Texto Base: Daniel 3:1-7,14
“Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei” (Dn 3:17).
INTRODUÇÃO
Nesta Aula, trataremos acerca da fidelidade de Hananias, Misael e Azarias. Três jovens que tinham uma fé imutável no seu Deus. Eles foram provados numa fornalha ardente, todavia permaneceram fiéis e Deus os livrou da maldade do rei Nabucodonosor e de seus inimigos. Esses jovens não concordaram em se dobrar diante de uma estátua, que representava o orgulho de um déspota, e desobedeceram a uma lei que ia contra os princípios divinos. Nabucodonosor era um homem embriagado pelo poder; ficou cego pelo fulgor de sua própria glória. Ele não se contentou em ser rei de reis, em ser o maior rei da terra, mas quis ser adorado como deus.
Obedecer a Deus é sempre a melhor alternativa, mesmo que nos leve até a fornalha ardente. Às vezes cruzamos os vales da sombra da morte, mas temos a presença amiga e consoladora do divino Pastor para nos encorajar. Passamos pelas ondas, pelos rios e até pelo fogo, mas o Senhor sempre aparece para nos livrar (Is 43:2) - “quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Jesus é o quarto Homem na fornalha ardente (Dn 3:24-25). O senhor não nos livra da fornalha, mas nos salva do fogo da fornalha. Na jornada da fé há tempestade, mas também há Deus conosco; há fornalha ardente, mas há o quarto Homem. As provações vêm, e às vezes com ímpeto, mas Jesus sempre vem ao nosso encontro na hora da crise.
I. A TENTATIVA DE SE INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNDIAL
1. A grande estátua. “O Rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura, de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia” (Dn 3:1).
O Império Babilónico foi o primeiro grande império mundial a construir uma grande estátua que deveria ser adorada por todos súditos do império. Provavelmente a imagem que o rei mandou erguer fosse uma estátua dele próprio. Isto significava uma espécie de culto ao rei; uma divinização do governante. É uma prova de que ele não se converteu depois que o seu sonho foi interpretado por Daniel. Adorar a estátua significava, além da idolatria, a adoração ao rei. Judá havia “sentido na pele”, recentemente, o resultado desastroso da idolatria.
Era uma estátua muito alta, uma clara demonstração da altivez do rei. Um côvado em Israel media cerca de 40 cm; na época de Ezequiel, media 51,8 cm, porém o côvado babilônico media aproximadamente 49 cm, o que daria à estátua uma altura próxima dos 29 metros (um edifício de mais de nove andares).
A obsessão pelo poder faz a pessoa perder o bom senso. O rei Nabucodonosor estava dopado pela ideia de ser o maior e perdeu a autocrítica embriagado pelo próprio poder e cego pelo fulgor de sua própria glória. Ele não se contentou em ser apenas a cabeça de ouro da estátua do seu sonho. No capítulo dois havia uma estátua no seu sonho e no capitulo três ele constrói literalmente uma estátua para si. Essa presunção vislumbra profeticamente outra estátua (imagem) que será erguida pelo último império mundial gentílico profetizado como o reino do Anticristo e será no "tempo do Fim” (Ap 13:14,15). (1)
2. A diferença entre as estátuas. É necessário destacar a diferença entre a estátua do capítulo 2 e a do capítulo 3. A estátua do capítulo 2 era simbólica, que surgiu no sonho do rei Nabucodonosor, e a estátua do capítulo 3 era literal, construída pelos homens. A estátua do capítulo 3 tinha a forma de um obelisco e tinha um aspecto um tanto grotesco que revelava a intenção vaidosa de Nabucodonosor de impor-se pela idolatria do homem e sua autodeificação aos olhos dos súditos (cf Dn 4:30).
3. A inauguração da estátua de ouro. Todos compareceram à inauguração da estátua, por força do edito do rei, e todos deveriam adorar a estátua de ouro (Dn 3:4). O rei testava seu poder de dominação requerendo dos exilados que renegassem suas crenças e substituíssem seus deuses pelos deuses da Babilônia. O objetivo era escravizar todos os seus súditos e obrigá-los a servirem às divindades caldeias. Ele queria uma religião totalitária em que as pessoas obedecessem não pela lealdade, mas pela força bruta (Dn 3:5,6).
