free counters

Seguidores

quarta-feira, 28 de março de 2012

APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO


INTRODUÇÃO

O Senhor, pela sua graça e bondade nos proporciona mais um trimestre na Escola Bíblica Dominical. Desta feita, estudaremos, a partir das Lições Bíblicas - CPAD, As Sete Igrejas do Apocalipse. Trata-se de lições focadas na eclesiologia, ainda que tenha um fundo escatológico. A igreja evangélica se encontra em situação de crise, por esse motivo, o estudo a respeito da igreja é fundamental, tendo por base a Palavra de Deus a fim de reencontramos o caminho perdido. Na lição de hoje estudaremos a respeito do livro da Revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, a fim de contextualizarmos as Sete Igrejas que serão estudadas nas próximas lições.

1. APOCALIPSE: AUTORIA, DATA E PROPÓSITO

Equivocadamente alguns cristãos se referem ao Apocalipse como de João, no entanto, se trata da “Revelação de Jesus Cristo, a qual (‘Deus lhe deu’). Cristo recebeu de Deus essa Revelação e a encaminhou através do Seu anjo (Ap. 22.16) a João, que se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.9), situada a 80 quilômetros sudoeste de Éfeso, para que ele a transmitisse para a Igreja. O autor do livro se apresenta simplesmente como João (Ap. 1.1; 1.4; 21.2; 22.8). As igrejas da Ásia o conheciam a quem chama de irmão, com quem partilha as tribulações do reino e da perseverança (Ap. 1.9). A evidência externa aponta para a autoria de João, o autor do quarto evangelho. Já no ano 150 d.C., Justino Mártir aceitava a autoria joanina, o mesmo fez Irineu, por volta de 200 d. C. Alguns teólogos veem dificuldade para relacionar a autoria do Apocalipse com a do autor do quarto evangelho, isso porque a linguagem do Apocalipse, diferentemente da do Evangelho, é brusca e apresenta irregularidades gramaticais e sintáticas. Os estudiosos ortodoxos reconhecem, no entanto, que o Apocalipse teria sido escrito por um amanuense ou secretário, algo comum naqueles tempos (Rm. 16.22). Sendo assim, João, o discípulo amado que pertencia ao ciclo íntimo de Jesus (Jo. 21.10,24), teria ditado o evangelho a um discípulo, enquanto o Apocalipse está no seu grego comum de hebreu. A tradição eclesiástica atribui a possibilidade desse livro ter sido escrito entre os anos de 81 a 96 d. C, quando Domiciano era imperador de Roma. O gênero do livro é profético, já que o próprio termo “Apocalipse”, vem do grego apokalypsis, cujo significado é revelação, desvelamento e abertura. Essa revelação é dirigida às igrejas do primeiro século em sete cidades da província romana da Ásia (Ap. 1.4,11), que representam todas as igrejas, de todas as épocas (Ap. 2.7,23). Tais igrejas estavam sendo ameaçadas por falsos ensinamentos, tal como o dos nicolaítas (Ap. 2.5,15), pela perseguição (Ap. 2.10,13), pelo comprometimento com o paganismo, idolatria e imoralidade (Ap. 2.14,20,21) e pela complacência espiritual (Ap. 3.1-3,15-17).

2. APOCALIPSE: ESTRUTURA E TEMAS ABORDADOS

No livro do Apocalipse os cristãos são chamados à fidelidade em meio a uma guerra cósmica contra Satanás e o pecado, na medida em que aguardam a vinda de Jesus. A estrutura do livro é facilmente identificada, depois de um capítulo introdutório, encontramos quatro séries de sete: sete cartas (Ap. 2,3), sete selos (Ap. 5.1-8.1), sete trombetas (Ap. 8.2-11.19) e sete flagelos (Ap. 15.1-16.21). Essa quatro séries estão intercaladas com diversos interlúdios que interrompem o fluxo da narrativa e que não pertencem à sequência da série de setes. O livro é concluído com o julgamento final da Babilônia, a civilização apóstata, e a vitória final do Reino de Deus, por ocasião da descida da Jerusalém Celestial (Ap. 17-21). A estrutura do livro pode ainda ser demarcada por quatro visões, cada uma delas iniciada com o convite: “Vem e vê” (Ap. 1.9; 4.1; 17.1; 21.9). A primeira visão mostra Cristo, o Revelador Glorificado, em seguida, as sete cartas às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. A segunda visão trata a respeito do Trono Celestial, os sete selos, o interlúdio das duas multidões, o sétimo selo, as sete trombetas, as seis trombetas, o interlúdio do anjo e o pequeno livro, a medição do templo e as duas testemunhas, em seguida, a sétima trombeta, com outro interlúdio, revelando o Dragão, a Mulher e seu Descendente, as Duas Bestas, as visões de consolo e os sete flagelos. A terceira visão apresenta o mistério da Babilônia, seu julgamento, o triunfo e a consumação final com as bodas do cordeiro, a vinda gloriosa de Cristo, a batalha entre Cristo e o Anticristo, a prisão final de Satanás e da Morte, e a Nova Criação. A quarta visão se dá com a manifestação da Jerusalém Celestial. O livro termina com um Epílogo, no qual traz um conjunto de exortações e afirmações, relacionadas, que dão credibilidade à profecia, asseguram a certeza da vinda de Cristo e solicita aos leitores para que guardem as palavras proféticas.

3. APOCALIPSE: ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO

A interpretação do livro do Apocalipse difere, dependendo da escola, isto é, dos elementos exegéticos adotas por um determinado grupo de estudiosos. Ao longo da história, destacamos o surgimento de quatro movimentos interpretativos em relação ao Apocalipse: 1) Historicismo - compreende a ordem literária das visões, principalmente as que se encontram entre os capítulos 4 a 20.6 do livro como símbolos da ordem cronológica de eventos históricos sucessivos desde a igreja apostólica até o retorno de Cristo, com a nova terra e céu. Tais capítulos se refeririam, assim, aos períodos patrístico, medieval, da Reforma, e às eras da igreja moderna, anterior ao milênio (Ap. 20.1-6) e a segunda vinda de Cristo (Ap. 20.7-22.5); 2) Futurismo - trata da ordem das visões em referência à ordem particular dos eventos históricos, associando os capítulos 4 a 22 a eventos que acontecerão no futuro, distante dos leitores de João e das Igrejas da Ásia. Para os futuristas, os eventos que acontecerão incluem um período de sete anos de tribulação intensa (Ap. 6-19), seguida de milênio literal (Ap. 20.1-6) no qual a Igreja reinará na terra com Cristo antes da ressureição geral e da inauguração do novo céu e da nova terra (Ap. 20.7-22.5); 3) Preterista - argumenta que a maioria das visões do Apocalipse já aconteceu em um passado distante, por ocasião dos primeiros anos da igreja cristã. Para eles, Ap. 1 a 3 se referem às igrejas do primeiro século; 4 a 11 à queda de Jerusalém (70 d.C); 12 a 19 à queda de Roma no Século IV; o milênio seria o restante do período patrístico, a igreja medieval, a Reforma e as eras da igreja moderna; e 4) Idealismo - concordam com os historicistas que as visões do Apocalipse simbolizam conflitos entre Cristo e a Sua igreja de um lado, e Satanás e o Mal do outro, da era apostólica até a segunda vinda de Cristo. No entanto, os idealistas afirmam que a ordem dos eventos não se refere a uma sequência temporal (cronológica), antes encontram expressão das lutas da igreja em curso na perseverança da fé no presente. A narrativa de Ap. 4 a 19 diz respeito, para os idealistas, a cada época da igreja, todas elas experimentam os embates contra as forças que se opõem a Cristo, e que, por outro lado, incitam a igreja à perseverança.

CONCLUSÃO

João, o apóstolo autor do quarto evangelho escreveu o Apocalipse enquanto se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.1), antes do ano 96 d. C., que recebeu, de Jesus, a revelação das coisas “que brevemente devem acontecer”. Neste livro temos uma previsão de como tudo termina e como será o futuro da igreja, daqueles que permaneceram fiéis diante das palavras encorajadoras reveladas por Jesus expressas por João ao longo do Apocalipse. Apesar de tudo, há esperança, pois o pecado não mais persistirá, o reino das trevas será vencido, teremos comunhão com Cristo na eternidade, e reinaremos com Ele para sempre (Ap. 22.5), mas todos aqueles que têm essa esperança devem se purificar assim como Ele é puro (I Jo. 3.3).

Fonte: ebdweb

segunda-feira, 26 de março de 2012

VIÇOSA-AL. É IMPACTADA COM O ENCERRAMENTO DO JUBILEU DE DIAMANTE DA ASSEMBLEIA DE DEUS.



A cidade de Viçosa, a bela Princesa das Matas do Estado de Alagoas, viveu um momento impactante nesse domingo(25), com o encerramento do Jubileu de Diamante da Assembleia de Deus, que desde 1937 vem disseminando a palavra no frutífero solo viçosense.
Como foi programado desde ano passado, foi realizado um impactante desfile pelas principais ruas da cidade, trazendo assim grande admiração por parte dos munícipes, que em suas calçadas assistiam atentamente os crentes jubilosos marchando em gratidão a Deus pela passagem dos 75 anos de vida da igreja na cidade. O desfile teve início ás 15:30 horas, saindo da praça do Conjunto Residencial Cidade de Deus, em direção ao templo sede onde deu-se a culminância às 17:00 horas. Cidades vizinhas, juntas alegraram-se nesse momento com a igreja aniversariante. Caravanas de Cajueiro, Capela, Maribondo, Chã Preta, da Capital e tantas outras, fizeram da tarde de domingo a mais bela e emocionante do ano 2012. As bandas de música de Palmeira dos Índios, da Capital alagoana e uma banda local, abrilhantaram o extensivo desfile de mais de dois quilômetros.

Noite.

