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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PRIMEIRA IGREJA EVANGÉLICA NO BRASIL FOI FUNDADA POR ÍNDIOS AFIRMA HISTORIADORA



Igreja Reformada Potiguara segundo a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza é a primeira igreja evangélica do Brasil, que foi criada por índios evangelizados por holandeses em Pernambuco. No seu livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” pela Editora Mackenzie a historiadora faz este relato. 

Em 1625, holandeses numa frota aportaram na Baía da Traição, na Paraíba, antes de seguirem viagem para a Europa, e encontraram a tribo Potiguara. Treze índios dessa tribo foram levados para a Holanda. Pelo menos dois deles, Pedro Poty e Antonio Paraupaba, ficaram cinco anos por lá desfrutando a melhor educação formal do país. Os dois conheceram o protestantismo na Holanda, e foram evangelizados. Depois desse período, voltaram para a sua tribo no Brasil a fim de ensinar a doutrina e para serem mediadores culturais entre a tribo e a Holanda. Segundo Jaquelini foi a partir disso que a primeira igreja evangélica protestante originou-se no Brasil, pois segundo a historiadora teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja, como relata as Escrituras Sagradas.
Confira na integra a matéria da revista IstoÉ e comente…
Os primeiros protestantes brasileiros
Em trabalho inédito, historiadora revela que a primeira igreja evangélica do Brasil foi criada por índios da tribo potiguara convertidos por holandeses em Pernambuco. Perseguidos pelos portugueses, eles se refugiaram no Ceará
Muito se fala do legado das invasões holandesas no Brasil, que duraram quase três décadas durante o século XVII. A cidade do Recife, por exemplo, quartel-general dos invasores em Pernambuco, guarda até hoje as marcas do urbanismo batavo, com ruas e avenidas de traçado reto e pouco usual para a época. Em museus do Brasil e do mundo, sobrevive a arte de gênios holandeses da pintura e da botânica como Albert Eckhout e Frans Post, que documentaram o Brasil com cores e formas incomuns em outros registros. A partir de agora, um lado mais obscuro, mas não menos importante, da herança holandesa deve ganhar renovada atenção: o religioso. No livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Editora Mackenzie, 2013), lançado na semana passada, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, criada por índios com apoio holandês e mantida em funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses colonizadores pelos portugueses.
Como a história de qualquer igreja em seus primórdios, a da Igreja Potiguara começa confusa, com a ida para a Holanda, em 1625, daqueles que viriam a ser duas de suas maiores lideranças indígenas. Pedro Poty e Antônio Paraupaba, índios potiguaras, embarcaram para os Países Baixos em junho daquele ano sem saber bem o que fariam por lá. Ao aportar, foram apresentados ao que o país tinha de melhor, receberam educação formal e religiosa de ponta e logo se converteram ao protestantismo. Mas, diferentemente do que costumava acontecer com índios que iam à Europa com os ingleses e os franceses, cinco anos depois Paraupaba e Poty voltaram ao Brasil, em data que coincide com o início da segunda invasão holandesa (leia quadro-clique e aplie) no País. Por aqui, assumiram funções administrativas, militares e espirituais. Aos poucos, deram corpo, com outros índios igualmente educados na fé, a um programa intenso de ensino e de formação de professores reformados indígenas. Incipiente, a igreja em formação se reunia nas aldeias e fazia batismos, casamentos, profissões de fé e ceias do senhor. “Já era a Igreja Potiguara porque, teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja”, diz Jaquelini.
Pouco na nascente igreja a fazia diferir de outras experiências religiosas europeias nas Américas. Havia o componente protestante, que aproximava o índio do colonizador de forma inédita por colocar a educação do nativo como pré-requisito para sua conversão, algo que os católicos pouco faziam. Mas, ainda assim, tratava-se de uma experiência religiosa mediada por uma força impossível de ignorar: a de colonizador sobre colonizado. “Por isso, argumento que foi só depois da expulsão dos holandeses que vimos aflorar a verdadeira Igreja Potiguara”, diz Jaquelini. Expulsos do Brasil em 1654, os batavos abandonaram os potiguaras convertidos e outros nativos, aliados políticos e militares contra os portugueses, à própria sorte. Mesmo assim, a maioria dos protestantes manteve sua fé. Refugiados dos portugueses na Serra da Ibiapaba, no Ceará, onde chegaram depois de caminhar 750 quilômetros do litoral pernambucano ao sertão, eles continuaram praticando a fé protestante e chegaram a converter índios tabajaras, que também estavam no refúgio. Enquanto isso, Paraupaba, já tido como um brilhante historiador e profundo conhecedor da “Bíblia”, tentava, na Holanda, apoio para os refugiados – um esforço que não rendeu frutos imediatos.
Nada, porém, tirou o peso da experiência protestante na Ibiapaba. Um relato do famoso padre Antônio Vieira, jesuíta português incumbido de relatar à Companhia de Jesus o que acontecia na região, dá o tom ao batizar o lugar de “Genebra de todos os sertões”. A cidade de Genebra está para os protestantes como o Vaticano está para os católicos. Em outro trecho, Vieira diz que os índios “estão muitos deles tão calvinistas e luteranos como se nasceram em Inglaterra ou Alemanha”. Não se sabe ao certo o que restou dos índios da Igreja Potiguara depois que o grupo se desfez, ao que tudo indica, passados seis anos de vida em comunidade na Ibiapaba. Especula-se que alguns se juntaram aos opositores dos portugueses durante as Guerras dos Bárbaros a partir de 1688. Outros teriam voltado ao catolicismo ou às religiões nativas. O que fica para história é que esses índios foram os primeiros brasileiros protestantes. E que a Igreja Reformada Potiguara foi a primeira igreja evangélica do Brasil.
Para se tornar protestante, o índio precisava estudar, entender e aceitar a doutrina. No catolicismo, os índios tinham apenas que ser batizados.
Mas, quando os holandeses foram expulsos do Brasil, todas as igrejas protestantes foram queimadas. Parte dos índios foi recatolizada. Pedro Poty foi capturado pelos portugueses durante a Batalha dos Guararapes. Preso em Pernambuco, ele foi torturado para renegar a sua fé. Não renegou e acabou morto. Ele, segundo Jaquelini de Souza, foi o primeiro latino-americano martirizado pela Igreja Católica.
informação IstoÉ.com.br

2ª Lição do 4º trimestre de 2013: ADVERTÊNCIA CONTRA O ADULTÉRIO


Texto Básico: Pv 5:1-6

13/10/2013

“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendita o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5:15,18).




