Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Viçosa Alagoas
GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS
Leitura Bíblica - 2 Co 3.1-11
Lição 4 - 2 Co 3.11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
Texto Bíblico: 2 CORÍNTIOS 3.1-11
DA COMPLETITUDE DAS ALIANÇAS VEIO A GRAÇA
1. A GLÓRIA DO MINISTÉRIO PREFIGURADO
•Prefigurava Cristo através dos sacrifícios - I Pe 1.19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
•Prefigurava Cristo através das cerimônias - I Co 5.7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
•Prefigurava Cristo através das legislações - Gn 49.10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
2. A GLÓRIA DO MINISTÉRIO TRANSITÓRIO
•No revogar de uma aliança tornada obsoleta - Hebreus 7:18 “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade
•Na transição da letra da lei pela do Espírito - I Co 3.6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do ESPÍRITO; porque a letra mata, e o ESPÍRITO vivifica.
•No preparar do caminho da glória eternal - Ml 3.1 Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos.
3. A GLÓRIA DO MINISTÉRIO PERMANENTE
•Substituiu a servidão pela liberdade - Jo 8.36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
•Removeu o véu da ignorância espiritual - 2 Co 3.14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
•Revelou o caminho da salvação eterna - Jo 14.6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
3ª LIÇÃO: A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS - VIÇOSA ALAGOAS
I – INTRODUÇÃO:
Se Satanás não puder derrotar a Igreja, tentará ingressar nela por meio das falsas doutrinas; em isso acontecendo, a ameaça mortal será devastadora e virá de dentro da própria Casa do Senhor. Logo, da mesma forma que o Apóstolo Paulo, devemos nos preocupar em combater os falsos ensinadores e falsificadores da Palavra de Deus, que estão dentro da Casa do Senhor.
II - A DOUTRINA DE BALAÃO:
BALAÃO, O PROFETA MERCENÁRIO…:
- (1) - Tinha contatos diretos com Deus - Nm 22:9, 20; 23:5, 16; 24:2;
- (2) - Era famoso e possuía carisma - Nm 22:5-6;
- (3) - Praticava encantamentos e agouros - Nm 22:7; 24:1; e
- (4) - Era habituado ao pecado e à avareza - II Pe 2:13-15;
Nm 23:12, 16; 25:1; 31:16; Apc 2:12-17 - Por dinheiro, arrumou uma maneira de fazer o povo escolhido do Senhor pecar; além de abençoar, revelou a senha do pecado, mostrando aos midianitas como derrotar Israel. Ou seja, de um lado, abençoou; do outro, deu conselhos de indução ao pecado.
Logo, proferir palavras divinas e bíblicas não é sinal de espiritualidade. Ter trejeitos de profeta não implica em compromisso automático com Deus. Há muitos que se apresentam como porta-vozes do Senhor, sem terem vida exemplar. De um lado, são santos; do outro, profanos (Lv 10:8-11; Ez 22:26).
A doutrina de Balaão refere-se a mestres e pregadores corruptos que levam as congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira.
A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na Igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado.
Observemos abaixo alguns detalhes bíblicos:
(1) - II Pe 2:15 - “CAMINHO DE BALAÃO” - comercialização do dom profético ou, de maneira mais geral, o dinheiro e outras vantagens materiais exageradas, adquiridos mediante a comercialização da religião;
(2) - Jd 11 – “ERRO DE BALAÃO” - consiste na suposição de que Deus deve amaldiçoar o Seu povo, quando este pratica o que é errado. No entanto, Deus julga, mas não amaldiçoa os que são Seus - Hb 12:5; e
(3) - Apc 2:14 – “DOUTRINA DE BALAÃO” - é a corrupção de pessoas piedosas, levando-as a abandonarem sua atitude de santidade e a se degradarem na imoralidade e no mundanismo. Vemos, assim, que é possível corromper àqueles que não podem ser amaldiçoados (Nm 22:5, 22:5; 31:15-16)
III – A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS:
Apc 2:15 - Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão, podiam viver da maneira que bem entendessem, pois a graça cobre todas as coisas. Não há conseqüência para o pecado.
- Em resumo, a doutrina de Balaão em conjunto com a dos Nicolaítas ensina o seguinte:
“BUSCAI PRIMEIRO O REINO DESTE MUNDO E AS COISAS ESPIRITUAIS VOS SERÃO ACRESCENTADAS”.
IV - JEZABEL, A MULHER QUE SE DIZIA PROFETISA:
- I Rs 16:21; 19:1-3; 21:1-15; Apc 2:18-29 - JEZABEL representa a idolatria e a perseguição aos santos; Tiatira tolerava o pecado, a iniqüidade e o ensino antibíblico.
- O marido de Jezabel era um presbítero ou diácono, ou ainda um proeminente homem de negócios. De qualquer forma, era ela quem dirigia a Igreja. Como agente do poder, puxava as cordas nos bastidores. Usando sua influência como profetisa, desviava a muitos. Ela levava os incautos a se prostituírem e a comerem os sacrifícios da idolatria.
- Sarcasticamente, Jesus diz que ela se autodenominava profetisa. Ela mesma se intitulara porta-voz de Deus. Mas nem todo aquele que declara falar sobre Deus, fala por Deus. Através de seus ensinamentos, Jezabel encorajava aos seus seguidores a abraçarem a imoralidade e a idolatria.
- Na Igreja, alguns costumam tolerar tais falsos ensinos por indiferença, medo de confronto, amizade pessoal ou pelo desejo de harmonia, autopromoção ou dinheiro. Deus excluirá tal Igreja, porque Ele condena o pecado da transigência com o erro e percebe a bem camuflada e oculta deterioração na Sua casa; Ele revela coisas ocultas (Hb 4:13).
- A Igreja não pode tolerar tais práticas. Precisamos desembainhar a espada de dois fios e removê-las do meio do arraial dos santos. A Bíblia não mudou e Deus também não (Ex 20:14; I Cor 6:16; I Ts 4:3; Hb 13:4; Ef 5:3)
V – FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:
Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar. Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe (Rm 12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6). Vejamos, pois, algumas finalidades deste honrado dom:
(1) - PREVENIR CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre firmes e fiéis (Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9).
(2) - CORRIGIR ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.
(3) - PRODUZIR CONVICÇÕES FORTES – (II Tm 4:1-5) Crentes sem convicção são como árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).
(4) - PREPARAR PARA O SERVIÇO CRISTÃO – (II Tm 3:16-17) – Felizes são os crentes que têm oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo espiritual.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
I Pe 4:17 - As doutrinas de Balaão, Nicolau e Jezabel tiveram efeito devastador sobre a Igreja. Basta uma gota de veneno para contaminar toda a botija. Mas não devemos esquecer que o julgamento há de começar pela casa de Deus. Ser tolerantes com tais doutrinas, faz da Igreja cúmplice daqueles três personagens e seus falsos ensinamentos.
A Igreja de Cristo precisa expulsar o pecado, para que Jesus não a expulse de Sua presença. Se ela não disciplinar seus membros, o Senhor far-lhe-á guerra com a espada de dois gumes, lutará contra qualquer Igreja que tolerar a imoralidade e a idolatria. A mensagem é clara: Idolatria e imoralidade não serão toleradas, pois a Igreja de Cristo FOI, É e SEMPRE SERÁ SANTA
I – INTRODUÇÃO:
Se Satanás não puder derrotar a Igreja, tentará ingressar nela por meio das falsas doutrinas; em isso acontecendo, a ameaça mortal será devastadora e virá de dentro da própria Casa do Senhor. Logo, da mesma forma que o Apóstolo Paulo, devemos nos preocupar em combater os falsos ensinadores e falsificadores da Palavra de Deus, que estão dentro da Casa do Senhor.
