Texto Base: Provérbios 4.10-15
"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma" (1Co.6:12).
INTRODUÇÃO
Nesta última Aula do 2º Trimestre letivo de 2018 trataremos acerca da “Ética Cristã e Redes Sociais”. Somos a geração da comunicação virtual, da internet banda larga, da celeridade, do nanosegundo. A velocidade com que as informações se multiplicam e se propagam é espantosa. Alcançamos o mundo na ponta de nossos dedos, e o colocamos dentro da nossa sala de estar e na palma das nossas mãos, com um click. Em tempo real, assistimos, concomitantemente, ao que se passa no planeta Terra, essa pequena aldeia global. Isso não deve surpreender-nos porque todo este avanço já estava previsto na Bíblia Sagrada – “...agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer” (cf. Gn.11:6).
Apesar de o pecado estar virulento na era digital, as redes sociais têm facilitado sobremaneira a divulgação da mensagem do Evangelho de Jesus Cristo. Inúmeras portas têm sido abertas e a Palavra de Deus tem chegado a lugares que dantes seria humanamente impossível penetrar. A igreja deve abraçar com todo ousadia essa oportunidade e não satanizá-la. Estamos na era digital, mas o pecado da humanidade é real e somente o Evangelho de Cristo pode oferecer esperança à humanidade.
I. REDES SOCIAIS
1. O que é a Rede Social? Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Sua finalidade precípua é conectar e integrar pessoas. A rede social moderna surgiu no início do século XXI e viabilizou aos usuários o encontro de amigos do passado e a ampliação do círculo social. Hoje, ninguém consegue imaginar uma pessoa que não esteja conectada a essas redes de relacionamentos; nunca o acesso às redes sociais foi tão amplo. Os aplicativos e mídias sociais mais usuais são: o WhatsApp, Facebook, Twitter e o Instagram. Ter acesso a tudo isto é bom ou ruim? Depende do usuário. Toda moeda tem dois lados, e com as redes sociais não é diferente; existem os pontos positivos e os negativos. O importante é nos conscientizarmos de que somos crentes salvos, seja na igreja, no trabalho, em família e nas redes sociais; temos que fazer a diferença e nos comportar com ética, sabedoria e temperança para que o nome de Jesus seja exaltado.
2. Uma oportunidade para o Evangelho. No primeiro século da Igreja, os apóstolos comunicavam o Evangelho com o que havia de mais moderno e eficiente em sua época. Certamente, se hoje eles estivessem entre nós não se furtariam em usar as redes sociais para propagar a mensagem do Reino de Deus. Por isso, usar a rede social com destreza e criatividade é lançar mão de um instrumento legitimo que portará a mensagem do Evangelho.
Nas redes de comunicação social, há muitas pessoas que não têm o pudor de expor e ridicularizar outras pessoas, que disseminam o ódio, que pregam a ignomínia e a sabotagem de outras pessoas. Contudo, é neste mundo que a Igreja de Cristo deve atuar. No lugar da imbecilidade das redes sociais, a Igreja deve levar uma mensagem e uma atitude diferenciadas. Paz, mansidão, equilíbrio e domínio próprio são características que precisam ser notadas no uso dessa riqueza de mídia que a Igreja tem à sua disposição.
“Uma vez que temos, da parte do Senhor Jesus Cristo, a ordem de levar o Evangelho por todo o mundo (Mt.28:19,20), os contatos que a rede social proporciona devem ser ocasiões de discipular pessoas, momentos de se falar do amor de Deus bem como oferecer consolo com base na Palavra do Senhor aos desesperançados”. Urge mostrarmos a esta geração digital que "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb.13:8). Avante, Igreja! Anunciemos as pessoas do mundo inteiro: “Arrependei-vos e crede no evangelho”! (Mc.1:15).
3. O uso da Rede Social. Como os cristãos estão se comportando nas redes sociais? A sua influência na vida das pessoas é um fato incontestável. As redes sociais têm influenciado sobremaneira a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Podemos ver jovens se organizando politicamente em prol do bem comum, repassando informações úteis e aderindo a campanhas de solidariedade, como se vê rotineiramente. Vem se evidenciando a quantidade crescente de pessoas que utilizam as redes sociais, através das quais resgatam contatos pessoais e profissionais, atualizam e disponibilizam os currículos, recomendam e são recomendados, divulgam trabalhos e parcerias.... Em quase todas as coisas, podemos observar o lado positivo, porém, há o lado ruim, o lado negativo em muito maior incidência, infelizmente.