INTRODUÇÃO

No capítulo 5 de Provérbios temos a aplicação da sabedoria ao relacionamento entre homem e mulher. Depois de um apelo inicial a favor da atenção concentrada no ensino (5:1,2), há uma advertência muito forte contra o fascínio do pecado (5:3-6). Em seguida, vem uma admoestação severa para se evitar a infidelidade (5:7-14). A última parte contém um apelo insistente a favor da fidelidade no casamento (5:15-23).

O adultério é a relação sexual entre uma pessoa casada e quem não é seu cônjuge. É grave pecado, que era duramente apenado na lei de Moisés (Lv 20:10; Dt 22:22). Aliás, “não adulterarás” é um dos dez mandamentos (Ex 20:14; Dt 5:18). Atualmente, o mundo vê o adultério como algo normal, natural e até esperado no casamento (recente pesquisa feita no Brasil demonstrou que dois terços das pessoas esperam ser traídas por seu cônjuge e entendem ser isto natural e compreensível). Entretanto, o adultério é abominável aos olhos de Deus, tanto que seu alcance foi ampliado por Jesus no sermão do monte (Mt 5:27-30). Sua prática é considerada loucura pela Palavra de Deus (Pv 6:32-35). Com certeza, não há prática que cause tantos males e denigra tanto o caráter de alguém senão o adultério, que, além de destruir a família, célula-máter da sociedade, dá péssimo exemplo aos filhos que, sem o exemplo dos pais, perdem o referencial do certo e do errado, sendo, a partir de então, alvos fáceis do inimigo de nossas almas. O adultério é a figura da infidelidade, da própria perdição na Bíblia, tamanho o mal que representa. A Palavra afirma que é o próprio Deus quem julgará os adúlteros (Hb 13:4).

I – SUBSÍDIOS IMPORTANTES SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA

O sexo é uma atividade inata à natureza humana, estabelecida pelo próprio Deus e, portanto, todo cristão deve ver com naturalidade e sem qualquer preconceito, guiando-se unicamente pela Palavra de Deus como parâmetro de sua conduta relativa ao assunto. Assim, a atração sexual é algo natural e que revela a própria natureza sexuada do ser humano, devendo, porém, o instinto sexual ser dirigido com equilíbrio para que se faça a vontade de Deus que é a de que o sexo seja efetuado no casamento, com o cônjuge, com finalidades bem delimitadas (Cl 3:5,6), a saber:

- A procriação. O sexo é a forma natural pela qual os homens se reproduzem, cumprindo com o princípio ético da procriação (Gn 1:28). Assim, um dos objetivos do sexo é a procriação, mas não é o único, como têm defendido alguns setores religiosos, em especial a Igreja Romana. Fosse a procriação a única finalidade do sexo, não haveria manutenção de relações sexuais entre cônjuges quando um fosse estéril; isto, certamente, não ocorre, como se vê, claramente, em diversas passagens bíblicas.

- O ajustamento do casal. O sexo é uma maneira pela qual se dá o ajustamento do casal, pois é uma das principais expressões do amor conjugal. Com efeito, é através do sexo que um cônjuge se entrega ao outro, que um cônjuge procura agradar ao outro. É uma das expressões pelas quais se traduz a união do casal (“e serão ambos uma carne” – Gn 2:24, parte final). O amor conjugal não se confunde com o sexo, como propala erroneamente o mundo imerso no pecado, mas tem uma de suas expressões no sexo. O sexo praticado no modelo bíblico revela o verdadeiro amor, pois não é egoísta, tanto que diz a Palavra que o corpo do cônjuge está sob o domínio do outro (1Co 7:4). A fase de ajustamento do casal é tão importante que a lei de Moisés dispensava, durante um ano, o homem casado dos seus deveres cívicos, inclusive o de ir à guerra (Dt 24:5).

- A satisfação amorosa do casal. O sexo não é visto apenas com fim de procriação, como alguns defendem erroneamente, sem respaldo bíblico. Em Pv 5:18,19, está escrito que o prazer é algo próprio do sexo e que não é pecado a busca de satisfação entre homem e mulher. O sexo dá prazer de forma natural, de modo que não devemos ter de buscar e sentir satisfação na atividade sexual, pois é algo que lhe é próprio. O que se condena é o abuso, o domínio do homem pelo instinto sexual, de forma egoística e descontrolada, o que não se permite nem mesmo entre casados, pois isto revelará um desequilíbrio, sendo certo que a temperança, o domínio próprio, é uma das qualidades do fruto do Espírito Santo (Gl 5:22), enquanto que a lascívia e a impureza são obras da carne (Gl 5:19). 