Nabucodonosor foi seduzido por seu ego presunçoso que se via superior a tudo e a todos. Ele estava embriagado por sua própria glória temporal e passageira, por isso seu coração se engrandeceu e ele desejou ser adorado como deus. Não lhe bastou a revelação de que o único Deus verdadeiro triunfaria na história conforme está expresso no capitulo dois. Ele preferiu exaltar a si mesmo e para tal instituiu o culto a si e, também, a adoração dos seus falsos deuses. O objetivo era escravizar as consciências e obrigá-las a servirem aos seus deuses.
II. O DESAFIO A IDOLATRIA
1. A ordem do rei a todos os seus súditos (Dn 3:4-7). “Então, se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado. E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente. Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram todos os povos, nações e línguas e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado”.
Os Sátrapas eram altos funcionários, representantes do rei, cabeças do governo provincial. Os prefeitos aqui neste texto, eram, provavelmente, comandantes. Os governadores eram senhores de distritos; quanto a conselheiros, o sentido é o mesmo da palavra, ou seja, conselheiros do povo. Tesoureiros eram administradores públicos. Os juízes administravam as leis enquanto os magistrados executavam as leis. Por fim, de um modo geral, o rei diz: “todos os oficiais”, afim de não esquecer nenhum, apanhando a todos de uma forma mais abrangente.
Nabucodonosor exigiu obediência cega dos seus súditos de todos os territórios ao seu edito. Quando os instrumentos musicais fossem tocados, todos deveriam se ajoelhar diante da estátua e adorá-la, sob pena de serem arremessados na fornalha de fogo ardente em caso de desobediência. Era a punição mais terrível que alguém poderia sofrer, ser queimado vivo numa fornalha grandemente aquecida. Segundo o profeta Jeremias, o rei Zedequias de Judá foi queimado no fogo na Babilônia (Jr 29:22).
De todas as nações presentes com seus exilados estavam lá os judeus que serviam ao Deus vivo de Israel. Na história contada por Daniel, estavam lá os seus três amigos. Não há uma explicação plausível para a ausência de Daniel naquele evento. O que importa, de fato, é que os três hebreus deram uma tangível demonstração de fidelidade fé no seu Deus.
2. A intenção do rei e o espírito do Anticristo. Nabucodonosor tornou-se um homem embriagado pelo poder e ofuscado pela sua própria glória. Ele não se contentou com a mais alta posição da terra, ser rei de reis; ele quis ser adorado como deus (Dn 3:1-5). Diante da revelação da soberania e triunfo de Deus na história (capítulo 2), em vez de se humilhar, exaltou-se. Ele instituiu o culto a si mesmo e a adoração a seus deuses. Ele ordenou a todos os súditos de seu reino para se prostrarem e adorarem sua imagem. Ele escravizou as consciências e usou a religião para consolidar sua política opressora. A intenção do rei prenunciava o espírito do Anticristo, que levantará a imagem da Besta para ser adorado no tempo do Fim (Ap 13:11-17).
O objetivo de Nabucodonosor era a instituição de uma religião totalitária (Dn 3:6,7). “A religião totalitária exige a lealdade das pessoas pela força. Não conquista os corações, mas obriga as consciências. As pessoas se dobram por medo, não por devoção. É a religião do terror, não do amor. Estabelece uma pena para a desobediência: a morte. Estabelece um método para matar: a fornalha ardente. Nabucodonosor institui uma inquisição bárbara, uma adoração compulsória, uma religião opressora. Quando a religião se desvia da verdade, torna-se o braço da intolerância e da truculência” (Rev. Hernandes Dias Lopes).