Depois de realizada o emocionante desfile, lá estava os incansáveis irmãos no templo sede para e encerramento do Jubileu. Um momento de louvor em gratidão a Deus acompanhado pelo grupo “Filhas de Sião”, marcou o início do culto.
O encerramento foi marcado com a presença de ilustres convidados e visitantes, a exemplo do Pr. Wilton Padilha(Coruripe), Pr. Jairo Teixeira(Matriz do Camaragibe), Cantora Mirian Mical, caravanas de Teotônio Vilela e demais cidades circunvizinhas. Se fez presente o Vereador Sidney Vilela e sua esposa Adriana Vilela.
Ao fazer a leitura oficial, o Pr. Wilton Padilha fez um sucinto e emocionante relato, por ser filho da igreja nessa cidade. Feita a Leitura a cantora Mirian Mical louvor ao Senhor com muita Unção.
A mensagem de encerramento foi transmitida pelo Pr. Jairo Teixeira, que embasado no texto bíblico de Lv. 25. 8,10, levou a igreja um profundo entendimento concernente ao sentido de jubileu. Ao término da mensagem treze pessoas decidiram-se à Cristo, somando dezenove ao todo, entre elas alguns filhos pródigos.
Depois de prestar homenagear alguns obreiros locais e demais irmãos, o Pr. Donizete externou toda gratidão a Deus e a todos que de maneira direta fizeram essa festa acontecer. “Por que dele, por ele, para ele são todas as coisas”, concluiu o pastor Donizete.

Assim foi o nosso JUBILEU DE DIAMANTE, Ao Senhor seja tributada toda honra e glória.
Pb. Efigênio Hortêncio de Oliveira – “Eu faço parte desta história”


Fotos: Misael Oliveira

domingo, 25 de março de 2012

CONSAGRAÇÃO, CARREATA E CRUZADA NA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA



Neste sábado(24), Deus proporcionou um dia por demais especial para os assembeleianos em Viçosa, região da Zona da Mata de Alagoas, igreja liderada pelo Pr. Donizete Inácio. Motivo não tem faltado para o povo de Deus engrandecê-lo na beleza da sua santidade.
Prosseguindo as comemorações do jubileu de Diamante, logo pela manhã a Comissão dos Ministros da Região do Vale do Paraíba, junto aos obreiros locais, esteve realizando um dia de consagração e estudo da palavra de Deus. Os estudos da palavra estendeu-se até às 15:00 horas, ministrada pelo Pr. Evanuel Olégário(SP), Josivaldo Gomes(Cajueiro-AL) e pelo Pr.José Antônio dos Santos( Presidente das Assembleia de Deus em Alagoas).Momento por sinal bastante proveitoso para os presentes, pois, porções da parte do Senhor foram transmitidas pelos ministros do Evangelho.
Sequencialmente, foi realizada pela primeira vez em Viçosa, uma carreata pelas principais ruas da cidade, que chamou a atenção dos munícipes, na tarde de sábado. Os crentes em Jesus saíram pelas ruas com seus carros e motos munidos de bandeirolas, estampando o lema “Eu faço parte desta história”.
Às dezenove horas lá estava o povo de Deus para a segunda cruzada do Jubileu. O evento contou com a presença do Pr. José Antônio dos Santos (Presidente), e uma grande caravana de ministros do evangelho de diversas cidades e de outros Estados. Contamos com a presença de diversas autoridades: O prefeito Flaubert Filho, a primeira dama, Ana Paula Calazans, o Vice-prefeito Manoel dos Passos (VÔ), o presidente da Câmara de Veradores Reinaldo Chagas, vereador Cleydson Jósé dos Santos (Têda) e da Vereadora Lucina Vânia( Lucinha) e o deputado Jota Cavalcante.
A cantora Jozyanne(RJ), foi por Deus usada poderosamente no momento de louvor, na unção de Deus engrandeceu o nome do Senhor ao tempo que a igreja jubilosamente glorificava ao Senhor.
A mensagem foi transmitida pelo Pr. Evanuel (SP), que baseado no texto de 2 Cor. 13.13, extraiu uma poderosa mensagem na unção do Santo Espírito do Senhor.

HOMENAGENS
O Pr. Donizete, prestou uma bela homenagem aos ministros que compõem a mesa diretora da Assembleia de Deus em alagoas, as autoridades presentes, e ao irmão Amabílio ( um dos pioneiros da assembleia de Deus e Viçosa). Todos foram presenteados com a placa comemorativa do Jublieu de Diamante. Prestada as homenagens, a igreja também homenageou o Pr.Donizete em forma de gratidão Pelos 4 anos e qutro meses a frente da igreja na cidade, irmão Olavo Martins passou a placa ás mãos do Pastor.

AO SENHOR SEJA A HONRA, A GLÓRIA O LOUVOE E TODA ADORAÇÃO.

sábado, 24 de março de 2012

A IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA RERALIZOU UMA LINDA CARREATA PELAS PRINCIPAIS RUAS DA CIDDADE NESSE SÁBADO(24). EM COMEMORAÇÃO AO JUBILEU DE DIAMANTE.

ASSEMBELEIA DE DEUS EM VIÇOSA AL REALIZA CRUZADA DO JUBILEU DE DIAMANTE.


    No segundo dia festivo alusivo ao Jubileu de Diamante da Assembleia de Deus em Viçosa –AL, a cidade foi impactada com o poder palavra de Deus. Mediante a programação do evento, nessa sexta-feira (23), foi realizada a  primeira cruzada do Jubileu.

    O Pr. Donizete Inácio, líder da igreja em Viçosa, iniciou o trabalho ladeado do ministério local e demais obreiros convidados, a exemplo do Pr. Josias Medeiros ( Santa Efigênia), Pr. Reinaldo Miranda( Atalaia) e do Pr. Evanuel Olegário(SP). O líder assembleiano, convidou toda igreja, à louvar ao Senhor todos de pé e com Bíblia nas mãos o hino centenário “Assembleia de Deus”, sob o acompanhamento do grupo de percussão “Filhas de Sião” (local),foi um momento glorioso. Inspirado por Deus, o cantor Samuel Mariano deu prosseguimento ao momento de louvor com muita unção e graça, ao tempo em que a igreja glorificava ao Senhor.

    A mensagem da noite, ficou sob a responsabilidade do Pr. Evanuel Olegário (SP), que na sua preleção tomou como base o tema festivo “Até aqui nos ajudou o Senhor” 1 Sm. 7.12, depois de fazer menção o texto bíblico, o servo de Deus foi por Deus usado poderosamente na unção do Espírito Santo.

  Expressando toda gratidão ao Senhor pelo momento festivo, declarou o Dc. Marcos Antônio: “ A cidade de Viçosa está sendo impactada com a palavra de Deus nesses dias, creio que muitas pessoas na nossa cidade serão salvas pelo poder da palavra, disse o irmão Marcos. Há pouco mais de doze anos sirvo ao Senhor nessa igreja, tenho a grata satisfação de dizer que faço parte desta história”, finalizou o diácono.

Ao término do culto, Pr. Donizete prestou uma homenagem ao Pr. Reinaldo Miranda, passando ás suas mãos a placa comemorativa do evento, e expressando toda gratidão às convidados e visitantes, o servo de Deus despediu a igreja co a bênção apostólica.

HONRA, GLÓRIA, LOUVOR E ADORAÇÃO SEJAM DADOS AO SENHOR JESUS CRISTO.








quinta-feira, 22 de março de 2012

ASSEMBLEIA DE DEUS VIÇOSA AL, REALIZA CULTO DE ABERTURA DO JUBILEU DE DIAMANTE

   
A Assembleia de Deus em Viçosa Alagoas, liderada pelo Pr. Donizete Inácio de Melo, de maneira jubilosa, realizou o culto de abertura alusivo ao Jubileu de Diamante, nessa quinta-feira(22), momento por demais esperado pela igreja de Cristo nesse município. Um sucinto e belíssimo histórico da Assembleia de Deus no Brasil, em Alagoas e em Viçosa, foi transmitido pela irmã Sulamita Helena,ao tempo em adentravam ao templo alguns casais representaram os fundadores da igreja no Brasil e Alagoas. A forma como foi realizada a cerimônia , fez do culto de abertura um momento por demais emocionante e sobretudo gratificante.

    O Senhor nos concedeu um fervoroso momento de louvor, através dos departamentos locais, e do cantor pernambucano Samuel Mariano e banda. Deus se fez presente de maneira surpreendente.

   Diversas caravanas estiveram presentes abrilhantando o jubiloso momento de gratidão a Deus. À exemplo da igreja em Cajueiro, Capela, Chã Preta, Santa Luzia do Norte e da capital alagoana. Esteve presente honrando o convite do Pr. Donizete, o Prefeito do município, o Excelentíssimo Sr. Flaubert Torres Filho.

     O pastor Orisvaldo Nunes, ( 1º Vice-presidente da Assembleia de Deus Alagoas), foi o mensageiro da noite. Usando do tema da festividade, “Até aqui nos ajudou o Senhor” 1 Sm. 7.12, o servo de Deus transmitiu uma mensagem reflexiva e edificante aos presentes.

“Festejar o Jubileu de Diamante, torna-se pra mim motivo de tamanha alegria, disse o Dc. Sávio André. Já faço parte dessa igreja há 25 anos, um terço do Jubileu tenho caminhado com Jesus nesse lugar, enfatizou. Tenho imenso prazer de me expressar que faço parte desta história”, comemorou o diácono.

AO SENHOR SEJAM TRIBUTADOS A HONRA, A GLÓRIA O LOUVOR E TODA ADORAÇÃO.








                                                                 Fotos: Misael Oliveira













quarta-feira, 21 de março de 2012

SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE



INTRODUÇÃO

Os defendores da  Teologia da  deturpam a Palavra de Deus, há uma negação do evangelho de Jesus Cristo. Os pregoeiros da falsa prosperidade se apegam mais a Abrãao do que a Cristo, tendo em vista que a mensagem do Mestre vai de encontro aos princípios deles. Na lição de hoje pretendemos resgatar o cristocentrismo evangélico, destacando Sua suficiência para as nossas vidas, cuja abundância nos traz vida eterna.