Diante deste equilíbrio que deve haver na atividade sexual, medidas como a prática de relações sexuais antinaturais (como o sexo anal, o sexo grupal, o sexo com animais, por exemplo), mesmo feitas entre casados e com mútuo consentimento do casal, são abomináveis perante Deus, pois revelam carnalidade e descontrole do instinto sexual. Também se insere neste contexto a inconveniência de um casal cristão frequentar locais destinados à prática da prostituição e da licenciosidade como motéis, praias de nudismo, “resorts” de “hedonismo” ou coisas similares a estas, bem como de buscar excitação mediante acesso a produtos eróticos ou pornográficos. Embora o sexo entre casados não seja proibido, mas até um dever dos cônjuges, naturalmente os ambientes mencionados são repletos de pecado e destinados ao pecado, não podendo, pois, uma atividade sexual santa se desenvolver em meio a tais cenários. Ler Fp 4:8; 1Co 6:9-11.

II – AS CAUSAS DA INFIDELIDADE

A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. Em uma sociedade erotizada como a contemporânea, onde as expressões eróticas e pornográficas se tornaram mais explícitas e ousadas, a luta contra a tentação do adultério não é uma batalha individual, mas envolve a participação mútua do casal.

1. Falta de sabedoria. A infidelidade é tida como falta de sabedoria – “O que adultera com uma mulher é falta de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” (Pv 6:32). Sabemos que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria. Quando se perde a reverência a Deus, a insensatez toma conta do coração do homem. Atualmente, muitos veem a infidelidade conjugal como uma prática normal, porém os princípios de Deus são eternos e imutáveis. Encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Êx 20:14; Dt 5:18; Rm 13:9; Gl 5:19). Como servos de Deus, precisamos estar atentos, pois "os lábios da mulher estranha destilam favos de mel". A princípio, a infidelidade pode parecer doce e prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv 5:4). Com a infidelidade, vem a disfunção familiar. Ela é perigosa, é destrutiva para toda família, para a Igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral.

2. Concupiscências e carências. Não duvido que as causas que contribuem para a infidelidade conjugal são fomentadas dentro do próprio lar. Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhedor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.

Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Enfim, vem a queda, o ato, o pecado consumado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pensão" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.
Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os casados, deve continuar sendo fator de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual.

Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando sua adoração, o culto que é feito a Ele. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa. Através do profeta Malaquias, o Senhor Deus repreendendo Israel por causa da infidelidade conjugal. Ele dizia que não aceitava mais suas ofertas, o culto que Israel fazia a Ele no Templo –“Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto" (Ml 2:14). É bom refletir antes de agir!

III - AS CONSEQUENCIAS DA INFIDELIDADE

A infidelidade conjugal destrói casamentos e famílias, trazendo grandes prejuízos sociais, econômicos, emocionais e espirituais. O pior de tudo, afasta a pessoa de Deus. Segundo o sábio bíblico, “só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 6:32). Contudo, ainda que alguns tenham ciência das consequências devastadoras desse ato, pouco se faz com o objetivo de evitá-lo, e não são poucos os que “flertam com o inimigo ao lado”. Veja algumas consequências, dentre muitas:

1. Perda da comunhão familiar. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e, sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo" (2Tm 2:13).

Quando um cônjuge adultera causa terrível transtorno à sua família: Em primeiro lugar, atinge ao cônjuge; Em segundo lugar, aos demais membros da família, principalmente aos filhos, que ficam confusos e perplexos por saber que o pai ou a mãe foi infiel, traindo a confiança matrimonial e dos filhos. O adultério mina o edifício da família em sua base, que é a confiança do esposo na esposa, e dos filhos nos pais. Em quem confiar, se os líderes traem um ao outro? O resultado dessa quebra de confiança é a tristeza, a decepção e a revolta dos filhos. Muitos, não tendo estrutura espiritual e emocional, enveredam por caminhos perigosos, envolvendo-se com drogas, bebida e prostituição. Quem pratica a infidelidade conjugal está edificando sua casa sobre a areia (Mt 7:26).

2. Perda da comunhão com Deus. O adultério é pecado gravíssimo aos olhos de Deus, o Criador do casamento, do lar e da família. Ele divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas. O rei Davi mais do que ninguém sentiu na pele e na alma a tragédia desse pecado. Deus, o Senhor de toda a justiça, reprovou o ato de Davi (2Sm 11:27), perdoou-o por se arrepender profundamente do ato impensado e precipitado, mas não o livrou das inevitáveis e trágicas consequências. Muitas pessoas passam a vida inteira chorando por uma decisão errada feita apenas num instante. Pagam um alto preço por uma desobediência. Choram amargamente por tomar uma direção errada na vida. Cuidado com o pecado, pois ele pode levar você mais longe do que você quer ir.

3. Morte espiritual. O adultério leva à morte espiritual, às vezes até à morte física. O mais perigoso é a morte eterna, ou seja, o afastamento eterno de Deus; é a pior consequência da infidelidade conjugal. Alguns minutos de prazer ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno - “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros...herdarão o Reino de Deus” (1Co 6:10). É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. O sábio Salomão, usado por Deus, exortou e advertiu quanto aos perigos do adultério. Sua palavra era a Palavra de Deus convocando seus filhos à vigilância contra a infidelidade conjugal. Com um realismo extraordinário, o Senhor verberou contra a prática pecaminosa, reconhecendo que "os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite" (Pv 5:3). No início, são "favos de mel", que depois, podem transformar-se em "favos de fel". Pense nisso!

IV – CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE

“No final de sua vida será muito tarde para pedir conselhos. Quando o desejo está aflorado, as pessoas não querem conselhos, querem satisfação. A melhor ocasião para aprender sobre os perigos e a tolice de praticar o sexo ilícito (ou qualquer outra coisa que seja prejudicial) é antes de ser tentado. Será mais fácil resistir à tentação se tal decisão tiver sido tomada previamente. Não espere para ver oque acontece. Prepare-se para a tentação, decidindo agora como agirá quando tiver de enfrentá-la” (Bíblia de Estudo - Aplicação Pessoal). Ler Pv 5:11-13.

