“Assim, também vós, como
desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja”
(1Co 14:23)
INTRODUÇÃO
Os
Dons Espirituais são recursos indispensáveis para o Corpo de Cristo. Eles
contribuem sobremaneira para a expansão e edificação da Igreja. São sempre
concedidos aos crentes visando um propósito específico. Qual é este propósito?
A edificação de todos os membros do Corpo. Infelizmente, alguns fazem um uso
errado dos Dons. Usam-nos para alcançar interesses pessoais. Em vez de
glorificar o nome do Senhor, utilizam-se dos Dons a fim de galgar posições
eclesiásticas. Muitos não estão mais sendo usados pelo Espírito Santo, mas
estão tentando usar o Espírito. Eles estão enganando a si próprios. O Senhor
conhece nossos corações e as nossas intenções. Haverá um dia que teremos que
prestar contas ao Senhor a respeito do uso dos nossos dons e talentos. Neste
dia muitos ouvirão do próprio Senhor a quem tentaram enganar: “... Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniquidade” (Mt 7:23). Isso é muito sério, amado irmão!
I. OS DONS NÃO SÃO PARA ELITIZAR O CRENTE
1.
A igreja coríntia. Ao visitar a igreja de Cristo em
Corintos, Paulo relatou que ali havia a manifestação de muitos Dons Espirituais
(1Co 1:7). Corinto era uma cidade
cosmopolita, marcada pela idolatria, paganismo e imoralidade. Ser um crente
fiel naquela cidade não era fácil. Logo, Deus concedeu muitos dons do Espírito
Santo àqueles irmãos a fim de que tivessem condições de lutar contra a
idolatria, a imoralidade e permanecessem em santidade. Todavia, a igreja de
Corinto estava longe de ser uma igreja espiritual. O pecado havia adentrado
ali. Paulo chama os irmãos de Corinto de carnais e meninos (1Co 3:1). Fica
então a pergunta: O que torna o crente espiritual? Os Dons?. Podemos
aprender, por intermédio dos irmãos de Corinto, que não. Quem tem poder para
santificar os crentes é o Espírito Santo.
2.
Uma igreja de muitos Dons, mas carnal - “E eu, irmãos
não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas
em Cristo”(1Co 3:1). Paulo
nos conta que a igreja de Corinto usufruía todos os Dons Espirituais. Ainda
assim, essa é a única igreja que o apóstolo chama de “carnal, como crianças em Cristo” (1Co 3:1).
Quando Paulo inicia a carta de
1Corintios, reconhece, no capítulo primeiro, que Deus
havia abençoado a igreja com toda sorte de bênçãos espirituais, de Dons
Espirituais, ao ponto de “não lhes faltar
dom nenhum”. Corinto era uma igreja carismática no sentido bíblico da
Palavra, ou seja, tinha os “carismas” do Espírito de Deus, os Dons, através dos
quais desenvolvia seu serviço prestando culto a Deus e cumprindo a sua missão
neste mundo.
Mas, Satanás
sempre trabalha para que o povo de Deus não triunfe em união, na unidade de
seus membros, na oração, na vigilância, no exercício da pregação do evangelho,
em fim, ele sempre artimanha para que a igreja perca o caráter de Cristo e se
desvie dos padrões de conduta condizente com a lei moral e espiritual de Deus.
Foi o que aconteceu com a igreja de Corinto, que com menos de três anos de fundada começou a desviar-se dos padrões de
conduta e de doutrina que o apóstolo havia estabelecido por ocasião de sua fundação.
A igreja tinha carisma, mas não caráter. Tinham dons, mas não piedade. Era uma
igreja que vivia em êxtase, mas não tinha um testemunho consistente. Tinha uma
liturgia extremamente viva, pentecostal, mas a igreja não tinha a prática do
evangelho. Faltava amor entre os crentes e santidade aos olhos de Deus. Era uma
igreja de excessos, onde faltava ordem e decência.