1. EM JESUS HÁ PROSPERIDADE

Jesus não dá prosperidade aos crentes, Ele, e somente Ele, já é a verdadeira prosperidade. Aos invés de pregarem a Cristo, os adeptos da prosperidade ufanam-se nos desafios que Deus fez a Abraão e da prosperidade material que este alcançou. Mas esquecem de que o Senhor, ao aparecer para o patriarca, revelou-se como seu galardão e recompensa, isto é, como sua verdadeira prosperidade (Gn. 15.1). A palavra galardão ou recompensa, em hebraico, é sakar, e diz respeito “a manutenção, salário e benefício”. Paradoxalmente, os pregadores televisivos estão centrando-se apenas na benção, se esquecem do Abençoador. Abraão desfrutou de riquezas materiais, mas sabia que Seu maior benefício era o Senhor Seu Deus. Ele não se furtou a sacrificar o seu próprio filho, a fim de demonstrar sua fidelidade ao Senhor (Gn. 22.1,2). Os judeus tinham muita consideração por Abraão, a prova disso é que rejeitaram a Cristo, sobrepondo o nome do patriarca acima do Filho de Deus. Mas Jesus revelou-lhes que Ele era maior que Abraão (Jo. 8.48-49). A superioridade de Cristo é apresentada ao longo de todo evangelho, mas é na Epístola aos Hebreus que essa doutrina é explicitada em profundidade. A maior necessidade do ser humano não é a de um carro novo ou uma mansão para morar. A salvação é sua grande carência, tendo em vista que o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23) e que todos pecaram (Rm. 3.23). Diante desse quadro, como escaparemos nós se não atentamos para tão grande salvação providenciada por Deus em Cristo (Hb. 2.1-4). Os adeptos da falsa prosperidade sequer falam a respeito da salvação, a doutrina do novo nascimento está longe dos seus púlpitos. Cristo não apenas é maior que Abraão, Ele é maior do que os anjos (Hb. 1.4), a expressão do Pai, a revelação plena de Deus, se encontra nEle (Hb. 1.1,2). Por isso, escrevendo aos Efésios, Paulo destaca o valor das bênçãos espirituais em Cristo nas regiões celestes (Ef. 1.3). Essa é a maior prosperidade do crente, a convicção de ter sido aceito pelo Senhor, pelas abundantes riquezas da Sua graça (Ef. 2.7)

2. EM JESUS HÁ ABUNDÂNCIA

Cristo nos dá mais do que precisamos, o problema é que as pessoas querem ter mais do que necessitam. A abundância de Cristo é o suprimento que dEle recebemos para viver, produto do trabalho. Nada de vivermos ansiosos pelo que haveremos de comer ou nos vestir, pois o Pai Celestial, como bem lembrou o Senhor Jesus, sabe muito bem que precisamos de tais coisas (Mt. 6.7-15). A Teologia da Ganância deturpou inclusive a passagem bíblica alusiva a esse tema, há os que defendem, citando Mt. 6.33, que ao investirmos no Reino de Deus, receberemos riqueza material. Mas o contexto da passagem destaca “essas coisas”, não “todas as coisas”. Quando encontramos a Cristo, nada mais nos faltará, Ele já nós é suficiente. A Sua graça nos basta, ainda que estejamos fracos, pois o Seu poder se aperfeiçoa em nossas fragilidades (II Co. 12.7-9). A Teologia predominante no Novo Testamento não é a da prosperidade material, muito menos a da miséria total, mas a do contentamento (I Tm. 6.8; Hb. 13.5), que é o antídoto contra a ansiedade pós-moderna (Mt. 6.25; I Pe. 5.7). A busca desenfreada pelo ter é tão intensa que as pessoas não conseguem mais sequer agradecerem a Deus pelo que têm. Não devemos esquecer que a ação de graças é uma demonstração da nossa dependência de Deus, que reconhecemos Sua generosa providência (Fp. 4.6; Cl. 2.7). O crente contente subverte o poderio das trevas, que se alimenta da ganância (II Pe. 2.3), que faz com que as pessoas queiram sempre mais. Estar satisfeito com Cristo é o caminho da plena satisfação, os que estão debaixo dessa verdade são capazes de abundarem em riquezas de generosidade (II Co. 8.1,2). A convicção do crente está no intangível, sua maior esperança, “a certeza de coisas que se esperam” (Hb. 11.1), olhando firmemente para Jesus, o qual, em troca da alegria que estava proposta, suportou a cruz (Hb. 12.2) a fim de nos dar, na eternidade, a imarcescível coroa da glória (I Pe. 5.4).

3. EM JESUS HÁ VIDA

Em Jesus está a verdadeira prosperidade porque Ele é a Vida, todo o dinheiro do mundo é incapaz de adquirir a condição espiritual que recebemos através de Cristo. Paulo diz que não fomos comprados com prato ou ouro, mas por bom preço, o sacrifício de Jesus (I Co. 7.22,23). Quando tomamos nossa decisão ao lado de Cristo passamos a desfrutas de uma nova posição espiritual. Isso porque Ele nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais (Ef. 2.6). No grego do Novo Testamento, o termo zoe - vida espiritual - tem a ver com essa nova condição. Especialmente nos escritos joaninos, aquele que ouve as Palavra de Cristo, já tem a vida eterna (Jo. 5.24; 11.25,26; I Jo. 3.14). A propósito de João, ao escrever o evangelho que traz o seu nome, é produzir vida em seus leitores (Jo. 20.31). Jesus Cristo é a própria Vida Eterna, porque Ele é o Pão da Vida (Jo. 6.35,48), o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo. 14.6), o Autor da Vida (At. 3.15), a Vida dos crentes (Cl. 3.4), e o poder da vida indestrutível (Hb. 7.16). João testemunha que somente Ele tem palavras de vida eterna (Jo. 6.68). Muitas pessoas, no entanto, preferem apenas a vida - bio em grego - isto é, a condição material das possessões e subsistência (I. Jo. 3.17). Tais pessoas se apegam somente às posses, ao que se ver e se pega (I Jo. 2.16). De nada adiante ganhar o mundo inteiro e perder a alma, a vida, que é mais importante (Mc. 8.36). Muitas pessoas estão estraviando as suas vidas, pois colocaram as riquezas materiais acima de tudo, inclusive de Deus, trazendo sobre si perdição e ruína (I Tm. 6.9). A vida de Cristo em nós é a esperança da glória, porque morremos com Ele e a nossa vida está oculta nEle (Cl. 3.3). Ele destruiu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho (II Tm. 1.10).

CONCLUSÃO

Qual o maior valor na vida de alguém? Seriam os bens que possui, a família? Isso é bastante relativo, tendo em vista que cada pessoa, a partir das suas visões, elege suas prioridades. Para o cristão, sua maior riqueza é Cristo, pois nEle habita toda a plenitude (Ef. 4.14). As pessoas não conseguem encontrar satisfação na vida presente, a razão é muito simples, porque dentro delas há um vazio que somente pode ser preenchido por Aquele que permanece para sempre, que nos dará patrimônio superior e durável. Portanto, não abandonemos a nossa confiança; ela tem grande galardão (Hb. 10.32-35).

FONTE: EBDWEB

terça-feira, 20 de março de 2012

ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA-AL COMEMORA 75 ANOS DE ATIVIDADES.

Com o tema “Eu faço parte desta história”, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus comemora 75 anos de atividades no município de Viçosa
Assembleia de Deus comemora 75 anos de atividades em Viçosa
Com o tema “Eu faço parte desta história”, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus comemora seus 75 anos de atividades no município de Viçosa com uma programação especial. De 22 a 25 deste mês, haverá desfile comemorativo ao Jubileu de Diamante e cruzadas evangelísticas. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Viçosa.
Aberta ao público, a festa evangélica contará com a participação de caravanas vindas de várias cidades, a exemplo de Cajueiro, Quebrangulo, Chã Preta, Capela, Maribondo, Pilar, Pindoba, Atalaia, Paulo Jacinto, Maceió, Palmeira dos Índios, Mar Vermelho, entre outras.
As festividades, conduzidas pelo pastor Donizete Inácio, têm início na quinta-feira (22), com solenidade oficial de abertura no Templo Sede, localizado na Rua Frederico Maia, nº 49. Em seguida haverá cruzadas evangelísticas, com a pregação da palavra, pelos pastores José Antônio dos Santos, presidente da Assembleia de Deus em Alagoas; José Orisvaldo, vice-presidente; Jairo Teixeira (AL), pastor em Matriz do Camaragibe, e Emanuel Olegário, de São Paulo. À noite será encerrada com show musical do cantor evangélico Samuel Mariano, de Pernambuco.
A programação prossegue na sexta-feira (23), a partir das 19 horas, com cruzadas evangelísticas e show com Samuel Mariano. No sábado (24), tem carreata pelas ruas da cidade. A saída está prevista para as 16 horas, de frente do Templo Sede. À noite tem show com a cantora Jozyanne, do Rio de Janeiro.
No domingo (25), às 14 horas, haverá desfile comemorativo ao Jubileu de Diamante, com a apresentação da história da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil, em Alagoas e em Viçosa. Segundo o organizador do desfile, o presbítero Efigênio Hortêncio de Oliveira, é grande a expectativa para o evento. “Foram três meses de preparação, com mobilização da comunidade e muita oração”. A programação será encerrada à noite, com solenidade oficial no Templo Sede.

Fonte:www.vicosa.al.gov.br
Por Soraya Leite

sexta-feira, 16 de março de 2012

CASTELO DO DESFILADEIRO EM ALAGOAS PASSARÁ POR AJUSTES PARA CONVENÇÃO DA CGADB


Igreja alagoana ficou com a responsabilidade de organizar a estrutura para acomodar melhor os convencionais na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), a AD em Alagoas iniciou os preparativos no Centro de Eventos da igreja. Com a proposta de reformar o credo e o estatuto da igreja, a CGADB convocou reunião para o mês de junho. O encontro dos convencionais da maior denominação pentecostal do Brasil está marcado para o Castelo do Desfiladeiro, em Rio Largo, Alagoas, nos dias 6 a 8.

