IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS
RUA FREDERICO MAIA ,49 - VIÇOSA - ALAGOAS
PASTR: DONIZETE INÁCIO DE MELO
SUPERINTENDENTE: PB. EFIGÊNIO HORTENCIO E OLIVEIRA
INTRODUÇÃO
Como já estudamos em lições anteriores, a oração é o meio pelo qual nos comunicarmos com Deus. No entanto, nem sempre os nossos desejos estão de acordo com a vontade de Deus. Como podemos, então, conciliar os nossos desejos com a vontade Deus ou como saber se a nossa vontade está de acordo com a vontade dEle? Nesta lição, nós vamos aprender que somente com uma vida de intimidade com Senhor, seguida através do estudo de Sua Palavra e de um viver diário de oração, é que podemos não somente conhecer, mas também estar no centro da perfeita vontade de Deus.
I - A VONTADE DE DEUS
Deus, tem propósitos eternos e absolutos que Ele estabeleceu pelo seu próprio poder. Esta vontade está registrada na Bíblia e faz parte de seus planos para esta humanidade. Podemos assim chamar esta vontade de Deus de geral ou absoluta. Já a vontade de Deus em relação a pessoa do homem em particular está condicionada a obediência que esse homem prestará ao Senhor. A Bíblia refere-se a vontade de Deus de três formas distintas: como Lei, como o querer Dele, e como aquilo que Ele permite que aconteça.
1.1 Como Lei. “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração” ( Sl 40:8). Neste paralelismo, observe que o salmista Davi identifica a vontade de Deus com a Lei. Todas as leis, tanto naturais como a que está escrita na Bíblia corresponde a vontade de Deus. Nelas podemos ver o seu caráter santo e amoroso com a humanidade.
1.2 O Querer de Deus. O Senhor, na Sua perfeição, é único, absoluto e imutável, e o seu querer pode ser designado como “a Perfeita Vontade” (1Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Aquilo quo Senhor estabelece pelo seu poder ninguém pode invalidar (At 1.7; Jó 42.2).
1.3 Como aquilo que Ele permite que aconteça. A vontade absoluta não se contradiz com o aquilo que Deus permite que aconteça. Observe, por exemplo, a experiência do profeta Jonas: era a vontade de Deus que a mensagem chegasse a Nínive por intermédio do profeta; no entanto, Jonas não queria ir àquela cidade. Assim, Deus decidiu trabalhar na vida do profeta, revelando o seu amor peos moradores de Nínive e provendo meios para que o profeta ali chegasse. Tudo está no comando do Senhor.!
II - BUSCANDO A VONTADE DE DEUS ATRAVÉS DA ORAÇÃO
“Portanto, vós orareis assim: …Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu…” (Mt 6:10).
Quando os discípulos de Jesus pediram para lhes ensinarem a orar, o Senhor lhes ensinou a oração do Pai Nosso. Esta oração é composta por sete petições: três são para glória de Deus (SANTIFICADO SEJA O TEU NOME; VENHA O TEU REINO; FAÇA-SE A TUA VONTADE), três pela nossa alma (E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS; NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO; LIVRA-NOS DO MAL; ) e uma pelo pão ( O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE).
Observe que os discípulos foram orientados busca a vontade de Deus através a oração. O “faça-se a tua vontade” mostra o desprendimento do eu e o grau de renuncia que ele deveriam ter e a dependência de Deus que deveriam possuir. O povo de Deus é exortado da mesma forma (Mt.6.10; Lc 11.2; Rm 15.30-32; Tg 4.13-15). Por meio da oração conseguimos uma intimidade maior com o Senhor, sendo assim conhecer a Deus, é sinônimo de conhecer a sua vontade (Rm.2.17.18).
Logo, quando agimos assim na oração, com desejo, sinceridade e temor afim que o Senhor realize a sua perfeita vontade, Ele cuidará de nós (At.18.21; Ico.4.19; 16.7).
III - REQUISITOS PARA ORARMOS DENTRO DA VONTADE DE DEUSPara orar dentro da vontade de Deus, precisamos:
3.1. Ser filho de Deus - A oração do Pai Nosso nos ensina que ela só poderá ser realizada dentro da vontade de Deus quando há uma relação estabelecida entre quem ora e a quem é dirigida a oração.
Neste caso, é preciso ser filho para podermos chamá-lo de Pai (Jo 1:12,13; Rm 8:15, 23; 9:4; Ef. 1:15; Gl 4:1-5).
3.2. Reconhecer a Soberania de Deus - para declarar “(…)Seja feita a tua vontade(…)” requer reconhecimento da soberania e Senhorio de Deus e que nesta relação de Pai e filhos adotivos, a sua vontade sempre será a melhor, logo, a oração é a realização da vontade de Deus em nossas vidas e não o resultado de nossos pedidos egoístas (Rm 1:10;15:32; Tg 4:15);
3.3. Invocar o nome do Senhor ( 2 Cr 7:14) - A oração deve ser dirigida ao Senhor. Jesus informou que o acesso ao Pai é realizado por meio de Seu nome (Jo 14.13,14; Jo 15.16; Jo 16.23).
3.4. Atitude de humilhação (2 Cr 7:14) - A humilhação é uma atitude de reconhecimento de nossas limitações e dependência divina para realizarmos Sua vontade (Mc 5:22,-24, 41,42; Tg. 4:10; 1 Pe 5:6).
3.5. Atitude de arrependimento - A oração nos leva a reflexão que em todos os momentos precisamos estar em comunhão com Deus e com o próximo (Mt 6:12; Lc 11:4).
3.6. Atitude de adoração e louvor a Deus - A oração é o momento sublime onde nos colocamos na presença do Rei para adorá-lo na beleza de sua santidade (2 Cr 1:7-10; 1 Rs 18:36-39; Sl 51:1-17; Mt 6:2; Lc 11:2)
CONCLUSÃO
Estudamos na lição de hoje, que para orar na vontade de Deus, devemos não somente conhecer a sua vontade absoluta e específica para os seus servos, mas devemos está dentro da vontade Dele, que é perfeita e boa para os seus Filhos (Rm 12.2). Para que a nossa oração esteja em correspondência com a vontade do Senhor devemos atentar para os requisitos estudados: fé genuína, em nome de Jesus, na vontade dele, perseverante e coração sincero. Somente assim, alcançaremos as respostas das nossas orações. “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7).
FNOE: WBDWEB
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