Visão Mundial vai contratar cristãos gays “casados”: A Ideologia Gay em Missões e Igrejas
Visão Mundial vai contratar cristãos gays “casados”
Julio Severo
A
Visão Mundial, proeminente organização de assistência aos pobres, disse
na segunda-feira que vai contratar cristãos envolvidos em “casamento”
homossexual, uma dramática mudança de política numa das questões morais
mais divisivas que estão defrontando as igrejas evangélicas dos EUA.
Richard
Stearns, presidente da Visão Mundial nos EUA, disse que sua organização
está mudando suas políticas de emprego com relação a indivíduos num
estilo de vida homossexual.
No
passado, a Visão Mundial (VM) exigia que seus 1.100 empregados
obedecessem a uma política que requeria fidelidade dentro do casamento e
abstinência fora do casamento, e só reconhecia o casamento entre um
homem e uma mulher. Contudo, agora a VM está permitindo a contratação de
cristãos gays em “casamentos” homossexuais legais.
A nova política da Visão Mundial foi revelada pela primeira vez na revista liberal Christianity Today (Cristianismo Hoje).
Em
resumo: a Visão Mundial espera esquivar-se da divisão que atualmente
está “despedaçando as igrejas americanas” por causa dos relacionamentos
homossexuais ao solidificar sua antiga filosofia de organização
para-eclesiástica: deixar para as igrejas as questões teológicas, e
focar em vez disso na união dos cristãos em torno do serviço aos pobres.
Filosofia da VM: Por amor dos pobres, cristãos homossexuais e não homossexuais deveriam se unir.
Com
sede no estado de Washington e iniciada por evangélicos, a Visão
Mundial agora tem um orçamento internacional de aproximadamente 1 bilhão
de dólares e conduz projetos de assistência de emergência e
desenvolvimento econômico no mundo inteiro. No ano passado, a Visão
Mundial registrou ter recebido 18 por cento de seu financiamento anual
do governo americano, que requer que todas as organizações que recebem
financiamento federal extingam todas as restrições de emprego para gays e
lésbicas.
Stearns
sentiu que a nova política de sua organização não representa apoio ao
“casamento” homossexual. Ele disse: “Quero deixar claro que não estamos
apoiando o casamento de mesmo sexo, mas escolhemos deixar essa questão
para a autoridade das igrejas locais.” Assim se uma igreja esquerdista
local escolhe enviar um homossexual para trabalhar na Visão Mundial, não
há problema nenhum para a VM.
A
VM requer que os empregados afirmem, por meio da declaração de fé da
organização ou do Credo Apostólico, que eles seguem Cristo. Stearns
disse que a VM continuará a seguir essa política, de modo que será
suficiente que os empregados gays permaneçam fiéis a essa declaração de
fé. A VM diz que emprega pessoas de muitas denominações protestantes com
diferentes opiniões sobre a homossexualidade.
O
quadro de funcionários da VM vem de mais de 50 denominações cristãs,
algumas das quais permitem o “casamento” homossexual dentro da igreja,
inclusive a Igreja Unida de Cristo, a Igreja Episcopal, a Igreja
Evangélica Luterana da América e a Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA).
Stearns citou a natureza multi-denominacional dos empregados da VM como
motivo para a mudança.
Num comunicado à imprensa, Franklin Graham, presidente da Associação Evangelística Billy Graham, declarou:
Fiquei
chocado hoje de saber da decisão da Visão Mundial de contratar
empregados envolvidos em “casamento” homossexual. A Bíblia é clara que o
casamento é entre um homem e uma mulher.
Meu
querido amigo, Bob Pierce, fundador da Visão Mundial e do Samaritan’s
Purse, ficaria de coração partido. Ele era um evangelista que cria na
Palavra inspirada de Deus.
A
Visão Mundial afirma que sua decisão tem como base unificar a igreja —
que considero ofensivo — como se apoiar o pecado e a conduta iníqua
pudesse unir a igreja.
Do
Antigo Testamento ao Novo Testamento, a Bíblia sistematicamente ensina
que o casamento é entre um homem e uma mulher e qualquer outro
relacionamento de casamento é pecado.
Ao
que tudo indica, a Visão Mundial dos EUA não está sozinha em seu
envolvimento em polêmicas. O diretor da Visão Mundial no Brasil,
Ariovaldo Ramos, esteve envolvido na polêmica de ter louvado Hugo Chavez
e seu “serviço” aos pobres. Ariovaldo também lamentou publicamente a
morte do ditador marxista.
Tudo por amor aos pobres.
Com informações do The Washington Post, The Huffington Post, Associação Evangelística Billy Graham e Christianity Today.
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