Que vida celestial vivo eu aqui na terra?". Será que eu posso dizer que a minha "cidade está nos céus" (Fp.3:20)?
- A cor Púrpura (Êx.27:16). Esta cor nos lembra da realeza de Cristo. Declara que Ele é o Rei Eterno.
-Pilatos questionou o Senhor com respeito a isto: "... logo tu és rei?". Jesus respondeu: "... Eu para isso nasci..." (João 18:37).
Não foram muitos que reconheceram sua realeza enquanto Ele esteve na terra.
-O cego Bartimeu pode ver melhor do que aqueles que enxergavam, porque clamou: "... Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" (Mc.10:47).
-Uma mulher pecadora que, vindo por trás, lavou-lhe os pés com suas lágrimas. Ela também o reconheceu como Majestade.
-Paulo disse em Filipenses 2:9-11: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai".
Jesus esvaziou-se desta glória enquanto esteve na terra, mas agora está assentado à direita do Pai.
"E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória" (1Tm.3:16).
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (1Tm.1:17).
- A cor Carmesim” (Êx.27:16). Esta cor nos fala do sofrimento de Cristo. O carmesim é vermelho e lembra o Servo sofredor que derramou seu sangue pelos pecadores no Calvário (ver Is.42:1; 53:3-5).
O carmesim lembra a humilhação de Cristo (ver Fp.2:5-8).
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”.
O Evangelho de Marcos é o que melhor identifica Jesus como o Servo sofredor, por isso ele escreveu especialmente para os romanos.
- A cor Branca. A cor Branca era predominante no Tabernáculo, representando pureza, limpidez e graciosidade. Ela também fala da santidade de Cristo.
Num sentido especial, o linho torcido é um tecido rústico e batido que lembra a humanidade de Cristo e o seu sofrimento em nosso lugar. Também lembra de que a sua morte tornou-se o fundamento da justiça a nosso favor.
Linho torcido lembra justiça, na terra; e Jesus fez-se justiça por toda a humanidade.
“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co.5:21).
“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm.5:18).

CONCLUSÃO

Diante do que foi exposto, devemos nos conscientizar de que devemos ter um estilo de vida onde Deus seja o centro. Assim como é o centro do povo de Israel, Deus é o centro da Igreja de Cristo e, consequentemente, o centro da nossa vida. Nada pode ocupar o lugar de Deus em nosso coração.
Devemos nos conscientizar de que Cristo Jesus é a única Porta de acesso à verdadeira vida. Como o pecador, que ao passar pela porta do Pátio tinha a esperança de ter o seu pecado perdoado, Jesus Cristo é o único caminho de reconciliação entre Deus e o homem.
Devemos nos conscientizar de que Deus é Santo e não podemos perder a perspectiva de santidade da Igreja de Cristo. Devemos tomar a consciência de santidade em nosso viver e aplicá-la em cada situação do cotidiano real. Isto pode significar, muitas vezes, mudar os hábitos já estabelecidos por anos.
Finalmente, devemos nos conscientizar de que estamos em Cristo, o qual nos reconciliou com Deus, e é a única Porta de acesso a Deus, é o único caminho para alcançar a vida eterna.
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Luciano de Paula Lourenço