3. Coragem para não fazer concessões à idolatria (Dn 3:6). “E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”.
Hananias, Misael e Azarias estavam no local determinado por força do edito do rei. Todos os ilustres homens do império, os chefes de governos, os sátrapas, os governadores das províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam lá. A ordem era que quando a música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Os três servos de Deus (segundo estudiosos, nessa época eles estavam na faixa dos 40 anos de idade) preferiram morrer queimados naquela fornalha a negar a fé no Deus de Israel. Eles não fizeram concessões que comprometessem a sua fé em Deus. Eles não se acovardaram diante da ameaça de Nabucodonosor. Eles estavam seguros do cuidado do Deus vivo e verdadeiro, como falou o profeta Isaias: “... quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is 43:2).
III. A FIDELIDADE A DEUS ANTE A FORNALHA ARDENTE (Dn 3:8-12)
1. Os jovens hebreus foram acusados e denunciados (Dn 3:8-12). “Ora, no mesmo instante, se chegaram alguns homens caldeus e acusaram os judeus. Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; esses homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem a estátua de ouro, que levantaste, adoraram” (Dn 3:8,12).
As pessoas ingratas têm memória curta. Os caldeus tinham sido poupados da morte pela intervenção de Daniel e de seus amigos (Dn 2:5,18). Agora eles, de forma ingrata, acusam as pessoas que lhes ajudaram, no passado, a se livrar da morte. E, ainda, faz três acusações graves contra eles: “não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem; nem a estátua de ouro, que levantaste, adoraram” (Dn 3:12). A ingratidão é uma atitude que fere as pessoas e entristece a Deus. A acusação dos caldeus foi maliciosa.
Os caldeus acrescentaram um fato inverídico: "Não fizeram caso de ti". Isso denota que eles eram tremendos bajuladores do rei. Eles não queriam informar, mas distorcer os fatos e destruir os judeus. As pessoas invejosas tentam se promover buscando a destruição dos concorrentes. Isso, apenas porque esses judeus foram constituídos sobre os negócios da província. A inveja foi o pecado que levou Lúcifer a ser um querubim descontente, mesmo no céu, e a tornar-se um demônio. A inveja provoca contendas, brigas, mortes e desastres.
Entretanto, esses jovens entenderam que a fidelidade a Deus é uma questão inegociável; eles entenderam que agradar a Deus é mais importante que preservar a própria vida. Três jovens tiveram coragem de discordar de todos; preferiram a morte ao pecado. Estavam dispostos a morrer, não a pecar. Transigir era uma palavra que não constava no vocabulário deles.
2. A resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3:16-19). O rei foi informado da desobediência dos três servos de Deus. Quando o rei soube da atitude deles, ficou furioso e convocou os três imediatamente (Dn 3:19). Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes mais uma oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa em fazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível: eles seriam lançados “dentro da fornalha de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?”, vociferou o rei. Porém, os três jovens, de forma corajosa e destemida, responderam ao rei Nabucodonosor: “Não necessitamos de te responder (“defender-nos”, NVI) sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn 3:16-18).
A verdadeira fé não está ligada às circunstâncias nem às consequências. Ela está fundada na imutável fidelidade de Deus. Poderia ter parecido algo de menor valor racionalizar apenas um pouco. Afinal, eles não deviam uma certa consideração ao rei? Porventura, eles não poderiam dobrar seus joelhos, mas ficar em pé em seus corações? Uma pequena concessão à limitada compreensão das coisas divinas por parte do rei seria uma questão insignificante. Mas não! A reputação do caráter do Deus vivo e verdadeiro dependia desse momento. Multidões de pagãos de muitos países estavam observando. Quer Deus os libertasse das chamas, quer não, eles deveriam ser fiéis em honrar o seu nome(2). A fidelidade incondicional não é uma barganha com Deus.
Muitas vezes, nossa fidelidade a Deus nos levará à fornalha, à cova dos leões, à prisão, a sermos rejeitados pelo grupo, a sermos despedidos de uma empresa, a sermos rejeitados na escola. Nosso compromisso não é com o sucesso, mas com a fidelidade a Deus.
Os três jovens não cederam às ameaças e não ficaram livres da fornalha, mas o quarto Homem já os esperava ali (Dn 3:25). Ele está conosco sempre. Ele caminha conosco no meio do fogo, da dor, da doença, do abandono, da solidão, do luto e da morte. Quando todos os recursos da terra acabam, encontramos o livramento no quarto Homem, ainda que em meio da fornalha (Dn 3:24,25). Aqueles servos de Deus saíram ilesos e sem um único fio de cabelo queimado, porque foram fieis a seu Deus e confiaram nEle (Dn 3:28).
