INTRODUÇÃO
Após doze anos de serviço em Jerusalém, Neemias retornou à Babilônia em 433 a.C., onde permaneceu por algum tempo antes de obter permissão para retornar a Jerusalém. Ao chegar de regresso a Jerusalém, Neemias descobriu que os judeus tinham negligenciado a sua dedicação moral e espiritual a Deus. Com maior desvelo, tratou dos abusos cometidos em sua ausência. O capitulo 13 registra vários desses fracassos espirituais.
Estamos vivendo tempos trabalhosos, onde muitos já perderam o temor e a reverencia ao Todo-Poderoso; onde muitos líderes, tal qual o sumo sacerdote Eliasibe, estão tratando da obra do Senhor e da administração da Sua Casa sem temor e tremor, e com interesses escusos. O caráter desses líderes e seus comportamentos acabam maculando e prejudicando a Igreja do Senhor Jesus Cristo. O nosso serviço para Deus deve ser feito com muito desvelo, amor, alegria, temor e santidade, porque Deus não se deixa escarnecer.
Estamos vivendo tempos trabalhosos, onde muitos já perderam o temor e a reverencia ao Todo-Poderoso; onde muitos líderes, tal qual o sumo sacerdote Eliasibe, estão tratando da obra do Senhor e da administração da Sua Casa sem temor e tremor, e com interesses escusos. O caráter desses líderes e seus comportamentos acabam maculando e prejudicando a Igreja do Senhor Jesus Cristo. O nosso serviço para Deus deve ser feito com muito desvelo, amor, alegria, temor e santidade, porque Deus não se deixa escarnecer.
I. A CONTAMINAÇÃO DO MINISTÉRIO
No capítulo 10 de Neemias estudamos sobre o compromisso que o povo de Israel, juntamente com os seus lideres, fizeram de cumprir os mandamentos do Senhor(Ne 10:28-33). O compromisso foi público e notório; e o fizeram por escrito (9:38). Mas no capítulo 13, vemos esse compromisso sendo quebrado. Só foi Neemias deixar por algum tempo a liderança que o povo desprezou o compromisso firmado. A tolerância com o mal foi a causa da quebra da aliança firmada. Com a ausência de Neemias por algum tempo, o sacerdote Eliasibe, que sempre fora um opositor velado, abusivamente usou seu posto para desviar o povo de Deus. Sem nenhum remorso, contaminou a Casa do Senhor. Possivelmente, nesse tempo, o profeta Malaquias denunciou a corrupção do sacerdócio de Jerusalém (Ml 2:1-9). A mistura com os pagãos era palpável e repugnante.
O ecumenismo é uma mistura proibida por Deus(Ne 13:1-3). O alerta de Neemias é que a mistura com aqueles que adoram outros deuses corrompe a teologia, o culto e a moral. Deus nunca ordenou ao seu povo a se unir com os pagãos com o fim de ganhá-los. A ordem de Deus é sempre: “Retirai-vos do meio deles…” (2Co 6:17). “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices de seus pecados e para não participardes de seus flagelos” (Ap 18:4).
Neemias diz que o povo, ao ouvir a Palavra de Deus, apartou de Israel todo elemento misto (Ne 13:3). Foi a leitura pública das Escrituras que tornou Israel consciente das suas obrigações diante de Deus como Seu povo. Há muita coisa do mundo entrando na Igreja que precisa ser tirado. Alguém, apropriadamente, já disse: “Procurei a igreja e a encontrei no mundo; procurei o mundo e o achei na igreja”.
Infelizmente, por dolo de uns e conivência de outros, existem doutrinas falsas entrando nos seminários, nos púlpitos, nas igrejas. Precisamos nos acautelar. Muitas igrejas que um dia professaram uma fé genuína em Deus e adotaram doutrinas evangélicas ortodoxas estão hoje de braços dados com seitas heréticas. Com isso, essas igrejas perderam sua mensagem e sua autoridade como embaixadora de Deus.