As redes sociais são um fenômeno espetacular do nosso tempo, mas precisam ser utilizadas com sabedoria e prudência. Nas redes sociais, o pecado jaz à porta; desta feita, devemos ter cuidado, pois o pecado é maligníssimo, é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença; enfim, o pecado pode arruinar seu corpo, sua alma e afastar você de Deus (Is.59:2). Portanto, devemos fazer uso do universo online com prudência e discernimento; sejamos cuidadosos e tenhamos limites. Para o cristão, todas as coisas são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante (1Co.10:23; 6:12).
II. O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL E AS NOVAS TECNOLOCIAS
As novas tecnologias aproximam as pessoas, mas também podem tornar os relacionamentos descartáveis. Isto é fruto de uma sociedade que coisifica o outro e o instrumentaliza com propósitos fúteis, materiais e inumanos. A coisificação da pessoa humana tem sido um dos grandes males provocados pela modernidade e que está muito presente nas redes de relacionamentos virtuais. Nas redes sociais, o valor da pessoa é tido pela sua utilidade e, por isso, “deletada” ou descartada quando não é mais útil à instrumentalização do outro. Este é o grande perigo que as redes sociais apresentam: descartar as pessoas, como se fossem um objeto que não é mais útil.
1. A distorção da felicidade. A distorção da felicidade que se espalha pelas redes sociais tem preocupado profissionais da área da saúde. O uso indiscriminado das redes sociais tem estimulado, com consequências trágicas, a prática narcisista, ou seja, a admiração exagerada da própria imagem, o que tem levado a pessoa a nutrir uma paixão excessiva por si mesmo, e publicar, sem nenhuma fidedignidade, uma vida perfeita e um mundo repleto de felicidades. Esse tipo de usuário das redes sociais tende a buscar uma felicidade fútil, em meio a fotos montadas e a sorrisos falsos. Muitas vezes é uma vida de “faz de conta”, de falsa aparência, porque apresentam o que não é verdadeiro. Há uma busca frenética e constante de uma imagem que dê uma maior aceitação social, levando os usuários das mídias a perda de identidade. As frustações são inevitáveis, quando não se atinge o objetivo desejado. Essas frustrações, somadas a outros fatores, pode facilitar o aparecimento de transtornos psiquiátricos.
Segundo uma pesquisa da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, quanto mais tempo os jovens usam as redes sociais durante o dia, maiores são as chances de desenvolver a depressão. Dentro desses números seguem aqueles que recorrem a forma mais drástica de terminar com a dor: o suicídio. A relação entre o suicídio e as redes sociais se fortalece por meio do afastamento de relacionamentos interpessoais.
A Bíblia Sagrada exorta os crentes a priorizarem as coisas celestiais (Cl.3:1-3): “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”.
2. O isolamento e a solidão. Nunca estivemos tão conectados e tão sós. Estudos recentes demonstram que quanto maior a frequência no uso da Internet maior é o sentimento de solidão, que é acentuado pelas redes sociais. A Bíblia mostra a importância do relacionamento interpessoal, do companheirismo: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Pv.4:9-12).
Segundo estudos realizados por psicólogos americanos, as redes sociais estão fazendo com que seus usuários se sintam mais solitários. Pesquisa publicada no “Periódico Americano de Medicina Preventiva” aponta que acessar mídias e aplicativos sociais - como Twitter, Facebook, WhatsApp e Instagram - por mais de duas horas por dia, dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado. O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interações no mundo real. A falta de equilíbrio tem desencadeado crises emocionais, ansiedades e isolamentos.
A navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado. Segundos estudiosos sobre esse assunto, há uma epidemia de problemas mentais e de isolamento social entre jovens adultos. Aparentemente, as redes sociais criam oportunidades de socialização, mas elas não surtem os efeitos que se espera. A despeito de sua importância neste mundo pós-moderno, as redes sociais tendem a nos isolar em vez de nos aproximar.
3. Relações sociais efêmeras. A efemeridade nos relacionamentos virtuais tem provocado sérios danos nas relações pessoais. No mundo virtual em que vivemos as relações sociais estão tão efêmeras como uma neblina que aparece por um instante e logo se dissipa. Segundo um sociólogo polonês, a sociedade vive um momento de frouxidão nas relações sociais; ele chama este fenômeno social de "modernidade líquida". Os tempos são "líquidos" porque tudo muda rapidamente, nada é feito para durar, para ser "sólido".
As mudanças na área da comunicação virtual trouxeram consigo a velocidade e a transitoriedade, consequentemente, refletidas nas relações pessoais. Nas redes sociais, com apenas um click é possível bloquear, deletar ou excluir as pessoas; e com outro click, podemos aceitar, comentar e curtir as atividades de outras pessoas. A amizade, o amor e o respeito entre as pessoas são facilmente descartáveis, sem nenhuma explicação. Sem dúvida, os avanços das redes sociais vêm acompanhados da frouxidão nas relações sociais, a frouxidão de relacionamentos sem compromissos e a liberdade de escolher o efêmero ao duradouro. É necessário que as famílias exponham o lado positivo de se obter laços contínuos e concretos; também, a escola secular ou teológica, deve promover projetos a fim de enfatizar a aproximação real e não apenas a virtual.
