INTRODUÇÃO
Nesta Aula, trataremos da segunda visão que
Deus deu a Daniel sobre a ascensão e queda de dois impérios: Medo-Persa e Grego.
Estes impérios, tratados no capítulo 7, e representados pelo Urso (Dn 7:5) e
pelo Leopardo (Dn 7:6), ganham um sentido especial e particular no capítulo 8.
Aqui, eles são representados por dois outros animais, e com caraterísticas
especiais: o carneiro (Dn 8:3,4) e um bode (Dn 8:5-9), respectivamente. Ambos
eram animais poderosos, mas foram destruídos, porque ninguém prevalece contra o
cetro de Deus.
Os elementos históricos da profecia tiveram
seu cumprimento no passado, porém, algumas caraterísticas desses dois impérios
personificam o futuro de Israel e o que acontecerá no “tempo do fim"(Dn
8:19). Daniel ficou fraco e enfermo diante dos fatos futuros que haveriam de
vir. Essa visão prova que Deus é quem dirige a história. Ele tem em suas mãos
as rédeas da história do mundo.
I. A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE (Dn
8:3-5).
1. A visão do carneiro (Dn 8:3,4,20).
“Aquele carneiro que viste com duas
pontas são os reis da Média e da Pérsia” (Dn 8:20).
O texto de Daniel 8:20 é claro: o carneiro simboliza
o império Medo-Persa, representado por Dario e Ciro, respectivamente. Não mais
aquele “urso” faminto do capítulo 7:5; já enfraquecido, é agora representado ao
profeta Daniel como sendo um animal doméstico – carneiro -, em vez de uma fera
selvagem – o urso.
Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes, Daniel
descreve o carneiro de três maneiras distintas.
Em primeiro lugar, fala que ele tem dois chifres (Dn 8:3,20).
Essa é uma descrição do império Medo-Persa que se levantaria para conquistar a
Babilônia. Na mesma noite em que o rei Belsazar fazia uma festa e zombava dos vasos
do templo, a Babilônia caiu nas mãos dos medo-persas.
Em segundo lugar, fala que tal carneiro é irresistível (Dn
8:3,4). A união dos Medos e Persas em um só império criou um exército poderoso
que conquistou territórios para o oeste (Babilônia, Síria e Ásia Menor), ao norte
(Armênia) e ao sul (Egito e Etiópia). Nenhum exército existente naqueles tempos
tinha a força ou a capacidade necessária para deter o avanço dos Medo-Persas.
Em terceiro lugar, fala que o carneiro engrandeceu-se (Dn 8:4).
Nenhum exército naqueles dias podia resistir ou deter o avanço do reino medo-persa.
Isso levou esse reino a tornar-se opulento, poderoso e cheio de soberba. Por
isso, engrandeceu-se, e aí estava a gênese de sua futura queda.
2.
Os chifres do carneiro. “E
levantei os meus olhos e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual
tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a
outra; e a mais alta subiu por último” (Dn 8:3).
Daniel contempla na sua visão que o
audacioso carneiro tinha “duas pontas”, pontiagudas; mas, uma delas era mais
alta do que a outra. O chifre maior é uma descrição do poder prevalecente dos
persas na liderança do império. Na cronologia histórica, Ciro, o persa, tomou o
lugar de Dario, o medo. Eventos importantes aconteceram no período desses dois
reis até que o carneiro foi vencido, surgindo na visão de Daniel a figura de um
bode que ataca o carneiro e o vence.
Na
cultura persa, a figura do carneiro era muito popular.
Esse animal é sempre referido ao macho das ovelhas. Simboliza força e bravura
na defesa da sua família. Seus chifres são símbolos do poder de domínio e
autoridade do carneiro para defender seu rebanho. O símbolo mais importante dos
Medos-Persas era a cabeça de ouro de um carneiro que fazia parte da coroa real.
3.
A visão do bode (Dn 8:5-8). “E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre
toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha uma ponta notável
entre os olhos” (Dn 8:5).
O profeta Daniel, em sua grande visão deixa
um pouco de lado o carneiro (império medo-persa) e agora dá destaque outro
animal – o bode. O bode é uma descrição profética acerca do império
Greco-Macedônio. No capítulo 7:6, ele é representado pelo “leopardo”. Agora, em
Daniel 8:4 ele é representado pelo “bode voador”. Em sentido profundo da
exegese, o bode representava o poderoso exército Greco-Macedônico comandado por
Alexandre Magno, enquanto que a “ponta notável entre os olhos” representava o
próprio Alexandre – “mas o bode peludo é o rei da Grécia; o
chifre grande entre os olhos é o primeiro rei”
(Dn 8:21). Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes, Daniel elenca quatro
fatos a seu respeito:
Em
primeiro lugar,
fala da rapidez de suas conquistas (Dn 8:5,21). As
conquistas de Alexandre foram extensas e rápidas. Em apenas treze anos
Alexandre conquistou todo o mundo conhecido de sua época.