O líder autêntico, que tem compromisso com a Obra de Deus, não se cansa; nada poderá impedi-lo de restaurar os “muros caídos”. Então, Neemias põe-se, com afinco e destemor, de forma aguerrida, a restaurar novamente a aliança quebrada. A restauração recomeçou quando o livro de Moisés foi aberto. Sem profecia o povo se corrompe. Sem a Palavra de Deus, o povo perde o caminho. Não há reforma sem volta às Escrituras. Precisamos de uma nova reforma na vida da Igreja. Hoje a maior necessidade da igreja evangélica é uma volta profunda à Palavra. Carregamos a Bíblia, estudamo-la, mas não a colocamos em prática.
O ecumenismo é uma mistura proibida por Deus(Ne 13:1-3). O alerta de Neemias é que a mistura com aqueles que adoram outros deuses corrompe a teologia, o culto e a moral. Deus nunca ordenou ao seu povo a se unir com os pagãos com o fim de ganhá-los. A ordem de Deus é sempre: “Retirai-vos do meio deles…” (2Co 6:17). “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices de seus pecados e para não participardes de seus flagelos” (Ap 18:4).
Neemias diz que o povo, ao ouvir a Palavra de Deus, apartou de Israel todo elemento misto (Ne 13:3). Foi a leitura pública das Escrituras que tornou Israel consciente das suas obrigações diante de Deus como Seu povo. Há muita coisa do mundo entrando na Igreja que precisa ser tirado. Alguém, apropriadamente, já disse: “Procurei a igreja e a encontrei no mundo; procurei o mundo e o achei na igreja”.
Infelizmente, por dolo de uns e conivência de outros, existem doutrinas falsas entrando nos seminários, nos púlpitos, nas igrejas. Precisamos nos acautelar. Muitas igrejas que um dia professaram uma fé genuína em Deus e adotaram doutrinas evangélicas ortodoxas estão hoje de braços dados com seitas heréticas. Com isso, essas igrejas perderam sua mensagem e sua autoridade como embaixadora de Deus.
O líder autêntico, que tem compromisso com a Obra de Deus, não se cansa; nada poderá impedi-lo de restaurar os “muros caídos”. Então, Neemias põe-se, com afinco e destemor, de forma aguerrida, a restaurar novamente a aliança quebrada. A restauração recomeçou quando o livro de Moisés foi aberto. Sem profecia o povo se corrompe. Sem a Palavra de Deus, o povo perde o caminho. Não há reforma sem volta às Escrituras. Precisamos de uma nova reforma na vida da Igreja. Hoje a maior necessidade da igreja evangélica é uma volta profunda à Palavra. Carregamos a Bíblia, estudamo-la, mas não a colocamos em prática.
1. O sacerdote aparentado com o ímpio. Eliasibe, o sacerdote, se aparentou com Tobias, o amonita. Ele se tornou aliado do inimigo, fez aliança com o próprio adversário e corrompeu o sacerdócio. O neto do sacerdote tornou-se genro de Sambalate, o arquiinimigo de Israel (Ne 13.28). Formaram uma aliança espúria e perigosa. Quando Neemias expulsou esse sacerdote, diz Flávio Josefo, Sambalate construiu para ele um templo em Gerisim e aí começou o culto pagão dos samaritanos. Como diz o pr. Elinaldo Renovato, “se nos associarmos ao mundo, em breve estaremos descartando a ética cristã como algo de somenos importância em nossa vida. Assim, perderemos nossas propriedades de luz do mundo e sal da terra”.