Para que possamos enfrentar e vencer as “astutas ciladas do Diabo” (Ef 6:11) contra a fidelidade conjugal, proponho os seguintes conselhos:

1. Orar sempre - “Orai sem cessar” (1Ts 5:17)Orar é tão necessário quanto comer, tomar água, repousar e exercitar o corpo. Orar é o respirar da alma. Se uma pessoa passar mais de três minutos sem respirar, seu cérebro sofrerá lesões que podem ser irreversíveis, e ate morrer. Sem oração, certamente, advirão "lesões" espirituais que podem levar à morte. Ninguém consegue vencer as tentações, os ataques malignos contra a vida, o lar, o ministério, o casamento, sem oração.

O que levou o rei Davi a cometer pecados tão ignominiosos, a ponto de adulterar com a esposa de um soldado do exército que defendia seu reino e sua vida? Pior ainda, o que o levou a perder todo o senso de respeito e consideração pelo general Urias, quando mandou chamá-lo de volta para casa, após usar a esposa do amigo? E vendo que sua artimanha não funcionava, mandou-o de volta à batalha, levando a própria sentença de morte em mãos? Não foi falta de mulheres. Ele, o rei, tinha nada menos que sete mulheres e dez concubinas. O que derrotou Davi foi a falta de oração. Enquanto o exército de Israel lutava, ele passeava no terraço do palácio, ocioso. Deveria, ao levantar-se do repouso merecido, ter ido orar pelo seu povo, pelos soldados, que expunham a sua vida defendendo o reino. Mas não o fez. Não orou. Não vigiou (2Sm 12:7-14). Deixou-se levar pela concupiscência da carne, e da indução do Diabo para cometer atos tão vis, que se tornaram símbolo da falta de honradez e dignidade para um homem que fora chamado de "homem segundo o coração de Deus", na inferência do texto em que Deus reprova Saul, por sua desobediência e promete levantar um sucessor que seria do seu agrado (1Sm 13:14).

Portanto, não há como escapar se não atentarmos para este conselho. Como diz certo ditado cristão: "Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder". É simplista? Pode ser. Mas é real. Jesus mandou vigiar e orar para não cair em tentação (Mt 26:41).

2. Vigiar sempre. Explica muito bem o pastor Elinaldo Renovato quando diz: “Se a oração é o respirar da alma para não morrer, a vigilância são ‘as câmaras de segurança’ em torno da vida cristã. Além de grades de proteção, as pessoas instalam câmeras de segurança e cercas elétricas em torno de suas residências para evitar a ação dos marginais, que vivem à procura de assaltar os bens alheios. Tais aparatos não impedem, mas podem evitar muitas ações de meliantes. Na vida espiritual, a vigilância é indispensável. Sem a vigilância, a oração pode perder seus efeitos benéficos, pois surpresas e ‘ciladas do diabo’ podem ocorrer a qualquer momento, quando menos se espera. Para evitar cair nas garras do Diabo e ser presa da pratica do adultério, é indispensável vigiar sempre”.

3. Honre seu cônjuge – “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1Pe 3:7). Honrar a esposa, dando-lhe o apreço e o respeito necessário, é fator decisivo para uma vida conjugal ajustada e gratificante. Há esposos que se envergonham de suas esposas. Às vezes, por causa das marcas do tempo em suas mulheres, quando perdem a graça da juventude, há homens que deixam de se interessar por suas esposas; isso é brecha para o Adversário penetrar no relacionamento. O mesmo aplica-se às mulheres. A Bíblia diz que a mulher deve reverenciar seu marido “-Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Ef 5.33).

4. Tenha desvelo pelo casamento. Os dois devem ter certos cuidados; usar sempre sua aliança no ambiente de trabalho; evitar envolvimento emocional com estranhos, e ter coisas que lembrem sua esposa e filhos, como fotos. Evitar envolvimento com pessoas da igreja, que possa causar prejuízo ao ministério e ao casamento. No aconselhamento, no caso de obreiros, ter muito cuidado para não envolver-se com mulheres que estão em dificuldade matrimonial. Vários obreiros já caíram, por não terem vigiado nessa parte.

5. Cuide da parte sexual (1Co 7:3,5). Cuidar dessa parte do matrimônio é importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do marido e sua esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o Diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de destruir o casamentoO Inimigo tem trabalhado de modo constante para levar o marido ou a esposa a pecar nessa área. Muitos pastores têm caído na cilada do Inimigo, por isso seus ministérios foram à bancarrota por causa da infidelidade conjugal. Cuidado! “os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite, mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios. Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno. Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa; para que não dê a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis. Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas a suas carreiras” (Pv 5:3-5,8,9,15,18,21).

6. Evite o uso da tecnologia a serviço do mal. A televisão é uma invenção extraordinária. Por ela, mensagens edificantes podem chegar a muitas pessoas. Um pregador pode alcançar milhões de telespectadores. Mas, por ela, o Diabo pode entrar nos lares e nas mentes de servos e servas de Deus. Pesquisas mostram que aonde chega o sinal de determinadas emissoras, com a transmissão de novelas, o número de separações de casais aumenta. Certas programações, na TV secular, são fruto do plano do Diabo para destruir a moral, os bons costumes, o lar e o casamento. Por isso, diz a Bíblia: "Não porei coisa má diante de meus olhos" (Sl 101:3). Pior que a TV é a internet, quando usada para o pecado. Muitos casais estão prejudicados em seu casamento, por causa do vício do cônjuge, que se deixa escravizar pelos contatos virtuais ilícitos. Há cristãos viciados em sexo virtual, em pornografia e relacionamentos com pessoas estranhas, o que equivale a adultério, segundo ensino de Jesus (Mt 5:28). Assim, o cristão deve evitar os programas imorais na TV e na internet, as revistas pornográficas, as novelas, cujo enredo é demonismo e sexo explícito, traição, violência, inversão de valores, desrespeito a Deus. Pergunta: Será que Jesus está ao lado de uma irmã, ou irmão, quando está assistindo à novela? Ou quando está diante da internet, acessando sites pornográficos?