Quando o quarto Homem nos faz sair da fornalha, até nossos inimigos precisam reconhecer a majestade de Deus e dar glória a Seu nome:
28. Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
29. Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar como este.
Ceder à pressão da maioria pode destruir sua vida mais que o fogo da fornalha. Muitos jovens crentes são tentados a ceder. Jovens cristãos são instados a se embriagar com seus amigos ou a perder a virgindade antes do casamento. São tentados a mentir aos pais, a ver filmes indecentes, a curtir músicas maliciosas do mundo. O mundo tem sua própria fornalha ardente à espera daqueles que não se conformam em adorar seus ídolos. É a fornalha de ser desprezado, ridicularizado. Os que são fiéis a Deus são chamados de retrógrados. Cuidado com a opinião da maioria, ela pode estar errada e, via de regra, está (Rev. Hernandes Dias Lopes). (3)
3. Reação à intimidação (Dn 3:15). “Quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3:15). Os jovens responderam a essa ameaça da seguinte forma: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei” (Dn 3:17).
Os três servos de Deus não entraram numa discussão infrutífera. Eles apenas testemunharam de Deus, mostrando que estavam prontos a morrer, mas não a ser infiéis a Ele. Nabucodonosor tenta intimidá-los, dizendo que deus nenhum poderia livrá-los de sua mão. Mas eles não tentam defender a reputação de Deus, procuram apenas obedecê-lo (Dn 3:16,17). Os três jovens dizem que Deus pode livrar, mas não dizem que Deus o fará. Eles não são donos da agenda de Deus. Eles não decretam nada para Deus. Eles não dizem: "Eu não aceito isto"; "Eu rejeito aquilo"; "Eu repreendo o fogo"'; "O rei está amarrado". Eles não determinam o que Deus deve fazer. Nem sempre é da vontade de Deus livrar Seus filhos dos padecimentos e da morte. O patriarca Jó, no auge da sua dor gritou: "Ainda que Deus me mate, eu ainda confiarei nele" (Jó 13:15, ARA). Tiago, Paulo, Pedro, John Huss, dentre inúmeros servos de Deus da história do cristianismo, foram mortos, não forma poupados. Às vezes, Deus livra Seus filhos da morte; outras vezes, não. Não importa, pois "se vivemos para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor" (Rm 14:8).
CONCLUSÃO
Apreendemos nesta Aula que:
- Devemos ser fiéis a Deus, não apenas pelo que Deus faz, mas por quem Deus é. Hananias, Misael e Azarias não serviam a Deus por causa dos benefícios recebidos. A religião deles não era um negócio, uma barganha com Deus. Eles serviam a Deus por causa do caráter de Deus. Eles tinham uma fé cristocêntrica, não antropocêntrica. Hoje as pessoas buscam a Deus, não por causa de Deus, mas por causa das dádivas de Deus. Querem bênçãos, não Deus.
- Devemos ser fiéis a Deus independente das circunstâncias. Nem sempre Deus nos livra dos problemas, mas nos problemas. Deus não impediu a fabricação da imagem, não impediu que Nabucodonosor acendesse a fornalha, não impediu a divulgação do decreto, não impediu que os três jovens fossem acusados, não os livrou da fúria do rei nem do fogo da fornalha. Deus não impediu que eles fossem atados e jogados na fornalha acesa e aquecida sete vezes mais, mas livrou-os do fogo da fornalha.
- Deus sempre honrará a nossa fé. Deus nos promove quando saímos da fornalha. O mesmo rei que ficou com o rosto transtornado de ira contra Hananias, Misael e Azarias, agora os chama reverentemente de servos do Deus Altíssimo (Dn 3:26). O mesmo rei que decretou a morte deles, agora os faz prosperar (Dn 3:30). Saíram da fornalha mais fortes e mais próximos de Deus!
Fonte: ebdweb
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