"E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos" (Gn.22:8).
INTRODUÇÃO
Aos 75 anos de idade, Abraão matriculou-se na escola da fé. Passou por diversas provas desde o início: a prova da família – quando Deus lhe ordenou a sair do meio da sua parentela para uma terra desconhecida (Gn.11:27-12:5); a prova da fome – quando não consultou a Deus e desceu ao Egito para buscar ajuda (Gn.12:10-13:4); a prova da comunhão – quando ele deu a Ló a oportunidade de fazer a escolha primeiro para ele e seus pastores (Gn.13:5-18); a prova da luta – quando ele derrotou os reis confederados que sequestraram Ló (Gn.14:1-16); a prova da riqueza – quando ele disse não às riquezas de Sodoma (Gn.14:17-24); a prova da paciência – quando ele fracassou em ceder às pressões de Sara, arranjando um filho com a escrava Hagar (Gn.16:1-16) e; a maior de todas as provas: a da obediência e do amor a Deus, que se deu no monte do sacrifício (Gn.22:1-19). Ele tinha mais ou menos cento e vinte anos de idade quando lhe ocorreu a maior de todas as provas. Isto mostra que nunca a pessoa é velha demais para enfrentar novos desafios, travar novas batalhas e aprender novas verdades. Quando paramos de aprender, paramos de crescer; e, quando paramos de crescer, paramos de viver. Abraão enfrentou todas estas provas, mas pela fé ele triunfou e pode nos ensinar a passar pelas provas vitoriosamente. A provisão de Deus nos é garantida, quando nos submetemos a Ele em obediência, fidelidade e amor.
I. FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
A prova que Abraão passou, quando Deus pede a ele o seu único filho em sacrifício, é uma demonstração convincente de amor por Deus. Este episódio retrata uma das experiências mais tremendas registradas em Gênesis. Deus provou Abraão não para fazê-lo tropeçar e assistir a sua queda, mas para aprofundar sua capacidade de obedecer a Deus e verdadeiramente desenvolver seu caráter. Assim como o fogo refina o minério para extrair metais preciosos, Deus nos refina através de circunstâncias difíceis.
1. Abraão é provado. Certa feita, provavelmente à noite, o Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera” (Gn 22:2,3). Em Hebreus 11:17 diz: “Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito” (Hb.11:17).
Deus prometeu um filho a Abraão, e demorou 25 anos para cumprir a promessa. Agora que o filho já é um jovem, Deus pede esse filho a Abraão em holocausto. Isto parece um paradoxo diante do Deus amoroso, justo e que jamais aceitaria um sacrifício humano. Esse tipo de prática era realizado em rituais das religiões pagãs na terra de Canaã (Dt.18:10). Mas o desafio foi feito e Abraão teria de provar sua lealdade e seu amor ao Senhor. Abraão obedece prontamente, sem questionar, por entender que Deus era poderoso para ressuscitar seu filho (Hb.11:18). Sem fé, esse ato seria loucura e paranoia. Sem fé, o gesto de Abraão seria um atentado criminoso. Sem fé, Abraão seria um carrasco sem coração, e não um gigante de Deus. A fé verdadeira sempre é provada. Ela não se enfraquece nas provas, mas torna-se ainda mais robusta e combativa. Veja que a qualidade do metal é comprovada por aquilo que pode suportar. A coragem de um soldado se evidencia na luta. Só uma casa edificada sobre a rocha enfrenta a fúria da tempestade sem desabar. A fé de Abrão foi provada. Ele atravessou, resiliente, o vale da provação.
2. No limite da capacidade humana. Deus pede a Abraão seu filho amado, o melhor que ele tem. Na verdade, Deus pede tudo; pede mais do que a vida de Abraão, pede seu amor, pede seu filho em sacrifício. A prova a que Abraão fora submetido fez com que ele chegasse ao máximo da sua capacidade espiritual e emocional. Deus promete na sua Palavra que Ele não permitirá sermos provados além do que podemos suportar (cf.1Co.10:13). Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes, “as provas não só testam a fé, mas a revigoram. Os músculos exercitados tornam-se mais rijos. O corredor bem treinado tem melhor desempenho na corrida. As tribulações produzem paciência, e esta conduz a ricas e profundas experiências”.
O autor da prova é o próprio Deus. Deus prova Abraão não para envergonhá-lo ou derrotá-lo, mas para elevá-lo. Abraão crê em Deus e lhe obedece sem questionar.