7. Fuja dos desejos ilícitos (2Tm 2:22. Pv 3:7; 22:3). Os esposos mais jovens são mais visados pelas tentações do sexo; o Diabo aproveita-se dos problemas do casal para investir na infidelidade. Todavia, os de mais idade não estão imunes a pensamentos pecaminosos. A batalha contra as tentações está na mente, nas emoções, nos sentimentos; é preciso guardar o coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 4:23); o pensamento deve ser levado cativo (2Co 10:5) e precisamos renovar o nosso entendimento (Rm 12:2).

CONCLUSÃO

Concluindo esta Aula, recomendo atentar ao conselho do apóstolo Paulo no tocante a infidelidade conjugal. Disse ele à igreja de Corinto: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá: porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1Co 3:16,17). O homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta advertência solene da Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1Co 6:18-20: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no nosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus". Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito Santo”. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual; haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto. Pense nisso!

Fonte: ebdweb

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ALVOS ERRADOS PARA SE ALCANÇAR UMA VIDA FELIZ

O DINHEIRO E A FELICIDADE

 O dinheiro pode nos dar conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz. O dinheiro compra a cama, mas não o descanso. Compra bajuladores, mas não amigos. Compra presentes para uma mulher, mas não o seu amor. Compra o bilhete da festa, mas não a alegria. Paga a mensalidade da escola, mas não produz a arte de pensar.
 Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário.

A FAMA E A FELICIDADE

 O sucesso no trabalho, na escola, na realização das metas é fundamental para a qualidade de vida. Mas a fama que acompanha o sucesso não produz a felicidade! A fama produz aplausos, mas não a alegria. Produz o assédio, mas não elimina a solidão.
 A fama pode se tornar uma armadilha para uma vida feliz, pois evapora a simplicidade, esmaga a sensibilidade, invade a privacidade. Há muitos famosos tristes e deprimidos. Lute pelo sucesso e não pela fama. Se a fama vier, dê pouca importância a ela.

A CULTURA ACADÊMICA E A FELICIDADE

 A cultura acadêmica nutre a inteligência, mas não é o alicerce de uma vida feliz. O aluno sai da escola conhecendo o mundo exterior, mas desconhecendo o anfiteatro de sua mente.
 Ele sabe discursar sobre o mundo físico, mas não sabe falar de si mesmo. É um gigante na ciência, mas um frágil menino diante de suas perdas e desafios. O mundo acadêmico está em crise. Ele dá diplomas, mas não prepara os jovens para a escola da vida. Você está preparado apenas para as vitórias ou também para as derrotas?

O PODER E A FELICIDADE

 O homem sempre amou o poder, mas poder não produz uma vida feliz. Uma pessoa pode dirigir uma nação ou uma grande empresa com habilidade, mas pode não ter nenhuma competência para governar sua emoção.
 Hitler queria dominar o mundo porque nunca dominou seu próprio mundo. Mesmo quem conquista o poder político pela via democrática pode ser um péssimo líder de si mesmo. O seu maior desafio na vida não é liderar a Terra, mas seu próprio ser.

O TRABALHO E A FELICIDADE

 Trabalhar com alegria, dedicação e criatividade é um bálsamo para a vida. Mas devemos trabalhar para viver e não viver para trabalhar. Algumas pessoas são workaholic, viciadas em trabalhar. Sonham, almoçam e respiram trabalho.
 Elas têm tempo para tudo, menos para si mesmas. Não admitem a falência da empresa, mas pouco se importam com a falência de suas vidas.
Livre-se de ser um viciado em trabalho! A não ser que queira ser o mais competente do cemitério!

A SEGURANÇA E A FELICIDADE

 Muitos fazem seguro da casa e do carro. Eles se protegem contra assaltos e acidentes, mas se esquecem de proteger sua emoção contra o estresse e os problemas da vida. Que contraste! Por isso, qualquer coisa assalta-lhes a tranqüilidade... Você percebe o quanto seus problemas roubam sua alegria e paciência?
 Sem proteger a emoção, alcançar uma vida feliz é uma ilusão. Como fazer isso? Espere, vou ajudá-lo! Antes disso, vamos fazer um mapeamento da qualidade de vida.

O PADRÃO DE QUALIDADE DE VIDA


Quem é exigente com a qualidade dos produtos, mas não com a sua qualidade de vida, trai a sua própria felicidade.




Fonte: Livro Dez Leis Para Ser Feliz - Augusto Cury

DEPOIS DE 183 ANOS, MÓRMONS CORRIGE "REVELAÇÃO."