II - A DOUTRINA DE BALAÃO:
BALAÃO, O PROFETA MERCENÁRIO…:
- (1) - Tinha contatos diretos com Deus - Nm 22:9, 20; 23:5, 16; 24:2;
- (2) - Era famoso e possuía carisma - Nm 22:5-6;
- (3) - Praticava encantamentos e agouros - Nm 22:7; 24:1; e
- (4) - Era habituado ao pecado e à avareza - II Pe 2:13-15;
Nm 23:12, 16; 25:1; 31:16; Apc 2:12-17 - Por dinheiro, arrumou uma maneira de fazer o povo escolhido do Senhor pecar; além de abençoar, revelou a senha do pecado, mostrando aos midianitas como derrotar Israel. Ou seja, de um lado, abençoou; do outro, deu conselhos de indução ao pecado.
Logo, proferir palavras divinas e bíblicas não é sinal de espiritualidade. Ter trejeitos de profeta não implica em compromisso automático com Deus. Há muitos que se apresentam como porta-vozes do Senhor, sem terem vida exemplar. De um lado, são santos; do outro, profanos (Lv 10:8-11; Ez 22:26).
A doutrina de Balaão refere-se a mestres e pregadores corruptos que levam as congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira.
A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na Igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado.
Observemos abaixo alguns detalhes bíblicos:
(1) - II Pe 2:15 - “CAMINHO DE BALAÃO” - comercialização do dom profético ou, de maneira mais geral, o dinheiro e outras vantagens materiais exageradas, adquiridos mediante a comercialização da religião;
(2) - Jd 11 – “ERRO DE BALAÃO” - consiste na suposição de que Deus deve amaldiçoar o Seu povo, quando este pratica o que é errado. No entanto, Deus julga, mas não amaldiçoa os que são Seus - Hb 12:5; e
(3) - Apc 2:14 – “DOUTRINA DE BALAÃO” - é a corrupção de pessoas piedosas, levando-as a abandonarem sua atitude de santidade e a se degradarem na imoralidade e no mundanismo. Vemos, assim, que é possível corromper àqueles que não podem ser amaldiçoados (Nm 22:5, 22:5; 31:15-16)
III – A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS:
Apc 2:15 - Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão, podiam viver da maneira que bem entendessem, pois a graça cobre todas as coisas. Não há conseqüência para o pecado.
- Em resumo, a doutrina de Balaão em conjunto com a dos Nicolaítas ensina o seguinte:
“BUSCAI PRIMEIRO O REINO DESTE MUNDO E AS COISAS ESPIRITUAIS VOS SERÃO ACRESCENTADAS”.
IV - JEZABEL, A MULHER QUE SE DIZIA PROFETISA:
- I Rs 16:21; 19:1-3; 21:1-15; Apc 2:18-29 - JEZABEL representa a idolatria e a perseguição aos santos; Tiatira tolerava o pecado, a iniqüidade e o ensino antibíblico.
- O marido de Jezabel era um presbítero ou diácono, ou ainda um proeminente homem de negócios. De qualquer forma, era ela quem dirigia a Igreja. Como agente do poder, puxava as cordas nos bastidores. Usando sua influência como profetisa, desviava a muitos. Ela levava os incautos a se prostituírem e a comerem os sacrifícios da idolatria.
- Sarcasticamente, Jesus diz que ela se autodenominava profetisa. Ela mesma se intitulara porta-voz de Deus. Mas nem todo aquele que declara falar sobre Deus, fala por Deus. Através de seus ensinamentos, Jezabel encorajava aos seus seguidores a abraçarem a imoralidade e a idolatria.
- Na Igreja, alguns costumam tolerar tais falsos ensinos por indiferença, medo de confronto, amizade pessoal ou pelo desejo de harmonia, autopromoção ou dinheiro. Deus excluirá tal Igreja, porque Ele condena o pecado da transigência com o erro e percebe a bem camuflada e oculta deterioração na Sua casa; Ele revela coisas ocultas (Hb 4:13).
- A Igreja não pode tolerar tais práticas. Precisamos desembainhar a espada de dois fios e removê-las do meio do arraial dos santos. A Bíblia não mudou e Deus também não (Ex 20:14; I Cor 6:16; I Ts 4:3; Hb 13:4; Ef 5:3)
V – FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:
Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar. Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe (Rm 12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6). Vejamos, pois, algumas finalidades deste honrado dom:
(1) - PREVENIR CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre firmes e fiéis (Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9).
(2) - CORRIGIR ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.
(3) - PRODUZIR CONVICÇÕES FORTES – (II Tm 4:1-5) Crentes sem convicção são como árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).
(4) - PREPARAR PARA O SERVIÇO CRISTÃO – (II Tm 3:16-17) – Felizes são os crentes que têm oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo espiritual.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
I Pe 4:17 - As doutrinas de Balaão, Nicolau e Jezabel tiveram efeito devastador sobre a Igreja. Basta uma gota de veneno para contaminar toda a botija. Mas não devemos esquecer que o julgamento há de começar pela casa de Deus. Ser tolerantes com tais doutrinas, faz da Igreja cúmplice daqueles três personagens e seus falsos ensinamentos.
A Igreja de Cristo precisa expulsar o pecado, para que Jesus não a expulse de Sua presença. Se ela não disciplinar seus membros, o Senhor far-lhe-á guerra com a espada de dois gumes, lutará contra qualquer Igreja que tolerar a imoralidade e a idolatria. A mensagem é clara: Idolatria e imoralidade não serão toleradas, pois a Igreja de Cristo FOI, É e SEMPRE SERÁ SANTA
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
2ª Lição: O Consolo de Deus em meio à aflição
I - INTRODUÇÃO:
A Segunda Carta aos Coríntios começa e termina com CONSOLAÇÃO. Por isso, tem sido chamada de “EPÍSTOLA DO CONSOLO”, posto que nela está registrado um elevado número desta palavra (II Cor 1:3-7; 7:4, 6-7, 13; 13;11).
CONSOLAR significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição (sofrimento).
Deus desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele enviou o Espírito Santo, que é chamado “O CONSOLADOR” (Jo 14.16).
II - CONSOLADORES INFELIZES:
A pergunta fundamental no livro de Jó é:
- “POR QUE DEUS PERMITE QUE OS JUSTOS SOFRAM?”;
Os amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento; combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo - Jó 2:11;
Jó ficou alegre em ver os seus amigos e poder compartilhar suas aflições. Mas eles não compreenderam.
Parafraseando os personagens constantes naquele Livro, cada um deles tentou emitir alguma explicação para esclarecer o sofrimento do justo. Vejamos:
(1) - A ESPOSA DE JÓ - Olhando desanimada para o quadro e numa voz de desespero, exclamou:
- “ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA. SUA RELIGIÃO É UM FRACASSO! JÓ, AMALDIÇOA A DEUS E MORRE!”;
(2) - ELIFAZ acrescentou:
- “DEUS NUNCA ERRA! JÓ, O QUE É QUE VOCÊ FEZ PARA QUE ISSO ACONTECESSE?”;
(3) - BILDADE disse:
- “JÓ, DEUS É JUSTO! CONFESSE O SEU PECADO!”;
(4) - ZOFAR falou em seguida:
- “DEUS É SÁBIO, JÓ. ELE CONHECE O HOMEM”;
(5) - ELIÚ disse uma palavra um pouco mais sábia:
- “JÓ, DEUS É BOM. ERGA O SEU OLHAR E CONFIE NELE; ELE É DEUS!”
