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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A primeira perseguição da igreja primitiva



Considerando o Cristianismo que ora professamos, veio a mim o desejo de expor o tema: "OS MÁRTIRES: SANGUE QUE FALA". Levando contudo em consideração a você que já conhece o tema supracitado, estarei expondo as cruciantes perseguições que a igreja de Cristo foi submetida ao longo dos séculos, ao mesmo tempo em que aprendemos de cristãos valorosos que não tiveram suas vidas por preciosas, que deixaram sobretudo, exemplos de fé e coragem para nós que hoje confessamos e seguimos o mesmo Deus. Desejo ao amado leitor, que o tema possa tornar para você, uma leitura proveitosa e reflexiva.  Pb. Efigênio Hortêncio

Fonte: O Livro dos Mártires ( Jonh Fox)


A primeira perseguição da Igreja teve lugar no ano 67, sob Nero, o sexto imperador de Roma. Este monarca reinou pelo espaço de cinco anos de uma maneira tolerável, mas depois deu liberdade ao maior desenfreio e as mais atrozes barbaridades. Entre outros caprichos diabólicos, ordenou que a cidade de Roma fosse incendiada, ordem que foi cumprida pelos seus oficiais, guardas e servos. Enquanto a cidade imperial estava em chamas, subiu na torre de Mecenas, tocando a lira e cantando o cântico do incêndio de Tróia, declarando abertamente que "desejava a ruína de todas as coisas antes de sua morte". Além do grande edifício do Circo Romano, muitos outros palácios e casas ficaram derruídos; vários milhares de pessoas pereceram nas chamas, ou se afogaram com a fumaça, ou foram sepultados sob as ruínas.
Este terrível incêndio durou nove anos. quando Nero descobriu que sua conduta era intensamente censurada, e que era objeto de um profundo ódio, decidiu inculpar os cristãos, aproveitando a oportunidade para escusar-se ao mesmo tempo que enchia seu olhar com novas crueldades. Esta foi a causa da primeira perseguição; e as brutalidades cometidas contra os cristãos foram tais que inclusive moveram os próprios romanos à compaixão. Nero inclusive refinou suas crueldades e inventou todo tipo de castigos contra os cristãos que puder ter sido inventado pela mais infernal imaginação. Particularmente, fez que alguns deles fossem costurados em peles de animais silvestres, lançando-os aos cães até morrerem; a outros os vestiu de camisas untadas com cera, amarrando-os a postes, e os incendiou nos seus jardins, para iluminá-los. Esta perseguição foi geral por todo o Império Romano; porém mais bem aumentou que diminuiu o espírito do cristianismo. Foi durante esta perseguição que foram martirizados são Paulo e são Pedro.
A seus nomes podem-se agregar Erasto, tesoureiro de Corinto; Aristarco, o macedônio, e Trófimo de Éfeso, convertido por são Paulo e seu colaborador, assim como José, comumente chamado Barsabé e Ananias, bispo de Damasco; cada um dos Setenta.

Fonte: O Livro dos Mártires ( Jonh Fox)














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