Mórmons admitem erros e corrigem “revelação” após 183 anos
Uma suposta revelação de um anjo a Joseph Smith, em 1827, três anos depois levou à publicação do Livro de Mórmon, também chamado de “Outro Testamento de Jesus Cristo”. O movimento religioso, considerado uma seita do cristianismo, atende pelo nome oficial de Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Como a Bíblia não lhes parece suficiente, usam uma série de livros para fundamentar suas crenças. São eles “Livro de Mórmon”, “Doutrina e Convênios” e “Pérola de Grande Valor”. Além disso, eles possuem um grupo de líderes que formam Quórum dos Doze Apóstolos e cujas decisões são consideradas equivalentes a palavra dos apóstolos de Jesus.
Em abril 2013 o Mormonismo decidiu anunciar que fará uma nova versão de alguns de seus livros, incluindo comentários interpretativos e modificando algumas doutrinas estabelecidas pelo seu fundador. A última revisão de textos dos mórmons foi publicado em 1981, algo que ocorre de tempos em tempos desde que o governo americano os proibiu oficialmente de divulgar certas práticas. A deste ano, porém, é mais profunda.
O comunicado oficial publicado no site oficial da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, disse ter chegado a uma decisão final “depois de oito anos de trabalho.” Os editores reconhecem que há mudanças nos textos supostamente revelados pelo anjo Moroni a Joseph Smith: “A intenção era fazer com que as fossem modificadas as questões gramaticais confusas… corrigir erros nos guias de estudo e incorporar recentes descobertas históricas em seções do “Doutrina e Convênios”.
As revisões na doutrina não são insignificantes, pois admitem erros e questionam a infalibilidade de uma revelação especial. Principalmente se ela sofre alterações várias vezes e se deixa levar pelos que os líderes mórmons consideram importantes por causa de mudanças no pensamento da sociedade. As mudanças significativas desafiam dois grandes erros históricos presentes ao longo dos 180 anos de tradição deste grupo religioso. As duas novas “declarações oficiais” que aparecerão com a edição impressa dos livros a partir de 2013 lidam com questões controversas na história da seita: a poligamia e o racismo. O material agora está chegando aos outros países em que existem igrejas mórmons.
O objetivo parece ser “tentar se aproximar de ser vista como uma denominação cristã e… esse é um importante passo neste processo”, acredita Kyle Beshears, erudito e pesquisador de apologética. Embora Joseph Smith ensinasse o “casamento plural”, com base no relato bíblico sobre Abraão. Mas depois de receber uma “nova revelação”, o presidente do conselho dos mórmons, Wilford Woodruff emitiu um manifesto mudando isso para monogamia, que foi aceito pela Igreja e ensinado desde 6 de outubro de 1890. Ainda assim, muitos seguidores do mormonismo mantém a prática até hoje.
Segundo Beshears, é muito difícil conciliar as ideias de Smith a Declaração Oficial 1, de 2013, pois a seção 132 do Doutrina e Convênios diz claramente que a poligamia é um aspecto da “nova e eterna aliança”. Dizem os versos 61 e 62 “Se um homem desposar uma virgem e desejar desposar outra e a primeira der seu consentimento; e se ele desposar a segunda e elas forem virgens e não estiverem comprometidas com qualquer outro homem, então ele estará justificado; ele não pode cometer adultério, porque elas lhe foram dadas; pois ele não pode cometer adultério com o que lhe pertence e a ninguém mais. E se dez virgens lhe forem dadas por essa lei, ele não estará cometendo adultério, porque elas lhe pertencem e lhe foram dadas; portanto ele está justificado”.
A Declaração Oficial 2, também modifica um artigo do Doutrina e Convênios, que não permite que negros sejam sacerdotes ordenados, nem tenham acesso ao mais alto nível da salvação na vida após a morte. O motivo seria a maldição mencionada no Livro de Mórmon, em 2 Néfi 5:21:21 e 23 “Ele fez cair uma maldição sobre eles, sim, uma dolorosa maldição, por causa de sua iniquidade. Pois eis que haviam endurecido o coração contra ele de tal modo que se tornaram como uma pedra; e como eram brancos, notavelmente formosos e agradáveis, a fim de que não fossem atraentes para meu povo o Senhor Deus fez com que sua pele se tornasse escura… E amaldiçoada será a semente daquele que se misturar com a semente deles; porque será amaldiçoada com igual maldição. E o Senhor assim disse e assim foi”.
O apologeta Beshears explica que “a resposta pode ser encontrada no ambiente cultural nos Estados Unidos no século XIX e XX. A Igreja dos Santos dos Últimos Dias foi influenciada pelo forte racismo, que era visto em todas as facetas da vida americana por mais de 200 anos”.  Ele é enfático “Embora os líderes atuais não resolvam os problemas teológicos sobre poligamia e racismo… nem de perto corrigiram as doutrinas perigosas e falsas de Joseph Smith”. Com informações de Protestante Digital e Christian Post.
Extraído do site gospelprime.com.br em 01/09/2013

MÃE QUER SE CASAR COM O PRÓPRIO FILHO

Um escândalo está assombrando o Zimzábue (África). De acordo com o Zimbabwe Mail, a mulher está mantendo um relacionamento de três anos com seu próprio filho e está grávida dele.

De acordo ainda com o jornal, Betty pediu ao líder da vila onde mora, Mbereko Mabingo, para permitir o casamento alegando que está extremamente apaixonada.


A mulher começou a relação incestuosa com seu filho, Farai Mbereko, quando ele tinha 20 anos. Betty explica que investiu fortemente na educação de seus filhos e que é direito dele escolher a mulher com quem quer ficar.

Em uma frase polêmica, ela disse: “Deixem-me apreciar o resultado do meu próprio suor”, aos chefes da aldeia, justificando o casamento.

Os líderes entendem que tal união pode representar má sorte para os outros moradores e exigiram que a mãe termine com esse relacionamento ou ela será expulsa da aldeia.


FONTE: VERDADE GOSPEL

terça-feira, 1 de outubro de 2013

1ª Lição do 4º trimestre de 2013: O VALOR DOS BONS CONSELHOS


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS
RUA FREDERICO MAIA, 49 - VIÇOSA ALAGOAS

 
INTRODUÇÃO
Ao longo deste trimestre estudaremos os livros sapienciais de Provérbios e Eclesiastes. Esses dois textos bíblicos tratam a respeito da sabedoria, não a dos homens, mas a de Deus. Na lição de hoje faremos uma apresentação panorâmica desses livros, destacando sua importância não apenas no cenário judaico, mas principalmente no cristão. A leitura centralizada no evangelho dessas orientações fará com que homens e mulheres sejam sábios, sobretudo tementes a Deus.