Em
segundo lugar,
Daniel fala do poder desse líder (Dn 8:5). Alexandre é
descrito como o chifre notável. Foi um líder forte, ousado e guerreiro. Era um
homem irresistível, um líder carismático, com punho de aço.
Em
terceiro lugar, Daniel
fala dos triunfos de Alexandre sobre o império Medo-Persa (Dn 8:6,7). O
poderio e a força de Alexandre são descritos na maneira como enfrentou o carneiro:
(a) fere-o; (b) quebra seus dois chifres; (c) derruba-o na terra; e (d)
pisoteia-o.
Em quarto
lugar,
Daniel fala do engrandecimento e queda de Alexandre e seu reino - “E o bode se engrandeceu em grande maneira;
mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no
seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu” (Dn 8:8). “O
engrandecimento de um império é ao mesmo tempo prelúdio de sua queda e
decadência. Quanto mais se aproxima do auge de seu poder, tanto mais perto está
também de seu fim". A Grécia não foi uma exceção.
Daniel
8:8 profetiza a morte inesperada de Alexandre Magno na Babilônia, em 323 a.C,
exatamente quando ele queria reconstruir a cidade da Babilônia, contra a
palavra profética de que a cidade jamais seria reconstruída.
Após
a morte de Alexandre e a
divisão de seu reino entre quatro generais (Dn 8:22), o grande império grego
desintegrou-se e enfraqueceu-se. A profecia acerca de Alexandre cumpriu-se
literalmente, duzentos anos depois da profecia dada a Daniel.
II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8:9)
1. A visão da ponta pequena. “E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a
qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa”.
Daniel passa a falar sobre um pequeno chifre,
diferente daquele descrito no capítulo 7. Esse é apenas um protótipo daquele.
Vejamos como ele é descrito, segundo o comentário do Rev. Hernandes Dias Lopes:
Em
primeiro lugar, Daniel fala sobre sua procedência (Dn 8:8,9,22).
O pequeno chifre do capítulo 8 não deve ser confundido com o pequeno chifre do
capítulo 7:8. A origem do 7:8 é o quarto império (o império romano). A origem do 8:9 é o bode, o terceiro império - o império grego.
O
pequeno chifre do capítulo 8
é um personagem futuro e profético para Daniel, mas para nós, um personagem
do passado; enquanto o pequeno chifre do
capítulo 7:8 é um personagem escatológico para Daniel e para nós.
O
pequeno chifre de Daniel 8:9 é o principal precursor do Anticristo escatológico. Principal
porque muitos anticristos precursores do Anticristo escatológico já passaram
pelo mundo (1João 2:18), mas nenhum reuniu em si tantas características como
esse de Daniel 8:9.
Esse
pequeno chifre do capítulo 8 é o rei selêucida Antíoco IV,
chamado de Antíoco Epifânio, que reinou na Síria entre 175 a 163 a.C.
Em
segundo lugar, Daniel
fala sobre sua megalomania (Dn 8:11,25). Em seu coração ele se engrandeceu.
Antíoco declarou ser deus. Mandou cunhar moedas que de um lado tinham sua
efígie e do outro as palavras: "Do
rei Antíoco, o deus tornado visível que traz a vitória”.
Em
terceiro lugar, Daniel fala sobre sua truculência (Dn 8:9,10).
Alguns imperadores romanos identificaram-se com o Anticristo escatológico, tais
como Nero e Domiciano, por exigirem adoração de seus súditos. Hitler foi identificado com ele por sua
feroz perseguição aos judeus. Outros governadores antigos e contemporâneos por
perseguirem os cristãos como nos regimes totalitários e comunistas. Mas ninguém
se assemelhou tanto ao Anticristo escatológico como Antíoco Epifânio.
Esse
rei selêucida foi
um feroz perseguidor dos judeus (Dn 8:24). Porque os fiéis judeus não se
prostravam diante dos ídolos foram duramente perseguidos por ele. Calcula-se
que cem mil judeus foram mortos por ele. O Anticristo escatológico também será
implacável em sua perseguição aos cristãos e aos judeus no período da Grande
Tribulação que virá – “E foi-lhe
concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da
besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem
da besta” (Ap 13:15).