3. Um pedido difícil. Quando Isaque nasceu foi uma grande alegria para o lar de Abraão. Foi um grande e notório milagre. Isaque era tratado com grande carinho e desvelo, como se fosse a joia preciosa jamais encontrada. Mas, agora que Isaque já é um jovem, Deus pede esse filho, o filho da promessa, em holocausto. Foi a prova suprema da fé do patriarca. Foi um pedido muito difícil. Segundo Paul Hoff, o pedido lhe era muito difícil porque:
· A alma de Abraão se desfazia ante o conflito de seu amor paternal e a obediência a Deus.
· Parecia-lhe estranho porque Abraão já sabia que não agradava a Deus o conceito pagão de ganhar o favor dos deuses sacrificando seres humanos.
· O pedido era contrário à promessa de que somente por Isaque se formaria a nação escolhida.
Parecia um paradoxo, um contrassenso. Parece que Deus estava contra Deus, fé contra fé e promessa contra ordem. Isto, portanto, pregava contra a lógica humana. Mas Deus nunca precisou da lógica humana para realizar os seus planos. Abraão obedece prontamente, sem questionar, por entender que Deus era poderoso para ressuscitar seu filho, como está escrito em Hebreus 11.19: “porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos...”.
Quantas vezes, em meio às dificuldades e provações, dizemos para Deus que não podemos obedecê-lo, que não podemos suportar o que Ele nos pede. Deus não quer o nosso mal, pois nos prova para que o conheçamos melhor.
II. PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
O propósito da prova era aumentar a fé que Abraão tinha, dar-lhe a oportunidade de alcançar uma vitória maior e receber uma revelação mais profunda ainda de Deus e de seu plano. É bom ressaltar que Deus não tentou a Abraão como algumas versões da Bíblia traduzem Gn.22:1. A tentação é do diabo e tem o propósito de conduzir o homem ao pecado (Tg.1:12-15). Ao contrário, Deus prova o homem para dar-lhe a oportunidade de demonstrar sua obediência e crescer espiritualmente.
1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício. No Monte do Sacrifício, Abraão demonstrara amor, obediência e fé. E nós? Quando estamos sendo provados por Deus demonstramos essas qualidades? Embora Abraão não tenha entendido o motivo da ordem de Deus, obedeceu imediatamente, a despeito de o momento ser muito difícil e tribuloso para Abraão. O apóstolo Paulo diz que as tribulações produzem paciência, e esta conduz a ricas e profundas experiências. Deus provou Abraão não para envergonhá-lo ou derrotá-lo, mas para aprová-lo, elevá-lo. A fé sempre é provada, para mostrar que ela é verdadeira, resiliente, que resiste a todas as provas.
Não somente foi uma prova de fé, mas também de grande amor a Deus. Abraão amava o seu filho Isaque, mas obedecendo a Deus, deixou claro que era o Senhor que ocupava o primeiro lugar em sua vida. Foi um ato de fé e amor a Deus, mas também uma mera demonstração de obediência incondicional e ultracircunstancial. Abraão prontamente obedeceu ao pedido que o Senhor lhe fizera, mesmo não compreendendo o porquê de tal petição.
2. O clímax da prova. Em Gênesis 22:3-5 está escrito: “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós”.
Tendo deixado os dois moços ao pé do monte, Abraão e seu filho tomaram a lenha e o cutelo e subiram ao monte do sacrifício (Gn.22:4-6). Enquanto subiam o monte, Abraão e Isaque conversavam. Entrementes, Isaque percebendo que não havia nenhum cordeiro sendo levado para o holocausto, perguntou ao seu pai: "[...]onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn.22:7), e Abraão, de forma incisiva e confiante, respondeu: [...] "Deus proverá para si o cordeiro [...]" (Gn.22:8).
Parece que enquanto caminhava para o monte do sacrifício Abraão meditava sobre o conflito entre a ordem de sacrificar Isaque e as promessas de perpetuar a aliança por meio dele. Teria pensado que a solução era crer que mesmo quando atravessasse com o cutelo o coração de Isaque e acendesse o fogo para que o corpo de seu filho fosse reduzido a cinzas, Deus ressuscitaria a Isaque do montão de cinzas. Por isso, ao deixar seus criados, disse-lhes que tornariam a eles (Gn.22:5; Hb.11:19).
Só uma fé inabalável faz com que o ser humano aja dessa maneira. Sem fé, esse ato seria loucura, seria paranoia. Sem fé, o gesto de Abraão seria um atentado criminoso. Sem fé, Abraão seria um carrasco sem coração, e não um homem de Deus. Crer no poder divino para ressuscitar os mortos foi o auge de sua fé. Não havia ainda registro de ressurreição na História, mas Abraão cria no impossível, via o invisível e tomava posse do intangível. Ele já tinha experimentado o poder da ressurreição de Deus em seu corpo (Rm.4:19-21). Por isso, ele já sabia que Deus era poderoso para levantar Isaque da morte (Hb.11:19).