(6) - JÓ clamou das cinzas:
- “NÃO POSSO COMPREENDER! NÃO ME PARECE CORRETO!”;
Jó tentou explicar, mas foi mal compreendido e acabou perdendo os amigos.
Por outro lado, a filosofia dos amigos de Jó estava errada! As palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde o Senhor não tinha falado, eles ousaram falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo.
Assim, na questão do sofrimento, SÓ DEUS COMPREENDE; SÓ ELE TEM A RESPOSTA!
III - JEOVÁ, O JUSTO CONSOLADOR:
Quando sofremos, é natural perguntarmos: “Por que?”.
Jó fez isso - Jó 3:11-12, 20, 23-24.
Habacuque fez a mesma coisa - Hc 1:3.
Milhões de pessoas têm feito a mesma pergunta.
É interessante e importante observarmos que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Do começo ao fim do livro de Jó, não encontraremos uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor.
Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos ponderarem o problema. E Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. Analisemos:
Jó 38:1 - A voz de Jeová veio de um redemoinho, revelando-se gloriosamente.
Numa série de aproximadamente 60 perguntas, Deus está realmente dizendo: “QUEM PODE PERMITIR TODAS ESTAS COISAS SENÃO EU?”.
Jeová explicou a Jó que quando o homem vê a Deus, alguma coisa sempre lhe acontece.
Quando Isaías se viu como realmente era, caiu por terra e exclamou: “… Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros… e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” - Is 6:1-5.
Jó 40:4-5 - Como acontece conosco muitas vezes, Jó veio à presença do Senhor e não reagiu: NÃO PODIA ARGUMENTAR COM DEUS!
Jó 42:2-6 - Sem poder argumentar com o Senhor, Jó caiu em terra e arrependeu-se no pó e na cinza.
Este é o único lugar em que podemos aprender as lições de Deus para a questão das aflições dos justos: PROSTRADOS REVERENTEMENTE DIANTE DO SENHOR E COM A BOCA FECHADA!
IV - POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?:
O apóstolo Paulo usa os seus próprios sofrimentos como ilustrações, para que possamos entender as razões de Deus permitir sofrimentos na vida do crente. São elas:
(1) - PARA QUE CONHEÇAMOS AS POSSIBILIDADES DE DEUS - Quando estamos debaixo da luta, temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que suficiente para qualquer circunstância da vida. Descobrimos que há conforto, socorro e provisão de força para toda aflição; descobrimos a natureza do nosso Deus - II Cor 1:2-3;
(2) - PARA QUE OUTROS POSSAM SER CONSOLADOS - II Cor 1:4 - Quando murmuramos, estamos testemunhando que Deus é infiel, que as Escrituras não são verdade, que não teremos do Senhor socorro e fortalecimento. Neste caso, somos instrumentos do abatimento da fé. Mas, quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta.
(3) - PARA NOS ENSINAR A NÃO CONFIARMOS EM NÓS MESMOS, MAS EM DEUS - II Cor 1:8-9 - Esta talvez seja uma das maiores razões por que Deus envia-nos sofrimentos. É para quebrar nosso espírito duro e obstinado, que insiste em viver pelos seus próprios ditames e recursos.
(4) - PARA QUE O SENHOR SEJA LOUVADO PELA RESPOSTA ÀS ORAÇÕES - Os sofrimentos nos ensinam que somos membros de uma família, fazemos parte do corpo de Cristo e necessitamos uns dos outros. Aprendemos com ele a orar uns pelos outros, pois será em reposta a estas mesmas orações que Deus enviará a Sua bênção e trará livramento! Ele será louvado por todos que participaram do nosso sofrimento.
(5) - PORQUE OS CRISTÃOS SÃO SERES HUMANOS - O fato de sermos cristãos não quer dizer que estejamos isentos de doenças, padecimentos, desastres naturais, tragédias e a morte. Alguns são milagrosamente salvos ou curados; outros, passam pelo fogo do padecimento;
(6) - PORQUE, MESMO CRENTES, AINDA PECAMOS E DESOBEDECEMOS A DEUS - I Cor 11:28-32; I Pe 4:17-19; Hb 12:5-11.
(7) - PORQUE A IGREJA NÃO É UM ABRIGO CRISTÃO CONTRA O SOFRIMENTO - Se os crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. A popularidade do Cristianismo está crescendo; muitos não cristãos acham que, por motivos comerciais ou políticos, devem pertencer à Igreja e fazer uma profissão de fé que não está de acordo com a vida que levam. Mas quando o sofrimento e a perseguição caem sobre nós, há uma diferença.
(8) - PORQUE DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS DISCIPLINAR (Apc 3:19) - Para nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, temos que ser homens de fé e de sofrimento (Hb 2:10). Se Ele alcançou a perfeição pelos sofrimentos, como podemos esperar fugir? (Hb 11:33-40) - Temos que nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam, existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb 12:11; Sl 119:67,71;
(9) - PORQUE HÁ UMA VANTAGEM A SE TIRAR DO SOFRIMENTO - Podemos tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele (Jó 23:10 cf I Pe 1:7);
(10) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS MANTÉM HUMILDES E DE JOELHOS - O sofrimento aumenta nossa vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os sofrimentos;
(11) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS ENSINA A PACIÊNCIA - (I Pe 2:20) - Deus está no controle dos acontecimentos e temos que ser submissos e pacientes à vontade de dEle.
V - DEPOIS DO SOFRIMENTO, VÊM AS BÊNÇÃOS:
Os que dizem que os filhos de Deus não sofrem, são falsos mestres que não conhecem e não aceitam a palavra do Senhor: Jó perdeu tudo; Jeremias foi preso; João Batista foi decapitado; Estevão foi apedrejado; Paulo sofreu naufrágio e prisões e Jesus foi crucificado.
O sofrimento desta vida é temporário; o de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas - Jó 42:10-17;
A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Em Cristo Jesus, nós temos uma grande vantagem: uma esperança bem definida de perseverança e consolação - Hb 12:1-3
Os problemas da vida não sugerem falta de fé e não são provas de algum terrível pecado na nossa vida. Jó foi fiel a Deus no período do seu sofrimento, sendo abençoado sobremaneira. A fidelidade de Jó precisa calar nosso coração: Jó 1:20-22 cf Tg 1:2-4.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nenhum de nós saberá o motivo total do sofrimento dos fiéis. Se os crentes que nos antecederam não foram isentos, por que nós seríamos?!
O apóstolo Paulo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste - Rm 8.35-39.
Divinamente inspirado, ele escreveu um hino de louvor a Deus, retratando que O SENHOR DEUS NÃO EXPLICA TODAS AS COISAS! - Rm 11:33-36;
Por fim, meditemos em uma das declarações feitas pelo Senhor Jesus:
- “O QUE EU FAÇO, NÃO O SABES TU AGORA, MAS TU O SABERÁS DEPOIS” - Jo 13:7.
Quando nos curvamos à vontade de Deus, encontramos o caminho do Senhor. Esta é a vitória da fé submissa. Curvemo-nos, para obedecer; inclinemo-nos, para vencer.