Alguém,
de forma sucinta, descreveu a situação daquela igreja da seguinte maneira: ”A
igreja estava no mundo, como deveria estar, mas o mundo estava na igreja, como
não deveria estar”. Esta é situação comum em muitas igrejas de hoje,
infelizmente.
A
seguir, mostramos alguns problemas que demonstram o quanto essa igreja era
carnal:
a) Problemas de unidade
(1Co 1:10 – 4:21). Paulo soube que havia divisões na igreja, que estava
dividida em 4 grupos. Grupos que se formaram em torno de personalidades, de pessoas
que tinham tido uma participação no passado recente da igreja, como o próprio
Paulo e Apolo (1Co 3:4). Havia até um grupo que talvez fosse o mais perigoso
deles que era o “Grupo de Cristo” - “...
e eu, de Cristo” – 1Co 1:12. Eles diziam que não eram seguidores de homem
algum e sim de Cristo. Era como se dissessem: não queremos estar debaixo da
orientação ou da instrução e autoridade de qualquer homem porque recebemos tudo
diretamente de Cristo. Alguns estudiosos têm identificado este grupo como o “grupinho
dos espirituais” que falavam em línguas e gloriavam-se por terem experiências
extraordinárias; que não aceitavam a autoridade de Paulo na igreja, e outras
coisas mais.
b) Problemas morais e disciplinares
(1Co 5:1 – 6:20).
- Relação incestuosa (1Co
5:1). Um homem vivia com sua madrasta e que era
do conhecimento de todos, como se vê nas palavras de Paulo: “Geralmente se ouve que há entre vós
imoralidade...” (1Co 5:1). O que mais incomodava o apóstolo Paulo era a
falta de uma atitude firme por parte da igreja com relação àquela pessoa. Ou
seja, a igreja deveria constatar que conduta
moral e espiritualidade são duas coisas que andam juntas. Temos de ter as
duas coisas; e quando temos uma e não a outra, ou a espiritualidade é falsa ou
a moralidade é falsa. Mas a genuína espiritualidade exige uma conduta de acordo
com as verdades do evangelho.
- Problema de litígio
(1C0 6:1-6). Havia um irmão que estava processando outro
num tribunal secular. Aqueles irmãos não chegaram a um acordo, e talvez por
questão de terra ou talvez de dinheiro e negócios, este irmão estava em litígio
com outro. Por isso estava processando-o no tribunal da cidade. Com esta
atitude estava expondo o Evangelho à vergonha diante dos ímpios (1C 6:6).
-
Prostituição religiosa. Havia um grupo que estava
voltando à prática da prostituição religiosa (1Co 6:18-19), o que era comum na
cidade de Corinto. Isso era praticado nos templos onde se cultuava a deusa
Afrodite.
c) Problemas com casamento e divórcio
(1Co 7). Devido ao fato de a prostituição e a imoralidade serem
comuns, os casamentos em Corinto estavam sendo destruídos, e os cristãos não
estavam certos de como deveriam reagir. Paulo deu respostas diretas e práticas.
Com base nestas demonstrações de
carnalidade da igreja de Corinto, a despeito de possuir todos os dons listados
por Paulo, nos conscientizamos de que “as manifestações espirituais na igreja
local não são propriamente indicadoras de seriedade, espiritualidade e
santidade”. Uma igreja onde predomina estes tipos de pecado, “nem de longe pode
ser chamada de espiritual, e sim de carnal”.
3.
Dom não é sinal de superioridade espiritual. O
culto tem três aspectos: Deus é adorado, o povo de Deus é edificado e os
incrédulos são convencidos de seus pecados. Se formos à igreja para adorar com
o propósito de demonstrarmos a nossa espiritualidade, estaremos laborando em
erro. O culto é para a edificação e não para exibição. Mas a igreja de Corinto
estava transformando o culto num palco de exibição em vez de um canal para
edificação. Ela tinha todos
os Dons (1Co 1:7), não lhe faltava Dom algum, porém, ela tentou colocar o Dom
de “Variedade de Línguas” como o Dom mais importante, como um símbolo de status espiritual. (1)
É importante ressaltar que os Dons
espirituais não são aferidores de espiritualidade.