Quando estivermos no “monte da prova”, nas provas mais profundas, precisamos saber que para Deus não há impossível, e que podemos todas as coisas naquele que nos fortalece (Fp.4:13).
3. O momento decisivo da prova. Enfim, Abraão e Isaque chegaram ao local do sacrifício. Isaque, como um filho obediente e compreensível, permitiu que fosse amarrado sobre a lenha. E no momento que Abraão levantou o cutelo para imolar Isaque, o anjo do Senhor bradou forte e não deixou que ele o fizesse. Bem perto deles havia um cordeiro substituto. Deus proveu o Cordeiro, e este tomou o lugar de Isaque (Gn.22:13). Assim, Abraão descobriu um novo nome para Deus: Jeová-Jirê, que significa "o Senhor provera”. Esse nome de Deus nos ajuda a entender algumas verdades sobre a provisão do Senhor (adaptado do livro “Quatro homens, um destino”, do Rev. Hernandes Dias Lopes):
a) Deus provê às nossas necessidades no lugar em que Ele determinar. Abraão estava no lugar em que Deus mandou que estivesse. Do jeito que Deus mandou. Na hora que Deus mandou. Por isso, Deus proveu para ele. A estrada da obediência é a porta aberta da provisão. Não temos o direito de esperar a provisão de Deus se não estivermos no centro da vontade de Deus.
b) O Senhor provê às as nossas necessidades exatamente quando nós temos a necessidade, nem um minuto antes. Do ponto de vista humano, isso pode parecer muito tarde, mas Deus nunca chega atrasado. O relógio de Deus não se atrasa. Veja o exemplo de Ana, mãe de Samuel. Veja o exemplo do nascimento de João o Batista. Veja o exemplo da ressurreição de Lázaro.
c) O Senhor provê às nossas necessidades por caminhos naturais e também sobrenaturais. Deus não enviou um anjo com um sacrifício, mas mostrou um cordeiro preso pelos chifres. Abraão só precisava de um cordeiro, por isso Deus não lhe mostrou um rebanho. Mas, ao mesmo tempo, Abraão ouviu a voz de Deus. O natural se mistura com o sobrenatural.
d) Deus dá sua provisão a todos os que confiam nEle e obedecem à Suas instruções. Quando você está onde Deus o mandou estar, fazendo o que Deus o mandou fazer, então pode esperar a provisão de Deus em sua vida. Quando a obra de Deus é feita do jeito que Deus manda, nunca falta a Sua provisão. O Senhor não tem obrigação de abençoar minhas ideias e meus projetos. Mas Deus é fiel para cumprir Suas promessas.
e) Deus provê às nossas necessidades para a glória de Seu próprio nome. Deus foi glorificado no monte Moriá porque Abraão e Isaque fizeram a vontade de Deus. A intervenção divina no Monte Moriá é uma antecipação da expressão mais profunda do amor de Deus por nós: a entrega de seu Filho Unigênito para morrer em nosso lugar no Monte Calvário. Ele nos substituiu na cruz, morrendo por nossos pecados. Na verdade, Abraão viu, pela revelação da fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
4. Nas provações, procure glorificar ao Senhor. Em tempos de provações é muito fácil pensarmos apenas em nossas necessidades e em nossos fardos, em vez de focarmos nossa atenção em trazer glória ao nome de Cristo. Normalmente, perguntamos: "Como posso sair dessa situação de provação?". Em vez disso, deveríamos perguntar: "Como posso trazer glória ao nome do Senhor nessa situação?".
III. JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
Como em nenhum outro episódio, a experiência de Abraão e Isaque aponta para o amor do Pai e o sacrifício de Jesus na cruz. A entrega de Isaque é um farol a apontar o amor eterno e sacrificial do Pai que deu Seu Filho para morrer por nós, pecadores. No miraculoso nascimento de Isaque, Abraão viu o dia do nascimento de Cristo. No casamento de Isaque, ele viu o dia da vinda de Cristo para Sua noiva, a Igreja. Mas no monte Moriá, quando Isaque foi colocado no altar, Abraão viu o dia da morte e da ressurreição de Cristo.
Algumas semelhanças entre esse gesto de Abraão e o amor do Pai podem ser identificadas nesta experiência (adaptado do livro “Quatro homens, um destino”, do Rev. Hernandes Dias Lopes):
1. Assim como Abraão, Deus não poupou Seu próprio Filho (Hb.11:17; Rm.8:32).Abraão entregou seu filho a Deus, e Deus entregou Seu Filho para morrer pelos pecadores.