1. A SABEDORIA DOS HOMENS E A SABEDORIA DE DEUS
O conhecimento e a sabedoria sempre cativaram os seres humanos, a investigação a respeito das coisas é justamente a origem da filosofia. Esse ramo do conhecimento humano trata da possibilidade do conhecimento, e também do próprio conhecimento da realidade. O termo filosofia vem da junção de duas palavras grega, filo (amigo) e sofia (sabedoria). Os filósofos, por conseguinte, são amantes da sabedoria. Os gregos se destacaram por serem versados na filosofia, entre eles estiveram grandes filósofos, tais como Platão e Aristóteles. O conhecimento filosófico, nos dias atuais, está desassociado da revelação bíblica. Antigamente, nos tempos de Agostinho, havia uma relação profícua entre filosofia e teologia. Mas com o advento do Iluminismo, a Era da Razão, o pensamento humano se desvinculou da revelação. Essa é a principal diferença entre Filosofia e Teologia Crista, enquanto que a primeira se baseia na mera razão, a última está alicerçada na revelação. Na Bíblia a palavra sabedoria também tem um significado primordial, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A palavra hebraica hokmah diz respeito ao conhecimento intelectual, e tem a ver, por exemplo, com a compreensão (Pv. 10.23). A fonte da sabedoria, nos livros sapienciais, é o próprio Deus (Jó 28.20-23). O salmista, bem como os autores dos Provérbios, assume que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria (Sl. 111.10). Esse tipo de sabedoria, na perspectiva judaica, precisa ser diferenciado do simples conhecimento. Isso porque a sabedoria é uma aplicação prática, daqueles que atentam para os conselhos de Deus (Pv. 13.10). O capítulo 8 de Provérbios é um arauto à sabedoria divina, pois antes mesmo da criação, a sabedoria já se encontrava com Deus (Pv. 8.22-31). No Novo Testamento, o termo grego para sabedoria é sophia, que também denota a capacidade para a compreensão (At. 6.3), mas diferentemente da sabedoria dos homens, que é falsa (Cl. 2.23), a de Deus é dada pelo Espírito (I Co. 2.5-16). A sabedoria de Deus é o próprio Jesus, nEle repousa a plenitude da revelação de Deus, a mensagem da cruz é loucura para os homens. Mas Deus destrói a sabedoria dos sábios, no Cristo Crucificado se encontra a ápice da mensagem divina (I Co. 1.17-19; 2.1-2; ; Hb. 1.1-3).

2. O LIVRO DE PROVÉRBIOS: O PRINCÍPIO DA SABEDORIA
O livro de Provérbios mostra que a sabedoria voltada para Deus é condição fundamental para viver. O livro, em linhas gerais, pode ser assim dividido: o valor da sabedoria (Pv. 1.1-1.7), conselhos de um pai sobre a vida (Pv. 1-9), os princípios de sabedoria para a vida piedosa (Pv. 10-24), os princípios de sabedoria para relações saudáveis (Pv. 25-29), a humildade, a vida justa, o aprendizado com a sabedoria (Pv. 30), e a descrição da mulher virtuosa (Pv. 31). O livro de Provérbios foi compilado por volta de 950 d. C. O tema central do livro são as escolhas que as pessoas fazem na vida, para alguns ter uma vida boa é desfrutar de prazer, para outros, é servir e temer a Deus. O autor, Salomão, filho de Davi, destaca seu propósito em Pv. 1.2-6, destacando a importância de buscar a sabedoria, para viver bem. Certo pensador bem destacou que ler provérbios é fácil, toma apenas alguns segundos, memoriza-los também, em minutos, mas vive-los leva a vida toda. O versículo-chave de Provérbios se encontra em Pv. 1.7, no qual nos deparamos com a máxima: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. A expressão “o temor do Senhor”, nos livros de sabedoria, significa que devemos amar a Ele, não ter medo. João, em sua Epístola, já destacou que o perfeito amor retira todo medo, no amor não há terror, antes obediência (I Jo. 4.18). O capítulo 3 de Provérbios destaca os conselhos de um pai para seu filho, ele alerta quanto aos perigos da vida, especialmente sobre a sexualidade. O principal conselho se encontra em Pv. 3.5,6, a fim de que o filho confie no Senhor de todo coração, e que não se fundamente no seu próprio entendimento. No capítulo 8, dois caminhos da vida são personificados, um através da sabedoria, o outro pela tolice. No capítulo 10 Salomão trata a respeito de vários aspectos da vida, e dá conselhos diversos, principalmente para os momentos de tomada de decisão. O livro de Provérbios ressalta a limitação do conhecimento humano (Pv. 14.12). O sucesso, nesse texto sapiencial, nada tem a ver com os cursos de motivação oferecidos no mercado. Ter êxito, para o homem e a mulher piedosa, significa confiar em Deus (Pv. 16.20-22). Ao longo do livro há conselhos diversos, a respeito do controle das emoções (Pv. 16.32). Tal como em Gl. 5.22, a maturidade é resultante do equilíbrio, da observância de algumas virtudes, produzida no relacionamento com Deus. O domínio da língua é importante nos conselhos de Provérbios, pois mesmo o tolo passa por sábio ao ficar calado (Pv. 17.28). O relacionamento amoroso também tem seu lugar nesse livro, aqueles que encontram um cônjuge, recebem o favor de Deus (Pv. 18.22). A natureza da vida humana também é discutida em Provérbios (Pv. 20.27). A relevância da orientação aos filhos, ensinando-os no caminho justo, é um procedimento sábio (Pv. 22.6). O capítulo 25 inicia uma segunda coleção de Provérbios de Salomão, a respeito de assuntos diversos. Em Pv. 28.27 aprendemos que nenhum homem é uma ilha, que todos estamos interligados. Por isso, devemos nos preocupar com aqueles que se encontram em condição de necessidade. Os capítulos 30 e 31 tratam a respeito da busca pela satisfação e da mulher virtuosa. Esse é um livro que deve ser lido e relido, a fim de crescermos em sabedoria, e para aplicar seus princípios, avaliados sempre à luz do evangelho.