2. Privilégios abusivos (Ne 13:5-9). Um líder religioso sem piedade é um desastre. Charles Spurgeon diz que o maior instrumento de Satanás dentro da igreja é um líder sem piedade. Se não bastasse o parentesco com o inimigo, agora Eliasibe levou Tobias para dentro do Templo. Ele pôs o inimigo dentro da Casa de Deus. Ele fez uma câmara grande para Tobias exatamente no lugar onde eram depositados os dízimos e ofertas para os sacerdotes, levitas e cantores (13:5). Neemias diz que ele fizera isso para beneficiar Tobias (13:7). Certamente ele substituiu os sacerdotes e levitas que cuidavam da Casa de Deus por um homem vil, que perseguira tão tenazmente o povo de Deus. Os dízimos e as ofertas para o sacerdócio foram desviados para Tobias. Por isso, os obreiros da Casa de Deus, por falta de sustento, precisaram fugir (tudo indica, por causa de perseguição) para os campos, e o inimigo instalou-se dentro da Casa de Deus e a profanou (13:10). Não há maior corrupção do que essa, de tirar da Casa de Deus os obreiros fiéis e colocar no lugar o próprio inimigo. [1]
Eliasibe usou de forma repulsiva sua liderança e aproveitou a ausência de Neemias para destruir a obra de Deus. Ele era o grande líder religioso, mas em vez de usar sua influência para abençoar o povo, usou-a para minar a fé do povo. A parcialidade já era um grave pecado, mas o favorecimento daqueles que são inimigos do povo de Deus tornou-se uma declarada apostasia.
Eliasibe usou de forma repulsiva sua liderança e aproveitou a ausência de Neemias para destruir a obra de Deus. Ele era o grande líder religioso, mas em vez de usar sua influência para abençoar o povo, usou-a para minar a fé do povo. A parcialidade já era um grave pecado, mas o favorecimento daqueles que são inimigos do povo de Deus tornou-se uma declarada apostasia.
3. O desprezo pelas coisas do Senhor e o indiferentismo são uma demonstração clara da falta de temor e amor a Deus. Quando passamos a desprezar as coisas do Senhor, a desviar nossas atenções e desejos para algo que não é o compromisso que firmamos com o Senhor, passamos a ser sacerdotes desprezíveis e abomináveis ao Senhor (Ml 2:9). Com efeito, quando amamos a Deus, servimo-lo e, em consequência, temos prazer na Sua lei e nela meditamos de dia e de noite(Sl 1:2).
Quando amamos a Deus, buscamo-lo de todo o coração e, por isso, não nos desviamos dos Seus mandamentos(Sl 119:10). O desvio caracteriza-se por deixarmos o caminho traçado pela Palavra de Deus(Is 30:21). Quando começa a faltar o amor a Deus, vemos o surgimento e acolhimento de outras doutrinas, de outros princípios que não os estabelecidos pelo Senhor(Cl 2:22; 1Tm 4:1; 2Tm 4:3).
Quando nos tornamos indiferentes a Deus, não temos mais amor a Ele, não mais procuramos ter uma vida de santidade e, como é a Palavra de Deus uma das fontes de nossa santificação(João 17:17), passamos, naturalmente, a questionar o contido nas Escrituras e a termos uma vida em desacordo com os mandamentos do Senhor.
Quando amamos a Deus, buscamo-lo de todo o coração e, por isso, não nos desviamos dos Seus mandamentos(Sl 119:10). O desvio caracteriza-se por deixarmos o caminho traçado pela Palavra de Deus(Is 30:21). Quando começa a faltar o amor a Deus, vemos o surgimento e acolhimento de outras doutrinas, de outros princípios que não os estabelecidos pelo Senhor(Cl 2:22; 1Tm 4:1; 2Tm 4:3).
Quando nos tornamos indiferentes a Deus, não temos mais amor a Ele, não mais procuramos ter uma vida de santidade e, como é a Palavra de Deus uma das fontes de nossa santificação(João 17:17), passamos, naturalmente, a questionar o contido nas Escrituras e a termos uma vida em desacordo com os mandamentos do Senhor.
Não foi à toa que Neemias irritou-se com o sacerdote Eliasibe, que aproveitara da sua ausência para beneficiar Tobias, o amonita, dando a ele uma das salas anexas do santuário para servir de morada. Tobias casara-se com uma mulher de família sacerdotal aparentada com Eliasibe, o sumo sacerdote, e em consideração, o próprio Eliasibe remodelou e mobiliou uma grande moradia na área do Templo para Tobias. Conforme a Lei de Moisés, os amonitas jamais deveriam se aproximar do Templo do Senhor (Dt 23:3). Em uma ocasião anterior, Tobias, juntamente com Sambalate, o governador de Samaria, tinha zombado dos judeus, quando da edificação dos muros de Jerusalém(Ne 2:10,19).
