introdução
Somos grato a Deus por nos proporcionar mais um trimestre de estudo da Santa e inerrante Palavra de Deus. Desta feita o Senhor nos concede tamanho privilégio e responsabilidade de estudar um assunto de tamanha importância. No trimestre passado podemos ver que foi através do Espírito Santo que o Evagelho teve sua total expansão, sendo derramado sobre os apóstolos do Senhor. Nesse trimestre estudaremos de forma clara sobre a pessoa do Espírito Santo: O que ele é , o que faz, e que continuará fazendo. Sem sobra de dúvida, no decorrer dos temas proposto, a igreja de Cristo receberá um substancial ensino dentro do palpitante assunto. Assim declsarou Orígenes na defesa da trindade: "Devemos entender que o Espírito Santo nos ensina verdades que não se podem expressar com palavras". Orígenes (248 d.C.) Uma boa Aula!!!!!
2. O Espírito Santo no Antigo e no Novo Testamento. O Espírito Santo existia antes do Pentecostes como a terceira pessoa da Trindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu a este dia, não foi os de sua atividade especial. O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera. As verdades conhecidas então, eram verdades simples e dadas por meio de lições objetivas. Só havia e só podia haver bem pouco contato pessoal entre o homem e Deus. Ocasionalmente, um patriarca ou profeta falava face a face com Ele, naturalmente que o Espírito esteve ativo durante aquele período; Ele descia sobre os homens apenas temporariamente, a fim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada, não permanecia com os homens nem neles habitava. Existem várias referências ao Espírito Santo de Deus distribuídas pelo Velho Testamento. Mesmo que a doutrina da Trindade não esteja muito clara no Velho Testamento, a personalidade e a divindade do Espírito Santo ali são reveladas. No primeiro versículo da Bíblia (Gen. 1:1), a palavra hebraica para Deus, é usada no plural. Em Gen. 1:2, o Espírito é expressamente mencionado. Deus também refere-se a si mesmo no plural (Gen. 1:26; 11:7) e em Is 48:16, as três pessoas da Trindade são mencionadas juntas. Muitos dos títulos atribuídos ao Espírito Santo podem ser encontrados no Velho Testamento (Salms 51:11; Zac 12:10, Jó 33:4). O Antigo Testamento geralmente emprega o termo ‘espírito’ sem qualitativos, ou fala do ‘Espírito de Deus’ ou ‘Espírito do Senhor’ e utiliza a expressão ‘Espírito Santo’ somente em Sl 51.11; Is 63.10,11, enquanto no Novo testamento esta veio a ser uma designação da terceira pessoa da Trindade. Louis Berkhof afirma que “é um fato notável que, enquanto o Antigo Testamento repetidamente chama a Deus ‘o Santo de Israel’, o Novo testamento raramente aplica o adjetivo ‘santo’ a Deus em geral, mas o utiliza freqüentemente para caracterizar o Espírito. Com toda a probabilidade isso se deve ao fato de que foi especialmente no Espírito e sua obra santificadora que Deus se revelou como o Santo. É o Espírito Santo que faz sua habitação nos corações dos crentes, que os separa para Deus e que os purifica do pecado”[3].
2. O Espírito Santo na atualidade. O estágio atual, período que se estende do dia de Pentecostes até os nossos dias, pode legitimamente ser chamado de ‘dispensação do Espírito’. A partir dali marcou o raiar de um novo dia nas relações com a humanidade. Desde então habitou nos homens, e na Igreja; Todo o trabalho eficaz que a Igreja tem feito tem sido realizado no poder do Espírito. Ela é o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo Espírito Santo, e como tal é indestrutível, idêntica ao reino e trono de Deus. A obra do Espírito Santo na atualidade caracteriza-se por Ele habitar no crente (1Co 6.15-19; 3.36; Ro 8.9). O Espírito Santo vem habitar ou fixar residência na vida do crente, por ocasião da regeneração, e ali permanece, seja qual for o grau de imperfeição ou imaturidade desse crente. Assim Ele possibilita o crescimento da nova vida iniciada. Ele gera a certeza de salvação (Ro 8.16; 2Co 1.22; Ef 1.14). O Espírito não só testemunha aos crentes da filiação atual, mas dá garantia de salvação final. A presença do Espírito em nossos corações proporciona um antegozo do céu e é uma garantia de que receberemos a herança incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu (1Pe 1.4,5). Ele sela os seus (Ef 1.1-14; 4.30). Ele sela divinamente o pecador, no momento em que crê, tornando-o então propriedade sua, e dando a garantia da herança eterna. Ele liberta (Jo 8.32,36; Ro 7.9-24, 8.2). Ele liberta o homem, da lei do pecado e da morte. É obra dele livrar-nos do domínio desta lei, e capacitar-nos a andar em harmonia com Deus. Ele fortalece (Ef 3.16-19). Os resultados desse fortalecimento são claramente vistos. O seu poder se torna operante em nossas vidas corporificando e entronizando realmente Cristo, o que é descrito como sua habitação em nossos corações. Ele enche o crente (Ef 5.18-20). Ser cheio do Espírito, não é limitado a uma única experiência, mas pode ser repetida incontáveis vezes.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A doutrina do Espírito Santo está presente no Antigo e no Novo Testamento.