A igreja alagoana ficou com a responsabilidade de organizar a parte estrutural do evento. Para isso, segundo o Ev. Joab Santos, assessor especial da presidência da AD no Estado, o Castelo do Desfiladeiro está recebendo alguns ajustes. “O local será todo climatizado e terá um restaurante montado para o período das reuniões. Estamos acertando os últimos detalhes para que tudo ocorra dentro da normalidade e que a reunião tenha êxito naquilo que se propõe”, disse o evangelista.

Segundo o edital de convocação, as inscrições devem ser feitas até às 16h do dia 30 de abril no site www.cgadb.org.br, mediante pagamento da taxa de R$ 100,00, através de depósito bancário comprovado e identificado com o nome do associado, no Banco Bradesco, agência 26-4, conta corrente 158.000-0, em nome da CGADB.

O convencional terá direito ao almoço, jantar e material para a reunião. As despesas de locomoção e hospedagem serão custeadas pelo associado. A abertura será no dia 6 de junho, às 19 horas. Nos dois dias seguintes, os trabalhos seguirão pela manhã e tarde.

As esposas dos associados irão participar de reuniões agendadas à parte no período da AGE. Para esses encontros, a organização está preparando o templo da Assembleia de Deus que fica ao lado do Centro de Eventos.

CASTELO DO DESFILADEIRO

Localizado perto do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, o Centro de Eventos da AD em Alagoas foi idealizado pelo pastor-presidente José Antonio dos Santos. A estrutura, construída há três anos, comporta sete mil pessoas sentadas, com banheiros, salas de reuniões, locais para exposições e amplo estacionamento.

A história da escolha do nome Castelo do Desfiladeiro é curiosa. O pastor-presidente relata que a inspiração surgiu no livro O Peregrino. “Eu me baseei no livro de Peter Bunnyan para a escolha do nome do local, que servirá para abençoar congressos, convenções, vigílias, retiros”, disse o pastor, referindo-se à história da viagem do Cristão, da Cidade da Destruição para a Jerusalém Celestial, publicado na Inglaterra em 1687.

O livro é uma alegoria da vida cristã. Em sua peregrinação, o Cristão descansa em uma das noites no Castelo do Desfiladeiro, onde dorme e pela manhã segue sua viagem para a Jerusalém Celestial.

SERVIÇO

Evento: Assembleia Geral Extraordinária da CGADB

Quando: 6 a 8 de junho

Local: Centro de Eventos (Castelo do Desfiladeiro), na Rua Antonio Souza, 100, Conjunto Napoleão Viana de Oliveira, Rio Largo-AL

Inscrições: até às 16h do dia 30 de abril, no site www.cgadb.org.br

Investimento: R$ 100

Fonte: AD ALAGOAS

terça-feira, 13 de março de 2012

O PROPÓSITO DA VERDADEIRA POSPERIDADE

    
    A Palavra de Deus garante a cada ser humano a possibilidade de auferir bens materiais e de deles usufruir para a satisfação de suas necessidades. Todavia, estabelece que o objetivo do homem e da mulher não deve ser o acúmulo de riquezas para si ou para sua exaltação por causa dos bens que tenha a seu dispor, mas que tudo isto seja um instrumento para que a glória de Deus se manifeste na administração destes bens que lhe forem confiados por Deus, o único e verdadeiro dono de todas as coisas. Não façamos dos bens materiais o objetivo e a intenção de nossas vidas. Quem passa a viver em função dos bens materiais, quem passa a pôr o seu coração nos tesouros desta vida, passa a ser um avarento, um ganancioso e, como tal, será um idólatra(Cl 3:5) e, assim, está fora do reino dos céus(Ap 22:15).

Não se está aqui afirmando que o cristão não deve procurar uma melhoria de vida, um melhor emprego, capacitar-se para obter melhores posições, ou seja, em absoluto se nega ao servo de Deus a busca de melhores oportunidades, um progresso maior, mas se está afirmando, isto sim, que não devemos colocar como alvos únicos e exclusivos de nossas vidas uma prosperidade material, que é efêmera(Pv 27:24). Nunca nos esqueçamos que, se cremos em Cristo só para esta vida, seremos os mais miseráveis de todos os homens!(1Co 15:19)
Quando o homem tenta progredir na vida material tendo consciência de que existe uma dimensão eterna, de que é mero administrador do que Deus lhe confiou, ele jamais se comporta de forma nociva ao seu semelhante, jamais busca usar de todos os métodos, lícitos ou não, visando à acumulação de riquezas, pois tem pleno conhecimento de que nu saiu do ventre de sua mãe e de que nu terminará a sua existência(Jó 1:21; 1Tm 6:7). Como dizem as Escrituras, aqueles que se envolvem na ilusão das riquezas, trazem para si somente males e problemas, já nesta vida, que dirá quando se encontrar com o reto e supremo Juiz de toda a Terra(Pv 28:22; 1Tm 6:9; Hb 9:27).

Dentro desta perspectiva, o cristão deve, consciente de que o que tem amealhado de bens materiais, é para ser um instrumento de satisfação da vontade divina. Deve administrar o seu patrimônio de forma a obter o agrado de Deus, fazendo-o conforme a Sua Palavra.

I. A PROSPERIDADE NÃO É UM FIM EM SI MESMA

Quando falamos em prosperidade, falamos de uma mensagem que se tem repetido, às escâncaras, nos púlpitos das igrejas evangélicas de nossos dias. O “evangelho da prosperidade” é proclamado de norte a sul, de leste a oeste, passando pelo centro, como sendo a maior prova do amor de Deus para os nossos corações. Não resta dúvida de que a Bíblia Sagrada contém promessas de prosperidade material para o homem, mas esta prosperidade, como já temos visto neste trimestre, é secundária diante da prosperidade espiritual, que é a efetivamente prometida pelo Senhor.

O que estes propagadores da “Teologia da Prosperidade” esquecem de dizer aos seus ouvintes é que, em vindo a prosperidade material solicitada, o “novo rico” não será um senhor de riquezas, não será sequer o proprietário dos bens que o Senhor lhe conceder.

A mensagem do “evangelho da prosperidade” faz questão de alardear que Deus tem obrigação de nos dar bens e uma vida regalada, pois “Deus é o dono de toda prata e de todo o ouro” e que nós somos “filhos do rei”, o que, em parte, é uma realidade e uma verdade constante das Escrituras, mas não dizem que, quando ganharmos toda esta prosperidade, o Senhor continua sendo Senhor, continua sendo o “dono de todo o ouro e de toda a prata”, assim como, também, continua sendo o “Rei dos reis” e “Senhor dos senhores”, ou seja, ao contrário do que querem fazer crer os evangelistas da prosperidade, ser rico, ser próspero materialmente não é um privilégio ou um direito do cristão, mas, muito mais do que isto, é uma obrigação a mais que o servo do Senhor assume diante do seu Deus. Quem tem riquezas, passa a ser mordomo destas mesmas riquezas diante do Senhor e, como tal, assume muitas outras obrigações.

1. Deus, a Fonte de todo bem. Num mundo dominado pela obsessão do ter e pelo amor ao dinheiro, o cristão apresenta-se como alguém que sabe que tudo pertence a Deus e que somos apenas mordomos, devendo prestar contas ao verdadeiro dono do universo do que nos foi dado para administrar.
Deus é a fonte de todo bem, é o Criador de todas as coisas, razão porque todas as coisas lhe pertencem - “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam”(Sal 24:1). Ninguém é dono de nada; tudo pertence a Deus, incluindo nossa vida e nosso corpo(cf 1Co 6:19). Portanto, Deus é o Senhor de todo bem e que o homem é mordomo de seus bens. O mordomo tem que administrar de acordo com a vontade de seu Senhor, caso contrário dará conta do mau uso que fizer dos bens que lhe foram confiados. Infelizmente, nestes tempos pós-modermos em que vivemos, o homem tem transformado a sua vida numa constante e frenética busca pelos bens materiais, como se a sua vida terrena fosse perene. A Teologia da Prosperidade inverteu os pólos e colocou o objeto no lugar do sujeito. E o que é pior: acabou por transformar o sujeito em objeto. Deus foi transformado em um objeto e o ser humano em mercadoria. O homem foi “coisificado” para se transformar em uma mercadoria vendável. A busca pelo poder, fama e riqueza converteu-se no principal objetivo desta geração perdida. Muitas pessoas pensam: “Ah! Se eu morasse naquele bairro, em um apartamento duplex; se eu trabalhasse na empresa que gosto, e tivesse o carro dos sonhos, eu seria feliz!”. Pensam que a felicidade está nas coisas. Pensam que a felicidade está no ter. Assim, só se preocupam com o que é terreno e correm atrás de ilusões. Se essa teoria fosse verdadeira, os ricos seriam felizes e os pobres infelizes. No entanto, a experiência prova o contrário. A riqueza tem sido fonte de angústias. Os ricos vivem tencionados pelo desejo insaciável de ganhar sempre mais e com o pavor de perder o que acumularam. Muitas pessoas que ceifam a própria vida são abastadas financeiramente. O dinheiro não produz contentamento. O verdadeiro contentamento vem da piedade no coração e não do dinheiro na mão. O contentamento nunca provém da posse de objetos externos, mas de uma atitude interna para com a vida. Alguém disse acertadamente que o contentamento não ocorre quando todos os nossos desejos e caprichos são satisfeitos, mas quando restringimos nossos desejos às coisas essenciais. O contentamento significa uma suficiência interior que nos mantém em paz apesar das circunstancias. O apóstolo Paulo disse: “[…] aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”(Fp 4:11).