Em
quarto lugar, Daniel fala acerca de sua blasfêmia (Dn 8:23-25).
Ele será um usurpador. Como o Anticristo quererá usurpar o lugar de Cristo,
Antíoco também foi um usurpador. No seu tempo, a Palestina pertencia ao Egito
dos ptolomeus, mas ele, astuciosamente, aproveitou-se da divergência entre os
judeus que estavam divididos em dois partidos, e levou-os a se aliarem a ele,
rompendo com o Egito (Dn 8:23-25). Quando os judeus se aliaram a ele, logo os
explorou e os perseguiu cruelmente até à morte.
2.
A ultrajante atividade desse rei contra Israel (Dn 8:10,11). “E se engrandeceu até ao exército dos céus;
e a alguns do exército e das estrelas deitou por terra e os pisou. E se
engrandeceu até ao príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo
sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra”.
Segundo o Rev. Hernandes Dias Lopes, Antíoco Epifânio fez cessar os
sacrifícios na Casa de Deus e profanou o templo. Em 169 a.C, ele saqueou o
templo e proibiu os sacrifícios, à semelhança do que vai acontecer com o Anticristo
escatológico (cf. 2Ts 2:4; Ap 13:6).
Por ordem de Antíoco, o templo foi profanado
da maneira mais vil, indecente e imoral. O santuário de Jerusalém foi chamado
de “TEMPLO DE JÚPITER OLÍMPICO”. Ele
profanou o templo quando colocou a própria imagem no lugar santíssimo e mandou
matar sobre o altar um porco e borrifar o sangue e o excremento pelo santuário,
obrigando os judeus a comerem a carne do porco, dentro do templo, sob ameaça de
morte. Mandou ainda edificar altares e templos dedicados aos ídolos,
sacrificando em seus altares porcos e reses imundas.
O livro de Macabeus descreve a soberba e a
perversidade de Antíoco na profanação do templo de Jerusalém:
“E
entrou cheio de soberba no santuário, e tomou o altar de ouro, e o candeeiro
dos lumes, e todos os seus vasos, e a mesa da propiciação, com as bacias, e os
copos, e os grais de ouro, e o véu, e as coroas, e o ornamento de ouro, que
estava na fachada do templo: e quebrou tudo [...] E fez grande matança de
homens, e falou com grande soberba”.
Dessa forma, esse rei tornou-se o maior
protótipo do Anticristo que virá (Dn 9:27; Ap 13:5; 2Ts 2:3,4). Ele blasfemou
contra Deus, contra o culto e contra o povo de Deus.
3.
A purificação do santuário (Dn 8:14). “E ele me disse: Até duas mil e trezentas
tardes e manhãs; e o santuário será purificado”.
O tempo de sofrimento de Israel é revelado a
Daniel com linguagem especial ao estabelecer um tempo de "2.300 tardes e
manhãs" que literalmente, referem-se às atrocidades de Antíoco Epifânio
num período de 171 a 165 a.C. Em Dn 8:14 o Senhor revela que depois daquele
período de sofrimento, Ele haveria de purificar o santuário. Essa promessa
implica na limpeza da profanação imposta por esse líder cruel contra a Casa de
Deus. Os judeus até hoje fazem a celebração da purificação ou dedicação, ou
seja, a Festa de Hannakah, que
lembra a festa da purificação. Jesus esteve durante esta festa, em Jerusalém –
“E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno” (João 10:22).
Existe um segmento religioso, bastante
conhecido, que interpreta este texto de Daniel 8:14 de forma equivocada. Os
líderes e seguidores deste segmento religioso, dizem que esses 2.300 dias são 2.300
anos proféticos; e dizem que essa contagem teve início no ano 457 a.C. Segundo
eles, Jesus em vez de vir à terra no final desses anos, entrou em 22 de outubro
de 1844 no lugar santíssimo do santuário celestial – para levar a efeito a obra
final da redenção (cic). Esse ensino é também conhecido como a redenção
incompleta.
Refutamos veemente este ensino desse
segmento religioso. Em primeiro lugar, porque a Bíblia ensina claramente que na
sua ascensão, o Senhor Jesus entrou diretamente na presença do Pai, no Santo
dos Santos (At 7:55; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1). Em segundo lugar, porque Jesus
é apresentado na Bíblia, até o período atual, como Sacerdote (Hb 4:14,15; 8:1)
e Advogado (Rm 8:34; Hb 7:25; 1João 2:1), e não como juiz. Quanto à redenção, a Bíblia declara que ela
foi completa e acabada na cruz, de uma vez por todas (João 19:30; Hb 1:3;
9:11,12; 10:12-14). Outrossim, a data de início da contagem dos 2.300 dias é
445 a.C (baseado em Dan 9:25, quando Artaxerxes estava no 20º ano do seu
reinado), e não 457 a.C., como afirmam os adeptos desse segmento religioso.