Você não mede a espiritualidade de uma igreja pela presença dos Dons
espirituais nela. Se você fosse medir o grau de espiritualidade de uma igreja
pelos Dons, a igreja de Corinto seria campeã de espiritualidade, pois tinha
todos os Dons; mas a realidade dessa igreja era outra: era uma igreja carnal
(1Co 3:1).
Alguns cristãos em Corinto haviam recebido o Dom Espiritual de Línguas.
Em vez de usar este Dom para engrandecer a Deus e edificar outros cristãos,
empregavam-no para se exibirem. Levantavam-se durante os cultos, falavam em
línguas que ninguém entendia e esperavam que os outros ficassem impressionados
com sua proficiência linguística. Exaltavam os Dons de sinais acima de outros Dons
e afirmavam que quem possuía o Dom de línguas era espiritualmente superior aos
outros irmãos. Essa atitude gerou orgulho e inveja e levou outros
membros da congregação a sentirem-se inferiores e sem valor. Paulo julgou
necessário, portanto, corrigir as atitudes equivocadas e estabelecer mecanismos
de controles para o exercício dos Dons, especialmente de línguas e profecia.
Os
tempos mudaram, mas os mesmos erros do passado ainda estão sendo repetidos nas
igrejas contemporâneas. Muitos acham que os portadores de
Dons Espirituais são crentes superiores aos demais, que têm um nível maior de
espiritualidade e que, em razão disto, desfrutam de uma posição diferenciada no
meio da comunidade. Este pensamento, inclusive, tem feito com que muitos
crentes andem à procura destes irmãos a fim de que obtenham curas divinas,
maravilhas, sinais ou profecias, num comportamento totalmente contrário ao que
determina a Palavra de Deus, que ensina que os sinais seguem os crentes e não
os crentes correm atrás de sinais (Mc 16:17,20). Os Dons do Espírito Santo são
concedidos pela graça de Deus, pela sua bondade e misericórdia, apesar dos
nossos deméritos.
II. EDIFICANDO A SI MESMO E AOS OUTROS
Deus
concede Dons, primeiramente para a edificação, consolação e exortação da
igreja, e também para o enriquecimento da vida espiritual de seu portador(1Co
14:1-4).
1.
Edificando a si mesmo. “O
que fala língua estranha edifica-se a si
mesmo...” (1Co 14:4). Aqui, Paulo nos leva a entender que o Dom de
Língua não visa à edificação da igreja, mas a própria intimidade com Deus da
pessoa detentora deste Dom. Seu propósito não é a edificação da igreja, mas a
auto-edificação. É por essa razão somente que este Dom é inferior aos demais
Dons. Todos os outros Dons alistados na Bíblia são Dons para edificação da Igreja;
o Dom de Língua é único concedido para edificação própria do usuário.
O contexto indica que o apóstolo não
defende o uso desse Dom para auto-edificação. Pelo contrário,
refuta qualquer forma de uso do Dom na igreja que não resulte na edificação dos
outros. O amor pensa nos outros, e
não em si mesmo. Se for usado em amor, o Dom de Línguas beneficiará os outros,
e não apenas o indivíduo que fala.
Portanto,
a pessoa que ora em “língua estranha” para a sua edificação pessoal deve
fazê-lo entre si mesma e Deus, não devendo fazê-lo em voz alta durante o culto
público, porque, embora esteja se fortalecendo, ela não fortalece a mais
ninguém.
2.