2. Despenseiros de Deus. Para que possamos entender o que a Bíblia diz a respeito da conduta do ser humano frente aos bens materiais é imperioso verificarmos a primeira declaração da revelação de Deus ao homem. Em Gn 1:1, a Bíblia deixa claro que Deus criou os céus e a terra, o que repete em Gn 1:31-2:3. Assim, tanto no início quanto no término do relato da criação, a Palavra não deixa qualquer dúvida de que Deus é o Senhor do Universo, ou seja, o dono de tudo. Assim, não deve causar espanto a declaração do salmista (Sl 24:1), segundo a qual “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. Com efeito, por ter criado o mundo e tudo o que nele há, Deus é o legítimo dono de todas as coisas. Se isto é assim, o homem é apenas um administrador da criação. Com efeito, ao criar o homem e a mulher, Deus concedeu a eles o domínio sobre toda a criação(Gn 1:26,28), domínio este que não representa senhorio, mas uma autoridade, uma autorização para administrar a criação terrena (observemos que no mandato dado ao ser humano por Deus não se incluem as criações celestiais. É por isso que o salmista afirma que o homem foi feito pouco menor do que os anjos(Sl 8:5).

Partindo deste pressuposto, não pode o homem achar-se dono de coisa alguma sobre esta terra e deveria comportar-se desta maneira, ou seja, plenamente consciente de que é apenas um administrador daquilo que Deus lhe deu. É exatamente esta a consciência do cristão, a de que é apenas um mordomo, um despenseiro de Deus (1Co 4:1,2; Tt 1:7; 1Pe 4:10).

II. A PROSPERIDADE E O SUSTENTO PESSOAL

Apenas os seres espirituais não precisam comer, vestir-se e ter onde se abrigar, como é o caso dos anjos. Mas nós, seres humanos, precisamos subsistir em um mundo que possui regras próprias. Precisamos de abrigo onde reclinar nossas cabeças, comida para manter ativo nossos corpos e vestimentas, para que estejamos protegidos das intempéries naturais, como frio e calor. Deus não despreza essa situação, e nos proporciona o sustento pessoal por meio do trabalho digno.

1. As carências humanas. Carência é algo que todos nós já experimentamos, e cada um respondeu a ela de maneira diferente. Ela não acontece apenas no âmbito material. As necessidades financeiras, as adversidades do dia a dia, a doença, a derrota profissional, as perdas, a solidão são apenas algumas das muitas facetas da carência que abatem o ser humano. Porém, por trás de todas está a pior manifestação desse problema: a carência emocional e espiritual.

A Bíblia nos fornece inúmeros exemplos de vidas que mergulharam em situação de carência extrema.

Abraão experimentou a carência de filhos. Tudo o que o velho Patriarca possuía era uma promessa do Senhor (ler Gn 17:1-6). Porém, Abraão decidiu confiar que ela se cumpriria, em vez de concentrar-se no problema, e viu sua carência se transformar em fartura.

Poderíamos falar da carência de Jó. Lemos na Bíblia que ele era um homem próspero, com filhos e filhas, justo e temente a Deus. Porém, seu império desmoronou, seus filhos foram mortos, e o que era um corpo saudável tornou-se enfermo. Jó não compreendia o motivo de tanto sofrimento, de tanta carência. Contudo, ele tinha plena convicção de sua fé em Deus. Ele confiava nEle de uma maneira superlativa; tanto que fez a seguinte declaração: “Ainda que ele[Deus] me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele”(Jó 13:15). E sabemos o resultado da sua fidelidade a Deus. O Senhor lhe concedeu tudo novamente: restaurou a saúde, os negócios, a família. E, mais importante do que essas bênçãos, foi o conhecimento que Jó obteve de Deus ao vivenciar toda aquela situação em que Ele converteu a carência em fartura; daí a declaração do patriarca: “Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos”(Jó 42:5 NTLH).

Em fim, poderíamos falar situação dramática do profeta Elias. Ele viveu um período de extrema carência por ele mesmo profetizado, em que não haveria chuva nem orvalho. Até mesmo o ribeiro de Querite já havia secado(1Reis 17:7). Sem chuvas, não havia mais água, produtos agrícolas nem rebanhos. Os mantimentos do povo tinham se esgotado, e a escassez se espalhava pela terra de Israel.

Deus vendo a carência dramática de Elias mandou-o à cidade de Sarepta e ali ficasse, a fim de ser sustentado por uma viúva (1Reis 17:9). Deus poderia ter encaminhado Elias ao homem mais rico do local, com uma profecia que anunciasse a Sua vontade e convencesse o homem a manter Elias até quando fosse necessário. Mas Deus ordenou que o profeta buscasse o destino mais improvável, a casa mais humilde - uma viúva sem eira nem beira. O texto bíblico diz que a situação daquela mulher era tão crítica, que ela estava prestes a preparar sua última refeição e aguardar, com o único filho, a morte (ler 1Rs 17:8-16).

Por que Deus enviou o profeta à viúva de Sarepta, que estava vivendo um momento de dificuldade e escassez muito maior que a experimentada por ele? Deus não age com base naquilo que queremos, nos planos que fazemos e que consideramos os mais racionais e lógicos. A lógica de Deus não é, nem de longe, parecida com a nossa. Ela leva em conta nossa obediência e nossa fé, e também o fato de Deus ser onisciente, onipotente, onipresente, enquanto a nossa lógica considera apenas superficialmente as coisas, por meio de nossa visão limitada.

Por que Deus nos conduz a pessoas tão ou mais carentes, necessitadas e desprovidas que nós nos momentos de escassez, como fez com Elias? A lógica divina nos responde: para que possamos aprender a depender somente do Senhor, e de mais nada ou ninguém. Este é o milagre planejado por Ele.

Quando, em meio a uma gigantesca necessidade, Deus nos coloca diante de alguém com uma necessidade maior ainda e afirma que de tal pessoa virá a ajuda, é porque o milagre está sendo preparado, o milagre da dependência total do Senhor. E você sabe por que o Senhor age dessa maneira? Porque assim podemos servir como instrumento para solucionar o problema do outro e, ao mesmo tempo, resolver o nosso. Aconteceu dessa forma com Elias. Enviado a alguém que sofria com extrema carência, foi instrumento de Deus para resolver as dificuldades da viúva e do filho dela e, consequentemente, teve suas necessidades supridas.

2. O cuidado divino. O Eterno, o Guardador da nossa vida, é tão preocupado conosco que realmente não precisamos estar ansiosos por nada. É uma honra para Ele assumir todas as nossas preocupações. Por isso Pedro diz: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5:7).

Quando Rute procurou ansiosamente um campo de cereal maduro para poder sobreviver com sua sogra, está escrito: “Por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz” (Rt 2:3). Isso foi mero acaso, ou foi o Senhor que a dirigiu? Quando Rute voltou para sua sogra Noemi com bastante cevada e lhe contou tudo, será que ela disse: “Oh, que coincidência!”? Não, ela sabia muito bem que isso fora o cuidado de Deus por elas e se regozijou, dizendo: “Bendito seja ele [Boaz] do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos” (Rt 2:20). A graça e o fiel cuidado de Deus estavam por detrás da vida dessas duas mulheres. Portanto, não devemos andar ansiosos por nada desta vida, pois o Pai Celeste está atento a todas as nossas necessidades.

A Bíblia está cheia de exemplos da providência de Deus para com o Seu povo e para com os Seus filhos:

•Israel esteve por 40 anos no deserto. Nunca faltou pão e água aos israelitas, e suas sandálias não se gastaram nos seus pés (Dt 29:5). Quando Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, ainda tinham nos pés as mesmas sandálias que usavam quando saíram do Egito!

•Nenhum pardal cairá no chão sem o consentimento do Pai. Alguém disse: “Deus participa do funeral de cada pardal”. Quanto mais preciosos somos nós do que um pardal (Lc 12:6 e Mt 10:29)?!

•Ele veste os lírios no campo com glória e esplendor maiores que a glória de Salomão (Mt 6:28-30).

•Ele que se preocupa com cada boi, quanto maior cuidado tem de nós (1Co 9:9-10)!

•Ele conta os cabelos da nossa cabeça, e nossas lágrimas são recolhidas por Deus e inscritas no Seu livro (Mt 10:30 e Sl 56:8). Qual pai ou mãe já fez isso, alguma vez, com seus filhos?

•Aquele que nos guarda não dormita nem dorme (Sl 121:3-4).

•Ele nos compreende mesmo sem palavras, disse o rei Davi (Sl 139:2).

• Ele é tão grande que entregou Sua vida por nós (João 10:11), e não cuidaria de nós todos os dias?

E em Hebreus 13:5 lemos: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”.

Não estamos expostos ao destino cruel, nem entregues ao acaso. Pelo contrário, está escrito que Ele - por amor do Seu nome - nos guia pelas veredas da justiça (Sl 23:3).

III. A PROSPERIDADE NA AJUDA DO PRÓXIMO

Deus quer que nós, além de sermos justos em tudo, amemos a beneficência. O Salmo 41:1,2 diz o seguinte: ” Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal. O Senhor o livrará e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos”. Provérbios 19:17 diz: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”. Em outras palavras, quem ajuda o pobre está na verdade, emprestando a Deus; por isso, há bênçãos financeiras reservadas por Deus àqueles que se compadecem dos menos afortunados. O texto de Efésios 6:8 enfatiza: “cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre”. Em Tiago 4:17 lemos: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comente pecado”. Como você age quando vê um necessitado? Você compartilha o quê com ele? Jamais diga: “eu sou pobre; vou pedir esmola para dois?”. Jamais fale assim, porque senão você continuará sofrendo desse jeito. Certo pregador disse o seguinte: “Aquilo que você faz aos outros, Deus fará a você”. Então, quando você abençoar alguém, prepare-se, porque Deus irá abençoa-lo. Se você pensa que pobre deveria apenas receber, observe o que Paulo disse da igreja da Macedônia: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente”(2Co 8:1-3). Observe neste texto que os cristãos pobres da Macedônia ajudaram os mais pobres da Judéia. Portanto, o fato de alguém ser pobre não o torna isento da responsabilidade de contribuir financeiramente com outros em pior situação.