Virá ainda o Dia em que o Senhor julgará a todos (Rm 2:16).
III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO DO
ANTICRISTO
1. Antíoco Epifânio. Antíoco
IV Epífânio (que significa: "que se manifesta com esplendor") foi um
rei da Dinastia Selêucida que governou a Síria entre 175 e 164 a.C. Este
déspota foi o maior protótipo do Anticristo. Este imporá uma única religião em
seu reino e perseguirá e matará os que não se conformarem a ele (Ap 13:12,15).
Antíoco Epifânio fez a mesma coisa em seu reino. A posse do Livro Sagrado, o
Antigo Testamento, e a observância da lei de Deus eram punidas com a morte.
Muitos judeus foram mortos por se manterem fiéis a Deus.
O Anticristo se levantará em tempo de grande
apostasia. Como a apostasia do período do fim abrirá a porta para o Anticristo
(2Ts 2.3,4), também muitos judeus, à época do rei Antíoco Epifânio, haviam se
afastado da lei de Deus e adotado costumes dos gentios (Dn 8:12,23). Deus
castigou Israel por causa de seus pecados. Quando no fim dos tempos a
humanidade estiver suficientemente corrompida, ela estará pronta para receber o
Anticristo.
2.
Daniel descreve derrota do protótipo do Anticristo (Dn 8:25).
“E, pelo seu entendimento, também fará
prosperar o engano na sua mão; e, no seu coração, se engrandecerá, e, por causa
da tranquilidade, destruirá muitos, e se levantará contra o príncipe dos príncipes,
mas, sem mão, será quebrado”.
Antíoco Epifânio foi derrotado sem o auxílio
de mãos humanas. Ele foi morto não em combate, mas por uma súbita doença, em
Elimaida, na Pérsia. O segundo livro de Macabeus diz que sua morte foi das mais
horrorosas. A queda do Anticristo será assim também. Não será morto num combate
humano, mas pela manifestação da vinda de Cristo (2Ts 2:8; Ap 19:20).
3.
O tempo do fim (Dn 8:17). “E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí
sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão
se realizará no fim do tempo”.
O anjo Gabriel diz a Daniel que esta visão
se cumprirá somente no “tempo do fim”.
Este “tempo do fim”, aqui, refere-se
a septuagésima semana profética, descrita em Daniel 9:24-27, com especial referência
à metade dela, na parte final, que, no Apocalipse, é chamada “A Grande Tribulação”. No Novo
Testamento, a expressão “os últimos dias”, em At 2:17; 2Tm 3:1; Hb 1:1, é
equivalente, no grego, ao “tempo de fim”, e, o sentido geral, é mais amplo que
em Daniel, pois é aplicado à época da Igreja, à época do Espírito Santo em sua
plenitude.
4. Encerramento
da visão (Dn 8:27). “E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns
dias; então, levantei-me e tratei do negócio do rei; e espantei-me acerca da
visão, e não havia quem a entendesse”.
Ao ver todas as coisas terríveis que viriam
sobre a sua nação e tudo o que aconteceria com o seu povo, Daniel adoeceu por
alguns dias. Ele tinha quase 90 anos de idade. Naturalmente, toda aquela visão
requereu dele, um estado de êxtase espiritual que, quando voltou ao normal, não
tinha forças para ficar em pé. O mesmo aconteceu com João, na Ilha de Patmos. Entretanto,
após um tempo, levantou-se novamente e foi tratar dos negócios do rei. A
situação que contemplou certamente causou grande pesar, mas não derrubou a sua
fé, nem o seu testemunho ou sequer impediu que continuasse o seu serviço.
Hoje, a situação do mundo, de Israel e dos
“crentes” realmente não são motivos de riso, mas à semelhança de Daniel, não devemos
nos abater; precisamos continuar cuidando dos negócios do nosso Rei e
Senhor, Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
Deus mostrou a Daniel que as rédeas da
história não estão nas mãos dos poderosos deste mundo, mas nas mãos daquele que
está assentado no alto e sublime trono. A história do mundo faz parte dos desígnios
do Deus Todo Poderoso, e o futuro da humanidade e dos reinos deste mundo estão
sob o Seus Onipresente olhar. Toda honra e louvor sejam dada ao Seu glorioso e
bendito nome!
Fonte: ebdweb
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