Edificando os outros, até mesmo o não crente. Paulo
preocupava-se sobremaneira com a edificação de todos os que estão na igreja no
momento do culto. No Novo Testamento não há uma pessoa que mais estimulou a
igreja a buscar os Dons Espirituais como o apóstolo Paulo. Todavia, prezava
pela devida ordem no culto. Os Dons Espirituais têm como objetivo precípuo a
edificação da igreja.
Paulo
não despreza o Dom de Línguas; sabia que ele é uma dádiva do Espírito Santo e
jamais rejeitaria algo proveniente do Espírito. Quando diz em 1Corintios 14:5 -
“E eu quero que todos vós faleis línguas
estranhas” -, ele renuncia
a qualquer intenção egoísta de limitar o Dom apenas a si mesmo e a um pequeno
grupo de favorecidos. Seu desejo é semelhante àquele expressado por Moisés: “Tomara
todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito”(Nm
11:29b). Porém, ao fazer essa afirmação Paulo sabia que não era da vontade de
Deus que todos os cristãos tivessem um mesmo Dom(cf 1Co 12:29-30). Ele preferia
que os corintos profetizassem, pois, ao fazê-lo, edificariam uns aos outros,
enquanto que se falassem em línguas sem interpretação seus ouvintes não
entenderiam e, portanto, não seriam beneficiados. Paulo prefere a edificação
à exibição. Se alguém fala em outra língua, deve orar para que a possa
interpretar, ou para que alguém a possa interpretar (cf 1Co 14:13).
Na
igreja de Corinto, se não houvesse interprete, o irmão devia permanecer calado
na igreja. Podia ficar em seu lugar e falar silenciosamente em outra língua
consigo mesmo e com Deus, mas não tinha permissão de se expressar em público(cf
1Co 14:28). Essa exortação deve ser bastante usual para os nossos dias, em
nossas igrejas!
III. EDIFICAR TODO O CORPO DE CRISTO
Os
Dons Espirituais não foram dados à Igreja para projeção humana nem como
aferidor para medir o grau da espiritualidade de uma pessoa. Os Dons foram
dados para a edificação do Corpo de Cristo. Pelo exercício dos Dons a Igreja
cresce de forma saudável. Assim, os Dons são importantíssimos e vitais para a
Igreja. Eles são os recursos que o próprio Espírito Santo concedeu à Igreja par
a que ela pudesse ter um crescimento saudável e também suprir as necessidades
dos seus membros.
1.
Os Dons na Igreja. O apóstolo Paulo nos induz a entender
que quando os Dons são utilizados com amor, todo a igreja é edificada. Todos
nós sabemos da influência destacada que o amor tem em termos de um
desenvolvimento emocional sadio das crianças. Se isto é válido para a família
humana, quanto mais será para a família de Deus! Esta é a razão da inclusão de
1Coríntios 13 entre os capítulos 12 e 14, que tratam dos Dons Espirituais.
Os
Dons do Espírito são dados todos para o serviço,
para a edificação do Corpo de Cristo, mas eles devem ser exercidos em amor,
para que produzam o resultado desejado, isto porque sem o amor todos os Dons
são sem valor, não importa quão espetaculares sejam (1Co 13:1-3). Desta forma,
o amor é o "caminho sobremodo excelente", mais valioso até que
os Dons mais elevados (1Co 12:31).
2.
Os sábios arquitetos do Corpo de Cristo. “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós
sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus
eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja
cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto,
o qual é Jesus Cristo” (1Co 3:9-11).
A Igreja é o “Edifício de Deus”. Todos os servos de Deus
são companheiros de trabalho nesse “Edifício”,
ou melhor, todos os servos de Deus são colaboradores que pertencem a Deus e
trabalham uns com os outros para o bem do Edifício de Deus, que é a Igreja.