1. Um mandamento divino. Na lei de Moisés foi bem especificado que o fundamento, a essência do relacionamento de Deus com o homem é o amor e que este amor não se limitava tão somente ao interior do homem que aceita Cristo, mas que se espraia aos semelhantes, tanto que Jesus fez questão de complementar a inquirição do doutor da lei com uma afirmação extremamente relevante: “…amarás o próximo como a ti mesmo” (Mt 22:39). O amor ao próximo é determinado pelo Senhor, é seu mandamento - “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”(João 15:12). Quando amamos o próximo da forma determinada na Palavra de Deus, melhoramos sensivelmente o ambiente em que vivemos.

Amar o próximo não é apenas ajudar alguém do ponto-de-vista material, mas, sobretudo, levar este alguém a uma vida de comunhão com Deus, a um equilíbrio em todos os aspectos da sua vida. Medidas emergenciais serão necessárias, como nos mostra a parábola do bom samaritano, mas é extremamente necessário que levemos o próximo a entender que deve, sobretudo, amar a Deus, para que também ame o próximo, como nós o amamos.

Amar o próximo não é dizer a alguém que o ama, mas um amor que se mostra por atitudes concretas, por ações efetivas, por obras. Amor ao próximo não é amor de palavra nem de língua, mas amor por obras e em verdade (1João 3:18). Para Tiago, a fé sem as obras mantém-se no campo da teoria e para nada serve: “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhe dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?”(Tg 2:15,16, ARA). O apóstolo Paulo exorta-nos a praticarmos o bem e a sermos ricos em boas obras(1Tm 6:18).

Amar o próximo é sentir compaixão por ele, ou seja, sentir a sua dor, como se fosse nossa e, assim, suprir as necessidades imediatas do nosso semelhante, lembrando que ele é tão imagem e semelhança de Deus quanto nós. O individualismo e o egoísmo têm dificultado, e até impedido, gestos de amor ao próximo, até mesmo entre cristãos. Quem é o nosso próximo? É qualquer ser humano, como bem nos explicitou Jesus na parábola do bom samaritano (Lc 10:30-37), e este amor supera todo e qualquer preconceito, toda e qualquer barreira, toda e qualquer tradição.

2. Quando contribuímos para ajudar o próximo, nossa oferta glorifica a Deus. A generosidade da igreja promove a glória de Deus, pois aqueles que são beneficiários do nosso socorro glorificam a Deus pela nossa obediência. O apóstolo Paulo escreve: “Visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão, quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos“(2Co 9:13, ARA). Paulo destaca dois pontos importantes nesse versículo:

a) Quando a teologia se transforma em ação, Deus é glorificado. Os judeus crentes glorificaram a Deus ao ver que os gentios não apenas confessavam a teologia ortodoxa, mas também agiam de maneira ortoprática(2Co 9:13a).

Jesus falou do sacerdote e do levita que passaram ao largo ao verem um homem ferido(Lc 10:31,32). Não basta ter boa doutrina, é preciso colocar essa doutrina em prática. Os crentes da Judéia glorificaram a Deus não apenas porque os gentios creram, mas, sobretudo, porque obedeceram.

Warrem Wiersbe relata o caso de um cristão rico que, em seu culto doméstico diário, orava pelas necessidades dos missionários que sua igreja sustentava. Certo dia, depois que o pai terminou de orar, o filho pequeno lhe disse: “Pai, se eu tivesse seu talão de cheques, poderia responder as suas orações”(Comentário bíblico expositivo, v. 5.2006:p.867).

b) Quando o amor deixa de ser apenas de palavras Deus é glorificado. Os gentios contribuíram com liberalidade não apenas para os crentes da Judéia, mas, também, para outros necessitados (2Co 9:13b). Eles não amaram apenas de palavras, mas de fato e de verdade (1João 3:17,18). O amor não é aquilo que se diz, mas o que se faz.

CONCLUSÃO

Nesta lição, aprendemos que não podemos perder o foco da verdadeira prosperidade. A questão não é somente prosperar, mas para quê prosperar. O nosso trabalho, dinheiro e bens não devem ser usados apenas para o nosso deleite pessoal, mas, prioritariamente, atender aos propósitos do Senhor. Enfim, a busca pelos bens materiais deve ser com vistas à satisfação de Deus e não a uma incessante corrida pelo prazer, pelo luxo e pela auto-suficiência. A ética cristã prega que não há que se buscar o lucro máximo, mas, bem ao contrário, deve-se buscar o suficiente para se ter uma vida digna, uma vida sossegada, mas sem a “febre do ouro” que tem dominado o mundo de hoje. Diz o sábio Salomão que devemos, sempre, buscar a “porção acostumada de cada dia”(Pv 30:8,9) e ninguém melhor do que Salomão para nos afirmar que a posse de riquezas em demasia não representa bem algum para a alma humana. Que Deus nos ajude.

FONTE: EBDWEB


—–



segunda-feira, 12 de março de 2012

CANTORA JOZYANNE LOUVARÁ A DEUS NOS 75 ANOS DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA - AL



Cantora Jozyanne

     Uma das vozes mais privilegiadas da música gospel brasileira irá louvar a Deus nos 75 anos da Assembleia de Deus em Viçosa-AL. Uma programação festiva está programada para assinalar a festa, conduzida pelo pastor Donizete Inácio. A série de eventos terá início dia 22 de março no templo-sede do município.

De acordo com o pastor Donizete, várias caravanas são esperadas para participar do Jubileu de Diamante, que deve atrair centenas de pessoas evangélicas e não-evangélicas para ouvir a mensagem da Palavra de Deus nestes dias de festa. São aguardadas caravanas das cidades de Cajueiro, Quebrangulo, Chã Preta, Capela, Maribondo, Pilar, Pindoba, Atalaia, Paulo Jacinto, Maceió, Palmeira dos Índios, Mar Vermelho e outros municípios.

Já os pregadores, segundo o pastor Donizete Inácio, serão o pastor José Antonio dos Santos, pastor-presidente em Alagoas; pastor José Orisvaldo, vice-presidente e líder da AD em São Miguel dos Campos; pastor Jairo Teixeira, da AD em Matriz do Camaragibe, e o pastor Evanuel Olegário, de São Paulo. Samuel Mariano, de Maragogi-AL, também estará louvando a Deus.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

22 de março, quinta-feira
Abertura das comemorações do Jubileu de Diamante no templo-sede, na Rua Frederico Maia, 49, Centro.

23 e 24 de março, sexta-feira e sábado

Cruzadas Evangelísticas, defronte ao templo-sede, a partir das 19 horas.

25 de março, domingo

14 horas – desfile alusivo ao Jubileu de Diamante

19 horas – encerramento das comemorações no templo-sede

QUEM É JOZIANNE

Escolhida por Deus para desenvolver um ministério de louvor, Jozyanne possui um timbre de voz suave, mas marcante, que emociona a todos que a ouvem cantar. Não só por sua belíssima voz, mas também pela interpretação singular que apresenta, a cantora transmite de maneira única o que a alma quer dizer em forma de canto.

Sempre inovando, ela é capaz de interpretar com fidelidade vocal tanto a mais sacra das canções, assim como o pop. Seu trabalho pode ser definido como uma junção dos mais variados estilos musicais existentes, do pentecostal, a adoração até o pop, o que transfere a sua música: talento, versatilidade e capacidade musical.

Jozyanne nasceu em uma família evangélica e voltada para música. Sendo seu pai maestro e músico, e sua mãe cantora, não poderia dar em outra coisa. Ela sempre teve muito talento para música, desde pequena seus pais a incentivavam cantar na igreja. Com três anos de idade já cantava com banda e tudo, pois é, e afinadinha.

Participou também do coral infantil da Assembléia de Deus em Cordovil, junto com Liz Lanne e Eyshila, uma amizade que vem de longa data. Com sete anos, gravou três faixas no disco de sua mãe, que tinha como título Vivo Está. E assim foi... Jozyanne cresceu nos caminhos do Senhor, cumprindo seus propósitos e dependendo dEle para tudo. Com vários trabalhos gravados, o último Herança, pela MK, vem sendo bênção na vida de muitos no Brasil. Antes, com Tenho a promessa, ganhou Disco de Ouro.

Fonte: adlagoas



domingo, 11 de março de 2012

37 IRMÃOS DESCEM ÀS ÁGUAS BATISMAIS NA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA - AL.

   
Na manhã desse domingo (11), a Assembleia de Deus em Viçosa Alagoas, liderada pelo pastor Donizete Inácio de Melo, realizou o primeiro batismo do ano 2012. Em janeiro, na reunião de obreiros do campo, Pr. Donizete lançou uma campanha na qual tem como objeto atingir 300 almas pra Jesus até o fim do corrente ano. No batismo desse domingo, desceram às águas batismais  37 irmãos. O momento de louvor do culto matutino, teve a participação dos órgãos locais: Departamento de Jovens e Adolescentes; departamento de Senhores Arautos do rei;  Porta Voz da Esperança e da Banda Som de Adoradores. Depois de ler o texto bíblico extraído da carta aos Romanos 6.1,7, o pastor transmitiu uma edificante e esclarecedora mensagem concernente ao batismo, ao tempo que os batizandos ouviam atentamente. “Na manhã de hoje, toda igreja do Senhor em Viçosa, junto ao corpo de  obreiros estão de parabéns pelo serviço prestado no campo, enfatizou o Pb. Warner de Souza. Esse é o fruto do nosso trabalho, como relata os Salmos 126.6: Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”. Concluiu o presbítero. O batismo foi acompanhado de um maravilhoso momento de louvor  na unção de Deus, onde diversos irmãos engrandeceram e exaltaram  o Santo nome do Senhor.

HONRA, GLÓRIA LOUVOR E ADORAÇÃO SEJAM TRIBUTADOS AO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.