4. A falsa sensação de privacidade. As redes sociais interligam pessoas por área de interesse com rapidez de divulgação, independente da distância e com custo irrisório. Mas, com a mesma facilidade que as redes sociais são utilizadas para divulgação de cultura, lazer e importantes informações, também são utilizadas para difamação, fofocas e intrigas que destroem relacionamentos e causam constrangimento às vítimas, além de atentados, apologia a crimes, assédio moral, mentiras, maus tratos contra os animais, violações dos Direitos Humanos, como aliciamento, incentivo ao racismo, neonazismo, antissemitismo, intolerância religiosa.
Quando uma pessoa compartilha, nas redes sociais, informações de sua vida particular, tais como fotos e vídeos, endereço, telefone, horário e locais onde frequentam, está se expondo virtualmente de uma forma exagerada e perigosa. Inúmeros usuários das redes sociais iludem-se com a sensação de privacidade e ficam expostos a toda espécie de constrangimentos. Comentários pessoais, sentimentos de foro íntimo, fotos e vídeos comprometedores, tudo isso, saem da área do privado e se tornam públicos. Depois de publicado qualquer arquivo ou informação, dificilmente será excluído; em poucos minutos o mundo inteiro tomará conhecimento do que foi exposto.
É necessário ter um cuidado superlativo com as informações e arquivos expostos nas redes sociais, pois não há nela privacidade absoluta e confiável. As exposições da vida íntima nas redes virtuais produzem, em alguns casos, danos irreparáveis, seja no psicológico ou moral, que pode levar à depressão e até mesmo ao suicídio.
III. A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO DE DEUS
A cidade em que vivemos é campo de batalha entre Deus e o diabo; ela pertencerá aos céus ou ao inferno, depende de quem agir com mais eficiência e eficácia, com as forças dos céus ou do inimigo. A Cidade, os sistemas sociais, econômicos, políticos, educacionais e outros estão sob a influência dos demônios, das potestades das trevas. É preciso muito poder, muita oração, muito jejum e muita ação para que as estruturas das cidades sejam resgatadas do poder do inimigo.
A televisão e a internet tiraram as pessoas das ruas e as confinou dentro de suas casas. O evangelismo pessoal está muito dificultado nessas condições. Então, utilizemos os mesmos meios que confinaram essas pessoas dentro de suas casas. A rede social é uma boa ferramenta que pode ser utilizado em prol do reino de Deus. A Igreja de Cristo precisa estar consciente quanto ao potencial das redes sociais e deve usá-la na propagação do Reino de Deus.
1. O bom testemunho nas redes sociais. Com o surgimento das redes sociais, muitos cristãos diziam que os seus perfis tinham a finalidade de falar de Jesus. Mas não foi exatamente isso o que aconteceu. A maioria dos crentes está transferindo para o virtual os seus maus hábitos reais. Não há evangelização, não há pregação e não há testemunhos. Há, sim, muitas brigas, contendas e testemunhos duvidosos. Se por um lado, as redes sociais facilitam encontros e contatos entre amigos e parentes distantes, por outro, têm multiplicado intrigas, traições, adultérios e a destruição de lares.
Hoje, discretamente, inúmeras pessoas, inclusive muitos que se dizem cristãos, acessam sites imorais e são até viciados na pornografia e sexo virtual, cujo conteúdo serve para alimentar as concupiscências mais grosseiras, baixas e abomináveis. Aquele que tem o Espírito Santo resiste a tudo isso, pois uma das virtudes do Espírito é o autocontrole/temperança (Gl.5:22). O erro não está no uso do tablet, do smartphone, do computador..., o erro está no acessar endereços e páginas virtuais imorais.
É necessário temor e tremor a Deus, pois o pecado jaz à porta (Gn.4:7). Cuidado com o pecado, pois ele pode levar você mais longe do que você quer ir. O pecado promete prazer e paga com o desgosto; levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte; tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado.
Jesus disse em Mateus 12:34 que "a boca fala do que está cheio o coração" (ARA). Logo, as nossas postagens cotidianas, nas redes sociais, têm muito mais poder testemunhal do que as frases intencionalmente evangelísticas, pois somos o que publicamos.
É dever de todo cristão, ter uma vida íntegra, independente do modelo e dos padrões da sociedade moderna. Como disse o Senhor, por intermédio do profeta Malaquias: "Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve" (Ml.3:18); demonstrando, assim, que o mundo deve ver esta diferença em nós. Portanto:
· Nosso bom testemunho deve ser exemplar (1Tm.4:12) – “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”.