3. O LIVRO DE ECLESIASTES: SABEDORIA COMO OBEDIÊNCIA
O Livro de Eclesiastes se destaca por ser o único livro das Escrituras que reflete um ponto de vista humano, não divino da existência. Isso não quer dizer que não seja inspirado, o Espírito soprou sobre o autor, para revelar posicionamentos humanos (II Tm. 3.16,17). Por isso precisa ser lido com base na revelação de Deus, não como um texto dogmático. Existem críticos das Escrituras que utilizam as passagens desse livro para distorcer a Palavra de Deus. Não podemos esquecer que cada aspecto da vida, no livro de Eclesiastes, é analisado “debaixo do sol”. A visão humana da realidade é limitada, se encontra em uma perspectiva horizontal, inclusive da revelação divina. Eclesiastes, como o próprio título o expressa, é o livro do homem da assembleia, o Qoelet em hebraico. Esse é Salomão, o filho de Davi, rei de Jerusalém, um homem sábio, que investiga o sentido da vida. O livro pode ser assim dividido: 1) declaração da inutilidade de tudo (Ec. 1.1-11); 2) investigações e demonstração da inutilidade da vida longe de Deus (Ec. 1.12-6.12); e 3) conclusão e conselho a “temer o Senhor” (Ec. 7-12). O versículo-chave de Eclesiastes se encontra em Ec. 1.2, em que está escrito que “tudo é vaidade”. A palavra “vaidade”, nesse livro, diz respeito à “vanidade”, isto é, a ausência de sentido em tudo que se faz. O universo, como também é percebido atualmente pela ciência, é visto como uma engrenagem (Ec. 1.6,7). Essa visão científica pode reduzir a natureza a um mero maquinário, a ideia de um motor, como concebido por Aristóteles. A consequência é uma percepção da vida como conjunto de células, e do universo como um engenho, sem a intervenção divina. Como a vida é desprovida de significado nesse contexto, o autor do Eclesiastes pensa que o prazer pode ser a única coisa que faz sentido (Ec. 2.1). Ou, quem sabe, as posses, as riquezas materiais, algo que tem sido amplamente aceito na sociedade moderna (Ec. 2.9,10). Até mesmo o conhecimento não passa de vaidade, pois ao final, os diplomas ficarão na parede, a única coisa que permanece é a sabedoria (Ec. 2.13-17). No capítulo 3, a semelhança dos filósofos modernos, tais como Neitzche, Heidegger e Sartre, o pensador existencialista adere ao fatalismo. O vazio o levou à conclusão que somente pode viver no tempo, para o qual tudo tem um propósito (Ec. 3.1-4,11). Nos capítulos 4 e 5 o pensador lamenta a opressão que visualiza no mundo dos negócios, e que até mesmo a religião não faz sentido. Nos capítulos 6 e 7 o homem da assembleia constata que o rico não encontra satisfação no que tem, e que a felicidade e a tristeza são as mesmas coisas, que o rico e o pobre perecem de igual modo (Ec. 7.15). No restante do livro, dos capítulos 8 a 10, Salomão avalia que apesar dos nossos esforços, a vida é extremamente injusta, e desprovida de significado.

CONCLUSÃO
O final do livro de Eclesiastes ecoa com o tema do livro de Provérbios, a máxima que somente o temor do Senhor é verdadeira sabedoria. Ao avaliar todas as coisas “debaixo do sol”, o homem da assembleia conclui que precisamos “lembrar do Criador” e que temê-LO é o dever de todo homem (Ec. 12.13,17). O sentido da vida, nos livros de Sabedoria, está justamente em temer, e amar o Senhor, em obediência, fora a isso, a vida é pura vaidade, é “correr atrás do vento”.          

Fonte: ebdweb


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Alagoas perde alunos para rede de ensino de Pernambuco


NA DIVISA. Alagoas perde alunos para rede de ensino de Pernambuco
MIGRAÇÃO FORÇADA
Por: SEVERINO CARVALHO - REPÓRTER
Jacuípe – Determinadas, elas deixam suas casas, na pequena Jacuípe, por volta das 6 horas da manhã. Carregam livros, cadernos, esperança. Como diz a canção: “Há que se cuidar da vida”. Passos firmes, driblam os buracos da estrada empoeirada. Sabem que, do outro lado da ponte, há um tesouro inestimável a ser conquistado: o conhecimento. Essa é a rotina de cinco adolescentes que atravessam, diariamente, a divisa de Alagoas para estudar na rede pública de Pernambuco.

Essa migração acontece com intensidade nos municípios alagoanos situados ao Norte do Estado, a exemplo de Jacuípe, Jundiá, Campestre, Novo Lino e Colônia Leopoldina. Escolas precárias, carência de professores e a falta de recursos tecnológicos fazem com que estudantes alagoanos busquem, cada vez mais, as unidades de ensino de cidades pernambucanas, a exemplo de Palmares e Água Preta.

Ali, eles encontram as chamadas “Escolas de Referência em Ensino Médio”, um conjunto de 260 unidades de ensino que fazem parte do Programa de Educação Integral executado pelo governo de Pernambuco. Atualmente,122 escolas funcionam em horário integral e 138 oferecem jornada semi-integral. Estão localizadas em 160 municípios, atendendo cerca de 110 mil estudantes, muitos deles, alagoanos.

E a concorrência é mesmo desleal. Abraçada a um netbook doado pelo governo de Pernambuco, a estudante alagoana Jayne Inair do Nascimento, 15 anos, diz por que decidiu estudar na Escola Estadual João Vicente de Queiroz, em Água Preta. 

FONTE: GAZETA DE ALAGOAS