                                  

                                            Galeria de fotos













terça-feira, 6 de março de 2012

COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE


INTRODUÇÃO.
Muitos são os livros de autoajuda que prometem revelar o segredo do sucesso financeiro e da felicidade. Tal “fórmula” deve funcionar somente para os autores! Na verdade, não há nenhum segredo, pois sabemos que Deus é um Pai amoroso e que a verdadeira prosperidade está fundamentada na Sua providencia e graça. Se quisermos ter uma vida bem-sucedida, precisamos aprender a depender de Deus e nos submeter a Sua santa e soberana vontade. Nesta lição, extrairemos lições por demais consistentes no que diz respeito a busca da verdadeira prosperidade. Uma boa leitura e um bom aprendizado.

 I. CONFIANDO NA SUFICIÊNCIA DE DEUS

Aprendemos a confiar na suficiência de Deus lançando sobre Ele todas as nossas ansiedades e preocupações. Está escrito: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”(Fp 4:6,7). “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5:7). Lançar nossas ansiedades sobre Deus exige ação, não passividade. Não devemos nos submeter às circunstancias, mas ao Senhor que controla as circunstancias.



1. Confie nas promessas de Deus. Deus cumpre os compromissos que assume. Todos os pactos constantes na Bíblia que foram firmados entre Deus e o homem sempre tiveram, da parte de Deus, seu cabal cumprimento. Menciono alguns: A Abraão, homem sem filhos e já idoso, prometeu uma descendência como a areia do mar e que dele sairiam povos e reis. Deus tem cumprido este compromisso, como podem testemunhar os milhões de judeus e árabes que hoje existem. A Israel, Deus prometeu que seria sua propriedade peculiar, seu reino sacerdotal e tem cumprido até aqui a sua parte no pacto, preservando a nação israelita, apesar da incredulidade dela, ao longo dos séculos, de forma evidentemente miraculosa, como foi a restauração do Estado de Israel na Palestina, como prova de mais um compromisso que Deus tem cumprido, a de entregar a Terra de Canaã a Israel. A Davi, prometeu que sua descendência governaria eternamente sobre Israel e sabemos que a vinda de Cristo, que é descendente de Davi e vivo está, é a demonstração do cumprimento desta promessa, pois para sempre o Senhor reinará sobre Israel. Aos homens, prometeu perdão dos pecados aos que crerem em Jesus Cristo e tem cumprido este compromisso, como nós mesmos somos testemunhas, pois fomos alcançados por este amor e por este perdão e hoje desfrutamos da comunhão com o Senhor. À Igreja, prometeu o perdão dos pecados(Hb 8:12), a adoção(2Co 6:18), a vida eterna(1João 2:25), que voltaria novamente para levar a sua Igreja(João 14:3), uma cidade celestial(João 14:1-2) e um novo Céu e uma nova Terra(2Pe 3:13). Existem, porventura, promessas melhores do que estas para a Igreja? Certamente, não! Essas promessas revelam a suficiência de Deus em nos prover o melhor.



2. Não andeis ansiosos - “Não andeis ansiosos de coisa alguma…”. Esta exortação de Deus não é um conselho amoroso, um desejo ou um pedido, mas uma ordem! Nela somos chamados a assumir a tarefa mais pesada e difícil do cristão: não andar ansioso por nada. De fato existem muitas coisas que podem nos preocupar - Problemas familiares: “o que será dos nossos filhos? O que acontecerá se eu perder o emprego - o dinheiro ainda será suficiente para todos?”; Nos negócios: “no último ano as coisas correram bem, mas neste novo ano será que venceremos todos os obstáculos?”; Outras preocupações: “medo de assalto, medo de câncer, medo de infarto, de qualquer outra doença ou de um acidente. Medo de alimentos que prejudicam a saúde, da morte repentina, da guerra, da inflação… “. Talvez sobre a prancheta com a lista das preocupações até existam coisas das quais poderíamos dizer: “Nesse caso, tenho razão em me preocupar”. Todavia, simplesmente devemos concordar que esse procedimento é totalmente contrário à ordem de Deus: “Não andeis ansiosos de cousa alguma“. Devemos levar tudo a Deus em oração - “em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça”. “Tudo”, significa tudo mesmo. Não há nada que seja pequeno demais ou grande demais para o amoroso cuidado de Deus. Talvez a palavra “oração” nesse versículo signifique a atitude total de nossa vida, enquanto súplica são as petições especificas que apresentamos ao Senhor. Devemos fazer acompanhar nossas “petições com ações de graças”. Alguém fez o seguinte resumo desse versículo: “Ansioso por nada, orando por tudo e agradecendo por qualquer coisa”.



3. Não andeis preocupados. É uma honra para Deus assumir todas as nossas preocupações. Por isso Pedro diz: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5:7). Somente quando lançamos todas as nossas ansiedades sobre Deus Ele cuida de nós. Mas se arrastamos as nossas ansiedades junto conosco, então nós mesmos criamos muita aflição, muito sofrimento e muita inquietação. Além disso, toda preocupação não adianta nada, pois o próprio Senhor Jesus diz: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida… vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mt 6:27 e 32b). Quem assim mesmo tenta resolver sozinho seus próprios problemas mostra que não reconhece a grandeza de Deus, ou seja, torna o Senhor pequeno e rouba-lhe a sua honra! Responda as seguintes perguntas: Ø Você crê que o Senhor Jesus ouve as orações?



•Você crê que Deus cuida de nós?



•Você crê que Deus zela pelos nossos interesses?



•Você crê que Deus consegue resolver mesmo as nossas maiores dificuldades?



•Você crê que nada em nossa vida passa despercebido para o Senhor Jesus?



•Você crê que Deus é Todo-Poderoso?



•Você crê que Deus nos dirige e faz com que tudo contribua para o nosso bem? Se você pode responder a todas estas perguntas afirmativamente, então por que ainda se preocupa? Racionalmente nos preocupamos de fato, mas o cuidado de Deus está acima do nosso entendimento.



Está escrito a esse respeito: “Não andeis ansiosos… E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4:6-7). A Paz que Deus dá excede e vence qualquer dúvida da nossa mente e supera todas as ansiedades, pois está enraizada na pura confiança em Deus. Em todas as lutas da vida, quando Ele enche nosso coração com paz celestial, guarda-nos na comunhão com Cristo Jesus. Essa Paz “excede todo o entendimento“. Os não-cristãos não a compreendem de forma alguma, e até os cristãos que a desfrutam encontram nela um elemento misterioso: ficam surpresos pela falta de ansiedade em face da tragédia ou de circunstancias adversas. Essa Paz protege o coração e o pensar - “guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus“. Que tônico maravilhoso para estes dias de neuroses, crises nervosas, tranqüilizantes e aflições mentais!



II. DEDICANDO-SE AO TRABALHO


A verdadeira prosperidade, isto é, a prosperidade bíblica, contempla necessidades supridas com a bênção de Deus, por intermédio do trabalho. A Bíblia afirma que o trabalho é uma das principais características humana que o fazem imagem e semelhança de Deus. A Bíblia inicia a história do universo pela narrativa da ação criativa de Deus, mostrando-nos um Deus Criador, um Deus que trabalha, trabalho este que persiste até hoje, segundo nos revelou o Senhor Jesus (João 5:17).



1. A necessidade do trabalho. A Bíblia nos mostra que a aquisição de bens materiais é uma necessidade para o homem depois da sua queda, pois deverá, do seu trabalho, obter o seu sustento(Gn 3:19). Deste modo, a obtenção dos meios necessários para a nossa sobrevivência deve vir do trabalho. É por isso que Paulo, numa afirmação dura, mas que é a verdade nua e crua, disse que “se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2Ts 3:10), máxima que foi, inclusive, incorporada em várias Constituições de países comunistas no século XX, mas que traduz um princípio bíblico. Portanto, a primeira fonte de aquisição de bens materiais deve ser o trabalho, devendo, pois, o cristão valorizar o trabalho e buscá-lo como forma de sustento seu e de sua família. O apóstolo Paulo, ao chegar a Tessalônica, tratou de trabalhar com as próprias mãos para obter seu sustento(1Ts 2:9), passando, então, a fazer tendas, que era o seu ofício (At 18:3), a fim de que pudesse dar o exemplo de que o trabalho é digno e que deve ser apreciado pelos servos de Deus. Assim, ainda em Tessalônica, enquanto trabalhava dia e noite, produzindo o seu próprio sustento, o apóstolo pôde ter autoridade moral para ensinar àqueles crentes o valor e a dignidade do trabalho, desfazendo os falsos conceitos da cultura greco-romana a respeito do assunto(os gregos tratavam o trabalho manual com desprezo). Por esta razão, Paulo admoestou os tessalonicenses a trabalharem arduamente e a viverem tranquilamente.



2. O trabalho torna o homem semelhante ao seu Criador. Quando Deus formou o primeiro casal, determinou que cuidasse do jardim do Éden bem como de toda a criação que estava sobre a face da Terra(Gn 1:26; 2:15). Assim, ao contrário do que muitos pensam e até ensinam, o trabalho não é consequência do pecado do homem, mas, sim, um fator que faz o homem semelhante a Deus, tanto que o homem, antes de pecar, já trabalhava. É por isso que se diz que o trabalho faz parte da dignidade da pessoa humana, pois é ele um dos elementos que ressalta a qualidade do homem de ser imagem e semelhança de Deus. Não é à toa, pois, que, no mundo em que vivemos, o trabalho seja tão aviltado e menosprezado no sistema maligno que nos governa, pois se trata de um elemento que o adversário de nossas almas se esforça por denegrir, dentro de seu propósito de destruição do plano divino para o homem.