· Nosso bom testemunho deve ser verdadeiro (João 21:24) – “Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”.
· Nosso bom testemunho deve ser íntegro (Tt.2:7) – “Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, Sinceridade”.
· Nosso bom testemunho deve ser irrepreensível (Tt.2:8) – “linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
· Nosso bom testemunho deve ser transparente (Fp.4:5) – “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor”.
· Nosso bom testemunho deve brilhar como a luz. Cristo ensinou que o cristão é a luz do mundo (Mt.5:14). Que essa luz deve resplandecer por meio das boas obras a fim de glorificar o nosso Pai que está nos céus (Mt.5:16). Desse modo, para o bom testemunho nas redes sociais o cristão não deve postar comentários negativos ou fazer pré-julgamento das pessoas.
Quem se comunicar conosco pelas redes sociais tem de saber que temos um compromisso real com o Evangelho de Cristo. Por esse motivo, não devemos nos envolver em questões polêmicas que geram brigas e discussões. Cuidemos de nossa reputação. Constataremos que, em muitos casos, nossa postura será suficiente para levar almas aos pés de Cristo. Que as redes sociais, nossos sites, blogs e páginas sociais venham a glorificar a Cristo.
2. O uso correto da evangelização. A rede social é um potente meio de evangelizar e levar a Palavra de Deus a lugares que estão a milhares de quilômetros de distância, porém alguns cuidados são necessários para não tornar a mensagem inócua. A mensagem há de ser clara, breve e objetiva – “Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa”. Nada de mensagens enfadonhas, cheias de parênteses e subjetivismos. Elas precisam ser claras, concisas e objetivas (Hb.2:1,2). As postagens não podem ser grandes e os vídeos não podem ser demorados. Ao reproduzir áudios e vídeos deve-se verificar se não existe algo que possa causar escândalos. Também não se deve atacar a ninguém, apenas anunciar e confessar a Cristo (1Co.1:23,24). Se não for assim, as pessoas que passam correndo pelas sites e redes sociais em busca de novidades, jamais serão alcançadas pelo Evangelho. Portanto, seja direto e incisivo. Você pode, em alguns minutos, expor eficientemente o Plano da Salvação. Otimize este tempo, incluindo o apelo e a oração.
Utilize-se do fator Filipe (Atos 8:30). Ao perceber que o oficial de Candace, rainha dos etíopes, lia o profeta Isaías, Filipe não perdeu tempo com abordagem sutil. Mas, de maneira direta, perguntou-lhe: “[...] entendes o que lês?".
Quem se dedica à evangelização, na internet, deve estar sempre preparado para interpretar a Palavra de Deus, pois a internet é um universo infestado de vírus doutrinários. A recomendação de Paulo não pode ser desprezada: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm.2:15).
Portanto, evangelizando através das mídias e redes sociais nós conseguimos alcançar pessoas em vários lugares que no método tradicional não seria possível. Elas são um meio que pode incrementar e ajudar na evangelização do mundo. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc.16:15).
Através das Redes sociais, podemos tocar várias vidas com a mensagem de Cristo. Portanto, dediquemos um tempo para evangelizar na rede web. Gastamos tanto tempo na internet com coisas sem valor por que não dedicarmos alguns minutos para evangelizar? Atrelado à dedicação, sejamos exemplos, no trato, na modéstia e no amor. Mostremos que o mundo não nos influencia, mas nós é que influenciamos o mundo.
CONCLUSÃO
Conscientizemos da seguinte verdade: ninguém consegue mais se desvincular da internet, ela é a ferramenta que fecha e abre quase tudo no mundo hodierno. Estatísticas indicam que mais de um terço da população mundial está conectada à web e interage por meio de redes sociais. Isso é uma realidade irreversível e inquebrável. O que se precisa é de ética cristã bem ajustada no uso dos sistemas, aplicativos e mídias sociais que a Web dispõe. Vivemos numa era conectada, e se soubermos lidar com a internet ela sempre vai estar ao nosso lado. Claro, devemos saber dosar o tempo porque tudo que é demais não é bom. Uma dica, quando estiver em família e com amigos evite ficar o tempo todo na internet, desfrute daquele momento porque ele não vai voltar. Fazendo isso você não estará se afastando de ninguém. Quando a internet é usada de forma correta sem muito exagero ela ajuda a nos aproximarmos de outras pessoas, fazermos até novos amigos e contatos profissionais. Então, aproveitemos as coisas boas que a internet tem para nós se aproximar de outras pessoas e sejamos felizes. Amém?
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Fonte: Luciano de Paula Lourenço