Não só havia acontecido uma utilização errada das câmaras do santuário - caso da ocupação de Tobias - como em muitas ocasiões as ofertas não haviam sido recebidas. Consequentemente, os levitas e até os cantores tinham sido obrigados a voltar ao campo e ganhar a vida na agricultura. Isso significa que, apesar das cuidadosas providências que haviam sido tomadas por Neemias há muito pouco tempo (12:44-47), os serviços do Templo haviam sido negligenciados. Os diversos deveres que eram de responsabilidade dos levitas não estavam sendo executados.
Quando Neemias viu essa profanação, ardeu com justa indignação e jogou fora os pertences de Tobias e os móveis luxuosos que Eliasibe colocara ali para ele. Neemias estava indignado porque tal profanação da casa de Deus era uma afronta à santidade de Deus. Foi uma atitude radical para uma desobediência radical. Após, ordenou a purificação daquele espaço e colocou de volta os utensílios dedicados ao culto ao Senhor(cf Ne 13:9).
A coragem de Neemias ao rejeitar dessa maneira a autoridade do sumo sacerdote, e defender firmemente o que acreditava ser a vontade de Deus, não deixa de ser digna de louvor. Essa medida ousada e enérgica fez que o povo recobrasse o ânimo e voltasse a contribuir com mais amor e liberalidade: “Então, todo o Judá trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros”(Ne 13:12).
Eliasibe poderia ter entrado para a história com uma narrativa diferente, mas foi descrito como um sacerdote que fez prevalecer os interesses pessoais. O povo de Deus espera que os seus líderes sejam realmente íntegros, transparentes e comprometidos com os negócios do Reino.
Em nossos dias, os líderes do povo de Deus devem vigiar, para que interesses pessoais não se sobreponham aos interesses do Senhor. À semelhança de Neemias, jamais devem abusar da autoridade que os confiou o Senhor Jesus, mas ajam com toda sabedoria e prudência (Rm 12:8; 1Pe 5:1-4).
Não só havia acontecido uma utilização errada das câmaras do santuário - caso da ocupação de Tobias - como em muitas ocasiões as ofertas não haviam sido recebidas. Consequentemente, os levitas e até os cantores tinham sido obrigados a voltar ao campo e ganhar a vida na agricultura. Isso significa que, apesar das cuidadosas providências que haviam sido tomadas por Neemias há muito pouco tempo (12:44-47), os serviços do Templo haviam sido negligenciados. Os diversos deveres que eram de responsabilidade dos levitas não estavam sendo executados.
Quando Neemias viu essa profanação, ardeu com justa indignação e jogou fora os pertences de Tobias e os móveis luxuosos que Eliasibe colocara ali para ele. Neemias estava indignado porque tal profanação da casa de Deus era uma afronta à santidade de Deus. Foi uma atitude radical para uma desobediência radical. Após, ordenou a purificação daquele espaço e colocou de volta os utensílios dedicados ao culto ao Senhor(cf Ne 13:9).
A coragem de Neemias ao rejeitar dessa maneira a autoridade do sumo sacerdote, e defender firmemente o que acreditava ser a vontade de Deus, não deixa de ser digna de louvor. Essa medida ousada e enérgica fez que o povo recobrasse o ânimo e voltasse a contribuir com mais amor e liberalidade: “Então, todo o Judá trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros”(Ne 13:12).
Eliasibe poderia ter entrado para a história com uma narrativa diferente, mas foi descrito como um sacerdote que fez prevalecer os interesses pessoais. O povo de Deus espera que os seus líderes sejam realmente íntegros, transparentes e comprometidos com os negócios do Reino.
Em nossos dias, os líderes do povo de Deus devem vigiar, para que interesses pessoais não se sobreponham aos interesses do Senhor. À semelhança de Neemias, jamais devem abusar da autoridade que os confiou o Senhor Jesus, mas ajam com toda sabedoria e prudência (Rm 12:8; 1Pe 5:1-4).