A Segunda Carta aos Coríntios começa e termina com CONSOLAÇÃO. Por isso, tem sido chamada de “EPÍSTOLA DO CONSOLO”, posto que nela está registrado um elevado número desta palavra (II Cor 1:3-7; 7:4, 6-7, 13; 13;11).
CONSOLAR significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição (sofrimento).
Deus desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele enviou o Espírito Santo, que é chamado “O CONSOLADOR” (Jo 14.16).
II - CONSOLADORES INFELIZES:
A pergunta fundamental no livro de Jó é:
- “POR QUE DEUS PERMITE QUE OS JUSTOS SOFRAM?”;
Os amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento; combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo - Jó 2:11;
Jó ficou alegre em ver os seus amigos e poder compartilhar suas aflições. Mas eles não compreenderam.
Parafraseando os personagens constantes naquele Livro, cada um deles tentou emitir alguma explicação para esclarecer o sofrimento do justo. Vejamos:
(1) - A ESPOSA DE JÓ - Olhando desanimada para o quadro e numa voz de desespero, exclamou:
- “ALGUMA COISA ESTÁ ERRADA. SUA RELIGIÃO É UM FRACASSO! JÓ, AMALDIÇOA A DEUS E MORRE!”;
(2) - ELIFAZ acrescentou:
- “DEUS NUNCA ERRA! JÓ, O QUE É QUE VOCÊ FEZ PARA QUE ISSO ACONTECESSE?”;
(3) - BILDADE disse:
- “JÓ, DEUS É JUSTO! CONFESSE O SEU PECADO!”;
(4) - ZOFAR falou em seguida:
- “DEUS É SÁBIO, JÓ. ELE CONHECE O HOMEM”;
(5) - ELIÚ disse uma palavra um pouco mais sábia:
- “JÓ, DEUS É BOM. ERGA O SEU OLHAR E CONFIE NELE; ELE É DEUS!”
(6) - JÓ clamou das cinzas:
- “NÃO POSSO COMPREENDER! NÃO ME PARECE CORRETO!”;
Jó tentou explicar, mas foi mal compreendido e acabou perdendo os amigos.
Por outro lado, a filosofia dos amigos de Jó estava errada! As palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde o Senhor não tinha falado, eles ousaram falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo.
Assim, na questão do sofrimento, SÓ DEUS COMPREENDE; SÓ ELE TEM A RESPOSTA!
III - JEOVÁ, O JUSTO CONSOLADOR:
Quando sofremos, é natural perguntarmos: “Por que?”.
Jó fez isso - Jó 3:11-12, 20, 23-24.
Habacuque fez a mesma coisa - Hc 1:3.
Milhões de pessoas têm feito a mesma pergunta.
É interessante e importante observarmos que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Do começo ao fim do livro de Jó, não encontraremos uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor.
Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos ponderarem o problema. E Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. Analisemos:
Jó 38:1 - A voz de Jeová veio de um redemoinho, revelando-se gloriosamente.
Numa série de aproximadamente 60 perguntas, Deus está realmente dizendo: “QUEM PODE PERMITIR TODAS ESTAS COISAS SENÃO EU?”.
Jeová explicou a Jó que quando o homem vê a Deus, alguma coisa sempre lhe acontece.
Quando Isaías se viu como realmente era, caiu por terra e exclamou: “… Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros… e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” - Is 6:1-5.
Jó 40:4-5 - Como acontece conosco muitas vezes, Jó veio à presença do Senhor e não reagiu: NÃO PODIA ARGUMENTAR COM DEUS!
Jó 42:2-6 - Sem poder argumentar com o Senhor, Jó caiu em terra e arrependeu-se no pó e na cinza.
Este é o único lugar em que podemos aprender as lições de Deus para a questão das aflições dos justos: PROSTRADOS REVERENTEMENTE DIANTE DO SENHOR E COM A BOCA FECHADA!
IV - POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?:
O apóstolo Paulo usa os seus próprios sofrimentos como ilustrações, para que possamos entender as razões de Deus permitir sofrimentos na vida do crente. São elas:
(1) - PARA QUE CONHEÇAMOS AS POSSIBILIDADES DE DEUS - Quando estamos debaixo da luta, temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que suficiente para qualquer circunstância da vida. Descobrimos que há conforto, socorro e provisão de força para toda aflição; descobrimos a natureza do nosso Deus - II Cor 1:2-3;
(2) - PARA QUE OUTROS POSSAM SER CONSOLADOS - II Cor 1:4 - Quando murmuramos, estamos testemunhando que Deus é infiel, que as Escrituras não são verdade, que não teremos do Senhor socorro e fortalecimento. Neste caso, somos instrumentos do abatimento da fé. Mas, quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta.
(3) - PARA NOS ENSINAR A NÃO CONFIARMOS EM NÓS MESMOS, MAS EM DEUS - II Cor 1:8-9 - Esta talvez seja uma das maiores razões por que Deus envia-nos sofrimentos. É para quebrar nosso espírito duro e obstinado, que insiste em viver pelos seus próprios ditames e recursos.
(4) - PARA QUE O SENHOR SEJA LOUVADO PELA RESPOSTA ÀS ORAÇÕES - Os sofrimentos nos ensinam que somos membros de uma família, fazemos parte do corpo de Cristo e necessitamos uns dos outros. Aprendemos com ele a orar uns pelos outros, pois será em reposta a estas mesmas orações que Deus enviará a Sua bênção e trará livramento! Ele será louvado por todos que participaram do nosso sofrimento.
(5) - PORQUE OS CRISTÃOS SÃO SERES HUMANOS - O fato de sermos cristãos não quer dizer que estejamos isentos de doenças, padecimentos, desastres naturais, tragédias e a morte. Alguns são milagrosamente salvos ou curados; outros, passam pelo fogo do padecimento;
(6) - PORQUE, MESMO CRENTES, AINDA PECAMOS E DESOBEDECEMOS A DEUS - I Cor 11:28-32; I Pe 4:17-19; Hb 12:5-11.
(7) - PORQUE A IGREJA NÃO É UM ABRIGO CRISTÃO CONTRA O SOFRIMENTO - Se os crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. A popularidade do Cristianismo está crescendo; muitos não cristãos acham que, por motivos comerciais ou políticos, devem pertencer à Igreja e fazer uma profissão de fé que não está de acordo com a vida que levam. Mas quando o sofrimento e a perseguição caem sobre nós, há uma diferença.
(8) - PORQUE DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS DISCIPLINAR (Apc 3:19) - Para nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, temos que ser homens de fé e de sofrimento (Hb 2:10). Se Ele alcançou a perfeição pelos sofrimentos, como podemos esperar fugir? (Hb 11:33-40) - Temos que nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam, existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb 12:11; Sl 119:67,71;
(9) - PORQUE HÁ UMA VANTAGEM A SE TIRAR DO SOFRIMENTO - Podemos tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele (Jó 23:10 cf I Pe 1:7);
(10) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS MANTÉM HUMILDES E DE JOELHOS - O sofrimento aumenta nossa vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os sofrimentos;
(11) - PORQUE O SOFRIMENTO NOS ENSINA A PACIÊNCIA - (I Pe 2:20) - Deus está no controle dos acontecimentos e temos que ser submissos e pacientes à vontade de dEle.
V - DEPOIS DO SOFRIMENTO, VÊM AS BÊNÇÃOS:
Os que dizem que os filhos de Deus não sofrem, são falsos mestres que não conhecem e não aceitam a palavra do Senhor: Jó perdeu tudo; Jeremias foi preso; João Batista foi decapitado; Estevão foi apedrejado; Paulo sofreu naufrágio e prisões e Jesus foi crucificado.