2. Isaque foi o filho do coração - Jesus foi o Filho amado (Gn.22:2; João 3:16). Assim como Isaque era o filho da promessa, Jesus é o Filho amado, em quem Deus tem todo o prazer.
3. Isaque foi a Moriá sem reclamar - Jesus, como ovelha muda, foi obediente até à morre, e morte de cruz. A atitude de Isaque, caminhando três dias para o monte Moriá, lança luz sobre a atitude de Jesus caminhando para o Calvário, sem abrir a boca e sem lançar maldição sobre seus exatores.
4. Isaque foi o filho da promessa - Jesus é o Filho prometido antes da fundação do mundo. Isaque foi prometido por Deus. Seu nascimento foi profetizado. Seu nascimento veio por uma intervenção miraculosa de Deus, no tempo oportuno de Deus. Assim, também, Jesus veio ao mundo para cumprir um propósito do Pai. Sua vinda foi prometida, preparada. Ele nasceu para cumprir um plano perfeito do Pai.
5. Isaque teve seu sacrifício preparado (Gn.22:2,3) - o sacrifício de Jesus foi planejado na eternidade (Ap.13:8). Assim como Deus estabeleceu os detalhes do sacrifício de Isaque, também planejou desde a eternidade a entrega, o sacrifício e a morte vicária de Seu Filho na cruz.
6. Abraão e Isaque caminham sós para o Moriá - Jesus também bebeu o cálice sozinho, mas conversando com o Pai. Os servos de Abraão ficaram no sopé do Monte Moriá; os homens abandonaram Cristo, inclusive Seus discípulos. Jesus, quando suou sangue no Getsêmani, estava só; somente Ele e o Pai travaram aquela batalha de sangrento suor. Jesus marchou para a cruz sob as vaias da multidão e tendo como único refúgio a intimidade com o Pai.
7. Isaque carregou a madeira para o sacrifício - Jesus carregou a cruz. Assim como Isaque levou a lenha para o sacrifício no monte Moriá, Cristo carregou a cruz para o Gólgota, onde morreu por nossos pecados. Jesus, o Filho de Deus, teve de carregar o fardo do pecado de toda a humanidade sobre Seus ombros. A lenha é mencionada cinco vezes no capítulo 22 de Gênesis. O versículo seis diz que Abraão colocou sobre Isaque, seu filho, a lenha do holocausto. Deus fez cair sobre Jesus a iniquidade de todos nós. Ele foi transpassado pelas nossas transgressões. Jesus carregou o lenho maldito sob as vaias da multidão tresloucada e ensandecida. Foi pregado no lenho e exposto ao vitupério público. Carregou a cruz e na cruz morreu.
8. Abraão e Isaque caminham sempre juntos - o Pai e o Filho fizeram na eternidade um pacto de sangue para salvar o homem e andaram sempre juntos. Sempre houve comunhão perfeita entre o Pai e o Filho. Sempre andaram juntos nesse glorioso propósito de remir-nos. Quando caminhamos pela fé, mostramos ao mundo não só nossa fidelidade a Deus, mas revelamos ao mundo o próprio coração de Deus.
9. Deus poupou Abraão e Isaque, mas não poupou Seu Filho. Deus não providenciou um cordeiro substituto para Jesus. Ele viu Seu clamor e não O amparou. A Bíblia diz que Deus não poupou Seu próprio Filho, antes O entregou por todos nós (Rm.8:32). Diz ainda que Deus prova Seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm.5:8).
10. Isaque morreu apenas em sentido figurado (Hb.11:19), mas Jesus realmente morreu e ressuscitou. O texto não diz que Isaque retornou com Abraão aos seus dois servos (Gn.22:19). A próxima vez que ouvimos falar em Isaque é quando ele se encontra com sua noiva (Gn.24:62). Isso mostra-nos que o próximo glorioso evento no calendário de Deus é o retorno de Jesus Cristo para encontrar-se com a Sua noiva, a Igreja.
Jesus, o Cordeiro de Deus, assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. Na cruz, Cristo cumpriu a nossa pena, justificando-nos perante o Pai. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé, temos paz com Deus (Rm.5:1).
CONCLUSÃO
No topo do Calvário, há uma bandeira que tremula e proclama: Jeová-Jirê - "Deus proverá". Ele providenciou para nós perdão e salvação. Creia que Deus provê todas as nossas necessidades, em qualquer hora e lugar, desde que estejamos dispostos a reconhecer sua soberania e suprema vontade. Olhe para o Cordeiro de Deus. Olhe para Jesus, com fé, e seja um filho de Abraão, seja um filho de Deus.
Fonte: ebd web - Luciano de Paula Lourenço
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