Na obra do Senhor, o Ministro é considerado um mordomo, um despenseiro (1Co 4:1) da despensa do Senhor (o seu rebanho, os recursos financeiros destinados a Obra de Deus, etc). Especificamente, despenseiro é o guardião da propriedade alheia, administrador de bens que pertencem a outrem, mordomo, gerente ou superintendente de uma casa. O que se espera do despenseiro? Espera-se que seja rigorosamente leal e honesto por uma razão especial: terá acesso irrestrito aos bens e valores de seu Senhor. Essa responsabilidade de cuidar das propriedades de seu patrão não pode ser assumida sem que o despenseiro seja fiel. Aos bispos, Paulo enfatiza que sejam responsáveis e irreprováveis como despenseiros de Deus(Tt 1:7).
Por não receber auxílio financeiro do governo, as igrejas evangélicas precisam sustentar a si próprias financeiramente. Se por um lado a Constituição Federal do Brasil permite o culto de qualquer fé, por outro lado, deixa claro que o Estado é laico, ou seja, não se envolve em assuntos religiosos nem se deixa ser influenciado por eles. Portanto, não podemos esperar que o Estado nos permita cultuar e ao mesmo tempo preste subsídios financeiros aos templos.
Precisamos entender que sustentar financeiramente a igreja é uma das funções da própria igreja, por meio de seus congregados. Para esse fim, como organização, a igreja depende dos dízimos e ofertas para saldar seus compromissos e suas obrigações, principalmente cumprir a “Grande Comissão”(Mt 28:19) e o serviço social(Tg 1:27). Assim, a Igreja local, no desempenho de suas atividades, tem de se servir de recursos materiais, sem o que não tem como realizar as suas tarefas que, embora sejam espirituais, demandam o uso de recursos materiais, inclusive financeiros.
Lembremo-nos que, para ajudar os necessitados, Jesus, que tinha todo o poder, também se valeu de recursos financeiros, tanto que tinha uma bolsa para os pobres e contribuintes para a realização de sua obra (Lc 8:3). Não há como fugir da dimensão financeira no desenvolvimento da obra de Deus, sendo hipocrisia e mentira toda e qualquer afirmação no sentido contrário, ou seja, de que não há que se lidar com dinheiro no desempenho da atividade da Igreja.
Todavia, não se pode esquecer que, na administração dos recursos financeiros arrecadados, os líderes do povo de Deus têm de agir com fidelidade, lealdade, sinceridade, responsabilidade, honestidade e transparência (ler Tt 1:7). Os dízimos e ofertas não são para ser administrados de forma irresponsável, mas sempre levando em consideração que são contribuições dedicadas ao Senhor, que tem por objetivo o adimplemento das obrigações relacionadas ao culto (como, por exemplo, energia elétrica, aquisição de mobiliário e sua manutenção); aquisição de material para escola dominical e evangelização; assistência social, entre outros.
Os gestores do santuário devem sempre se lembrar desse detalhe. Se um objeto é dedicado ao Senhor, ele não deve ser alvo de má utilização, ou de utilização irresponsável, pois Deus há de cobrar contas da forma com que os recursos dos santos estão sendo utilizados.
Por não receber auxílio financeiro do governo, as igrejas evangélicas precisam sustentar a si próprias financeiramente. Se por um lado a Constituição Federal do Brasil permite o culto de qualquer fé, por outro lado, deixa claro que o Estado é laico, ou seja, não se envolve em assuntos religiosos nem se deixa ser influenciado por eles. Portanto, não podemos esperar que o Estado nos permita cultuar e ao mesmo tempo preste subsídios financeiros aos templos.
Precisamos entender que sustentar financeiramente a igreja é uma das funções da própria igreja, por meio de seus congregados. Para esse fim, como organização, a igreja depende dos dízimos e ofertas para saldar seus compromissos e suas obrigações, principalmente cumprir a “Grande Comissão”(Mt 28:19) e o serviço social(Tg 1:27). Assim, a Igreja local, no desempenho de suas atividades, tem de se servir de recursos materiais, sem o que não tem como realizar as suas tarefas que, embora sejam espirituais, demandam o uso de recursos materiais, inclusive financeiros.