O sofrimento desta vida é temporário; o de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas - Jó 42:10-17;
A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Em Cristo Jesus, nós temos uma grande vantagem: uma esperança bem definida de perseverança e consolação - Hb 12:1-3
Os problemas da vida não sugerem falta de fé e não são provas de algum terrível pecado na nossa vida. Jó foi fiel a Deus no período do seu sofrimento, sendo abençoado sobremaneira. A fidelidade de Jó precisa calar nosso coração: Jó 1:20-22 cf Tg 1:2-4.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nenhum de nós saberá o motivo total do sofrimento dos fiéis. Se os crentes que nos antecederam não foram isentos, por que nós seríamos?!
O apóstolo Paulo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste - Rm 8.35-39.
Divinamente inspirado, ele escreveu um hino de louvor a Deus, retratando que O SENHOR DEUS NÃO EXPLICA TODAS AS COISAS! - Rm 11:33-36;
Por fim, meditemos em uma das declarações feitas pelo Senhor Jesus:
- “O QUE EU FAÇO, NÃO O SABES TU AGORA, MAS TU O SABERÁS DEPOIS” - Jo 13:7.
Quando nos curvamos à vontade de Deus, encontramos o caminho do Senhor. Esta é a vitória da fé submissa. Curvemo-nos, para obedecer; inclinemo-nos, para vencer.
sábado, 2 de janeiro de 2010
1ª Lição - A defesa do apostolado de Paulo
“Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2Co 1.5). Não que possamos acrescentar qualquer coisa aos sofrimentos de Cristo por nós (Is 53.11; Jo 19.30; Hb 9.26-28), mas é que Deus nos chamou para sofrer por Cristo e, assim, seguirmos nos passos de Cristo (Rm 8.17). Visto que estamos unidos ao Seu Corpo, tanto nossos sofrimentos pelo evangelho como o conforto que Deus nos provê em Cristo, resultam da nossa participação nele (Fp 3.10, 11). Nessa perícope, Paulo nos dá a entender uma característica constante de seu ensino. As experiencias-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição, servem de padrão mediante o qual nós poderemos entender nossos próprios sofrimentos e nosso triunfo final.
VERDADE PRATICA:
Apesar dos dissabores e angústias de nossa jornada cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do espírito Santo.
OBJETIVOS:
- Descrever o contexto histórico e cultural da cidade de Corinto;
- Explicar os três objetivos da segunda carta de Paulo aos coríntios;
- Mencionar as três lições aprendidas com Paulo nesta carta.
Palavra Chave: Consolar: (latim consolor, -ari, tranquilizar, reconfortar, aliviar, encorajar) Aliviar a pena, o sofrer de; confortar; Dar ou sentir prazer, satisfação; Conformar-se, resignar-se.
INTRODUÇÃO
Fomos grandemente abençoados com este último trimestre onde aprendemos com Davi como ser um homem/mulher segundo o coração de Deus, não será diferente neste primeiro trimestre de 2010 com o estudo da segunda carta de Paulo aos coríntios onde no final, cresceremos com as experiencias-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição; veremos que servem de padrão mediante o qual nós poderemos entender nossos próprios sofrimentos e nosso triunfo final. Esta carta é uma carta pessoal, repleta de expressões de emoção profunda. Como tal, nos proporciona uma visão extraordinária do ministério do evangelho apresentado por Paulo. Entre os temas de apoio, temos a natureza imaculada da conduta de Paulo, seu sofrimento freqüente pela igreja e pela glória de Deus, seu grande amor por todas as igrejas, especialmente pela de Corinto, sua autoridade apostólica para edificá-la e eliminar qualquer oposição, e a ênfase freqüente de que o julgamento de Paulo não é de acordo com os padrões do mundo, mas de acordo com o reino espiritual invisível conhecido aos olhos da fé (1.12). Outras ênfases distintivas são a glória do ministério da nova aliança (Cap 3) e os princípios de mordomia cristã (Cap 8 a 9).
1. A CIDADE DE CORINTO
1. Uma metropole estratégica do século I d.C.: - A cidade surgiu na Era Neolítica, aproximadamente em 6.000 a.C. De acordo com o mito, foi fundada por Corintos um descendente de Hélios, deus do Sol. Outras versões sugerem que a cidade foi fundadada pela deusa Éfira (antigo nome da cidade), uma filha do titã Oceano.
Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da antigüidade clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização, o que trouxe benefícios sobre as artes (os seus famosos vasos de cerâmica) e a cultura de um modo geral, bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local.
2. Uma cidade histórica e libertina: - Contudo, no final dessa fase áurea, a pólis foi governada por um tirano denominado Cípselo, provavelmente entre 657 a.C. e 625 a.C., quando iniciou-se um curto período de expansionismo em que foram fundadas colônias no noroeste da Grécia.
Após anos de guerras de resistência ao domínio persa e de lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando chegou a ser rival de Atenas e de Esparta, Corinto, tal como as demais cidades independentes da Grécia, veio a fazer parte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, perdendo assim parte da autonomia plena antes existente. Desde 27 a.C., esta cidade tinha sido a capital da província romana da Acaia. Ficava a 80 Km a sudoeste de Atenas, no ístimo que liga a Ática ao Poloponeso. Não obstante sua grandeza e prosperidade nos séculos VIII ao VI a.C., declinou e foi capturada em 338 a.C. por Felipe II da Macedônia. Vencendo Filipe V da Macedônia, em 197 a.C., na Batalha de Cinoscéfalos o cônsul romano Titus Quinctius Flaminius, a princípio, declarou o respeito de Roma pela autonomia das cidades gregas, o que ocorreu nos Jogos Ístmicos, realizados no istmo de Corinto em 196 a.C.. Todavia, as guarnições romanas ainda se mantiveram presentes na cidade. Foi saqueada por Roma em punição a uma revolta em 146 a.C., mas foi restaurada por Julio Cesar como colônia em 44 a.C. Nos tempos de Paulo, Corinto tinha uma população de mais de 200.000 habitantes, incluindo gregos, ex-escravos da Itália, veteranos do exército romano, empresários, oficiais do governo, gente do oriente próximo, uma grande colônia judaica e muitos escravos. Nesse universo multicultural e multirracial, a idolatria era gigantesca, completamente pagã e imoral. Possuía muitos templos e, na parte sul, havia uma alta acrópole com um templo dedicado à Afrodite. A partir do século V a.C., a expressão “corintianizar” tornou-se sinônimo de ser sexualmente depravado. Sua posição geográfica privilegiada e seus dois portos marítimos favoreceram o enriquecimento à custa dos impostos cobrados pela movimentação de mercadorias. Além da importância comercial, Corinto era reconhecida também pelos jogos realizados a cada dois anos e que atraiam muitas pessoas.
3. Local da carta: - A igreja de Corinto foi iniciada por Paulo em torno do ano 50 d.C., durante a sua segunda viagem missionária, que durou em torno de dezoito meses, mais tarde, já em Éfeso, Paulo recebe relatórios preocupantes sobre a imoralidade sexual existente entre os crentes daquela igreja, em resposta, ele escreve uma carta, a qual não foi achada (1Co 5.9-11). Paulo escreve então, a carta que hoje conhecemos por 1ª Corintios por volta do ano 56 d.C.; A carta em estudo, que hoje conhecemos por 2ª Corintios, foi escrita de algum lugar da Macedonia (2Co 2.13) durante a terceira viagem missionária, talvez em Filipos ou Tessalonica.