3. O Trabalho produz riqueza - “O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta”(Pv 13:4). Diz o rev. Hernandes Dias Lopes que “o preguiçoso deseja muitas coisas, mas nada tem. Anseia pelos frutos do trabalho, mas não ama o trabalho. Prefere o sono e o conforto à fadiga da luta. O trabalho é uma bênção. Foi Deus quem o instituiu, e isso antes mesmo de o pecado entrar no mundo. O trabalho continuará na eternidade, mesmo depois que o pecado for banido da criação. O trabalho não apenas tonifica os músculos do nosso corpo, mas também fortalece a musculatura da nossa alma. O trabalho farta a alma dos diligentes, produz riquezas, promove progresso, multiplica os recursos naturais. Torna a vida mais deleitosa, a família mais segura e a sociedade mais justa. O trabalho engrandece a nação e traz glória ao nome de Deus. Fomos criados por Deus para o trabalho. Aquele que nos criou é nosso maior exemplo, pois ele trabalha até agora. Não se renda à preguiça; trabalhe com diligência!”.



4. Deus não chama ociosos para realizar a Sua Obra. Deus não chama ocioso, ou seja, pessoa que nada faz, que não tem qualquer atividade. Na Bíblia não encontramos uma só vez sequer que Deus tenha chamado alguém para uma tarefa que não fosse uma pessoa trabalhadora. Menciono alguns: Moisés foi chamado por Deus quando pastoreava o rebanho de seu sogro; Gedeão, quando malhava o trigo de seu pai no lagar; Samuel, quando cuidava zelosamente dos serviços do tabernáculo; Saul, quando procurava as jumentas de seu pai; Davi, quando estava pastoreando o rebanho de seu pai; Eliseu, quando lavrara as terras de seu pai com doze juntas de bois. Jesus, apesar de ser o Filho de Deus, de ter vindo ao mundo para salvar a humanidade, jamais foi uma pessoa ociosa. Ele mesmo se tornou semelhante a nós em tudo, passando a maior parte dos anos da vida sobre a terra junto de um banco de carpinteiro, dedicando-se ao trabalho manual, na oficina de José (cf Mt 13:55; Mc 6:3), a quem estava submisso (cf. Lc 2:51). Ele descreve a Sua própria missão como um trabalho: “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também” (João 5:17).



III. USANDO O DINHEIRO CONSCIENTEMENTE


A questão do dinheiro é muito importante na vida do crente e revela seu caráter. O dinheiro é a pedra de toque que nos permite descobrir o quilate do cristão. A maneira de agirmos com respeito a ele, revela de modo saliente os traços essenciais da nossa personalidade. O dinheiro não é um mal em si(1Tm 6:10). Diz o rev. Hernandes Dias Lopes que “Ele é necessário. É um meio e não um fim. É um instrumento por intermédio do qual podemos fazer o bem. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. O problema não é ter dinheiro, mas o dinheiro nos ter. O problema não é carregar dinheiro no bolso, mas entesourá-lo no coração. O dinheiro deve ser granjeado com honestidade, investido com sabedoria e distribuído com generosidade. Deus nos dá mais do que necessitamos, não para o retermos em nossas mãos, mas para socorrermos os necessitados”. “Não somos dono do dinheiro. Nada trouxemos ao mundo nem nada dele levaremos. Somos apenas mordomos. Devemos ser fiéis nessa administração. Se formos fiéis no pouco, Deus nos confiará os verdadeiros tesouros. Nosso coração deve estar em Deus e não no dinheiro. Nossa confiança deve estar no provedor e não na provisão. Nosso deleite deve estar nas coisas lá do alto e não nas coisas que o dinheiro nos proporciona”. Devemos, sempre, buscar servir a Deus e lhe agradar. Esta deve ser a intenção do cristão. Se Deus nos conceder riqueza, que nós a usemos para agradar a Deus. Se nos der a pobreza, que nós a usemos para agradar a Deus. O importante é que não façamos do dinheiro o objetivo e a intenção de nossas vidas. Quem passa a viver em função do dinheiro, quem passa a pôr o seu coração nos tesouros desta vida, passa a ser um avarento, um ganancioso e, como tal, será um idólatra (Cl 3:5) e, assim, está fora do reino dos céus(Ap 22:15).



1. Rejeite o consumismo. A prática desenfreada de aquisição de bens tem sido uma das marcas de nossa era materialista. Isso tem trazido diversos problemas, inclusive para os servos de Deus, que não conseguem resistir a determinadas “promoções imperdíveis” oferecidas pelo comércio e adentram por endividamentos e financiamentos, sem mesmo avaliar se sua situação financeira comportará tais compromissos. Estes cederam lugar ao consumismo. É bom ter a capacidade de adquirir bens necessários à existência e, na medida do possível, ter também condição financeira para realizar objetivos planejados a médio e longo prazos. Mas quando esquecemos de planejar nossas finanças e cedemos às pressões “urgentes”, para adquirir coisas supérfluas, corremos o risco de manchar o nome do Senhor e o nosso diante dos homens. O consumismo nos faz comprar coisa que não precisamos, com um dinheiro que não temos, para impressionar pessoas de que não gostamos. Isso é perigoso. Portanto, evite o consumismo!



2. Use o Dinheiro com Responsabilidade. Não é fácil ganhar dinheiro de forma honesta. Creio, porém, que é ainda mais difícil usar com sabedoria aquilo que ganhamos. Paulo manda que Timóteo exorte aos ricos, da seguinte forma: “Não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis “(1Tm 6:17-19). Timóteo deveria exortar aos ricos a não serem orgulhosos. Essa é a tentação dos ricos. Eles são propensos a menosprezar os que não têm tanto dinheiro como rudes, sem cultura e não muito inteligente. É claro que isso não é necessariamente verdade. Grande riqueza não é sinal de bênção de Deus no Novo Testamento como era no Antigo Testamento. O dinheiro tem o dom de soltar asas e voar. Embora a fortuna dê aparência de segurança, o fato é que a única certeza neste mundo é a Palavra de Deus. Assim, os ricos são exortados a confiar em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas usufruirmos. Uma das grandes ciladas da riqueza é que é difícil tê-la sem se confiar nela. E isso é uma forma de idolatria. É negar a verdade de que Deus é quem abundantemente nos dá todas as coisas para nossa satisfação. Também, o cristão é lembrado de que o dinheiro que ele possui não é dele. Ele o recebe para ser administrado. Ele é responsável pelo uso do dinheiro para a glória de Deus e para o bem-estar de seu próximo. Ele deve usá-lo para as boas obras e ser generoso com os necessitados. A regra de vida de John Wesley era: “Faça todo o bem que puder, por todos os meios que puder, de todas as formas que puder, em todos os lugares que puder, em todas as ocasiões que puder, para todas as pessoas que puder, por mais tempo que puder“. Portanto, o cristão deve estar pronto para usar o dinheiro em qualquer lugar que Deus indicar. Deve saber administrá-lo, atribuindo-lhe o seu real valor.



3. Evite o desperdício e o supérfluo. É nossa tendência pensar que só entre os que têm muitos bens materiais há desperdiço de recursos. A verdade, porém, é que entre a classe pobre há tantos ou mais pessoas que desperdiçam seus recursos de forma dissoluta. Na parábola de Jesus, aquele que menos tinha, foi quem não soube administrar sua porção. Na experiência diária vemos que crentes sem recursos, que vivem do seu ordenado somente, são muitas vezes aqueles que não sabem distribuir o seu dinheiro. Os pobres podem, nesse caso, ser tão esbanjadores como os ricos, levando-se em conta as devidas proporções. Em João 6:12 Jesus ordenou que seus discípulos recolhessem os alimentos que sobrara para que nada se perdesse. Algumas vezes o orçamento acaba porque gastamos com insensatez, onde não se deve ou não se pode (Is 55:2; Lc 15:13,14).



4. Economize, poupe e fuja das dívidas. Se os membros das nossas igrejas fossem mais econômicos, seu dinheiro iria mais longe. O mal de muitos é não saberem distribuir, é não terem método no gastar. Se tem muito, gastam tudo; quando não tem bastante, tomam emprestado. Por isso a vida financeira de muitos evangélicos é uma pedra de tropeço diante dos incrédulos. Sejamos cuidadosos na maneira de gastar o nosso dinheiro, busquemos a direção do Senhor de nossas vidas, para que ele nos ensine a usar o pouco que nos foi entregue. Economize comprando no estabelecimento que é mais em conta. Racionalize os gastos com água, luz, telefone, etc. (ler Gn 41:35,36; Pv 21:20). Abra uma conta-poupança e guarde um pouco de dinheiro, por menor que seja a quantia. Fuja das dívidas!



5. Seja equilibrado. Um bom hábito na vida financeira é ter um orçamento para as despesas mensais. Os jovens, pensando em estabelecer o seu lar, aprendam desde já a fazê-lo. Vivam dentro daquele orçamento e, se for possível, reservem um pouco para imprevistos, que sempre aparecem.



6. Enfim, fuja do consumismo. Para fugir do consumismo é necessário: evitar o desperdício e o supérfluo, economizar, poupar e fugir das dívidas e, acima de tudo, investir no Reino de Deus. Não compre fiado! Não seja fiador! Não peça emprestado! Gaste somente o necessário, dentro da sua capacidade financeira! Liberte-se do consumo irresponsável! Jesus quer libertá-lo das garras do consumismo - “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:32,36).



CONCLUSÃO



A verdadeira prosperidade faz parte dos desígnios de Deus para nós. Contudo, ela não é sinônimo de riqueza material. Não podemos ter em mente uma interpretação errada das Escrituras e do evangelho, como se a mensagem do Senhor Jesus tivesse como objetivo o nosso enriquecimento material e a satisfação dos nossos caprichos. Podemos ter pedidos negados. Podemos sofrer. Podemos passar por muitas tribulações e aflições, conforme o próprio Jesus nos advertiu (João 16:33). Essa ideia de um “cristianismo 5 estrelas”, onde não existem adversidades, é uma perigosa heresia. Sabemos, pois, que Deus é um Pai amoroso e que a verdadeira prosperidade está fundamentada na sua providencia e graça. Se quisermos ter uma vida bem sucedida precisamos aprender a depender de Deus e nos submeter à sua vontade. Amém?



FONTE: EBDWEB