Paulo descreve
sua participação no início da congregação em Corinto: “pus eu, como sábio arquiteto, o
fundamento”. Ele diz que foi a Corinto para pregar Cristo e este
crucificado. Uma igreja se formou nessa cidade como resultado da conversão de
muitos cidadãos, por intermédio da sua pregação. Na sequência, Paulo
acrescenta: “E outro edifica sobre ele”. Trata-se, sem dúvida, de uma
referência a outros mestres que visitaram Corinto subsequentemente e
construíram sobre o alicerce que já havia sido lançado naquele local. Contudo,
o apóstolo adverte: “mas veja cada um como edifica sobre ele”.
O exercício do ministério de ensino na
igreja local é algo extremamente sério! Alguns mestres haviam passado pela
igreja de Corinto ensinando doutrinas divisivas e princípios contrários à
Palavra de Deus. O fundamento da Igreja
é Jesus Cristo (At 4:11; Ef 2:20; 1Pe 2:6). Ele é a Pedra sobre a qual a
Igreja está edificada (Mt 16:18). A Igreja não poderia ser edificada sobre
Pedro nem sobre Paulo, porque tanto Pedro quanto Paulo eram efêmeros. Eles
passaram, mas Cristo permanece para sempre. Portanto, qualquer que edificar
sobre Este fundamento deve ter muito cuidado. O fundamento pode ser forte, mas
vários materiais podem ser escolhidos no processo de edificação.
Hoje, nós estamos vendo
igrejas embriagadas pelo sucesso, pelos resultados. Elas querem quantidade a
qualquer custo. Para encher os templos, os pregadores mudam a mensagem e
oferecem um evangelho sem exigências. A riqueza do Evangelho é sonegada e
também substituída pelas novidades do mercado da fé. As pessoas gostam de
espetáculo e gostam de novidades. Elas não têm discernimento para identificar
os perigos e os riscos das heresias que entram disfarçadamente dentro das
igrejas. É nesse contexto que Paulo mostra que a igreja precisa construir e se
edificar, mas com qualidade. Deus não está interessado apenas em número, ele
quer vida.
3.
Despenseiros dos Dons. Nós somos "despenseiros da
multiforme graça de Deus", e recebemos a ordem para sermos "bons
despenseiros". Diz o apóstolo Pedro: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4:10). Aqui, o apóstolo
exorta a igreja sobre como o Dom de Deus deve ser administrado. Na verdade, ele
destaca o uso altruísta dos Dons de Deus a serviço de outras pessoas; mais
prioritariamente de toda a Igreja. Nesta mesma linha de exortação, o apóstolo
Paulo diz: "Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a
utilidade de todos" (1Co 12:7, BJ). Dessa forma, os despenseiros de Deus
- ministros ou membros da igreja -, precisam ter muito cuidado no uso dos dons
concedidos pelo Senhor para provisão, alimentação espiritual e edificação.
Portanto,
cada cristão deve colocar o Dom que recebeu a serviço de todos, porque, ao
receberem Dons, os cristãos se tornam “despenseiros
da graça de Deus”. A charis
(graça) é a fonte dos “charismatas”
(dons, carismas). Quem os recebe, recebe a graça de Deus. Assim, ter um Dom
Espiritual é como ter um “depósito da graça”, que deve extravasar. É válido ressaltar
que o cristão é alguém que é discípulo de Jesus, o Senhor que se fez Servo e
veio ao mundo não para ser servido, mas para servir (Mc 10:45); Ele, que usou a
bacia e a tolha como seus distintivos. Muitos hoje estão precisando aprender
esta doutrina: “da bacia e da toalha”.
CONCLUSÃO
“A
Igreja de Jesus Cristo tem uma missão que transcende a esfera humana, pois
recebeu a incumbência de fazer com que a ““... multiforme sabedoria de Deus
seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10). Sua Missão, na
Terra, é a proclamação do Evangelho, num mundo hostil às verdades de Cristo; um
mundo que rejeita a Palavra de Deus. Diante dessa realidade, a Igreja precisa
de poder sobrenatural. Os Dons Espirituais são um arsenal à disposição da
Igreja para o cumprimento eficaz de sua Missão na Terra”. (2)
Fonte: ebdweb
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