Lembremo-nos que, para ajudar os necessitados, Jesus, que tinha todo o poder, também se valeu de recursos financeiros, tanto que tinha uma bolsa para os pobres e contribuintes para a realização de sua obra (Lc 8:3). Não há como fugir da dimensão financeira no desenvolvimento da obra de Deus, sendo hipocrisia e mentira toda e qualquer afirmação no sentido contrário, ou seja, de que não há que se lidar com dinheiro no desempenho da atividade da Igreja.
Todavia, não se pode esquecer que, na administração dos recursos financeiros arrecadados, os líderes do povo de Deus têm de agir com fidelidade, lealdade, sinceridade, responsabilidade, honestidade e transparência (ler Tt 1:7). Os dízimos e ofertas não são para ser administrados de forma irresponsável, mas sempre levando em consideração que são contribuições dedicadas ao Senhor, que tem por objetivo o adimplemento das obrigações relacionadas ao culto (como, por exemplo, energia elétrica, aquisição de mobiliário e sua manutenção); aquisição de material para escola dominical e evangelização; assistência social, entre outros.
Os gestores do santuário devem sempre se lembrar desse detalhe. Se um objeto é dedicado ao Senhor, ele não deve ser alvo de má utilização, ou de utilização irresponsável, pois Deus há de cobrar contas da forma com que os recursos dos santos estão sendo utilizados.
A função do mordomo, do administrador, do despenseiro, não é ser popular aos olhos dos homens, mas fiel aos olhos de Deus - “mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações” (1Ts 2:4). O apóstolo Paulo e seus companheiros não se consideravam donos da obra de Deus, mas simplesmente despenseiros (1Co 4:1).
Certa feita, Jesus contou a parábola do bom servo a quem ele deu uma séria incumbência: alimentar a todos de sua casa: “E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração (porção medida de semente ou comida)?” - Lc 12:42. “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento (alimento, nutrimento) a seu tempo?”(Mt 24:45). Em ambos os textos, Jesus alerta que o servo mau e infiel, achando que seu senhor iria demorar a voltar, começou a espancar os criados e criadas, a comer e beber e embriagar-se. Estes figuram servos que não cuidam das pessoas, não as amam, não as respeitam. Só se importam de cuidar de si mesmos; desprezam a distribuição adequada do alimento de Deus (Jesus, o evangelho, as riquezas da Palavra); apropriam-se, indevidamente, dos recursos financeiros destinados a Obra de Deus. Em suma, o exercício ministerial na casa de Deus é reprovável. Estes serão surpreendidos com a volta do Senhor que lhes punirá juntamente com os hipócritas e infiéis. Certamente, os que agem desta maneira irresponsável não serão reconhecidos pelos homens como ministros de Cristo nem despenseiros de Deus. “Tomemos, pois, o exemplo de Neemias. Ajamos com fidelidade e sabedoria em todas as coisas. E o nome de Cristo será exaltado em nossa vida”. Pense nisso!
Certa feita, Jesus contou a parábola do bom servo a quem ele deu uma séria incumbência: alimentar a todos de sua casa: “E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração (porção medida de semente ou comida)?” - Lc 12:42. “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento (alimento, nutrimento) a seu tempo?”(Mt 24:45). Em ambos os textos, Jesus alerta que o servo mau e infiel, achando que seu senhor iria demorar a voltar, começou a espancar os criados e criadas, a comer e beber e embriagar-se. Estes figuram servos que não cuidam das pessoas, não as amam, não as respeitam. Só se importam de cuidar de si mesmos; desprezam a distribuição adequada do alimento de Deus (Jesus, o evangelho, as riquezas da Palavra); apropriam-se, indevidamente, dos recursos financeiros destinados a Obra de Deus. Em suma, o exercício ministerial na casa de Deus é reprovável. Estes serão surpreendidos com a volta do Senhor que lhes punirá juntamente com os hipócritas e infiéis. Certamente, os que agem desta maneira irresponsável não serão reconhecidos pelos homens como ministros de Cristo nem despenseiros de Deus. “Tomemos, pois, o exemplo de Neemias. Ajamos com fidelidade e sabedoria em todas as coisas. E o nome de Cristo será exaltado em nossa vida”. Pense nisso!
Fonte: ebdweb
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