II. A ASEIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Uma das razões porque se atribui personalidade ao Espírito Santo é o fato de que a Bíblia lhe concede certos nomes. Um dos Seus grandes títulos é o CONSOLADOR (Jo 14.16,26; 16.7-13). Consolador significa “alguém chamado para estar ao lado”, indicando o ministério confortador do Espírito Santo. A palavra grega “Paracleto” significa: para = ao lado, e kaleo = chamar ou pedir. O espírito Santo hoje é o nosso Paracleto e Consolador. As Escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Espírito Santo. Isto se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade, sendo co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho. As Escrituras não apenas revelam o Espírito Santo como uma Pessoa, mas também atesta a sua divindade, quando afirma que Ele é Deus. O incidente da tentativa do logro praticada por Ananias e Safira em Atos 5 serve para ilustrar a divindade do Espírito Santo. Pedro acusou Ananias de ter mentido ao Espírito Santo (v. 3). No versículo seguinte Pedro disse: “mentiste a Deus”.
1. A aseidade do Espírito Santo.
2. Atributos incomunicáveis do Espírito Santo. Outra prova da divindade do Espírito encontra-se nas qualidades divinas atribuídas a Ele: Eternidade—Hb 9:14; Onipresença — Sl.139:7-10; Onipotência - Lc 1:35; Rm 15:18-19; Onisciência — I Co 2:10; Jo 14:26, 16:13; Amor—Rm 15:30; Verdade—Jo 16:13; Soberania—I Co 2:11. No Seu próprio nome “Espírito Santo”, vemos a santidade. Somente Deus possui estas qualidades. Notemos também o poder criativo do Espírito Santo: na criação do mundo o Espírito trouxe a vida — Gn 1:2; Jó 26:13; 33:4; Sl 104:30.4.
a. Onipresença. Isto é, Ele está presente em todos os lugares a um só tempo.
b. Onisciência. Ele sabe todas as coisas. Ele conhece, não somente nosso procedimento, mas também nossos próprios pensamentos.
c. Onipotência. Isto é, Ele é Todo-Poderoso e detém autoridade sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é autoesxistente. Os seus atributos incomunicáveis confirmam sua aseidade.
III. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
Muitas pessoas pensam que o Espírito Santo é uma mera força intocável, ou apenas uma misteriosa influência que ninguém define. Essa opinião está bem longe da verdade, pois o Espírito Santo é uma pessoa, a Terceira Pessoa da Trindade (Jo 14.1,9,17; Mt 3.13-17). Ter personalidade implica na qualidade ou fato de ser uma pessoa. Quanto ao Espírito Santo, isto é um fato descrito na Bíblia, tanto quanto a personalidade do Pai e do Filho. As igrejas primitivas o conheciam como uma pessoa Divina, que poderia ser seguida (At 13.2), e com quem poderiam ter comunhão (2Co 13.13; 1Jo 5.7). Pode se dizer que a personalidade existe quando se encontram em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, auto-consciência e auto-determinação. Quando um ser possui atributos, propriedades e qualidades de personalidade, então esta se pode atribuir a esse ser inquestionavelmente. Características pessoais são atribuídas ao Espírito Santo. Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas, antes, qualidades como: conhecimento, sentimento e vontade, que indicam personalidade. Uma forma corpórea não se faz necessário para que haja personalidade. Entretanto, encontramos os três seguintes atributos numa personalidade:
1. O Espírito Santo tem personalidade.
a.Intelecto — habilidade para pensar (Rm 8 27; I Co 2:10,11 13; 12:8).
b.Sensibilidade — habilidade para sentir (Is 63.10, Rm 15.30; Ef. 4.30).
c.Volição — habilidade para escolher (At 16.6-11; 1Co 12.11).
2. O Espírito Santo tem emoções. Sensibilidade — habilidade para sentir (Is 63.10, Rm 15.30; Ef. 4.30). Habitando no ‘homem interior’ (Ef 3.16), se Ele está triste, o crente será o primeiro a saber. Ele pode sentir intensa mágoa ou tristeza, assim como o próprio Jesus sentia quando chorou por causa de Jerusalém, e em outras ocasiões (Mt 23.37; Mc 3.5; Lc 19.41; Jo 11.35).
3. O Espírito Santo tem vontade. Volição — habilidade para escolher (At 16.6-11; 1Co 12.11). Vontade é a capacidade de fazer escolhas e tomar decisões. O Espírito Santo tem vontade própria. Isto está evidenciado em suas atitudes, tanto no Antigo como no Novo Testamento:
a) No repartir os dons liberalmente (1Co 12.11): “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.”;
b) No permitir ou impedir (At 16.7): O Espírito tem a direção da vida do crente. Todo aquele que é guiado por Ele deve estar pronto para fazer a sua vontade. Ele pode permitir, assim como impedir, aquilo que desejamos fazer;
c) No convidar (Ap 22.17) Quando alguém realiza uma festa, convida a quem quer para participar. O Espírito convida o homem para aceitar Jesus, que disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, Mt 11: 28, e
d) No orientar (At 13.2) Quando há oração e consagração em busca da vontade de Deus, o Espírito Santo orienta.
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
As ações do Espírito Santo evidenciam que Ele é uma pessoa, a Terceira da Santíssima Trindade.
Conclusão
O Ensino sobre o Espírito Santo, é imprescindível para os dias em que vivemos. Escola Bíblica é sobretudo defesa da fé ( grifo meu), e como nunca, os nossos alunos precisam passar a ter o sabor na busca do saber. A Escola bíblica continua sendo a maior fonte da defesa da fé daqueles que se debruçam em busca desse conhecimento. Assim sendo só defende a sua fé aquele está constantemente na busca desse entendimento.
lição adptada
EBDWEB
A Paz Do Senhor!
ResponderExcluirParabens pela postagem sempre bem atualizado vc. Um forte abraço. Márcio Andrade.
www.classenovavida2010.blogspot.com
Quero te parabenizar por mais esta grande benção recebida no sábado passado. Deus continue te abençoando. Um abraço bacharel. Márcio Andrade
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