Esta carta foi uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a autoridade apostólica do doutor dos gentios.
II. OBJETIVOS Da CARTA
1. Autoria e características da carta; - Paulo descreve a si mesmo como “um apóstolo”, mas não aos seus companheiros. Pelos textos do NT entendemos que um apóstolo era uma testemunha ocular da ressurreição de Cristo (At 1.22; 1Co 15.8), que fora pessoalmente nomeado por Cristo (Mt 10.1-7; At 1.24-26; Gl 1.1) para governar a igreja primitiva e para ensinar ou escrever com autoridade. A segunda epístola é a mais íntima e pessoal de todas as epístolas que Paulo escreveu, sendo também a que contém o maior mterial de referencia bibliográfica. Inicialmente Paulo escreve de forma carinhosa e delicada, mas em seguida, a carta ganha um tom bastante severo. Alguns estudiosos tem sugerido que a segunda parte de 2º Corintios era parte da “carta do choro”.
2. A carta tem um caráter pessoal: - Esta carta possui uma marca muito pessoal, é chamada de a “a Carta contristada” ou “Carta dolorosa”. O tom dos primeiros sete capítulos é carinhoso, mas do oitavo em diante Paulo é enfático e severo ao corrigir aquela jovem igreja dos erros que estavam sendo cometidos quanto à doutrina bem como, quanto à própria pessoa de Paulo. Ele precisava confrontar os coríntios diretamente para conquistá-los a uma devoção singular a Cristo. Não é de admirar que ele tenha colocado suas observações mais severas no final da epístola.
3. A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados: - Paulo enviara Timoteo a Corinto para levar a primeira Carta e regularizar as situações adversas na igreja daquela cidade (1Co. 4.17). Como a viagem de Timóteo não surtiu o efeito desejado, o próprio Apóstolo se encarrega de fazer uma viagem para Corinto (2Co. 12.14; 13.1). Mesmo assim, o resultado da viagem não foi satisfatório (2Co. 2.5; 7.12). Ao invés de chegar a um consenso em relação aos problemas da igreja, Paulo é rejeitado por alguns crentes de Corinto. Tais pessoas acusam-no de leviandade (2Co. 1.15), de não ter carta de recomendação (2Co. 3.1), de dar motivo de escândalo (2Co. 5.11; 6.3-4); de se beneficiar pessoalmente das ofertas (2Co. 7.2; 12.16), de usar sua oratória em benefício pessoal (2Co. 10.10; 11.6), questionam especificamente o apostolado de Paulo. Esse é justamente o objetivo de Paulo nessa Epístola: a defesa do seu apostolado. O versículo-chave que expressa esse intento se encontra em 2Co. 4.7: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus Cristo”. Essa Carta provavelmente foi levada por Tito (II Co. 8.16), o qual deveria também ajudar a igreja a coletar uma oferta para os irmãos necessitados de Jerusalém. Essa Epístola, escrita provavelmente no ano 56 d. C., da Macedônia, está assim dividida: 1) Saudação e ação de graça (1.1-11); 2) A defesa de Paulo em sua relação com o evangelho (1.12-7.16); 3) A contribuição para os crentes necessitados de Jerusalém (8,9); e 4) Os detratores de Paulo na igreja de Corinto (10.1-13.10). A palavra-chave da Epístola é “consolo”, pois começa (II Co. 1.3) e com ela (II Co. 13.11). O verbo “consolar” - parakaleo - em grego, aparece dezoito vezes e o substantivo - paraklesis - “consolação”, onze vezes. No primeiro capítulo de 2Co, vv. 12 a 14, o apóstolo Paulo declara a sua própria integridade e a de seus companheiros de labor. Mesmo como pecador, ele somente podia regozijar-se e gloriar-se em ser realmente aquilo que professava. A consciência testifica acerca do curso e do teor que fazem parte da vida. Por isso podemos nos julgar, e não por este ou aquele ato isolado. Nossa conversão será bem ordenada, se vivermos e atuarmos sob o princípio da graça no coração. Tendo isto, podemos deixar o nosso caráter nas mãos do Senhor, mas usando os meios apropriados para demonstrá-lo, quando o mérito do evangelho ou nossa utilidade assim o exigir.
III. AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO
1. Amar sem ser conivente com o erro: - As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender de Deus; Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões. Enquanto os cristãos devem conviver livremente com todas as pessoas de fora da igreja, sua comunhão dentro da igeja deve restringir-se somente àqueles compromissados com a santidade. Os que insistem no pecado - não os que estão lutando para superá-lo - não pertencem à comunidade (1Co 5.6). Embora amasse aquela igreja, seu conselho é enfático e severo. Como agiremos nós em nossa comunidade?
2. Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas: - “Todas as coisas me são licitas” era o jargão teológico repetido pelos que na igreja de Corinto tentavam justificar seu comportamento alheio ao evangelho. Ao afirmar a verdadeira doutrina de liberdade cristã, Paulo enfrenta oposição. Eles se diziam espirituais, mas Paulo os confrontou lembrando-lhes que a verdadeira espiritualidade não consiste em confessar da boca prá fora, mas no controle verdadeiro do Espírito Santo na vida do individuo. Muitos rejeitaram não só este ensino, mas a própria autoridade de Paulo; é nessa ocasião que Paulo, o líder-servidor, nos dá uma lição: Ele deixou o julgamento dos motivos e pensamentos de outros completamente nas mãos de Deus. Ele afirmou sua própria indiferença quanto aos julgamentos dos coríntios sobre ele. Não teve medo do julgamento que outros fizeram sobre ele e recusou-se a julgar a si mesmo (1Co 4.3); “Deus é o Juiz” é a sua declaração. Nós não estaremos livres de enfrentar perseguições, mesmo daqueles que estão dentro da igreja, todavia, “Deus é o Juiz”!
3. Paulo não tomou todos por alguns: - Certamente naquela igreja havia um remanescente fiel e o apóstolo sabia disso. Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ovelhas, e como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a defender os fiéis e repelir os lobos predadores.
CONCLUSÃO:
Sofrer pela causa do Senhor, esta é a grande lição que tiramos desta Epístola. Provavelmente a Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita cerca de um ano depois da Primeira. Seu conteúdo está intimamente relacionado com o da primeira epístola. Aqui comenta-se particularmente a maneira como foi recebida a carta que Paulo escrevera anteriormente. Muitos mostraram sinais de arrependimento e correção em sua conduta, mas outros ainda seguiam aos seus falsos mestres. Nesta epístola encontramos o mesmo afeto ardente de Paulo pelos filhos espirituais de Corinto; o mesmo zelo pela honra do evangelho e a mesma ousadia para a repreensão cristã. Não estamos livres de enfrentarmos oposições na vida cristã e no trabalho do Senhor, nem de passar por dissabores, angustias e perseguições provocadas por certos maus elementos dentra da igreja e que, apesar das dificuldades, devemos estar sempre prontos para defender os fiéis.
APLICAÇÃO PESSOAL
Comforme proposto no texto aureo: “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2Co 1.5), não acrescentaremos qualquer coisa aos sofrimentos de Cristo por nós, mas o Senhor nos chamou para sofrermos por Cristo e, assim, seguirmos nos passos d’Ele (Rm 8.17). Visto que estamos unidos ao Seu Corpo, tanto nossos sofrimentos pelo evangelho como o conforto que Deus nos provê em Cristo, resultam da nossa participação nele (Fp 3.10, 11). As experiencias-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição, servem de padrão mediante o qual nós poderemos entender nossos próprios sofrimentos e nosso triunfo final; apesar dos dissabores e angústias de nossa jornada cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do espírito Santo.
Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação àquela igreja, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões. O momento para estudarmos esta lição não poderia ser mais propício, tendo em vista os desvios que encontramos hoje na igreja evangélica brasileira e consequentemente, em nossa querida Assembléia de Deus. Querido irmão, é nossa obrigação, no cargo que nos foi comissionado, orientar os fiéis quanto o verdadeiro evangelho e orarmos para que essas lições sirvam de bússula para rumar a igreja do Senhor nestes últimos
VERDADE PRATICA:
Apesar dos dissabores e angústias de nossa jornada cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do espírito Santo.
OBJETIVOS:
- Descrever o contexto histórico e cultural da cidade de Corinto;
- Explicar os três objetivos da segunda carta de Paulo aos coríntios;
- Mencionar as três lições aprendidas com Paulo nesta carta.
Palavra Chave: Consolar: (latim consolor, -ari, tranquilizar, reconfortar, aliviar, encorajar) Aliviar a pena, o sofrer de; confortar; Dar ou sentir prazer, satisfação; Conformar-se, resignar-se.
INTRODUÇÃO
Fomos grandemente abençoados com este último trimestre onde aprendemos com Davi como ser um homem/mulher segundo o coração de Deus, não será diferente neste primeiro trimestre de 2010 com o estudo da segunda carta de Paulo aos coríntios onde no final, cresceremos com as experiencias-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição; veremos que servem de padrão mediante o qual nós poderemos entender nossos próprios sofrimentos e nosso triunfo final. Esta carta é uma carta pessoal, repleta de expressões de emoção profunda. Como tal, nos proporciona uma visão extraordinária do ministério do evangelho apresentado por Paulo. Entre os temas de apoio, temos a natureza imaculada da conduta de Paulo, seu sofrimento freqüente pela igreja e pela glória de Deus, seu grande amor por todas as igrejas, especialmente pela de Corinto, sua autoridade apostólica para edificá-la e eliminar qualquer oposição, e a ênfase freqüente de que o julgamento de Paulo não é de acordo com os padrões do mundo, mas de acordo com o reino espiritual invisível conhecido aos olhos da fé (1.12). Outras ênfases distintivas são a glória do ministério da nova aliança (Cap 3) e os princípios de mordomia cristã (Cap 8 a 9).
1. A CIDADE DE CORINTO
1. Uma metropole estratégica do século I d.C.: - A cidade surgiu na Era Neolítica, aproximadamente em 6.000 a.C. De acordo com o mito, foi fundada por Corintos um descendente de Hélios, deus do Sol. Outras versões sugerem que a cidade foi fundadada pela deusa Éfira (antigo nome da cidade), uma filha do titã Oceano.
Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da antigüidade clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização, o que trouxe benefícios sobre as artes (os seus famosos vasos de cerâmica) e a cultura de um modo geral, bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local.
2. Uma cidade histórica e libertina: - Contudo, no final dessa fase áurea, a pólis foi governada por um tirano denominado Cípselo, provavelmente entre 657 a.C. e 625 a.C., quando iniciou-se um curto período de expansionismo em que foram fundadas colônias no noroeste da Grécia.
Após anos de guerras de resistência ao domínio persa e de lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando chegou a ser rival de Atenas e de Esparta, Corinto, tal como as demais cidades independentes da Grécia, veio a fazer parte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, perdendo assim parte da autonomia plena antes existente. Desde 27 a.C., esta cidade tinha sido a capital da província romana da Acaia. Ficava a 80 Km a sudoeste de Atenas, no ístimo que liga a Ática ao Poloponeso. Não obstante sua grandeza e prosperidade nos séculos VIII ao VI a.C., declinou e foi capturada em 338 a.C. por Felipe II da Macedônia. Vencendo Filipe V da Macedônia, em 197 a.C., na Batalha de Cinoscéfalos o cônsul romano Titus Quinctius Flaminius, a princípio, declarou o respeito de Roma pela autonomia das cidades gregas, o que ocorreu nos Jogos Ístmicos, realizados no istmo de Corinto em 196 a.C.. Todavia, as guarnições romanas ainda se mantiveram presentes na cidade. Foi saqueada por Roma em punição a uma revolta em 146 a.C., mas foi restaurada por Julio Cesar como colônia em 44 a.C. Nos tempos de Paulo, Corinto tinha uma população de mais de 200.000 habitantes, incluindo gregos, ex-escravos da Itália, veteranos do exército romano, empresários, oficiais do governo, gente do oriente próximo, uma grande colônia judaica e muitos escravos. Nesse universo multicultural e multirracial, a idolatria era gigantesca, completamente pagã e imoral. Possuía muitos templos e, na parte sul, havia uma alta acrópole com um templo dedicado à Afrodite. A partir do século V a.C., a expressão “corintianizar” tornou-se sinônimo de ser sexualmente depravado. Sua posição geográfica privilegiada e seus dois portos marítimos favoreceram o enriquecimento à custa dos impostos cobrados pela movimentação de mercadorias. Além da importância comercial, Corinto era reconhecida também pelos jogos realizados a cada dois anos e que atraiam muitas pessoas.
3. Local da carta: - A igreja de Corinto foi iniciada por Paulo em torno do ano 50 d.C., durante a sua segunda viagem missionária, que durou em torno de dezoito meses, mais tarde, já em Éfeso, Paulo recebe relatórios preocupantes sobre a imoralidade sexual existente entre os crentes daquela igreja, em resposta, ele escreve uma carta, a qual não foi achada (1Co 5.9-11). Paulo escreve então, a carta que hoje conhecemos por 1ª Corintios por volta do ano 56 d.C.; A carta em estudo, que hoje conhecemos por 2ª Corintios, foi escrita de algum lugar da Macedonia (2Co 2.13) durante a terceira viagem missionária, talvez em Filipos ou Tessalonica.
Esta carta foi uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a autoridade apostólica do doutor dos gentios.
II. OBJETIVOS Da CARTA
1. Autoria e características da carta; - Paulo descreve a si mesmo como “um apóstolo”, mas não aos seus companheiros. Pelos textos do NT entendemos que um apóstolo era uma testemunha ocular da ressurreição de Cristo (At 1.22; 1Co 15.8), que fora pessoalmente nomeado por Cristo (Mt 10.1-7; At 1.24-26; Gl 1.1) para governar a igreja primitiva e para ensinar ou escrever com autoridade. A segunda epístola é a mais íntima e pessoal de todas as epístolas que Paulo escreveu, sendo também a que contém o maior mterial de referencia bibliográfica. Inicialmente Paulo escreve de forma carinhosa e delicada, mas em seguida, a carta ganha um tom bastante severo. Alguns estudiosos tem sugerido que a segunda parte de 2º Corintios era parte da “carta do choro”.
2. A carta tem um caráter pessoal: - Esta carta possui uma marca muito pessoal, é chamada de a “a Carta contristada” ou “Carta dolorosa”. O tom dos primeiros sete capítulos é carinhoso, mas do oitavo em diante Paulo é enfático e severo ao corrigir aquela jovem igreja dos erros que estavam sendo cometidos quanto à doutrina bem como, quanto à própria pessoa de Paulo. Ele precisava confrontar os coríntios diretamente para conquistá-los a uma devoção singular a Cristo. Não é de admirar que ele tenha colocado suas observações mais severas no final da epístola.
3. A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados: - Paulo enviara Timoteo a Corinto para levar a primeira Carta e regularizar as situações adversas na igreja daquela cidade (1Co. 4.17). Como a viagem de Timóteo não surtiu o efeito desejado, o próprio Apóstolo se encarrega de fazer uma viagem para Corinto (2Co. 12.14; 13.1). Mesmo assim, o resultado da viagem não foi satisfatório (2Co. 2.5; 7.12). Ao invés de chegar a um consenso em relação aos problemas da igreja, Paulo é rejeitado por alguns crentes de Corinto. Tais pessoas acusam-no de leviandade (2Co. 1.15), de não ter carta de recomendação (2Co. 3.1), de dar motivo de escândalo (2Co. 5.11; 6.3-4); de se beneficiar pessoalmente das ofertas (2Co. 7.2; 12.16), de usar sua oratória em benefício pessoal (2Co. 10.10; 11.6), questionam especificamente o apostolado de Paulo. Esse é justamente o objetivo de Paulo nessa Epístola: a defesa do seu apostolado. O versículo-chave que expressa esse intento se encontra em 2Co. 4.7: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus Cristo”. Essa Carta provavelmente foi levada por Tito (II Co. 8.16), o qual deveria também ajudar a igreja a coletar uma oferta para os irmãos necessitados de Jerusalém. Essa Epístola, escrita provavelmente no ano 56 d. C., da Macedônia, está assim dividida: 1) Saudação e ação de graça (1.1-11); 2) A defesa de Paulo em sua relação com o evangelho (1.12-7.16); 3) A contribuição para os crentes necessitados de Jerusalém (8,9); e 4) Os detratores de Paulo na igreja de Corinto (10.1-13.10). A palavra-chave da Epístola é “consolo”, pois começa (II Co. 1.3) e com ela (II Co. 13.11). O verbo “consolar” - parakaleo - em grego, aparece dezoito vezes e o substantivo - paraklesis - “consolação”, onze vezes. No primeiro capítulo de 2Co, vv. 12 a 14, o apóstolo Paulo declara a sua própria integridade e a de seus companheiros de labor. Mesmo como pecador, ele somente podia regozijar-se e gloriar-se em ser realmente aquilo que professava. A consciência testifica acerca do curso e do teor que fazem parte da vida. Por isso podemos nos julgar, e não por este ou aquele ato isolado. Nossa conversão será bem ordenada, se vivermos e atuarmos sob o princípio da graça no coração. Tendo isto, podemos deixar o nosso caráter nas mãos do Senhor, mas usando os meios apropriados para demonstrá-lo, quando o mérito do evangelho ou nossa utilidade assim o exigir.
III. AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO
1. Amar sem ser conivente com o erro: - As aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender de Deus; Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões. Enquanto os cristãos devem conviver livremente com todas as pessoas de fora da igreja, sua comunhão dentro da igeja deve restringir-se somente àqueles compromissados com a santidade. Os que insistem no pecado - não os que estão lutando para superá-lo - não pertencem à comunidade (1Co 5.6). Embora amasse aquela igreja, seu conselho é enfático e severo. Como agiremos nós em nossa comunidade?
2. Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas: - “Todas as coisas me são licitas” era o jargão teológico repetido pelos que na igreja de Corinto tentavam justificar seu comportamento alheio ao evangelho. Ao afirmar a verdadeira doutrina de liberdade cristã, Paulo enfrenta oposição. Eles se diziam espirituais, mas Paulo os confrontou lembrando-lhes que a verdadeira espiritualidade não consiste em confessar da boca prá fora, mas no controle verdadeiro do Espírito Santo na vida do individuo. Muitos rejeitaram não só este ensino, mas a própria autoridade de Paulo; é nessa ocasião que Paulo, o líder-servidor, nos dá uma lição: Ele deixou o julgamento dos motivos e pensamentos de outros completamente nas mãos de Deus. Ele afirmou sua própria indiferença quanto aos julgamentos dos coríntios sobre ele. Não teve medo do julgamento que outros fizeram sobre ele e recusou-se a julgar a si mesmo (1Co 4.3); “Deus é o Juiz” é a sua declaração. Nós não estaremos livres de enfrentar perseguições, mesmo daqueles que estão dentro da igreja, todavia, “Deus é o Juiz”!
3. Paulo não tomou todos por alguns: - Certamente naquela igreja havia um remanescente fiel e o apóstolo sabia disso. Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ovelhas, e como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a defender os fiéis e repelir os lobos predadores.
CONCLUSÃO:
Sofrer pela causa do Senhor, esta é a grande lição que tiramos desta Epístola. Provavelmente a Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita cerca de um ano depois da Primeira. Seu conteúdo está intimamente relacionado com o da primeira epístola. Aqui comenta-se particularmente a maneira como foi recebida a carta que Paulo escrevera anteriormente. Muitos mostraram sinais de arrependimento e correção em sua conduta, mas outros ainda seguiam aos seus falsos mestres. Nesta epístola encontramos o mesmo afeto ardente de Paulo pelos filhos espirituais de Corinto; o mesmo zelo pela honra do evangelho e a mesma ousadia para a repreensão cristã. Não estamos livres de enfrentarmos oposições na vida cristã e no trabalho do Senhor, nem de passar por dissabores, angustias e perseguições provocadas por certos maus elementos dentra da igreja e que, apesar das dificuldades, devemos estar sempre prontos para defender os fiéis.
APLICAÇÃO PESSOAL
Comforme proposto no texto aureo: “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2Co 1.5), não acrescentaremos qualquer coisa aos sofrimentos de Cristo por nós, mas o Senhor nos chamou para sofrermos por Cristo e, assim, seguirmos nos passos d’Ele (Rm 8.17). Visto que estamos unidos ao Seu Corpo, tanto nossos sofrimentos pelo evangelho como o conforto que Deus nos provê em Cristo, resultam da nossa participação nele (Fp 3.10, 11). As experiencias-chaves de Cristo, especialmente seu sofrimento, sua morte e sua ressurreição, servem de padrão mediante o qual nós poderemos entender nossos próprios sofrimentos e nosso triunfo final; apesar dos dissabores e angústias de nossa jornada cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do espírito Santo.
Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação àquela igreja, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões. O momento para estudarmos esta lição não poderia ser mais propício, tendo em vista os desvios que encontramos hoje na igreja evangélica brasileira e consequentemente, em nossa querida Assembléia de Deus. Querido irmão, é nossa obrigação, no cargo que nos foi comissionado, orientar os fiéis quanto o verdadeiro evangelho e orarmos para que essas lições sirvam de bússula para rumar a igreja do Senhor nestes últimos
1º TRIMESTRE DE 2010
SUMÁRIO
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
Comentário: ELIENAI CABRAL
Consultor Doutrinário e Teológico: ANTONIO GILBERTO
Lições do 1º Trimestre de 2010
TEMA:
II CORÍNTIOS — “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas.”
Lição 1 – A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
Lição 2 – O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
Lição 3 – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Lição 4 – A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS
Lição 5 – TESOURO EM VASOS DE BARRO
Lição 6 – O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Lição 7 – PAULO, UM MODELO DE LÍDER SERVIDOR
Lição 8 – EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO
Lição 9 – O PRINCÍPIO BIBLICO DA GENEROSIDADE
Lição 10 – A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
Lição 11 – CARATERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER
Lição 12 – VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
Lição 13 – SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS
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